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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

31 de julho de 2012

Será que eu amo a Deus ?




Texto base de hoje: 1 João 4:7-18,20,21

Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados. Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus; se nos amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor. Nisto conhecemos que estamos nele, e ele em nós, pois que nos deu do seu Espírito. E vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo. Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele, e ele em Deus. E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele. Nisto é perfeito o amor para conosco, para que no dia do juízo tenhamos confiança; porque, qual ele é, somos nós também neste mundo. No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor. Se alguém afirmar: "Eu amo a Deus", mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ele nos deu este mandamento: Quem ama a Deus, ame também seu irmão.

 - Bom diante desse texto de João eu nem precisaria escrever mais nada, mais deixa eu compartilhar algo com vocês.
Não é fácil amar ao próximo, tem pessoas que nos irrita apenas pela fato de existir, certo ? Mais se nos não amarmos as pessoas(amigos, inimigos, conhecidos, desconhecidos e etc..) como vamos amar a Deus eu não vemos ?
E quando começamos a ir para a igreja agente não gosta de "umas" centenas de pessoas, mais e agora que somos filhos de Deus vamos continuar com birrinha, e intriga com as pessoas ? Sem contar que tem pessoa que tem raiva de outra pessoa porque a "best" não gosta da pessoa. Mais você é um influenciador de vidas e não um influenciado, lembre-se disso.
Se existe alguém muito próximo a você que não gosta de alguém que você não conhece por causa de algumas "tretas" passadas. Jesus veio para sarar todas magoa passada, e te dar amor ! Jesus morreu por você mesmo sem te conhecer, e você aceitou esse amor que ele te deu, e agora você não vai amor o seu próximo ? Que ingratidão com o Dono da vida né !
Sem contar que os "Cristãossauros"(aqueles cristãos que estão a 999 anos dentro da igreja) que ao invés de amar ao próximo, e ensinar os nossos novos irmão o evangelho pleno, fica criando "panelinha" porque não gosta do líder, da regente, do pastor, da vizinha, do projeto e de "N" coisas. Irmão amemos uns aos outros.
Eu posso dizer isso Ame que você será amado. Eu sou um rapaz muito extrovertido e onde chego faço amizades, e o que eu mais gosto é o que, quando uma pessoa não vai com a minha cara eu tento me tornar o melhor amigo dela, ara mostrar que eu sou diferente !

Seja você diferente, ame e prove o amor de Deus, através do amor ao próximo !

Deus abençoe vocês !

30 de julho de 2012

Pode haver fruto do Espírito no Octógono?

Estou estreando no blog do meu amigo Wagner com um texto que, infelizmente, vai ficar longo!

Trata-se de uma resposta à um poste muito bem escrito no Genizah a respeito de MMA. Lí o texto e, apesar de achá-lo bem argumentado, discordo com a opinião do autor e por isso, escrevo aqui uma resposta.

No texto, o autor faz uma análise do MMA à luz do texto de Gálatas 5 v22-23 e chega à conclusão de que não há como carregar para dentro do octógono as características do fruto do Espírito.

Pois bem, pretendo aqui responder a essas e a outras acusações, sem depreciar o autor do texto, que me pareceu se tratar de uma pessoa séria e que ama a Jesus.

Existe uma impressão equivocada por parte dos evangélicos de achar que a Bíblia exclui a toda e qualquer possibilidade de haver agressividade da nossa rotina. Isso é falso, bem equivocado, para dizer a verdade. sei que se eu citar o velho testamento, muitos argumentarão que "o que vale é o novo testamento". Oras, Bíblia é Bíblia e como diz o apóstolo Paulo à Timóteo, "TODA escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino". Sendo assim, começaremos pelo velho testamento.

Quem luta, sabe que o confronto não precisa estar recheado de sentimentos de ódio. Claro que há aqueles que preferem se encher de sentimentos carnais acreditando que com isso lutará de maneira mais eficaz, mas esses ainda não conhecem a Deus. Confronto físico não é sinônimo de raiva, ódio ou qualquer sentimento similar. A luta, ouso eu dizer, pode até mesmo, ter como resultado a benção de Deus! Não pense que estou fazendo apologia proselitista à luta. Não é o caso, mas acompanhe meu raciocínio.

Jacó, o enganador, está para ter um encontro com seu irmão, Esaú, depois de anos sem o ver. Ele teme por sua segurança, pois roubou a sua bênção da primogenitura o que havia enfurecido a Esaú. Jacó manda rebanhos à frente como presente apaziguador ao irmão e manda até mesmo a sua família! Ele se vê então sozinho, para trás e de repente, se põe a lutar contra "um homem"! Na verdade, sabemos que não era um homem, mas também não sabemos se era um anjo ou o próprio Deus, Jesus, (teofania), enfim. Fato é que o confronto tem dois resultados. O primeiro é que Jacó tem sua coxa ferida permanentemente. O segundo é que seu nome é mudado de Jacó, enganador, para Israel, "aquele que luta com Deus" e é assim abençoado! Ora, essa luta excluiu amor? Uma luta que gera benção, pode nos parecer estranho, mas foi exatamente o que aconteceu e a Bíblia nos diz que Deus amou a Jacó.

Sou lutador de Jiu-jtsu brasileiro e preciso dizer que, quando luto com meus amigos, eu não os odeio. Se alguém o faz, o faz por que ainda não conhece o amor de Deus. Mas não vou ficar apenas no velho testamento. Vamos falar de novo testamento.

Todos olham para Jesus e pensam nEle como alguém que apenas caminha calado como um cordeiro caminha para o matadouro. A figura está correta, mas incompleta! Jesus é também o que confronta com duras palavras, chamando a muitos fariseus de raça de víboras! Isso não soa a "mansidão", soa? Mas Ele o faz. E aí? Acusaremos a Jesus de não dar fruto do Espírito?

Permita-me complicar um pouco mais. O que dizer da intervenção física de Jesus com os comerciantes de animais que ele encontrou no templo? A Bíblia nos diz que ele virou as mesas e no evangelho de João, descobrimos que ele usou um azorrague para isso. Azorrague é bem pior que um simples chicote, pois tem mais de uma ponta e causa uma dor terrível! Interessante, não é? Essa cena é narrada nos 4 evangelhos! . Tenho plena convicção de que Jesus não chegou com o seguinte discurso: "Com licença? O Senhor poderia tirar esses belos animais da mesa para que eu possa virá-la de cabeça para baixo?" Ou "O senhor poderia, por favor, sair do templo? Estou educadamente expulsando-o!" Certamente é uma intervenção física bastante agressiva e foi feita de maneira enérgica. É a única narrada, mas bastante intensa. O que dizer disso? Teria Ele escorregado quanto ao domínio próprio ou mansidão? Certamente que não.

Luta e confronto, não são sinônimos de ódio, mas algumas vezes, são claramente uma necessidade para que se desempenhe o devido zelo. Eu falo rapidamente sobre isso aqui.

Por fim, quero encerrar dizendo que o jiu-jitsu não tem uma cultura de agressão como diz o autor, que por acaso, conta que lutou judô por algum tempo. A época dos "pit-boys" passou! Graças a Deus! E o que ajudou a acabar com essa imagem foi a intervenção direta da família Grace que por tantas vezes fizeram questão de esclarecer que tais atitudes eram resultado de professores mal intencionados. Aproveito também para dizer que TODA LUTA é agressiva, inclusive o judô. Ou você acha que levar uma queda com o seu peso e mais o peso do seu adversário encima de você não dói? Se houver dúvidas quanto à isso, peça a um lutador que o derrube.

Há outros argumentos citados pelo autor que não responderei aqui apenas para não deixar mais comprido, esse texto, do que já está. Mas, se houver alguma dúvida, fico feliz em esclarecer, caso eu esteja apto para isso.

Obrigado pela paciência de ler até aqui!

Cleber Sá

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29 de julho de 2012

O peso do voto evangélico em São Paulo e no Rio


Evangélicos da Assembléia de Deus no estádio do Pacaembu, em São Paulo, para comemorar os 100 Anos de fundação da Igreja
Evangélicos da Assembléia de Deus no estádio do Pacaembu, em São Paulo, para comemorar os 100 Anos de fundação da Igreja (Adriano Vizoni)
“Uma banana para quem diz que um religioso não pode falar sobre eleições. Quer dizer que Marx vale mais do que Jesus?”, defende o pastor Silas Malafaia
Há mais de uma década os evangélicos são considerados eleitores-chave. Mas, desde junho, quando foram divulgados os dados referentes a religião do Censo 2010, a importância do grupo foi endossada em números. O crescimento dos evangélicos no Brasil pressiona candidatos e partidos a criar estratégias para atrair fieis e, ao mesmo tempo, evitar desgastes com a exposição de uma agenda moral que entre em conflito com outras crenças e segmentos da sociedade. Nos últimos 10 anos, pela primeira vez o catolicismo perdeu seguidores: ao todo 1,7 milhão de brasileiros deixou de se declarar católico desde 2000. No mesmo período, o protestantismo arrebanhou 16 milhões de pessoas. Os evangélicos ganham atenção. Os pastores, concentram poder. “Tenho sido bombardeado de Norte a Sul, de Leste a Oeste pelos candidatos. Com o crescimento da Igreja Evangélica, e como estou na mídia e tenho influência, é gente atrás o tempo todo”, afirma o pastor Silas Malafaia, uma das lideranças da Assembleia de Deus e vice-presidente do Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil (Cimeb), que reúne 8.500 pastores de diversas denominações evangélicas.
Com o quadro estruturado para a corrida à prefeitura, quatro referências das principais igrejas pentecostais definiram seus candidatos. Em São Paulo, a Convenção Geral das Assembleias de Deus (CGADB), igreja evangélica com maior quantidade de fieis no Brasil, apoiará José Serra, do PSDB, repetindo o comportamento de 2010. “No estado de São Paulo, somos cerca de 8 mil pastores. Trabalharemos a conscientização do eleitor, mostrando o que é melhor, onde há maiores identificações. Tudo com muita cautela”, afirma o presidente político do CGADB, pastor Lelis Washington Marinho. No Rio, não houve uma organização semelhante da Assembleia de Deus, mas Malafaia, um dos principais nomes, declarou apoio a Eduardo Paes (PMDB). Ele deve, inclusive, aparecer na propaganda eleitoral.
O prefeito da cidade do Rio conseguiu arregimentar lideranças evangélicas importantes. A Universal caminhará com ele no pleito através do apoio do ministro da Pesca, Marcelo Crivella, do PRB. O deputado estadual Marcos Soares, filho de RR Soares, da Igreja Internacional da Graça de Deus, também se engajará pela reeleição de Paes.
Em São Paulo, o voto evangélico está distribuído. A influência da Universal sobre o PRB reunirá seus fieis na candidatura de Celso Russomanno. Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial, anunciou seus préstimos a Fernando Haddad, do PT. O pastor RR Soares não tem por hábito declarar seu apoio nas eleições e, por isso, a Igreja Internacional da Graça de Deus não se posicionou oficialmente. Mas Daniel Soares, outro filho de RR, será candidato a vereador na cidade de Guarulhos, município vizinho a capital, pelo DEM, partido da base aliada de Serra.
Rejeição a Haddad – Conquistar o eleitor evangélico é preciso. E a explicação não é só quantitativa. A ramificação pentecostal é mais forte, sobretudo, em áreas onde a renda é mais baixa e a escolaridade, menor. Uma receita atraente para a construção de um eleitorado orientado pelos pastores. “Uma banana para quem diz que um religioso não pode falar sobre eleições. Quer dizer que Marx vale mais do que Jesus?”, defende Malafaia. Em São Paulo, ele tem se reunido com pastores para reforçar questões morais que devem estar presentes na cabeça do eleitorado no momento do voto. A preocupação central de Malafaia é em relação ao candidato do PT, Fernando Haddad, chamado por ele de “o criador do ‘Kit Gay’”.

“Não adianta tentar dar uma de anjo agora. Nossa questão com o cara de São Paulo (Haddad) é que ele tentou promover o homossexualismo e ensinar crianças sobre isso. Ele não terá colher de chá. Um governante é para todos. Enquanto quiserem beneficiar um grupo social em detrimento do outro, não merecerá o nosso apoio”, diz Malafaia, que entrará em ação em um eventual segundo turno na capital paulista. Se a eleição não terminar no dia 7 de outubro, o pastor apoiará o oponente de Haddad - caso ele esteja na disputa - mesmo que o outro candidato em questão seja Celso Russomanno (PRB). O PRB é ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, corrente cujo dono é o Bispo Edir Macedo, proprietário da TV Record. Em junho, Malafaia disse a VEJA que a distância que o separa de Macedo “vai do Brasil à China”. É uma distância, como se vê, menor da que aquela que o separa da Haddad.
“As nações mais democráticas e poderosas do mundo foram influenciadas pelo pensamento cristão, não tem como dissociar isso. É idiotice. O ser humano é religioso. Outra coisa é misturar Estado com religião”, diferencia o pastor.
Que o voto evangélico tem força, não há dúvida. Mas até hoje, quando um candidato tentou se eleger em uma disputa majoritária com a bandeira religiosa, o resultado não foi o primeiro lugar. “O piso é alto, mas o teto é baixo”, explica o cientista político da PUC-Rio Cesar Romero Jacob, que estuda o comportamento do voto religioso desde 1996.
Rio de Janeiro – No caso do Rio, os mapas analisados por Jacob mostram pesos diferentes do eleitorado evangélico entre as áreas de cidade. Em 2004, por exemplo, Marcelo Crivella, evangélico da Igreja Universal do Reino de Deus, então candidato à prefeitura da cidade, ganhou votos em zonas eleitorais onde havia maior quantidade de fieis ligados às pentecostais. Em contrapartida, teve baixíssima votação em áreas de predominância católica. No espaço geográfico, isso significa que ele conseguiu angariar eleitores na parte pobre da zona oeste, como Bangu, Santa Cruz e Campo Grande, e na zona da Leopoldina, que inclui os bairros de Bonsucesso, Ramos, Olaria e Penha – onde estão os complexos do Alemão e da Maré, favelas com concentração de evangélicos. Na zona sul, onde ainda há maioria católica, Crivella foi mal.
“Em eleição majoritária, quando você tem candidatura que não soma, significa que subtrai, polariza, divide. O segredo da vitória é ganhar de muito em uma área e perder de pouco em outra”, explica Jacob. No Rio, os evangélicos avançaram sobre o vácuo deixado pelo fim do ciclo brizolista. Um dos sinais mais claros do esgotamento desse tipo de política foram as eleições de Sérgio Cabral e de Eduardo Paes. A partir de então, as correntes evangélicas ganharam uma relevância que pode ser decisiva na vitória de um candidato - desde que a campanha não seja baseada apenas na rede de igrejas evangélicas.
São Paulo- Em São Paulo, o panorama é diferente. Os pentecostais não têm o mesmo peso do Rio. “A força do PT e do PSDB impede que grupos religiosos tenham presença tão significativa. São Paulo é o centro do capitalismo brasileiro, há uma elite empresarial forte, que simpatiza com o PSDB. E existe uma elite sindical também muito forte, que prefere o PT”, explica Jacob. Os mapas paulistanos mostram que na capital existe maior coerência no voto, algo inexistente no Rio.
São Paulo é cercado por municípios industriais. Nas divisas, o sindicalismo é mais forte e, consequentemente, o PT também. Em 2004, a força de Martha Suplicy, que disputava a prefeitura, estava concentrada nas extremidades da capital, onde há população de menor renda e escolaridade, e mais evangélicos. Os católicos estão na parte central, um ninho tucano por excelência. O mapa da votação de José Serra, em 2004, endossa sua força justamente nessa área, cujos moradores apresentam maiores renda e escolaridade. O espaço da cidade de São Paulo mostra maior polaridade entre os dois partidos, nos quais os grupos religiosos se veem obrigados a se articular. Desta vez, no entanto, Haddad corre o risco de perder os eleitores onde o PT costuma mostrar vigor. O peso dos evangélicos, que não é pequeno - na zona leste chega a haver mais de 30% de seguidores de correntes evangélicas -, pode contribuir para esvaziar a balança do petista.

Fonte:http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/o-peso-do-voto-evangelico-em-sao-paulo-e-no-rio-de-janeiro

Igrejas do Rio de Janeiro estariam se transformando em “comitês eleitorais”



  • por Jarbas Aragão

    Igrejas do Rio de Janeiro estariam se transformando em “comitês eleitorais” Igrejas do Rio de Janeiro estariam se transformando em “comitês eleitorais”
    O registro de candidaturas no TSE do estado do Rio indica que 40 “sacerdotes ou membros de ordem ou seita religiosa” disputarão cargos eletivos nas próximas eleições. É mais que o dobro da quantidade de pastores candidatos em São Paulo. De acordo com reportagem do jornal O Globo, publicada neste sábado, candidatos ligados a igrejas evangélicas vêm usando templos no Rio de Janeiro como comitês eleitorais.
    O eleitorado evangélico é estimado em cerca de 20% dos 11,8 milhões de eleitores do estado. O IBGE indicou no último Censo que o Rio já possui menos de 50% de católicos. Além disso, o número de evangélicos em 11 dos 19 municípios da Região Metropolitana superam o de católicos.
    De olho nesse potencial, alguns candidatos fazem nos templos religiosos propaganda política e assistencialismo, que parecem ou ação social.
    Um dos casos mostrados pelo jornal carioca é a Igreja Primitiva do Amor, em Nova Iguaçu, e na Assembleia de Deus dos Últimos Dias, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
    Instalada numa casa simples, em um dos bairros mais carentes do município, a Igreja Primitiva do Amor fez na quarta-feira uma “campanha” de ação, oferecendo o cadastramento de moradores no Bolsa Família, preenchimento de fichas para solicitação de aposentadoria, aplicação de flúor e outras vantagens. O problema é que, para ter acesso, os interessados deveriam apresentar comprovante de residência, carteira de identidade e título de eleitor.
    O pastor da igreja, Raimundo Jesus, afirma que o evento foi realizado no templo a pedido da Secretaria de Assistência Social de Nova Iguaçu. Mas alguns moradores dizem que a ação estava ligada ao candidato a vereador pelo PT, Sebastião Wagner Berriel, aliado da prefeita Sheila Gama (PDT) que tenta a reeleição.
    O pastor Raimundo nega intenção política e diz que apenas cedeu o espaço a pedido da prefeitura. Contudo, as regras do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, responsável pela gestão do Bolsa Família, afirmam que o cadastro só pode ser promovido em espaços da administração municipal e sob a responsabilidade das secretarias municipais de assistência social.
    Perguntada sobre o motivo de ter usado a igreja, Márcia Vieira, secretaria de Assistência Social de Nova Iguaçu, informa que o atendimento foi realizado no templo para responder um pedido da Igreja Primitiva do Amor. Ou seja, o contrário da informação dada pelo pastor.
    Enquanto isso, a Assembleia de Deus dos Últimos Dias, em São João de Meriti, sede da denominação criada pelo pastor Marcos Pereira, se assemelha a um comitê eleitoral. Há, no local fotos, veículos adesivados e carros de som usados para fazer propaganda de Waguinho, candidato a prefeito em Nova Iguaçu, e de Allan Pereira, candidato a vereador no Rio, que é irmão de sangue do pastor Marcos.
    Os dois candidatos concorrem pelo PC do B e são membros da Assembleia de Deus dos Últimos Dias. Segundo testemunhas, durante os cultos, o pastor Marcos faz campanha aberta para eles.
    Maurício da Rocha Ribeiro, o procurador regional eleitoral, afirma ser proibida a campanha política em templos religiosos. Se comprovado o descumprimento da lei eleitoral, o candidato terá de pagar multa entre R$ 2 mil e R$ 8 mil, além da retirada de cartazes e faixas.
    Sobre o uso de templos religiosos para atividades veiculadas a programas sociais do governo, os responsáveis podem ser acusados de abuso de poder econômico e político. “Nesse caso, pode resultar até na cassação do registro do candidato”, explica o procurador.

    Fonte: noticias.gospelprime.com.br/igrejas-do-rio-de-janeiro-estariam-se-transformando-em-comites-eleitorais/

    Estigmas e paradigmas da Igreja




    Por Hermes C. Fernandes

    Num domingo desses, eu estava na fila de uma lanchonete fast food com minha filha Revelyn. Enquanto observava os crentes que lá estavam, fiquei a imaginar o que teriam aprendido naquele dia. Será que a mensagem que ouviram reverberaria durante a semana? Será que afetaria positivamente seu comportamento cotidiano? Seriam eles pessoas melhores a cada culto?

    Aquela inquietação me levou a refletir durante toda a semana sobre a abordagem que cada igreja faz acerca do Evangelho. Cheguei à conclusão que há, pelo menos, três tipos de abordagem em voga em nossos dias. Vamos chamá-las de paradigmas:

    # Paradigma Escapista

    Este mundo está prestes a acabar, e nossa missão é impedir que as pessoas sejam condenadas ao inferno, e garantir que o céu seja devidamente povoado.

    As palavras chaves deste paradigma são: SALVAÇÃO, ALMAS, SANTIDADE, ARREBATAMENTO, TRIBULAÇÃO, PROVAÇÃO, CÉU, PECADO, INFERNO, ORAÇÃO, JEJUM.

    Igrejas com tais ênfases tendem a eleger como seu principal inimigo o mundo, seguido da carne e do diabo.


    Suas maiores preocupações são de ordem moral e espiritual

    Resultado:

    Pessoas piedosas, às vezes, legalistas, porém, descomprometidas com a realidade ao seu redor. Não há o que se fazer para mudar o mundo, logo, a alternativa é esperar por um arrebatamento secreto que as tire daqui e as leve para o céu. Há exceções, apesar destes viverem certa incoerência com aquilo que creem. Como justificar, por exemplo, que alguém que uma congregação que creia desta maneira invista milhões na construção de uma catedral? Já que Cristo está às portas, por que não gastar tais recursos para resgatar o máximo de almas do inferno? No passado, alguns resolveram levar isso às últimas consequências, tirando seus filhos da escola, vendendo o que tinham e investindo tudo na evangelização. Pelo menos, foram mais coerentes do que a maioria dos atuais. Porém, o mundo não acabou como previram. E enquanto a igreja retrocedeu, a ciência  e a cultura foram entregues nas mãos de incrédulos. Se antes, grandes cientistas professavam sua fé em Jesus, agora, boa parte deles é constituída de céticos e ateus. Hoje, a sociedade enxerga os cristãos como um povo sem instrução, alienado, massa de manobra nas mãos de líderes inescrupulosos. Lamentável...

    Pontos positivos: Os membros destas igrejas costumam ser pessoas honestas, recatadas, comprometidas com a versão do Evangelho que conhecem. Em que pese a politicagem que acontece por trás dos bastidores, essas igrejas são as que mais investem em evangelização e missões, e por isso, são as que mais crescem em número.

    Custo:

    A relevância.

    # Paradigma Oportunista

    Já que nossa estada aqui é passageira, nossa missão é garantir que as pessoas tirem o melhor proveito dela.

    As palavras chaves deste paradigma são: AUTOESTIMA, BEM-ESTAR, PROSPERIDADE, CURA, OFERTA, SACRIFÍCIO, DÍZIMO, CORRENTE, GOSPEL, MEGAIGREJAS, CATEDRAIS, POLÍTICA, CRESCIMENTO, CONQUISTA.

    Os inimigos eleitos por tais igrejas são o diabo, a doença e a miséria.


    Suas maiores preocupações são de ordem política e econômica

    Resultado: Pessoas voltadas para si mesmas, para o seu bem-estar, seus sonhos, seus projetos. Uma vida centrada no ego faz com que sejam presas fáceis nas mãos de aproveitadores. Tornam-se também insensíveis ao sofrimento alheio e às injustiças. Geralmente, aliam-se aos poderosos em busca de vantagens econômicas. Para ter o que contar no próximo culto, vale tudo, inclusive atitudes antiéticas. Se nas igrejas escapistas os crentes tendem ao legalismo, nas igrejas oportunistas os crentes tendem ao fetichismo. Muitos acham que podem manipular os poderes sobrenaturais a partir de amuletos, palavras mágicas, sacrifícios financeiros, jejuns, lugares sagrados, etc. Trata-se de uma fé supersticiosa, sem embasamento nas Escrituras. Porém, seus líderes, quando doentes, não recorrem aos mesmos expedientes fantasiosos, antes, procuram seus médicos, submetendo-se a tratamentos convencionais. Onde está sua fé, afinal? Quando um crente fica doente, logo é acusado de não ter fé, ou de não ser fiel nos dízimos, ou ainda, de estar em pecado ou sob a influência de demônios. Por que duas medidas? Por que os líderes podem adoecer, mas os fiéis jamais?

    Ponto positivo: Ainda que por uma motivação errada, os membros dessas igrejas costumam ser aguerridos, 100% comprometidos com a versão do Evangelho que conhecem.

    Custo:

    A credibilidade.


    # Paradigma Conformista

    Não há o que se fazer para mudar os rumos deste mundo. Logo, nossa missão é a de sermos guardiões da verdade, indicando o caminho para os eleitos, e aguardando o novo céu e a nova terra.

    As palavras chaves deste paradigma são: PECADO, GRAÇA, REDENÇÃO, ETERNIDADE, REFORMA, PREDESTINAÇÃO, ELEIÇÃO.

    Os inimigos eleitos por tais igrejas são as HERESIAS.


    Suas maiores preocupações são de ordem doutrinária e litúrgica

    Resultado: Indiferença. Falta de paixão pelas pessoas. Nossa paixão é focada na doutrina. Amamos a verdade, não as pessoas. Sentimo-nos bem conosco mesmo por termos sido escolhidos por Deus, mas nos mantemos indiferentes para com aqueles que estão à nossa volta, por desconhecermos se são ou não alvos da escolha soberana. Não há empenho evangelístico, pois, afinal, os escolhidos virão de qualquer maneira. Ainda que historicamente tais grupos tenham sido responsáveis por missões ao redor do mundo, atualmente, a maioria está voltada para dentro de si, lutando pela ortodoxia e liturgia.

    Ponto positivo: As Escrituras são ensinadas com zelo, produzindo crentes de caráter, comprometidos com a doutrina do Evangelho e com os valores defendidos pela igreja ao longo dos séculos.

    Custo:

    A simpatia.


    # Paradigma Reinista

    As palavras chaves deste paradigma são: GRAÇA, REINO, FUTURO, GERAÇÕES, JUSTIÇA, SUBVERSÃO, REVOLUÇÃO, RESTAURAÇÃO, AMOR.

    Este mundo pertence a Deus, e nossa missão é trabalhar para que a Sua vontade seja feita aqui na terra, como é feita no céu, conscientizando as pessoas a pensarem no  futuro, honrando as gerações que as antecederam e trabalhando pelas que virão. O foco não é o indivíduo, mas a coletividade.

    Nosso principal inimigo é a INJUSTIÇA.


    Suas maiores preocupações são de ordem ética e social

    Resultado: Gente apaixonada pelo futuro, que pensa mais nas gerações do porvir do que em si mesma.  Zelosa com o meio-ambiente. Engajada na transformação da sociedade. Politizada, porém, não ingênua a ponto de ser massa de manobra na mão de líderes gananciosos. Consciente de que a igreja não pode comprometer-se com partidos, candidaturas ou ideologias, sob pena de perder sua isenção profética. A transformação não começa de cima pra baixo, mas de baixo pra cima. Os políticos atuais são o suprassumo da sociedade, e refletem o estado em que estamos. É a sociedade que fornece ao mundo os maus políticos, os policiais corruptos, os criminosos, etc. Somente a proclamação do Evangelho em sua integralidade poderá reverter este quadro. A igreja deve produzir agentes transformadores que, uma vez infiltrados em cada setor da sociedade, devem promover a restauração de suas estruturas. Assim, a igreja cristã recobrará seu papel subversivo na História. 


    P.S. A título de analogia, digamos que o paradigma escapista equivale a um barco que se nega a ancorar no porto, mantendo distância segura do continente e oferecendo botes pra quem deseja nele embarcar. O paradigma oportunista equivale a um avião que pretende acessar a terra vindo do ar, por cima, em grande estilo, prometendo a todos os seus passageiros uma viagem agradável na primeira classe. O paradigma conformista pode ser comparado a um carro que insiste em chegar ao seu destino pela rota apontada pelo GPS, ainda que para isso tenha que enfrentar um trânsito caótico. Rotas alternativas, nem pensar. Não vale a pena o risco de parar pra consultar um transeunte. O paradigma reinista seria o metrô, que sem chamar a atenção pra si, posto que transita por baixo da terra, vai avançando discretamente rumo ao seu destino, parando em cada estação, tomando e dispensando passageiros à medida que segue seu caminho.

    Fonte:http://www.hermesfernandes.com/2012/07/a-igreja-e-seus-paradigmas.html

    28 de julho de 2012

    Dizimista fiel, aliás, abestado religioso!!!


    Realmente é cansativo falar de dízimos (mas, afinal, todo dia nos cultos religiosos eles são lembrados ou afanados), porém, quando faço meu combate exaustivo quanto a este ‘peculiar’ bíblico, não se justifica que alguns poucos, digamos trouxas espertos, se locupletam do suor alheio, mas que, milhares e milhares, por ensinamento destes mercenários e corruptos religiosos, tem se desviado para o inferno em função desta maligna barganha com Deus.

    E é neste cansativo “dízimo”, que costumeiramente, encontramos pessoas que dizem ser fiéis a Deus por entregar dinheiro na igreja instituição, lugares com placas de “igreja” e que são como catacumbas... mas, será fidelidade mesmo??

    Enfim, Jesus disse: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento” [Mateus 22].

    Ora, o contexto bíblico acima, assevera que a fidelidade a Deus está no amor, na entrega total a Deus, tão somente a Deus; e, nada fala de entregar dinheiro ou qualquer outra bugiganga que seja...

    ... conquanto, por ensinamento de homens religiosos (pastor, bispo, padre, e outras pestilências eclesiásticas, tais como, missionário, apóstolo, tem até um tolo que se diz ‘patriarca’), ensinamento este, maligno, mercenário, corrupto, mentiroso, fraudulento, astuto, sagaz, há pessoas molestadas a que entreguem 10% da labuta de sol a sol; e são muitosabestados rendendo de seu trabalho, mês a mês, nas mãos destes religiosos e que nem os conhecendo e muito menos sabe o que será feito das suas pretensiosas contribuições, mesmo assim, colocam seus suados dinheiros nas sacolinhas ou envelopes, ou boletas bancárias. besta mesmo!!

    Entretanto, como sempre, muitos abestalhados que frequentam a igreja instituição dizem entregar dinheiro por alegria. Será??

    Afinal, o ensinamento dos dízimos na igreja instituição está ligado a Malaquias 3.10, onde o pretendente as bênçãos materiais entregam dinheiro nas mãos de um charlatão religioso (pastor, bispo, padre, e outras pestilências eclesiásticas, tais como, missionário, apóstolo, tem até um tolo que se diz ‘patriarca’) e espera que Deus escancare as portas do céu, afinal, Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho Unigênito [João 3].
    Alguém ainda quer que Deus arreganhe as portas do céu???.

    Patéticos este dizimistas fieis(???) em igrejolas (a tal igreja instituição, ou igrejas evangélicas, ou tudo o que aplica uma placa com nome religioso; hoje, derivando das igrejas evangélicas, algumas se dizem ser comunidade evangélica), e, a propósito, diga-se de passagem, verdade seja dita, estes lugares são mais tumbas religiosas, e como disse o Senhor Jesus, sinagogas de satanás.

    E não venham dizer que estou generalizando, pois, o que afirmo acima se aplica a todo lugarque se ensina sobre dízimos. Ponto final.

    Porque dEle e por Ele, e para Ele, são todas as coisas; glória, pois, a Deus eternamente; nos interesses da Igreja que Cristo edificou. Amém.

    James

    Horário Eleitoral Gospel Gratuito


    Galera, parem a internet e assistam esta pérola. Sério! Garanto que não irão se arrepender! Poucas vezes ri tanto de um vídeo como este. E olha que todos os dias estou recebendo e vendo este tipo de coisa. Mas, desta vez o Jonathan Nemer se superou. Com vocês, Horário Eleitoral Gratuito com Músicas Gospel. Ou como queiram chamar. :)

    Fonte: Profetirando

    Garota de programa faz doação à Igreja Universal para ajudar na construção do “Templo de Salomão”


    Depois de anunciar estar recebendo doações de pastor de outra denominação para a construção de sua réplica do templo de Salomão, a Igreja Universal publicou, através da IURD TV, um vídeo que mostra uma garota de programa prometendo doar parte de seus rendimentos para ajudar a financiar a construção.

    O vídeo, em que a jovem aparece conversando com o bispo Guaracy Santos, causou polêmica por ressaltar que tal doação serviria para a garota de programa, identificada como Gisele, sair da pobreza, sem mencionar o valor espiritual de tal ato e nem mesmo sua fé em Jesus Cristo.

    Gisele vive há sete anos na Nova Zelândia, onde trabalha em uma casa de shows como garota de programa, já há cinco anos. Ela conta que já se prostituía quando morava no Brasil, e que saiu do país em busca de uma vida melhor, mas que precisou continuar na prostituição para se manter.

    A garota de programa afirmou ainda que antes de decidir fazer a doação para a construção do templo chegou a se envolver com um mestre de voodoo, e acabou contraindo uma doença em decorrência dos rituais. Ela afirmou, porém, que iria juntar durante uma semana toda a renda de seu trabalho como garota de programa para doar à Igreja Universal, ressaltando que sua motivação era “ficar rica”, como prometeu bispo Edir Macedo.

    - Eu acredito naquilo que o bispo Macedo disse que todos que fizerem a doação e contribuírem com o templo vão ficar ricos. Eu acredito que não vou continuar com essa vida, bispo, tenho certeza – ressaltou Gisele.

    Ressaltando a promessa de riquezas que seria, supostamente, promovida por sua doação, o bispo Guaracy afirmou que a oferta que Gisele irá doar de coração será um diferencial e que ela vai prosperar.

    - Essa oferta sincera que você está dando para construção do templo, vai ser um diferencial daquilo que você precisa para mudar de vida, porque você se mostrou disposta a construir casa pra Deus. Deus vai construir casa pra você – afirmou o bispo, que disse também que iria determinar a cura sobra a vida da garota.

    O vídeo no qual a garota anuncia sua oferta para a Igreja Universal causou polêmica por focar na prosperidade material e não focar no possível aspecto espiritual do ato. O vídeo foi visto também como uma tentativa da igreja de legitimar o trabalho da prostituição frente a uma contribuição ao Reino, como afirmou o reconhecido teólogo presbiteriano e pastor, Augustus Nicodemus.

    - O maior problema não é o fato de que ela faz ofertas para fins “evangélicos”, mas como ela encara a prostituição – algo que foi “obrigada” a fazer para conseguir ganhar a vida, desta forma querendo legitimizar aquilo que ela e todos nós sabemos que é contra a vontade de Deus – afirmou Nicodemous, segundo o The Christian Post.

    O assunto foi comentado e criticado também em blogs e redes sociais.

    - Um tempo construído com dinheiro de prostituição servirá a quem? – questionou o blog Genizah.

    Veja na íntegra a conversa do bispo Guaracy Santos com a garota:




    Fonte: Gospel+

    TESTEMUNHAS DE JEOVÁ E SEUS APOLOGISTAS DESLEAIS!



    Tenho recebido e-mails de vários irmãos solicitando me que refute acusações de Apologistas TJs contra a minha pessoa. Gostaria de dizer que não preciso refutar meus acusadores. Esse tipo de TJ é o mais sujo lixo que se pode encontrar na face da terra. Conforme vemos acima, a organização deles, numa carta oficial da Sociedade Torre de Vigia às congregações TJs, afirma que nenhuma TJ está autorizada a pôr na internet outra página ou site em nome das Testemunhas de Jeová. Os que insistem em fazer isso estão agindo contrário à orientação teocrática. Como eu fui TJ 17 anos, sei muito bem o que isso significa: Que só o Corpo Governante TJ pode ter sua página pessoal. 

    Um certo apologista TJ chamado Rubens Dantas chegou a ponto de afirmar que nas igrejas evangélicas há um paraíso da pedofilia, publicando fotos de pastores envolvidos com esse crime, como se não houvesse tal crime entre as TJs, mas não se prestou a investigar caso por caso para ver como cada igreja disciplinou esses pastores errantes. E ainda, em tom bem jocoso, escreveu o seguinte:
    http://traducaodonovomundodefendida.wordpress.com/2011/04/29/igrejas-evangelicas-e-a-pedofilia/
    Muitos pastores evangélicos que cometem pedofilia? E ainda escreve de uma forma generalizada? Nos últimos 20 anos da história da Convenção Batista Brasileira, dentre os mais de 19 mil pastores que por ela passaram ou ainda nela estão, houve dois casos confirmados de tal ato, sendo que imediatamente às provas tais pastores foram desligados da Ordem dos Pastores e seriamente repreendidos. O que esse Apologista TJ quis dizer com "muitos pastores"? Eu pessoalmente conheço quatro casos de pedofilia da parte de Anciãos TJs, aqui no Brasil. E todos devidamente disciplinados de acordo com a Bíblia. Em termos de proporção, número de anciãos TJs/testemunhas de Jeová e número de pastores batistas da Convenção Batista Brasileira/batistas, qual movimento religioso teria mais líderes pedófilos?


    E quem foi que postou a foto dos pastores acusados de pedofilia? Este moço abaixo, chamado no Youtube de Queruvimwj. Ele é responsável pelo site Tradução do Novo Mundo Defendida. Estou publicando a foto dele aqui da mesma forma como ele publicou a foto de pastores acusados de pedofilia. 



    Imaginemos que disséssemos sobre a família de certos apologistas TJS: "Não estamos dizendo que todas as mulheres da família do fulano são prostitutas, mas que há muitas delas, isso não tem como negar." Para quem conhece Língua Portuguesa, a palavra "muitos" abrange uma boa porcentagem entre os cem por cento. 

    Outro comentário do mesmo apologista TJ, o tal Queruwinwj, que é o Rubens Dantas, chocou-me profundamente. Comentando sobre o Sangue e as possibilidades de se contrair doenças através de uma transfusão, veja o que ele escreveu sobre os ex-tjs a quem ele chama de "apóstatas":

    http://www.youtube.com/watch?v=4NAReAk-7Pk&lr=1
    Veja bem aqui em baixo: "Os apóstatas são uma piada. Deve ter muitos apóstatas com AIDS por aí! rsrsrsrsrsrsrs." Eu sou, graças a Deus, um apóstata das TJs, mas não tenho AIDS. E até hoje, dos mais de 500 com quem troco e-mails ao redor do mundo, não conheci sequer um que tivesse AIDS. No entanto, conheço um casal de TJs que contraiu AIDS porque praticavam Swing (troca de casais) e não foram desassociados porque se arrependeram, graças a Deus! Também, quando eu era TJ, soube de um casal gay que morava na Central da Seita TJ, em Cesário Lange. 

    Eu poderia parar por aqui, mas sou justo em dizer que depois de quatro anos de romance homossexual, eles foram descobertos e expulsos dali. E na minha cidade antal, onde fui TJ por 17 anos, que possui três congregações e já teve até hoje 20 anciãos que por ali passaram, 5 deles deixaram de ser ancião por conduta imoral, literalmente, traíram suas esposas. Na cidade vizinha, em Araraquara, conheci mais quatro casos. Sem contar uma famosa história de quatro servos ministeriais (diáconos) que foram fazer uma despedida de solteiro de um deles NUMA CASA DE PROSTITUIÇÃO! E para ironia do destino, deram de cara ali com ex-testemunhas de Jeová expulsas por imoralidade. Ora, deveria eu alardear que o paraíso da Imoralidade Sexual está entre as TJs? Se fosse um vagabundo mentiroso, eu diria que sim! Mas eu sei que as TJs não toleram isso, e sei também que qualquer Igreja Batista séria, ou de outra denominação, NÃO TOLERA isso! Portanto, muito menos toleramos a Pedofilia.

    Como alguns TJs enganam outros TJs? Por criarem nomes fictícios para si mesmos em seus blogs e afirmarem que não escrevem em nome das Testemunhas de Jeová, mas segundo os membros da família TJ na Central da Seita em Cesário Lange, eles escrevem sim em nome desta Organização pelo simples fato de defender os pontos de vistas do Corpo Governante. Por exemplo, um desses apologistas, QUE TEM FAMA DE SER HOMOSSEXUAL, usa os trabalhos de um Web Designer que se diz responsável pelo site, mas não é tal Web Designer quem escreve as matérias. Ele apenas é o responsável do site, que tem como escritor um TJ COM FAMA DE SER HOMOSSEXUAL. 

    E para piorar, ele se faz de vários personagens que comentam seus próprios textos na internet, enganando seus leitores com tamanha desonestidade.  E ainda cria um perfil falso no FACEBOOK e no YOUTUBE, como se morasse numa cidade próxima da cidade em que fui 17 anos TJ, chegando a usar fotos de outra pessoa. É por isso que não se identificam: Porque agem como bandidos. E os poucos casos que se identificam, ou seja, um só deles, diz que nem todos os pastores são pedófilos! Nem todos indica que a maioria são. Que lástima!

    Assim, se não obedecem nem mesmo à sua organização, o que dizer do comportamento dessa ralé? Já me acusaram de ser vendilhão da Palavra de Deus, telefonam em minha para passar trotes em minha família, e fazem isso do Skype sem permitir a identificação do telefone deles, e sempre 10 minutos após a publicação de uma matéria nova em seus sites. Como me disse um advogado da Torre de Vigia: "São lobos em nosso meio, e lamentamos pelo inconveniente."

    Com essas palavras, continuarei a refutar as heresias deles, e se persistirem nessa palhaçada virtual, no momento certo sofrerão as consequências impostas pela lei dos homens. Já disse e repito: São Vagabundos virtuais, e não merecem nem minha refutação do que acham ou pensam de mim. O simples fato de viverem no anonimato para atacar pessoas direta ou indiretamente prova a porcaria que são. São tão covardes que não têm escrúpulos para se identificarem, para não serem punidos pela própria seita a que dizem representar e defender, bem como pela justiça dos homens. Sem mais para o presente,

    Julgar! Uma resposta aos críticos...

    Julgar! Uma resposta aos críticos…
    Os cristãos atuais acreditam que seja errado expor o erro e citar nomes. Nesse artigo quero de uma vez por todas mostrar com base bíblica que julgar é dever de todo o cristão (Bíblico).
    Mais de 60% dos comentários que recebo no meu blog são as seguintes frases:
    • Não julgue para não ser julgado,
    • Como você pode tocar num Ungido?
    • Só Deus pode julgar,
    • Quem é você para julgar?
    Hoje os apologéticos comprometidos com a palavra de Deus são taxados pelos analfabetos bíblicos como os “sem amor” ou os que fazem um “des-serviço” ao reino.
    O versículo TOP mais usados por esses é a passagem de Mateus 7:1 “Não julgueis, para que não sejais julgados”. O versículo isolado como está sendo exposto dá mesmo essa impressão, mas sabemos que toda passagem deve ser tomada pelo seu contexto. Se lermos todo o capitulo veremos nitidamente que o texto está se referindo ao julgamento hipócrita.
    Já no versículo 25 Jesus adverte contra os falsos profetas. Como poderemos identificar esses falsos profetas que inclusive poderão vir vestidos de ovelhas se não o julgarmos segundo a palavra de Deus? Identificando o falso profeta é licito e bíblico alertar a igreja de Cristo sobre os mesmos.
    Muitos leitores do blog me questionam e se revoltam porque cito nomes, denuncio o erro e alerto contra aqueles que pregam um falso evangelho, em resposta vou citar algumas passagens bíblicas:
    • “Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca” (Mateus 12:34). Aqui Jesus fala diretamente aos religiosos fariseus.
    • Quando Cristo ficou cara a cara com os falsos mestres, os chamou de ”hipócritas”, ”guias cegos”, ”cegos”, ”sepulcros caiados”,”serpentes” e ”raça de víboras” (Mateus 23 :23-34).
    • “Jesus subiu a Jerusalém. E achou no templo os que vendiam bois, e ovelhas, e pombos, e os cambiadores assentados. E tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, também os bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro dos cambiadores, e derribou as mesas; E os seus discípulos lembraram-se do que está escrito: O zelo da tua casa me devorará” (João 2:13-16)
    • “Não está escrito: A minha casa será chamada, por todas as nações, casa de oração? Mas vós a tendes feito covil de ladrões” (Marcos 11:17).
    • “Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (1 João 4:1).
    • “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles” (Isaías 8:20)
    • …posto “à prova os que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos” (Apocalipse 2:2).
    • “E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles” (Romanos 16:17).
    • “Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sãos na fé” (Tito 1:13).
    • reter ”firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes” (Tito 1:9).
    • “E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as” (Efésios 5:11).
    • “Mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo o irmão que anda desordenadamente, e não segundo a tradição que de nós recebeu” (2 Tessalonicenses 3:6)
    • …”se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal,e não vos mistureis com ele, para que se envergonhe. Todavia não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão” (2 Tessalonicenses 3:14-15).
    • …alguns terão ”aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destesafasta-te”, pois essas pessoas são ”nunca podem chegar ao conhecimento da verdade” (2 Timóteo 3:5,7).
    • …”pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina” (2 Timóteo 4:2).
    • …”Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis. Porque quem o saúda tem parte nas suas más obras” (2 João 10,11)
    •  ”Ao homem herege, depois de uma e outraadmoestação, evita-o” (Tito 3:10)
    • “Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema” (Veja Gálatas 1:6-9)
    •  ”Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei” (2 Coríntios 6:17).
    Agora quero pontuar versículos que denunciam o erro e apontam os nomes:
    • PAULO CITOU PEDRO PUBLICAMENTE - (Gálatas 2:11-14),
    • PAULO CITOU DEMAS POR AMAR O MUNDO - (2 Timóteo 4:10),
    • PAULO CITOU HIMENEU E ALEXANDRE - (1 Timóteo 1:18-20),
    • PAULO CITOU HIMENEU E FILETO - (2 Timóteo 2:15-18),
    • PAULO CITOU ALEXANDRE, O LATOEIRO - (2 Timóteo 4:14-15),
    • JOÃO CITOU DIÓTREFES - (III João 9).
    Quero fechar esse artigo com uma frase:
    Se você é um(a) dos que acha que “o importante é que o evangelho está sendo pregado“, eu te digo que esse evangelho fajuto deve ser considerado maldito (Gálatas 1:8-9) e certamente esses que o estão espalhando serão julgados por isso..
    Um “evangelho” que não prega arrependimento e não aponta os pecados como condenáveis pode ser qualquer coisa menos cristianismo…
    O espaço está aberto aos críticos de plantão! Aos que gostam de usar essas frases de efeito que citei acima, favor responderem e comentarem com base bíblica! Que deveria ser a base para todo o cristão verdadeiro.

    27 de julho de 2012

    Vivendo na era TOUCH !


    Vivemos em uma era que nos dá uma overdose diária de todos os tipos de ferramentas sensoriais que levam nossas emoções a flor da pele. Músicas, vídeos, objetos, essências, alimentos e bebidas tudo que possa estimular nosso corpo e seus 5 sentidos e de preferência ao mesmo tempo: a moda hoje é tudo ser TOUCH, ou seja, você toca ou desliza com a ponta de seus dedos e PLIN, como em um toque de mágica o objeto se transforma.

    Nitidamente o poder está em nossas mãos, na verdade em nossos bolsos para podermos desfrutar de tantas facilidades. Vivemos em um mundo cada vez mais avançado tecnologicamente e atrofiado em humanização.

    Trabalhamos, estudamos, festejamos, bebemos, comemos, malhamos, ficamos ONLINE freneticamente, e o oposto disto também. Tudo é muito intenso, tanto a falta quanto o excesso e a busca contínua por felicidade instantânea.

    Objetos valendo milhões e pessoas valendo centavos!

    Sempre justificamos nossa omissão culpando nossa rotina e o mundo moderno e o tempo que ele nos suga por tanto nos oferecer essa busca incessante do SENTIR, de ter uma válvula de escape, uma compensação no final do dia depois de tanto trabalho, estudo etc.

    Buscamos o ser através do ter e mais do que nunca através do SENTIR. Estamos desesperados por algo que nos motive a viver neste mundo tão caótico. Vivemos relacionamentos virtuais com tanta dedicação, mas não nos dispomos a ser TOUCH com nosso vizinho, colega de trabalho, cônjuge, filhos etc. Nos esforçamos tanto para criar cada vez mais objetos que se assemelhem a sensações reais que Deus criou para usufruirmos e não conseguimos nem dar um aperto de mão quando encontramos alguém na rua.

    Seja TOUCH com as pessoas e principalmente com Deus que a todo momento está tentando se fazer presente em nós de tantas formas e especialmente através do TOQUE de seu amor, paz, conforto, consolo, abrigo e VERDADE !

    Deus além de estimular os seus 5 sentidos, te faz sentir, descobrir sensações e uma vida exclusiva que só VOCÊ pode viver. Ele te fez e quebrou o molde e deseja te sentir bem pertinho dele!

    Sugestão de louvor: Se eu apenas te tocar – Mariana Valadão






    Postou: Carla Stracke Colaboradora do Web Evangelista

    Dizimar não é uma doutrina cristã

     

     

    Introdução

     

             Este ensaio é um resumo do meu livro "Should the Church Teach Titing? – A Theologian's Conclusions About a Taboo Doctrine"(Deveria a Igreja Ensinar a Dizimar? - Conclusões de um Teólogo Sobre Uma Doutrina Tabu). O próprio livro é uma versão ampliada de minha tese de Ph.D. Desafio os mestres da Bíblia a ousarem abrir em seus seminários uma pesquisa que promova estudos sobre este assunto, aos níveis de Mestrado, Doutorado e Ph.D. Realmente, esta doutrina é importante demais para ser tão ignorada!

             Em muitas igrejas, hoje em dia, a doutrina de dizimar tem atingido o nível de escândalo moderno. Conquanto os livros sobre Hermenêutica e os teólogos omitam o dizimar, por outro lado a prática tem se tornado rapidamente uma exigência aos membros da igreja, nas várias denominações, que insistem em dizer que estão embasadas nas sólidas doutrinas da Bíblia. Existe ainda uma crescente evidência de que os leigos que questionam a legitimidade do dizimar na Nova Aliança, são em geral criticados como criadores de casos ou taxados de  cristãos imaturos.

     

    O Dizimar moderno baseia-se em falsas premissas - A declaração de uma denominação sobre mordomia é típica do que muitas outras ensinam sobre o dízimo. Ela diz que "Dizimar é o modelo bíblico e o ponto inicial que Deus tem estabelecido e que não deve ser substituído nem comprometido por nenhum outro modelo". Ela acrescenta que o dízimo deve ser entregue a partir da renda bruta, o qual é devido à igreja, antes dos impostos.

             Os seguintes pontos deste ensaio vão contestar os ensinos usados para estruturar o dízimo com o que realmente diz a Palavra de Deus.

     

    Ponto 1 - Os princípios de dar no Novo Testamento, na 2 Coríntios 8,9 são superiores ao dizimar.

     

             O falso ensino é que dizimar é uma exigência obrigatória, a qual sempre precede o dar voluntariamente. O dar voluntariamente precedia o dizimar.

     

    Os seguintes princípios de dar voluntariamente na Nova Aliança estão fundamentados na 2 Coríntios 8 e 9 (1). Dar é uma "graça". A 2 Coríntios 8 usa oito vezes a palavra "graça", referindo-se à ajuda aos santos pobres (2). Dar primeiro a Deus  (8:5). (3) Dar-se a si mesmo para conhecer a vontade de Deus (8:5) (4) Dar em resposta ao dom de Cristo (8:9 e 9:15). (5) Dar com desejo sincero (8:8, 10, 12 e 9:7) (6) Não dar por causa de mandamento algum (8:8,10; 9:7). (7) Dar além de sua capacidade (8:3, 11, 12) (8) Dar para produzir igualdade. Isso quer dizer que os que têm mais devem dar mais, a fim de suprir a incapacidade dos que não podem dar mais (8:12,14)(9) Dar com alegria (8:2). (10) Dar porque está crescendo espiritualmente (8:3,4,7). (11) Dar porque deseja crescer espiritualmente (9:8, 10, 11). (12) Dar porque está ouvindo o Evangelho ser pregado (9:13).

     

    Ponto 2 - Na Palavra de Deus o dízimo é sempre em alimento

     

    O falso ensino é que os dízimos bíblicos incluem todas as fontes de renda.

     

             Não usem o Dicionário de Webster. Usem a Palavra de Deus para definir a palavra "dízimo". Abram uma boa "Concordância Bíblica". Vocês vão descobrir que a definição usada pelos advogados do dízimo está errada.  Na Palavra de Deus o vocábulo "dízimo" não aparece sozinho. Embora já existisse dinheiro, a substância do dízimo divino jamais foi dinheiro.  Ele era o "dízimo do alimento". Isso é muito importante. ** Os verdadeiros dízimos bíblicos eram sempre somente o alimento proveniente das fazendas e rebanhos, somente dos israelitas que vivessem exclusivamente dentro da Terra Santa de Deus, as fronteiras nacionais de Israel ** A fartura provinha da mão de Deus e não da manufatura ou habilidade do homem.

             Existem 15 versos de 11 capítulos e 8 livros, de Levítico 27 a Lucas 11, que descrevem o conteúdo do dízimo. E o conteúdo jamais,repito, jamais incluía dinheiro, prata, ouro ou qualquer outra coisa, além de alimento. Mesmo assim, a definição incorreta de "dizimar" é a maior mentira que está sendo pregada sobre esse ato, hoje em dia. (Vejam Levítico 27:30,32; Números 18:27,28; Deuteronômio 12:17; 14:22, 23, 26; 2 Crônicas 31:5; Neemias 10:37; 13:5; Malaquias 3:10; Mateus 23:23 e Lucas 11:42).

     

    Ponto 3 - O dízimo de Abraão a Melquisedeque se embasou numa tradição pagã.

     

    O falso ensino é que Abraão deu voluntariamente o dízimo porque foi a vontade de Deus.

     

    Contudo, pelas seguintes razões, Gênesis 14:20 não pode ser usado como exemplo para os cristãos dizimarem:

     

    1 - A Bíblia não diz que Abraão deu "voluntariamente" esse dízimo.

    2 - O dízimo de Abraão não foi um dízimo santo, da Terra Santa de Deus, produzido pelo povo santo de Deus.

    3 - O dízimo de Abraão foi do espólio de guerra, o que era comum a muitas nações.

    4 - Em Números 31, Deus exige apenas 1% dos espólios de guerra.

    5 - O dízimo de Abraão a Melquisedeque aconteceu apenas uma vez e Abraão mudava sempre de lugar.

    6 - O dízimo de Abraão não proveio de sua riqueza pessoal.

    7 - Abraão nada conservou para si mesmo, tendo devolvido tudo.

    8 - O dízimo de Abraão não é mencionado em nenhuma parte da Bíblia, a fim de respaldar o ato de dizimar.

    9 - Gênesis 14:21 é o texto chave. Visto como muitos comentários explicam o verso 21 como exemplo da tradição pagã árabe, é uma contradição explicar os 90% do verso 21 como pagão, ao mesmo tempo insistindo-se em que os 10% do verso 20 eram a vontade de Deus.

    10 - Se Abraão serve de exemplo para o cristão dar 10% a Deus, então deveria também ser um exemplo para ele dar os restantes 90% a Satanás, ou ao Rei de Sodoma!

    11 - 0 Visto como nem Abraão nem Jacó tinham um sacerdócio levítico para manter, eles não tinham lugar algum onde entregar os dízimos, durante os seus muitos movimentos.

     

    Ponto 4 - Os Primeiros Dízimos eram recebidos pelos servos dos sacerdotes.

     

            O falso ensino é que os sacerdotes do Velho Testamento recebiam todo o primeiro dízimo.

     

             A verdade é que o dízimo "completo", o primeiro dízimo, não ia para os sacerdotes, de modo algum. Em vez disso, conforme Números 18:21-24 e Neemias 10:37, ele ia para os servos dos sacerdotes, os levitas. Em seguida, conforme Números 18:25-28 e Neemias 10:38, os levitas davam o "melhor décimo" desses dízimos (1%) recebidos aos sacerdotes que ministravam os sacrifícios pelos pecados e serviam dentro dos locais sagrados. Os sacerdotes não dizimavam pessoalmente, de modo algum.

             É também importante saber que em troca de receber, esses dízimos, tanto os levitas como os sacerdotes perdiam todo o direito à herança permanente da terra dentro de Israel (Números 18:20-26; Deuteronômio 12: 12; 14:27,29; 18:1-2; Josué 13:14,33; 14:3; 18:7; Ezequiel 44:28). Os levitas que recebiam o primeiro dízimo eram proibidos de ministrar os sacrifícios de sangue, sob pena de morte (Números 18:3). Não há continuação dessa ordenança na Nova Aliança.

     

    Ponto 5 - A frase: "É santo ao Senhor" não torna o dízimo um princípio eterno moral.

     

    O falso ensino  é que Levítico 27:30-32 prova que o dízimo é um "eterno princípio moral" porque "ele é santo do Senhor".

     

             Contudo, os mestres do dízimo devem ignorar a frase mais forte "ele é santíssimo ao Senhor", nos imediatos versos precedentes: 28 e 29. Isso porque os versos 28 e 29 não são definitivamente "eternos princípios morais" na igreja. Em seu contexto, as frases "É santo ao Senhor" e "é santíssimo ao Senhor" não podem se interpretadas como "eternos princípios morais". Por que? Porque quase qualquer outro uso desta frase em Levítico foi há muito descartado pelos cristãos. Frases semelhantes são também usadas para descrever todos os festivais, ofertas sacrificais, distinção entre alimentos puros e impuros, os sacerdotes da Antiga Aliança e o santuário da antiga Aliança.

     

    Ponto 6 - Existem na Bíblia quatro tipos diferentes de Dízimos.

     

    O falso ensino ignora todos os outros dízimos e focaliza somente a parte do primeiro dízimo religioso.

     

    Na realidade, o primeiro dízimo religioso chamado o "Dízimo Levítico" tinha duas partes. Novamente todo o primeiro dízimo era dado aos levitas, os quais eram apenas servos dos sacerdotes (Números 18:21-24; Neemias 10:37). Por sua vez, os levitas davam 1/10 de todos os dízimos aos sacerdotes (Números 18:25-28; Neemias 10:38). Conforme Deuteronômio 12 e 14, o segundo dízimo religioso, chamado o "Dízimo de Festa", era comido pelos adoradores, nas ruas de Jerusalém, durante os três festivais anuais (Deuteronômio 12:1-19; 14:22-26). E conforme Deuteronômio 14 e 26, o terceiro dízimo, chamado o "dízimo dos pobres" guardados nas casas, a cada três anos, era usado para alimentar os pobres (Deuteronômio 14:28-29; 26:12-13).

    Ainda conforme o 1 Samuel 8:14-17, o Rei coletava o primeiro e o melhor 10% para uso político. Durante o tempo de Jesus, Roma coletava os primeiro 10% da maior parte dos alimentos e 20% da colheita de frutas como espólio de guerra.

    É de admirar que as igrejas estejam tentando omitir isso, quando falam somente de um dízimo religioso, simplesmente porque este se encaixa melhor em seus propósitos, ignorando os outros dois importantes dízimos religiosos.

    Outro erro comum é equacionar o dízimo com "as primícias", ou até mesmo com "o melhor". Enquanto o dízimo do dízimo (1%) que era dado aos sacerdotes, era "o melhor" do que os levitas recebiam, o dízimo que os levitas recebiam era 1/10, mas não necessariamente "o melhor". (Levítico 27:32,33). Também, enquanto as primícias e o primogênito de cada animal puro eram levados diretamente ao Templo, o dízimo era entregue diretamente nas cidades levíticas (Neemias 10:35-38).

    Segundo alguns historiadores, "as primícias" eram ofertas extremamente pequenas. Em geral "as primícias" de uma vila inteira podiam ser carregadas em um único animal.

     

    Ponto 7 - Jesus, Pedro Paulo e os pobres não dizimaram.

     

    O falso ensino é que de todo mundo no Velho Testamento era exigido que trouxesse sua oferta a Deus a nível de 10%.

     

    Na realidade nenhum dízimo era exigido dos pobres. Nem também provinha o mesmo das mãos do artesão ou do seu ofício. Somente os fazendeiros e pecuaristas possuíam o que era definido como ganho ao dízimo. Jesus era carpinteiro; Paulo era artesão de tendas e Pedro era pescador. Nenhuma dessas ocupações os qualificava como pagadores do dízimo, visto como não cultivavam a terra nem possuíam rebanhos para o seu sustento. Desse modo, é incorreto ensinar que todo mundo pagava a exigência mínima de um dízimo e, então, que dos cristãos da Nova Aliança deveria ser exigido, apenas para início, esse mesmo mínimo da Velha Aliança dos israelitas. Esta afirmação é comumente repetida nas igrejas, ignorando completamente a exata definição do dízimo como alimento obtido nas fazendas e no aumento dos rebanhos.

    Também é errado ensinar que era exigido dos pobres de Israel que estes pagassem o dízimo. Na verdade, eles até recebiam dízimos. Boa parte do dízimo dos festivais era entregue aos pobres. De fato, muitas leis protegiam os pobres do abuso dos sacrifícios dispendiosos, para os quais eles não podiam ofertar. (Vamos ler Levítico 14:21; 25:6,25-28,35,36; 27:8; Deuteronômio 12:1-19; 14:23,28-29; 15:7,8,11; 24:12,14,15,19,20; 26:11-13; Malaquias 3:5; Mateus 12:1,2; Marcos 2:23-24; Lucas 2:22-24; 6:1-2; 2 Coríntios 8:12-14; 1 Timóteo 5:8; Tiago 1:27).

     

    Ponto 8 - Os dízimos eram muitas vezes usados como impostos políticos.

            

             O falso ensino é que os dízimos nunca são comparados aos impostos ou taxas.

           

            Contudo, na economia hebraica, o dízimo era usado de maneira totalmente diferente da que hoje é pregada. Mais uma vez, os levitas que recebiam o dízimo inteiro nem sequer eram ministros ou sacerdotes - eles eram apenas servos dos sacerdotes. Números 3 descreve os levitas como sendo carpinteiros, fundidores de metal, artesãos de couro e artistas, que mantinham o pequeno santuário. E 2 Crônicas 23-27, durante o tempo dos reis Davi e Salomão, os levitas também foram peritos artesãos, os quais inspecionavam as obras do Templo. Vinte e quatro mil deles trabalhavam no Templo como construtores e supervisores; seis mil eram oficiais e juízes; quatro mil eram guardas e quatro mil eram músicos.

            Como representantes políticos do rei, os levitas usavam o seu dízimo para servir aos oficiais, juízes, coletores de impostos, tesoureiros, guardas do Templo, músicos, padeiros, cantores e soldados profissionais (1 Crônicas 12:23,26; 27:5). É obvio que esses exemplos do uso bíblico da entrada do dízimo nunca se tornam exemplos para a igreja de hoje.

            É importante saber que na Antiga Aliança os dízimos nunca eram usados para evangelizar os não israelitas. Neste ponto o dízimo falhou. Vejam Hebreus 7:12-19. Os dízimos jamais estimularam os levitas e sacerdotes da Antiga Aliança a estabelecer uma única missão fora do país, para encorajar um só gentio a se tornar israelita (Êxodo 23:32; 34:12,15; Deuteronômio 7:2).

             O dízimo da Antiga Aliança era motivado e exigido por lei, não pelo amor.  De fato, durante a maior parte da história de Israel, os profetas foram os principais portadores da Palavra de Deus e não os levitas e os sacerdotes que recebiam o dízimo.

     

    Ponto 9 - Os dízimos levíticos eram normalmente levados às cidades levíticas.

     

            Os falsos mestres querem que pensemos que todos os dízimos eram levados ao Templo e que agora devem ser levados ao armazém do edifício eclesiástico.

     

            O dízimo inteiro jamais foi para o Templo. Na realidade, a extraordinária maioria dos dízimos levíticos jamais foi para o Templo. Os que ensinam o contrário ignoram as cidades levíticas e as 24 localidades dos levitas e sacerdotes. Conforme Números 35, Josué, 20, 21 e 1 Crônicas 6, os levitas e os sacerdotes residiam nas cidades levíticas, em terras emprestadas, onde cultivavam o solo e criavam os animais dizimáveis. Está claro em Números 18:20-24; 2 Crônicas 31:15-19 e Neemias 10:37, que do povo comum esperava-se que trouxesse dízimos às cidades levíticas. Por que? Porque lá vivia a grande maioria dos levitas e sacerdotes com suas famílias, a maior parte do tempo. Vejam também Neemias 13:9.

           

    Ponto 10 - Malaquias 10 é o texto do qual mais se tem abusado na Bíblia sobre o dízimo.

     

            O falso ensino sobre os dízimos em Malaquias ignora cinco fatos importantes da Bíblia.

           

    1.      - Malaquias é contexto da Antiga Aliança e nunca é citado na Nova Aliança para a Igreja (Levítico 27:34; Neemias 10:28-29; Malaquias 3:7; 4:4).

    2.      - Malaquias 1:6; 2:1 e 3:1-5 são muito claramente endereçados aos sacerdotes desonestos, os quais são amaldiçoados porque haviam roubado as melhores ofertas de Deus.

    3.      - As cidades levíticas devem ser consideradas, enquanto Jerusalém nunca foi uma cidade levítica (Josué 20, 21). Não faz sentido algum ensinar que 100% dos dízimos eram levados ao Templo, quando a maioria dos levitas e sacerdotes não morava em Jerusalém.

    4.      - Em Malaquias 3:10-11, os dízimos ainda são apenas alimentos (Levítico 27:30-33).

    5.      - As 24 localidades residenciais dos levitas e sacerdotes também devem ser levados em conta.

    Começando com os Reis Davi e Salomão, eles foram divididos em 24 famílias. Essas divisões também continuavam a vigorar no tempo de Malaquias, com Esdras e Neemias. Visto como normalmente apenas uma família servia ao Templo e por uma semana da cada vez, não havia, absolutamente, qualquer razão para que todos os dízimos fossem enviados ao Templo, quando 98% daqueles a quem se destinavam como alimento ainda se encontravam nas cidades levíticas (1 Crônicas 24:26; 28:13,21; 2 Crônicas 8:14; 23:8; 31:2, 15-19; 35:4-5,10; Esdras 6:18; Neemias 11:19,30; 12:24; 13:9-10; Lucas 1:5).

    Desse modo, quando o contexto das cidades levíticas, as 24 famílias dos sacerdotes, os filhos menores, as viúvas, Números 18:20-28, 2 Crônicas 31:15-19, Neemias 10-13 e todo o livro de Malaquias são avaliados, vemos que apenas 2% do total do primeiro dízimo eram normalmente exigidos no Templo de Jerusalém.

    Tanto a bênção como a maldição de Malaquias 3:9-11, perduraram somente até o término da antiga Aliança, ou seja, até o Calvário. A audiência de Malaquias havia voluntariamente reafirmado a Antiga Aliança (Neemias 10:28-29. "Maldito aquele que não confirmar as palavras desta lei, não as cumprindo. E todo o povo dirá: Amém" (Deuteronômio 27:26, citado em Gálatas 3:10). E Jesus Cristo deu um fim a essa maldição, conforme Gálatas 3:13: "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro".

                Hoje em dia, a classe mais pobre é a que mais contribui para beneficência. E, mesmo assim, ela permanece na pobreza. A loteria e os dízimos não são uma garantia para alguém enriquecer depressa, em vez da educação, da determinação e do árduo trabalho. Se Malaquias 3:10 funcionasse realmente com os cristãos da Nova Aliança,  nesse caso milhões de cristãos dizimistas já teriam escapado da pobreza e se tornado o grupo mais rico do mundo, em vez de continuar sendo pobre. Portanto, não existe evidência alguma de que a vasta maioria dos pobres "pagadores do dízimo" tenha sido abençoada pelo mero fato de o entregar. As bênçãos da Antiga Aliança já não estão em efeito (Hebreus 7:18-19; 8:6-8, 13).

     

    Ponto 11 - O dízimo não é ensinado no Novo Testamento.

     

            O falso ensino é que Jesus ensinou a dizimar, em Mateus 23:23, dizendo que isso está claro no Novo Testamento.

     

            A Nova Aliança não teve princípio no nascimento de Jesus, mas na Sua morte (Gálatas 3:19, 24, 25; 4:4). O dízimo não é ensinado na igreja, depois do Calvário.  Quando Jesus falou sobre o assunto em Mateus 23:23, Ele estava simplesmente ordenando a obediência às leis da Antiga Aliança, a qual ele endossou e obedeceu até chegar ao Calvário. Em Mateus 23:23, Ele mandou que os judeus obedecessem aos escribas e fariseus, porque estes se assentavam na cadeira de Moisés. Por acaso Ele ordenou que os gentios por Ele curados comparecessem diante dos sacerdotes judeus?

            Não existe um único texto do Novo Testamento que ensine a dizimar após o período do Calvário. (Atos 2:42-47 e 4:32-35 não são exemplos para se dizimar, a fim de sustentar os líderes da igreja). Conforme Atos 2:46, os cristãos judeus continuavam a adorar no Templo. E conforme Atos 2:44 e 4:33,34, os líderes da igreja compartilhavam igualmente o que recebiam com todos os membros da igreja (o que hoje não se faz). Finalmente, Atos 21:20-25, prova que os cristãos judeus ainda observavam fielmente toda a Lei de Moisés - até 30 anos depois - devendo aí ser incluído o dizimar, pois se não o fizessem, não poderiam ter permissão de entrar no Templo para adorar. Desse modo, todos os dízimos coletados pelos primeiros cristãos judeus eram para o sustento do Templo e não para sustentar a igreja.

     

    Ponto 12 - Os sacerdotes da Antiga Aliança foram substituídos pelos pastores bíblicos.

     

            O falso ensino é que os anciãos e pastores da Nova Aliança estão simplesmente continuando de onde os sacerdotes da Antiga Aliança deixaram e por isso devem receber o dízimo.

     

            Comparem Êxodo 19:5, 6 com a 1 Pedro 2:9-10. Antes do incidente do bezerro de ouro, Deus havia pretendido que todo israelita se tornasse um sacerdote e o dízimo jamais foi mencionado. Os sacerdotes não dizimavam, mas recebiam 1/10 do primeiro dízimo (Números 18:26-28 e Neemias 10:37-38).

             A função e o propósito dos sacerdotes da Antiga Aliança foram substituídos, não pelos anciãos e pastores, mas pelo sacerdócio de todos os crentes. Como outras ordenanças da Lei, o dízimo foi apenas uma sombra temporária, até a vinda de Cristo (Efésios 2:14-16; Colossenses 2:13-17; Hebreus 10:1). Na Nova Aliança cada crente é um sacerdote de Deus (1 Pedro 2:9-10; Apocalipse 1:6; 5:10). E como sacerdote cada crente oferece sacrifícios a Deus (Hebreus 4:16; 10:19-22; 13:15-16). Então, cada ordenança que havia sido previamente aplicada ao antigo sacerdócio foi anulada no Calvário. Visto não pertencer à Tribo de Levi, até mesmo Jesus Cristo foi desqualificado. Desse modo, o propósito original de dizimar já não existe (Hebreus 7:12-19; Gálatas 3:19, 24, 25; 2 Coríntios 3:10).

     

    Ponto 13 - A Igreja da Nova Aliança não é um edifício nem um armazém.

     

            O falso ensino é que os edifícios cristãos chamados "igrejas", "tabernáculos" ou "templos", substituíram o Templo do Velho Testamento como locais de habitação divina.

     

            A Palavra de Deus jamais descreve os grupos da Nova Aliança como "tabernáculos", "templos" ou "edifícios". Os cristãos não "vão à igreja". Eles se "reúnem para adorar". Também, visto que os sacerdotes do Velho Testamento pagavam o dízimo, então, logicamente, o dízimo não pode continuar. Nesse caso, é errado chamar um edifício de "armazém do Senhor" para receber os dízimos (1 Coríntios 3:16-17; 6:19-20; Efésios 1:22-23; 2:21; 4:12-16; Apocalipse 3:12). Com respeito à palavra "armazém" comparem a 1 Coríntios 16:2 com a 2 Coríntios 12:14 e Atos 20:17, 32-35. Durante vários séculos após o Calvário, os cristãos nem mesmo possuíam um edifício próprio (que chamassem de armazém), visto como o Cristianismo era uma religião ilegal.

     

    Ponto 14 - A Igreja cresce quando usa os melhores princípios da Nova Aliança.

     

    O falso ensino é que os princípios de dar graças não são tão bons como os princípios do dizimar na Antiga Aliança.

     

    Sob a Nova Aliança:

     

    1 - Conforme Gálatas 5:16-23, não existe lei física que possa controlar  o fruto do Espírito Santo [Infelizmente o Espírito Santo  é Quem mais tem sofrido nas igrejas neopentecostais, que o transformaram num office-boy, o qual tem "obrigação" de descer quando invocado e de fazer tudo que os pastores semi-bíblicos e os crentes imaturos dessas igrejas acham por bem exigir dEle. Essas pessoas mal conhecedoras da Bíblia se comportam com o Espírito Santo exatamente como os feiticeiros se comportam com os maus espíritos].

    2 - A 2 Coríntios 3:9-10 ensina: "Se o ministério da condenação [Antiga Aliança] foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça [Nova Aliança]. Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória".

    3 - Hebreus 7 apenas faz a menção pós-Calvário de dizimar, numa explanação de porque o sacerdócio levítico deve ser substituído pelo sacerdócio de Cristo, porque aquele era fraco e ineficiente. Estudem Hebreus 7 e sigam a progressão do verso 5 ao verso 12 e ao verso 19.

    4 - A maneira pela qual o dízimo é hoje ensinado reflete o fracasso da igreja em crer e agir segundo os muito melhores princípios do amor, da graça e da fé. O princípio do dízimo obrigatório não pode nem poderia ter sido mais próspero à igreja do que os princípios guiados pelo verdadeiro amor a Cristo e às almas perdidas (2 Coríntios 8:7-8). [Se o dízimo fosse usado para sustentar os missionários, as viúvas pobres e os órfãos, ele seria um princípio de amor e graça, mas, infelizmente, ele é usado hoje em dia para comprar aparelhos de som e para outros fins nada cristãos...]

     

    Ponto 15 - O Apóstolo Paulo preferia que os líderes da igreja se auto-sustentassem.

     

            O falso ensino é que Paulo ensinou e praticou o dízimo.

     

            Nada poderia estar mais longe da verdade. Como um rabino judeu, Paulo estava entre os que insistiam em trabalhar com as próprias mãos pelo seu sustento (Atos 18:3; 1 Tessalonicenses 2:9-10; 2 Tessalonicenses 3:8-14). Embora ele não tenha condenado os que recebiam sustento pela obra em tempo integral, também não ensinou que tal sustento fosse ordenado por Deus, para difusão do Evangelho. (1 Coríntios 9:12). De fato, duas vezes em Atos 20:29, 35 e também na 2 Coríntios 12:14, ele até mesmo encoraja os anciãos da igreja a trabalharem para manter os necessitados da igreja [Eu só queria ver um dos pastores atuais trabalhando para ajudar os pobres da igreja!].

            Para Paulo, a expressão "viver do evangelho" significava "viver segundo os princípios da fé, do amor e da graça" (1 Coríntios 9:14). Conquanto verificasse ter "direito" a alguma ajuda, ele concluía que a  "liberdade" de pregar o seu evangelho era mais importante, a fim de cumprir a sua vocação de Deus (1 Coríntios 9:15; 11:7-13; 12:13,14; 1 Tessalonicenses 2:5-6). Enquanto trabalhava como artesão de tendas, Paulo aceitou uma certa ajuda, porém se gloriava de que o seu pagamento ou salário era o fato de poder pregar livremente, sem se tornar um fardo para os outros (1 Coríntios 9:16-19).

     

    Ponto 16 - O dízimo não se tornou uma lei na igreja, até o Ano 777 d.C.

     

            O falso ensino é que a igreja histórica sempre ensinou o dízimo.

     

            Até mesmo em Atos 21:20-26, algumas décadas após o Calvário, os primeiros cristãos judeus em Jerusalém continuavam seguindo fielmente a lei da Antiga Aliança e ainda adoravam e ajudavam a manter o templo judaico. Como eles eram judeus obedientes, a lógica nos força a concluir que eles continuavam a entregar os dízimos dos alimentos colhidos ao sistema do Templo.

             Conquanto discordando dos seus próprios teólogos, muitos historiadores da igreja escrevem que o dízimo não se tornou uma doutrina aceita na igreja, durante mais de 700 anos após o Calvário. Os antigos pais da igreja, antes de 321 d.C. (quando Constantino tornou o Cristianismo uma religião legal) se opunham ao dízimo, considerando-o uma doutrina puramente judaica. Clemente de Roma (Ano 95), Justino Mártir (150), o Didaquê (150-200) e Tertuliano (150-220) se opunham ao dízimo. Até mesmo Cipriano (200-258) rejeitou a introdução do dízimo incluído na distribuição aos pobres.

            De fato, os antigos líderes da igreja praticavam o ascetismo. Isso quer dizer que ser pobre era a melhor maneira de servir a Deus. Eles copiavam sua adoração conforme as sinagogas judaicas, as quais tinham rabinos que se auto-sustentavam, recusando-se a  receber dinheiro para ensinar a Palavra de Deus (Ver Schaff - "History of Christian Church", vol. 2, 63, 128, 98-200, 428-434).

            Segundo os melhores historiadores e enciclopédias, 500 anos se passaram até que a igreja, no Concílio de 585, tentasse, sem sucesso algum, forçar os seus membros a dizimar. Mas não foi antes de 777 d.C. que o Imperador Carlos Magno permitiu legalmente que a igreja coletasse dízimos [É claro que a Igreja de Roma, a qual coroou Carlos Magno,  foi quem ressuscitou o dízimo, por causa da sua desmedida ganância por riqueza material].

     

    Conclusão

     

            Na Palavra de Deus o vocábulo "dízimo" não aparece sozinho. Ele é sempre "o dízimo do alimento". O dízimo bíblico era muito estritamente definido e limitado pelo próprio Deus.

             Os verdadeiros dízimos bíblicos sempre eram:

    1.     - Apenas em alimentos.

    2.     - Somente de fazendeiros e pecuaristas.

    3.     - Somente dos israelitas.

    4.     - Somente de quem vivia dentro da Terra Santa de Deus, das fronteiras nacionais de Israel.

    5.     - Somente sob os termos da Antiga Aliança.

    6.     - A fartura só poderia provir da mão de Deus.

     

    Por conseguinte:

     

    1.      - Itens não alimentícios não podiam ser dizimados.

    2.      - Animais limpos caçados e peixes não podiam ser dizimados.

    3.      - Os não israelitas não podiam dizimar.

    4.      - Alimentos que viessem de fora da Terra Santa de Deus não podiam penetrar no Templo.

    5.      - O dízimo legítimo não acontecia quando não houvesse o sacerdócio levítico.

    6.      - O dízimo não podia provir do que fosse fabricado pelas mãos do homem, produzido ou apanhado na pesca.

     

    Convido os líderes de igrejas para uma discussão aberta sobre este assunto. O estudo cuidadoso em oração da Palavra de Deus é essencial ao crescimento da igreja. Que Deus os abençoe.

     

    Russel Kelly/Mary Schultze, agosto 2006.

    russkellyphd@earthlink.net

    Recebido do CPR, em 26/06/06