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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

31 de maio de 2013

Sexo, dinheiro e exploradores do evangelismo.

Candido Mendes, O Globo
Avulta, nestes dias, a exploração do evangelismo, a aproveitar-se cada vez mais da nossa subcultura. Do campo político ao da dominação dos crentes, na esbórnia sexual do pastor Marcos Pereira.
As fiéis de sua igreja aí estão às portas do presídio, nas fotos da vigília da fidelidade, em batas coloridas e esperas pelo ídolo. Foram salvas pelo sexo, na retribuição exigida pelo abraço do pastor. Inclusive, na organização sistemática de orgias em prédio da Avenida Atlântica.

Pastor Marcos Pereira

Mas a gravidade maior desta infestação pseudo-religiosa reside na mídia, no anúncio dos milagres de auditório, com a repetida e proclamada cessação de dores, no minuto certo, e o subsequente “agradecimento ao Senhor”, acompanhado da esmola farta.
A liberdade religiosa nada tem a ver com a impunidade das trampas destes programas e a passagem à impostura, com a garantia da presença do demônio, nas sextas-feiras, às 5h da tarde. A exploração vai ao exponencial, nas multi-igrejas dos “últimos dias”, e na formação instantânea dos ditos pastores, nascidos das conveniências da hora.
Inquieta, no outro extremo, a prática dos exclusivismos sociais, transpostos à ação política, ora manifestada na presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, pelo pastor Marco Feliciano. O dislate diz do nosso indiferentismo cidadão, não obstante a força do protesto, que, graças a Deus, ainda não se acomodou.
Mas o acinte de ver o diabo nos opositores mais se reforça na determinação do seu partido de mantê-lo à frente, num obscurantismo insuportável à democracia brasileira. Mais grave é o reconhecer-se que ditas manifestações de fé, no terreno da nossa subcultura, só prosperam pela radicalização e pelo confronto, sem volta. Impressiona, ao mesmo tempo, a colheita dos dízimos, inspecionada, na hora, pelos celebrantes.
Diante da prevalência dos direitos humanos, assegurados pelas leis fundamentais da nossa Carta, choca a permanente impostura dos milagres midiáticos, protegidos pela “liberdade dos crentes”.
Sem dúvida, Feliciano surgirá com uma supervotação nas próximas urnas. Encarnará as “potestades do bem contra os demônios”, na polarização extrema da passagem da religião à política, e num retrocesso lamentável da democracia do século XXI.
Marcos Pereira e Marco Feliciano põem à luz um submundo que não pode ser confundido com o evangelismo, a prosperar na crença de um genuíno e generoso pluralismo da fé.

Candido Mendes é integrante do Conselho das Nações Unidas para a Aliança das Civilizações.

Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2013/05/31/sexo-dinheiro-exploradores-do-evangelismo-por-candido-mendes-498571.asp

Quem são seus heróis?


Olgálvaro Bastos Jr

Em cada fase da vida, heróis preenchem a mente de fantasia e sonhos. Quem são seus heróis? Quais são os valores que te inspiram?

Na minha infância, minha geração foi inspirada pelo Zorro, que lutava contra a opressão de poderosos déspotas. Desenhos animados de heróis que voavam, com superpoderes de raios. Daniel Boom, na saga de desbravador do oeste americano.

Lembro-me do pistoleiro Trinity que era capaz de, com um tiro, acertar vários ‘bad guys’, entre ricochete de balas no sino, na barrica de vinho. Ainda Bruce Lee enfrentando dezenas de ninjas e gangs em favor do bem e que sempre vencia.

O clássico Rock Balboa que mostrava uma resiliência incrível, pois o cara nunca desistia da luta, mesmo quando se encontrava claramente em desvantagem contra um lutador mais bem preparado e experiente.

Lembro-me de sair do cinema pronto para um treinamento duro a fim de me tornar um grande lutador. Estou aqui rindo sozinho, pois me lembrei do amigo Zé Leandro quase vomitar depois de chegar em casa e bater ovos crus para uma nova dieta de vencedor, tudo inspirado pelo grande Rock Balboa.

Temos ainda, em outra fase da vida, aqueles que foram heróis de verdade, jogadores de futebol, que quando jogávamos, narrávamos os seus nomes. E aqueles heróis próximos de nós, gente que admiramos como o pai herói, o avô amigão, o tio bonitão, o amigo mais velho. Gente que de alguma forma afetaram e afetam nossa vida.

Afinal, quem são os seus heróis? Quais são os valores que te inspiram? O que você quer ser quando crescer? Não é assim que dizemos?

Em dias em que os heróis se matam de overdose, se entregam a luxúria e frequentam não apenas as colunas da mídia social e do glamour, mas também as colunas policiais, e de violência e escândalos... Em uma sociedade na qual muitos têm como alvo o “ser famoso”, não importando como... Em que o “esperto” é aplaudido e o “honesto” é ridicularizado.

Quem é o seu herói?

Esta geração precisa de inspiração, de heróis genuínos, de gente de verdade.

Homens que são capazes de se manterem casados e fiéis a suas esposas; mulheres, esposas que são dignas de louvor, pois sua beleza não é apenas exterior, mas é cheia de sabedoria e discrição. Heróis e heroínas que sejam altruístas, que repartam o seu tempo e bens com aqueles que precisam. Gente que trabalha dura e honestamente para conquistar prosperidade digna, que pagam suas contas em dia porque não se deixam dominar pela mídia do consumo.

Pais que amam seus filhos e que revelam isto em tempo de qualidade, em respeito e um bom testemunho de carinho, com muitos beijos e abraços.

Heróis que são capazes de dizer não a uma cultura permissiva, que corrompe e destrói a família; gente que se respeita, que coopera para uma sociedade mais justa.

Por isto pergunto: quem são seus heróis? Seguindo os exemplos que você segue, onde vai terminar sua vida? O que sua vida inspira aos outros? Podem seguir seus passos?

Pare e pense: sua vida revela os valores do nosso Grande herói, o carpinteiro de Nazaré?

São as Palavras Dele que definem a base de toda sua vida? Ou do grande seguidor Dele, Paulo de Tarso, que nos deixa um exemplo a ser seguido: “Tornem-se meus imitadores, como eu o sou de Cristo.” (1 Coríntios 11).
Olgálvaro Bastos Jr
olgalvarojr@saldaterra.org.br
olgalvaro.org

Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/#ixzz2UsuKiVi5

Crime de intolerância: vizinho mata família evangélica por discordar de opção religiosa

Crime de intolerância: vizinho mata família evangélica por discordar de opção religiosa
Uma família foi morta a facadas por um vizinho que não concordava com a opção religiosa deles, que eram evangélicos.
O rapaz, que segundo a Polícia Militar estava transtornado, invadiu a residência dos vizinhos e desferiu golpes contra todos os que estavam na casa: o pai, a mãe, e os dois filhos do casal, de um e três anos de idade.
Um terceiro filho do casal, de 10 anos, que estava na escola na hora do ataque, escapou sem ferimentos. A menina de três anos foi salva pela mãe, que correu após sofrerem os primeiros golpes.
Na fuga, a mãe que carregava filha avistou uma viatura da Polícia Militar e pediu ajuda. Os policiais localizaram o suspeito que se rendeu e demonstrava estar desorientado. Socorridas, mãe e filha foram levadas ao hospital, com ferimentos graves. Entretanto, mesmo passando por uma cirurgia, a mãe não resistiu.
O rapaz que realizou o ataque e o pai da família que foi atacada eram sócios numa loja de móveis, mas o motivo do surto que resultou na morte das três pessoas foi a discordância dele em relação à religião praticada pelo amigo.
Na delegacia, o rapaz afirmou que não concordava com o fato de eles serem evangélicos e que não se arrependia de tê-los matado.
Assista reportagem do R7 sobre o caso neste link.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

30 de maio de 2013

Deus quis assim?



Deus quis assim...
Hoje vi um adesivo assim em um carro e me chamou a atenção, será mesmo que tudo que acontece em nossas vidas, tanto as coisas boas quanto as ruins, foi realmente que Deus quis assim?
Tomarei como base o texto que está em II Reis 4  8-37.
A historia retrata oque aconteceu na vida de uma mulher sunamita, que simplesmente quis ajudar o homem de Deus, no caso o profeta Eliseu, com um lugar para dormir e comer sempre que estivesse na cidade.
Porém é visto no texto bíblico que a mulher sunamita é rica e não ajuda o home de Deus com interesses secundários, apenas floresce em seu coração a compaixão pela alma de um homem cheio da presença de Deus.
Contudo passado algum tempo, Eliseu nota que tem o dever de abençoar a vida da família daquela mulher, mas como presentear uma família abastada que já tem muitas posses?
Em uma breve conversa com seu servo Geazi, Eliseu fica sabendo que por mais dinheiro que elea possuíssem algo ainda lhes faltava, um filho, e isso certamente pesara em seus corações. Afinal qual a família, ainda mais naquela época, não ansiava por ter um ou mais filhos?
Eliseu chama a mulher e com uma frase direta diz: Você terá um filho!
Sem acreditar ela replica: Não brinque comigo. Querendo dizer com isso "ja me acostumei com a minha situação, por pior que seja.”.
Mas no tempo determinado pelo profeta, a mulher teve seu filho e foi tudo lindo...
Até que um belo dia, na verdade terrível, o garoto morre, sem um porque exato, do nada! De modo que ninguém esperava pela tragédia.
Oque fazer em um momento de crise como esse?
Oque muitos fariam é oque o mundo, controlado por satanás, nos força a acreditar.
"É melhor acreditar que Deus quis assim"
Mas na verdade Deus nunca quer ver nosso sofrimento, Ele quer ver nossa felicidade. O enganador deste mundo quer nós acreditemos que a decepção, a frustração e o sofrimento fiquem dentro da nossa cabeça até chegar ao estado de depressão profunda.
Essa mulher sabia que Deus havia lhe dado o filho, Ele concedeu um milagre, Deus poderia fazer novamente!
Deus já fez um milagre na sua e pode fazer quantas vezes forem necessárias, basta apenas acreditar, nem tudo foi Deus que quis e sim o inimigo quer que você acredite nisso.

Vaticano diz que 100 mil cristãos são mortos a cada ano.


Anualmente, mais de 100 mil cristãos são mortos em razão do fanatismo religioso, segundo um levantamento apresentado à ONU por Silvano Maria Tomasi, embaixador do Vaticano. As regiões mais críticas são a África, Oriente Médio e Ásia. Regiões de maioria islâmica seriam as mais preocupantes.

Desde o início do pontificado do papa Francisco, a diplomacia do Vaticano foi orientada a ser clara em suas mensagens. O objetivo é construir pontes entre religiões, mas também reforçar a precária situação vivida pelos cristãos em várias regiões.
Em entrevista ao Estado, monsenhor Tomasi afirmou que a situação é "muito grave para muitos cristãos". "Os números parecem muito altos, mas são todos comprovados", disse, sem detalhar as mortes por país ou a metodologia do trabalho. "Temos de falar sobre esse assunto. Não se pode deixar que essa realidade seja esquecida."

Para ele, a perseguição a cristãos é "resultado do fanatismo, intolerância, terrorismo e de leis discriminatórias". Além das mortes, há ameaças constantes sobre comunidades. "Muitos são obrigados a deixar suas casas e regiões e estão vendo a destruição de seus locais de culto, violações, violência e o sequestro de seus líderes", afirmou, lembrando dos ataques a religiosos na cidade síria de Alepo.

O representante do Vaticano também denunciou a violação de liberdade religiosa e ataques sistemáticos às comunidades, principalmente na África, Ásia e Oriente Médio.

Tomasi disse que a maioria dos casos de assassinatos ocorre em países islâmicos. "Não são os governos que estão cometendo (os crimes). São grupos privados e comunidades. Mas a realidade é que governos não atuam, pois precisam de votos", denunciou. "Além disso, a Justiça em vários desses países é frágil e não protege essa população", declarou.

Outro alerta refere-se à situação de cristãos na China, alvo de perseguição. O papa Francisco já alertou para a situação, considerada como "crítica". / J.C.


Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,vaticano-diz-que-100-mil-cristaos-sao-mortos-a-cada-ano-,1037045,0.htm

Porto de Paranaguá embarca 31 mil toneladas de milho para o Nordeste

 Foram embarcados nesta quarta-feira (29) pelo Porto de Paranaguá, 31 mil toneladas de milho com destino ao Porto de Pecém, no Ceará, no Nordeste. 

É a segunda operação que acontece no país e a primeira em Paranaguá, regulamentada pela Portaria Nº 59, recém-assinada pelo ministro dos Portos que determina a prioridade de embarque e desembarque de milho destinado aos portos nordestinos. 

A Portaria tem como objetivo atender os municípios nordestinos atingidos pela seca, considerando a situação emergencial desta região. 

O navio São Luiz é o primeiro a atracar em Paranaguá para levar milho ao Nordeste. Além disso, já estão programadas outras 25 mil toneladas entre os dias 12 e 15 de junho, com destino ao Porto do Recife. 

29 de maio de 2013

Santa Ceia - a igreja está fazendo isso errado!



Dani Marques

Há muito tempo (e bota tempo nisso!) que a Santa Ceia é vista pela igreja - católicos e protestantes - como um ritual, uma prática religiosa, mas gostaria de compartilhar com vocês algo precioso que aprendi a respeito deste assunto. O real significado da Ceia vai muito mais além do que um simples memorial! Mas antes de iniciar, gostaria de esclarecer a diferença entre Igreja e igreja, pois no decorrer do texto vou utilizar a letra maiúscula e minúscula para diferenciá-las. Quero deixar claro que estipulei esta diferença especificamente para este artigo. Não inventei uma nova regra, ok?

Bom, a igreja com "i" minúsculo, é aquela com o formato que conhecemos bem: instituições religiosas de diferentes denominações que, por conta de suas doutrinas, métodos e sistemas, acabaram dividindo os cristãos em diferentes grupos: "Eu sou batista, eu sou anglicano, eu sou católico, eu sou presbiteriano, eu sou metodista, eu sou Renascer até morrer, e por aí vai". Engraçado que isso me lembra um texto Bíblico interessante: "Com isso quero dizer que cada um de vocês afirma: "Eu sou de Paulo"; "eu de Apolo"; "eu de Pedro"; e "eu de Cristo". Acaso Cristo está dividido? Foi Paulo crucificado em favor de vocês? Foram vocês batizados em nome de Paulo?" 1 Coríntios 1:12-13. Mas enfim, isso é assunto pra outro texto.

Existe também a Igreja com "i" maiúsculo, ou no original grego, ekklesia, que ocorre 115 vezes no Novo Testamento. Esta palavra é derivada da preposição ek, que indica "origem (o ponto de onde uma ação ou movimento procede)", e kaleo, que quer dizer “chamado, convocado”. Significa, portanto, “chamados para fora”, ou “separados”. Na sua forma original, a palavra Igreja simplesmente quer dizer “uma reunião de pessoas convocadas”, neste caso, convocadas por Cristo. Não importa a quantidade de pessoas, não importa o local onde reúnem-se, não importa o dia da semana; se há um grupo de pessoas reunidas com o mesmo propósito, ali há uma Igreja. E diga-se de passagem, a verdadeira Igreja, a Igreja de Cristo, apesar de todas as circunstâncias e de todas as bizarrices religiosas que encontramos por aí, ela está acontecendo, está viva e se movendo, nos quatro cantos deste planeta! Está sendo preparada e adornada para a volta de Cristo, e graças a Deus por isso!

Bom, esclarecido este ponto, podemos voltar ao assunto. A Ceia, assim como o batismo, é um sacramento. Ou seja, é algo que foi instituído por Cristo como prática na vida da Igreja. É uma prática em que o Espírito Santo de Deus, toma os elementos naturais (neste caso o pão e o vinho) e os transforma em ensinamento para os nossos corações. O momento do sacramento, associado a fé e prática, é uma forma de consolidar valores, conhecimento, discernimento e revelação. É momento de produzir testemunho de vida!

Conforme Tito 2:12, a graça de Deus nos ensina e nos educa a viver. Aquilo que a salvação produz em nós para o cotidiano, para os relacionamentos e desafios da vida, é um processo de educação. Só podemos experimentar a vontade de Deus em sua plenitude, se formos reeducados em nosso entendimento. Bom, na medida em que nosso entendimento vai sendo transformado pelas virtudes de Deus que se revelam em nós, nossa fé vai sendo aperfeiçoada, fundamentando uma nova maneira de viver. E o sacramento tem esse efeito pedagógico, no sentido de nos salvar para a vida, produzindo em nós entendimento, clareza e substância espiritual de conhecimento de Deus.

E não temos como tratar de um assunto tão profundo pensando na massa de um pão, concorda? Ao contrário do que muitos acreditam, Cristo não incorpora no pão no momento em que o colocamos na boca. Isso é invenção humana. Quando celebramos a Ceia, não comemos o corpo de Cristo literalmente. Jesus nunca disse isso! O ensinamento que este sacramento nos traz, não está relacionado aos elementos em si, mas sim à prática em torno deles.

Lá em 1 Coríntios 11, Paulo começa falando aos irmãos que o ajuntamento da Igreja e suas reuniões andam produzindo mais mal do que bem, e definitivamente isso continua acontecendo nos dias de hoje. A igreja anda ensinando equívocos ao invés de produzir revelação. Por quê? Porque a grande maioria das reuniões acontecem por causa de um interesse comum e não por causa de uma consciência comum. Ou seja, vamos à igreja por conta do nosso senso de oportunidade e de vantagem, para obter e alcançar um tipo de benefício (bênção, resposta de oração, etc.). Concluímos então que podemos ter um interesse comum, mas não um espírito comum. Como é isso? Quando não temos consciência um do outro. Por isso Paulo, quando fala aos Coríntios no contexto da Ceia, enfoca a questão da divisão no corpo.

Mas ele também diz que os conflitos são bons, pois as divergências existem para serem superadas. E a superação das divergências, revelam os escolhidos, ou seja, o grau de maturidade dos envolvidos. Mas este não seria o maior problema. Paulo relata que no momento das divisões, no momento em que impera o egoísmo e a igreja se preocupa com o benefício e vantagem, os irmãos não esperam um pelo outro para comer a Ceia. Eles estavam se reunindo para comer, e comer o seu próprio pão. Estavam preocupados com seu próprio apetite. Mais uma vez Paulo frisa a questão do egoísmo: "Assim, enquanto alguns ficam com fome, outro se embriagam" 1 Coríntios 11:21. Opa! Então o vinho da Ceia embriagava? SIM! Que surpresa não?

Bom, continuando, Paulo diz: “Será que vocês não têm casa onde comer e beber?” Veja que ensinamento magnífico temos aqui! A mesa do Senhor não é para comer e beber, este não é o objetivo principal, pois Paulo mesmo diz que isso poderia ser feito em casa. E que conclusão podemos tirar deste relato? Que para atender nossas necessidades, para satisfazer nossos desejos, para se preocupar com nossos próprios interesses, temos a nossa casa! O tempo de comunhão, é momento de olhar um para o outro! "Mas Dani, e os meus problemas? Preciso de ajuda, de suporte, de oração!" Pois então, se a Igreja começar a colocar em prática o real significado da Ceia, cada parte do corpo terá suas necessidades supridas!

Se a nossa motivação ao celebrar a Ceia for a nossa fome e a nossa sede, ou seja, nossos próprios interesses, não estamos adquirindo conhecimento de Deus ao tomá-la. Pois quem experimenta de Cristo NUNCA MAIS terá sede, ou seja, NUNCA MAIS terá o seu próprio interesse como prioridade ou como principal motivação ao se reunir como Igreja (Jo 4:14). Mas teremos o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, e cada um considerará o outro e os interesses do outro antes dos seus próprios, conforme Filipenses 2:3 à 7. O momento do ajuntamento, é momento de orarmos uns pelos outros. "Mas e o meu momento de comunhão com Deus? E os pedidos e agradecimentos que tenho que fazer à Ele?" Paulo responde: Pra isso você tem a sua casa!


Mas para as igrejas de hoje não é interessante falar e escutar sobre este assunto, não é mesmo? É por este motivo que as nossas reuniões andam fazendo mais mal do que bem. Temos muitas igrejas cheias, mas vazias espiritualmente, igrejas que dão a luz à pessoas que não tem capacidade de se reproduzir e caminhar sozinhas. Elas vivem na dependência da igreja, um verdadeiro berçário que mama eternamente na “teta” da grande “mãe”. Reúnem-se para serem acariciados em seus caprichos e interesses pessoais, colocando as suas prioridades na frente das prioridades do outro: “Quero carinho, quero leitinho, quero remedinho, troca a minha fralda, me leva ao médico, estou dodói, fiquei magoado, me dá a bênção senão eu choro, vou bater o pé até receber o que eu pedi..."


E o leitinho que é oferecido nesses grandes "berçários", alimenta por pouco tempo, pois não tem sustância alguma. A “grande mãe” precisa que seus bebês retornem, por isso não oferece à eles alimento sólido e estímulo para caminharem sozinhos, pois para ela, é interessante que seus liderados não amadureçam espiritualmente. Pois se eles adquirirem conhecimento de Deus, passarão a doar suas vidas e a repartir com o outro aquilo que receberam do Senhor. Se tornarão independentes e verdadeiros reprodutores! E com isso, a igreja acaba perdendo ($$). Por isso insiste em oferecer apenas uma sopa rala, sem nutrientes. Certa vez ouvi um líder de uma dessas grandes igrejas dizendo: "Dou à eles o que eles e querem (pão sem nutrientes e circo) e eles me dão o que eu quero ($$)".

E o que dizer dos louvores que chegaram ao ápice do egoísmo? Graças à Deus pelos autores que realmente anunciam a grandeza de Deus e as verdades de sua Palavra! Autores que se salvam dos repertórios egocêntricos recheados de: "para mim", "eu quero", "meu", minha bênção", "me enche", "faz em mim", "minha vida", "eu posso", "eu determino", "eu, eu, EU"! Como chamar de adoração a Deus músicas que estimulam o anseio pela realização de benefícios próprios? Irmãos, este definitivamente não é o espírito do ensinamento que Cristo nos trouxe ao instituir a Ceia!

A mesa do Senhor é aquela que esperamos um pelo outro, aquela que ninguém come o seu próprio pão. Mas a mesa de demônios é aquela que o nosso apetite fala mais alto, onde somos atraídos pela susceptibilidade das nossas carências. Aí vamos a igreja em busca de coisas que vão nos atender, nos consolar e suprir as nossas necessidades emocionais. E o que acontece? Comemos primeiro e repartimos depois. Isso quando repartimos! Sabe por que muitas orações não são ouvidas? Porque estamos pedindo a Deus a mudança do outro para nossa vida ficar melhor. Somos egoístas! Os bons cristãos, os verdadeiros imitadores de Cristo, deveriam pedir a Deus a sua própria mudança para a vida do outro ficar melhor. Isso sim é amor!


Existe melhor exemplo que o de Cristo? Que durante todo o tempo em que esteve aqui repartiu de si até o ponto de entregar a própria vida? A mesa do Senhor é aquela que, ao recebermos o pão, damos graças, porque dando graças, confessamos a verdadeira origem do pão. Na grande maioria das vezes, quando recebemos algo de bom, o nosso instinto humano nos leva a pensar: "Isto é meu, eu consegui com meu esforço, meu empenho, meu jejum, minha oração, meu sacrifício, foi o preço que EU paguei! Por isso tenho o direito de usufruir antes de repartir".

Mas quando eu aprendo a dar graças por tudo o que recebo, entendo que o pão não é meu, porque vem de origem dadivosa. Não é um salário ou uma recompensa pelo meu esforço. E se é uma dádiva, ele não é meu, é NOSSO. Eu não tenho direitos adquiridos sobre ele. Deus me entregou para que eu pudesse abençoar outras vidas. Temos a mania de achar que todo o bem que recebemos é um merecimento sobre os nossos acertos. Agora, se eu tenho consciência dos meus erros e da minha miséria, eu me torno uma pessoa grata, vivo em pleno estado de gratidão: “Deus depositou na minha vida muito mais do que eu realmente merecia. E se está sobrando, então eu tenho que de depositar na vida dos outros”.

Acho magnífica a oração que Jesus faz no capítulo 17 de João. Ele expressa um coração agradecido por tudo o que recebeu do Pai, e juntamente com a gratidão, transmite o desejo intenso de repartir com os que creram e com aqueles que ainda hão de crer! E com qual finalidade? A união, a comunhão! "Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim."

Esta é a mesa, aquela que primeiro dá graças! Assim que Jesus pegou o pão, ele deu graças, o partiu e disse: “Fazei isto em memória de mim”. Isto o que? REPARTIR! Já que é uma dádiva, eu não posso comer dele sem repartir! Muitas pessoas adquirem carros, casas, bens, recebem aumento de salário... Então oram a Deus pedindo que proteja e abençoe. Sabe de uma coisa? Quando você entrega algo nas mãos de Jesus, Ele dá graças e reparte! Se você deseja algo inteiro na sua vida, então não coloque nas mãos de Deus!

“Mas isso é tão caro, tem um valor tão grande pra família, é tão valioso...”, “Mas o carro é tão novinho pra dar carona à tanta gente!”, “Mas minha casa está tão limpinha pra receber uma turma de jovens...”, “Meus filhos não podem conviver com crianças fedidas e piolhentas!”, "Estou sem seguro do carro, não posso fazer uma visita...", "Não posso ir ao hospital visitar o irmão doente, hoje é dia de manicure!", "Abrir a porta da minha casa para receber os irmãos? De jeito nenhum!" Conheci um pastor que convidou a igreja para uma reunião no seu lar, e na hora "H", levou os irmãos para o salão da igreja... Só rindo pra não chorar. Meu irmão, aquele bem que Deus entregou em suas mãos, seja ele qual for, Ele te deu para repartir e abençoar outras vidas e não para servir aos seus interesses individuais!

Jesus disse: Comam DESTE pão. Que pão? O pão partido! Porque todas as vezes que comerem DESTE pão, ou seja, quando você se preocupa com a necessidade do outro e reparte o que tem, está anunciando a morte de Cristo até que Ele venha! Então queridos, o princípio essencial da Ceia não é comer o pão, mas o repartir! A gente se reúne como Igreja não para comer, mas para dividir. E ao final, todos comerão pães partidos. Jesus, quando recebeu os cinco pães e os dois peixes, o que fez? Ele deu graças e REPARTIU! E os discípulos recolheram doze cestos de PEDAÇOS que sobraram, e não doze cestos de pães inteiros! O pão, a dádiva que Jesus abençoa, nunca sobram inteiros! ESTA É A MESA! E é por isso que as nossas reuniões andam fazendo mais mal do que bem, porque quando acontece o ajuntamento, todos estão preocupados com seus próprios interesses. Preocupados em suprir suas necessidades espirituais, emocionais e materiais!

E você também deve ter aprendido na igreja que o homem precisa examinar a si mesmo antes de participar da Ceia, correto? Então, no momento 'pré-ceia', toda a comunidade entra naquele clima 'zen', acontece um pedido de perdão coletivo e ouve-se um burburinho na igreja: “Senhor, o que eu fiz de errado? Será que eu estou realmente purificado para tomar a Ceia?” Ou seja, mais uma vez estamos olhando para o nosso próprio umbigo. A Palavra de Paulo e de Jesus não é para que você encontre pecado na sua vida no momento de participar da mesa. Paulo mesmo disse: Faça isto em casa! O arrependimento deve ser uma constante na vida do cristão, ele não precisa esperar a Ceia, o culto ou o "momento de confissão" para reconhecer seus erros. Além disso, o pecador deveria ser o primeiro a ser acolhido, amado e inserido na celebração da Ceia, para que através do partir do pão, da comunhão e do amor que ensina e exorta, ele receba a revelação de quem ele é e do sacrifício que Cristo fez por ele na Cruz. De forma que a sua única saída seja crer, se arrepender e buscar a transformação em Deus.

Quando Jesus fala sobre examinar a si mesmo, ele está falando daquele que come sem discernir O CORPO, a família, os irmãos! Ele não está falando de discernir a si mesmo. É nisso que estamos comprometendo a natureza dessa mesa! Estamos querendo pedir perdão para poder comer o “pão sagrado” em benefício próprio. Mas a mesa da Ceia tem um significado oposto. O pão só vai ser sagrado quando encontrar o seu verdadeiro propósito, quando vivenciar o seu destino original. O pão não se torna sagrado quando está inteiro, mas sim quando é partido. Ele seria corrupto se permanecesse inteiro.

Mas aí o crente quer ser o grão de areia do pão, aquele pedaço que não se parte, e sai quebrando os dentes de todo o mundo! Ele não reparte a sua vida, não reparte seu tempo, não reparte sua casa, não reparte seu carro, não reparte seu dinheiro, seu dom... Querido, 'prestenção': é a esperança de ver o outro alimentado que enche o nosso coração e faz o sofrimento de ser “rasgado ao meio” possível!

"Mas e as crianças Dani, podem participar da Ceia?" A partir do momento que entendemos o verdadeiro significado deste sacramento, esse questionamento perde o sentido. Mas se você ainda tem dúvidas, aí vai: "Jesus disse: Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam, pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas". Lc 18:16. As crianças fazem parte do corpo, e mais do que isso, elas servem como modelo para nós! Não tem sentido algum excluí-las da comunhão e do partir do pão. Além disso, existe melhor oportunidade do que esta? Ensiná-las através do nosso testemunho e aprender com o testemunho delas?

E você tem total liberdade de celebrar a Ceia também na sua casa amado! Há uma autoridade espiritual pedagógica nessa prática. Isso traz cura! Quando o “bicho” estiver pegando nos seus relacionamentos, é hora de parar e repartir o pão. É durante as divergências que colocamos em prática o ensino que a Ceia nos traz. Você pode até ter dúvidas a respeito do comportamento do seu cônjuge, amigo ou familiar, mas isso nunca pode colocar em cheque a convicção do que representam na vida um do outro e da natureza desta relação. E esta certeza nós só alcançamos quando repartimos o pão e nos tornamos parte do mesmo pão, que é o corpo de Cristo. É deste modo que todo o espírito de facção, divisão e contendas é destruído.

Percebe como a igreja tem distorcido muitas verdades Bíblicas? O celebrar a Ceia não é privilégio de alguns. Você não precisa ter um diploma, um título ou um cargo para "ministrar a Ceia". Todos os que creram têm esse direito, aliás, esse dever! Fazemos parte de um corpo onde ninguém é maior ou melhor do que ninguém. E neste corpo existe apenas uma cabeça: Cristo! Deus nos chamou para sermos livres, mas a igreja insiste em nos acorrentar com suas regras e doutrinas sem fundamento.

É momento de acordar e agir! Momento de buscar alimento sólido e caminhar com as próprias pernas, partindo o pão e celebrando a Ceia pelo chão da vida!


Este texto que você acabou de ler é uma mistura entre um pedaço de pão cheio de nutrientes que recebi do Pr. Paulo Jr. através de uma pregação e de mais algumas coisas que tenho aprendido com o Senhor. Recebi este pão, dei graças e reparti com vocês. Agora vão e façam o mesmo...


Dani é colaboradora do Genizah




Sant'Ana Paula Valadão lançando nova festa gospel?

Eu me recuso a ir nessas festas!



Postou: Wagner Lemos

28 de maio de 2013

‘Jesus não foi crucificado’: Evangelho vai causar colapso religioso, diz Irã



Autoridades turcas acreditam que essa possa ser uma versão autêntica do evangelho escrito pelo discípulo Barnabé (Foto: Daily Mail / Reprodução)

Publicado originalmente no Terra

Um texto religioso encadernado em couro - provavelmente datado do século 5, porém descoberto há apenas 13 anos - vai causar o colapso do cristianismo no mundo inteiro, alega uma agência de notícias do Irã. O livro, escrito sobre pele curtida, aparentemente afirma que Jesus nunca foi crucificado e que Cristo previu a vinda do profeta Maomé. Escrito em siríaco (um dialeto do aramaico), o evangelho vaticinaria inclusive a chegada do último messias islâmico. As informações são da iraniana Basij Press e foram divulgadas pelo site conservador americano WorldNetDaily (WND).

Autoridades turcas acreditam que essa possa ser uma versão autêntica do evangelho escrito pelo discípulo Barnabé, e a imprensa iraniana afirmou que seu conteúdo vai desencadear a queda do cristianismo ao provar que o Islã é a verdadeira religião. Outras fontes, no entanto, julgaram as alegações improcedentes e a consideraram uma “risível” propaganda anticristã. A Basij Press informa que o texto foi escrito nos séculos 5 ou 6 e previu o surgimento de Maomé e da religião islâmica. Segundo a agência, o mundo cristão nega a existência de tal evangelho.

No capítulo 41 do Evangelho de Barnabé, estaria escrito: “Deus se escondeu enquanto o Arcanjo Miguel os levou (Adão e Eva) para fora do céu, (e) quando Adão se virou, ele notou que sobre a porta de entrada para o céu estava escrito La elah ela Allah, Mohamad rasool Allah“, que significa “Alá é o único Deus e Maomé é seu profeta”.

O texto teria sido confiscado em 2000 por autoridades turcas durante um trabalho de repressão sobre gangues acusadas de contrabando de antiguidades, escavações ilegais e posse de explosivos. A descoberta, contudo, só atraiu a atenção do mundo em fevereiro deste ano, quando foi informado que o Vaticano fez uma requisição oficial para ver o livro. Ainda não se sabe se o pedido foi atendido.

As origens do suposto evangelho são desconhecidas, mas o site National Turk afirmou naquele mês que o livro foi mantido no palácio da Justiça da capital turca, Ancara, e seria transferido sob escolta policial armada para o Museu Etnográfico da cidade. Para a Basij Press, a descoberta é tão importante que vai abalar a política mundial.

“A descoberta da Bíblia original de Barnabé vai agora comprometer a Igreja e sua autoridade e revolucionar a religião no mundo”, escreveu a Basij Press em seu site. “O fato mais significativo, porém, é que essa Bíblia previu a vinda do profeta Maomé e comprovou a religião do Islã.”

Apesar de autoridades turcas acreditarem que o texto é verdadeiro, outros questionaram sua autenticidade. Erick Stakelbeck, um analista de terrorismo e observador próximo dos assuntos iranianos, afirmou à WND que “o regime iraniano está empenhado em erradicar o cristianismo por qualquer meio necessário, ainda que isso signifique executar cristãos convertidos, queimar Bíblias ou invadir igrejas”.

Escrevendo para o site Catholic Culture, o jornalista católico Phil Lawler descreveu o conjunto de alegações como “um risível desafio iraniano ao cristianismo”. Ele afirmou que “se o documento foi escrito no século 5 ou 6, não pode muito bem ter sido escrito por alguém que estava viajando com São Paulo cerca de 400 anos antes. Deve ter sido escrito por alguém reivindicando representar São Barnabé. Devemos aceitar essa alegação?”, indaga Lawler. “Tenha em mente que a datação do documento é fundamental. Por volta do século 7, não era necessária muita clarividência para ‘prever’ a aparição de Maomé.”

Com informações do Daily Mail.

dica do Sidnei Carvalho de Souza

Fonte: http://www.pavablog.com/2013/05/28/jesus-nao-foi-crucificado-evangelho-vai-causar-colapso-religioso-diz-ira/

27 de maio de 2013

Igreja Católica está quase sem vinho para celebrar missas na Venezuela.

A escassez de produtos na Venezuela está fazendo mais uma vítima: a Igreja Católica. Sim, a Conferência Episcopal Venezuelana afirmou que o seu estoque de vinho está se esgotando. De acordo com a Igreja, o único fabricante de vinho do país sul-americano está enfrentando problemas para a produção da bebida usada nas missas, informou o jornal "El Espectador".
Fiel reza em igreja de Caracas / Foto: AP
"As reservas estão acabando. Teríamos que importar o vinho, mas não temos dólares para isso", disse o monsenhor Roberto Lucker, diretor de comunicação da Conferência Episcopal Venezuelana.

Segundo Lucker, o vinho estocado dá para mais dois meses.
Recentemente, foi noticiado que a Venezuela terá que importar uma grande quantidade de papel higiênico para atender à demanda da população. O presidente do país, Nicolás Maduro, reconheceu que a nação enfrenta grave crise de abastecimento.

Fonte: http://oglobo.globo.com/blogs/pagenotfound/posts/2013/05/27/igreja-catolica-esta-quase-sem-vinho-para-celebrar-missas-na-venezuela-498181.asp

Hora de acabar com a farra dos lobos!


Por Hermes C. Fernandes

Paulo jamais experimentara uma despedida como aquela. Os irmãos efésios simplesmente não admitiam sua partida. Embora tenha passado apenas dois anos ali, sua dedicação em tempo integral criou um forte laço de amor entre eles.
Sua consciência estava tranquila, pois em suas próprias palavras, nada que útil fosse, deixou de anunciar e ensinar "publicamente e nas casas" (At.20:20). Repare nisso: todo o ministério de Paulo junto aos efésios se dava num ambiente aberto, sem segredos, sem mistério. Era nesse ambiente aberto que Paulo lhes anunciara todo o conselho de Deus (v.27). Ele jamais deixara nada para uma ocasião especial, pois sabia que a qualquer momento Deus o requisitaria para outro lugar, e por isso, queria estar inocente do sangue daquela gente.
Agora, ele tinha que convencê-los de que era "compelido pelo Espírito" que ia para Jerusalém, mesmo sabendo que o que o esperava eram prisões e tribulações. Mas tudo bem! Afinal de contas, Paulo não tinha sua vida por preciosa, desde cumprisse com alegria o ministério que recebera do Senhor, dando testemunho da graça de Deus.
Chegara a hora da despedida! Nunca mais aquele povo o veria novamente. Olhando para os que ficariam responsáveis pelo rebanho, Paulo diz: "Olhai por vós, e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue" (v.28).
A coisa é séria! Cuidar do rebanho de Deus é a melhor declaração de amor que podemos fazer a Ele. Por isso, quando Pedro respondia que amava ao Senhor, Jesus lhe dizia: Apascenta minhas ovelhas! O rebanho não é meu, não é da igreja A, B ou C. O rebanho é do Senhor, e foi comprado com o sangue de Deus! Se escandalizou com esta expressão, volte a ler o texto e verifique se não é isso que diz ali: Sangue de Deus.
Naquele momento de impasse, Paulo embarga a voz, engole seco, e diz: "Sei que depois da minha partida entrarão no meio de vós lobos cruéis que não pouparão o rebanho" (v.29).

Se ele pudesse, certamente ficaria por ali mesmo, para afugentar esses lobos cruéis, que certamente já espreitavam o rebanho, esperando apenas pela sua saída.
A crueldade é a primeira característica desses lobos. Por isso, eles não poupam o rebanho. Não se satisfazendo só com a lã, querem também sua carne, seu sangue, sua alma.
Esses lobos não viriam de fora, mas emergiriam de dentro do próprio rebanho, falando coisas perversas com uma única finalidade: "atrair os discípulos após si" (v.30). Não eram lobos vira-latas, mas lobos com pedigree.
Em vez de atrair as pessoas a Cristo, preferem atraí-las a si, com seu carisma, com sua atenção, com seu amor fingido, com palavras elogiosas e falsas. Pena que as pessoas sejam tão propensas a acreditar nesses lobos. Escrevendo a Tito, Paulo os apresenta como "insubordinados, faladores vãos, e enganadores" (1:10). O que fazer com eles? Deixá-los à vontade para que se sirvam das ovelhinhas de Jesus? Definitivamente, não! "É preciso tapar-lhes a boca, porque transtornam casas inteiras ensinando o que não convém, por torpe ganância" (v.11).
Já que não dá pra evitar a aproximação desses lobos cruéis, vamos colocar focinheiras neles, para que não devorem as ovelhas de Deus. Vamos mostrar para esses lobos, que a igreja de Cristo não lhes servirá mais de playground. Chega de se divertirem às custas do rebanho de Deus. Vamos colocá-los para jejuar. Se quiserem se alimentar, terão que mudar seu cardápio. Ovelhas, não mais!
E para tapar-lhes a boca, temos que denunciá-los, expor suas intenções, revelar suas estratégias. Não podemos nos calar, pois isso seria fatal. Em outras passagens, Paulo se refere a esses maus obreiros como cães. Eu diria mais: cães raivosos. Quando não matam a ovelha, transmitem-lhe raiva. A gravidade da situação era tamanha, que Paulo conclama os efésios a se lembrarem que durante três anos ele não cessou de admoestá-los com lágrimas noite e dia.
Não brinque com coisa séria! Famílias inteiras têm sido devoradas por esses lobos vorazes.
Que nossa admoestação seja, ao mesmo tempo, um cajado para resgatar as ovelhas que já estiverem na boca desses lobos, e uma vara impiedosa para colocá-los pra correr.
Um último aviso para você, lobo cara-de-pau: Desista das ovelhas do Senhor! Se quiser, fique de longe babando, mas não se atreva a se aproximar, caso contrário, você experimentará a fúria do Bom Pastor.
Está dito!
 
Fonte: http://www.hermesfernandes.com/2009/09/hora-de-acabar-com-farra-dos-lobos.html

Análise exegética do livro de Rob Bell

Por Kevin DeYoung

Após todo o alvoroço que precedeu o lançamento da obra, Kevin DeYoung lê e revisa Love Wins [O Amor Vence] - um dos livros mais comentados dos últimos tempos que trata da existência do inferno e da redenção daqueles que morreram sem Cristo.

Algumas pessoas podem se impressionar com a quantidade de versos bíblicos que Rob Bell usa em sua obra. Mas há menos conteúdo do que a primeira impressão de nossos olhos. Seguidas vezes, os pilares da teologia de Rob Bell se sustentam em erros exegéticos. A seguir uma lista parcial de dez destes erros, que não seguem nenhuma ordem específica:

1) Bell cita Salmos 65, Isaías, Sofonias, Filipenses 2 e Salmos 22 para provar que todas as pessoas se reconciliarão com Deus no final. O que ele não menciona é que algumas destas promessas são feitas ao povo de Deus, outras são promessas generalizadas de redenção às nações que se voltarão ao Senhor e outras profetizam que todos reconhecerão que Jesus Cristo é o Senhor (o que não quer dizer que todos terão a fé que salva) no último dia. Nenhuma destas passagens embasa aquilo que Bell defende.

2) Bell lista várias passagens que citam uma restauração no final dos tempos – Jeremias 5, Lamentações 3, Oséias 6 e 14, Sofonias 2 e 3, Isaias 57, Joel 3, Amós 9, Naum 2, Zacarias 9 e 10 e Miqueias 7 (pp. 86-87). Qualquer pessoa familiarizada com estes profetas sabe que eles sempre concluem sua profecia com uma promessa de uma bênção futura. E qualquer pessoa que conhece estes profetas deve saber também que estas promessas são para o povo de Deus que está sob Pacto, nas bases da fé e do arrependimento, cumpridas em Cristo.

3) Bell parece ver que tais promessas de restauração estão atreladas a um Pacto, e faz uma ginástica exegética para provar que a restauração não é somente para o povo de Deus. Ele cita Isaias 19, onde está profetizado que um altar ao Senhor será levantado no meio da terra do Egito. Bell conclui que nenhuma falha é permanente em seus efeitos e que suas más consequências podem ser corrigidas (pp. 88-89). Mas Isaias 19 não tem nada a ver com oportunidades pós-morte de arrependimento. O texto fala do plano de Deus para humilhar o Egito, onde o povo de Israel clamou a Deus por libertação. “E ferirá o Senhor aos egípcios; feri-los-á, mas também os curará; e eles se voltarão para o Senhor, que ouvirá as súplicas deles e os curará.” (Isaias 19:22). Deus nunca prometeu que toda a nação do Egito seria salva. O que ele realmente promete, assim como os profetas fizeram por várias vezes, é que se eles clamassem ao Nome do Senhor, ele teria misericórdia deles. Não há nenhuma indicação de que isso ocorreria no além.

4) Bell não faz o menor esforço para entender João 14:6 em seu contexto. Depois de reconhecer que Jesus é o caminho, a verdade, a vida e o único caminho para o Pai, Bell rapidamente acrescenta: “O que ele não diz é como, ou quando ou de que maneira funciona o mecanismo que leva as pessoas a Deus por meio de Jesus. “Ele sequer diz que aqueles que vêm ao Pai por meio de Jesus saberão que estão chegando ao Pai exclusivamente por meio dele. Ele simplesmente diz que tudo o que Deus está fazendo para conhecer, redimir, amar e restaurar o mundo está acontecendo por meio de Jesus” (p. 154). Até mesmo uma lida superficial de João 14 nos mostra que a conclusão no verso 16 se refere à fé. O capítulo começa dizendo “credes em Deus, crede também em mim.” O verso 7 fala a respeito de conhecer a Deus. Versos 9 e 10 explicam que vemos e conhecemos o Pai ao crer que Jesus está no Pai e o Pai está nele. Versos 11 e 12 falam sobre a fé, novamente. Ir ao Pai por meio de Jesus significa ir ao Pai por meio da fé em Cristo. Essa interpretação se alinha com o propósito do Evangelho de João (Jo 20:31).

5) Bell pensa que a pergunta do homem rico: “Que devo fazer para herdar a vida eterna?” não tem nada a ver com a vida após morte. Ele não está perguntando como chegar ao céu depois que morrer (p. 30). Ele simplesmente quer saber como participar das coisas boas que Deus fará em um mundo vindouro (pp. 31, 40).  Novamente, Bell ignora todo o contexto que aponta para o contrário daquilo que ele defende. Levando em consideração que a ressurreição era tema de debate nos dias de Jesus (ver Marcos 12:18-27), o jovem rico provavelmente está dizendo: “Como posso ter a certeza de que serei salvo no dia da ressurreição final?” Ele está pensando na vida após morte. Por isso ele usa a palavra “herdar” e Marcos 10:13-16 dá uma resposta aos questionamentos de Bell acerca de “quem entrará no Reino”. Além disso, o verso 30 deixa claro que algumas das bençãos resultantes de seguir a Jesus virão na vida porvir – aquilo que Jesus se refere como “a vida eterna no mundo vindouro.” Se a vida eterna é equivalente ao mundo vindouro (p. 31), então Jesus é o mestre da redundância. Mas os dois termos não são idênticos. Vida eterna aqui significa vida que dura para sempre.

6) Bell coloca bastante ênfase nas passagens em que Paulo fala sobre disciplina. Paulo entregou Himeneu e Alexandre a Satanás para que aprendessem a não blasfemar. Ele disciplinou um homem em Corinto para que seu espírito pudesse ser salvo no dia do Senhor. Portanto, conclui Bell, as falhas não são permanentes (pp. 89-90). Mas declarar o propósito e a esperança da disciplina (como fez Paulo) é uma coisa; supor que o arrependimento ocorreu de fato, é outra coisa; e pensar que qualquer coisa neste texto nos dá uma brecha para crermos em um arrependimento pós-morte, é deduzir algo que o texto não diz.

7) Às vezes, Bell simplesmente ignora os versos que contrariam sua tese. Ao dizer que devemos ser muito cuidadosos ao julgar de maneira negativa o destino eterno das pessoas, Bell cita as palavras de Jesus em João 3:17 que dizem que “ele não veio para julgar o mundo, mas para salvá-lo.” (p.160). Estas palavras, de acordo com Bell, são “um mistério gigantesco, expansivo e generoso”, que nos levam a esperançosamente concluir que “afinal, o Céu é cheio de surpresas.” As especulações universalistas de Bell teriam sido silenciadas de forma significativa se ele continuasse lendo as palavras de Jesus no verso 18: “Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” Igualmente, de acordo com João 3:36 “quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.”

8 ) A visão que Bell tem de Apocalipse é tão superficial que ignora as duras passagens que ele não quer enxergar. Bell explica que Apocalipse é um livro escrito pelo povo de Deus em tempos em que estavam sendo perseguidos. Portanto, o livro descreve várias coisas erradas sendo corrigidas e pessoas prestando contas por seus erros (p. 112). Mas ele diz que “a carta não termina com sangue e violência” (p.112). Termina com o mundo permeado pelo amor de Deus (p.114). Não se trata de um mau resumo, mas os três pontos que ele extrai desta narrativa são problemáticos. Primeiro, ele explica os julgamentos recordando-nos de que as pessoas sempre rejeitam o amor e a alegria em frente deles e “escolhem viver os seus próprios infernos pessoais, todo o tempo” (p. 114). Mas até mesmo uma leitura superficial de Apocalipse nos mostra julgamentos severos sendo decretados diretamente do trono de Deus. Eles são derramados de taças sobre toda a terra. Cristo vem em um cavalo de guerra com uma espada afiada em sua boca. O texto não diz que os ímpios estão sofrendo em vida pelas más decisões que tomaram. Eles lamentam porque aquele a quem eles transpassaram está voltando nas nuvens para exigir sua recompensa (Apocalipse 1:7).

Segundo, Bell sugere que talvez os portões do inferno “nunca se fecharão” porque novos cidadãos continuarão chegando na cidade até que todos sejam reconciliados com Deus (p. 115). Esta interpretação claramente se contrasta com o resto de Apocalipse 21 e 22, que enfatiza várias vezes que haverá pessoas anátemas que serão deixadas para fora da cidade (21:8, 27; 22:3, 14-15, 18-19). O tema do julgamento divino está bem claro no final do livro. Além disso, aqueles que passarão pelo julgamento serão jogados no lago de fogo, onde o tormento é eterno (20:10; 21:8). Em nenhum lugar vemos a ideia de uma segunda chance pós-morte; tudo indica que haverá um julgamento irreversível decretado sobre cada alma no final dos tempos.

Terceiro, de acordo com Bell, o anúncio “Eis que faço novas todas as coisas” sugere novas possibilidades. Consequentemente, isso indica que devemos deixar as portas abertas, pois o destino eterno de cada pessoa ainda não foi determinado (p. 116). Novamente, esta suposição não encontra nenhum respaldo no texto, onde as coisas novas do céu se referem a um novo estado de santidade, um novo mundo, uma nova existência livre de dores, e uma nova proximidade com Deus. O céu não se fará novo porque as pessoas que estão no inferno terão uma segunda chance para se arrepender.

9) O que Bell faz com Sodoma e Gomorra deveria arrepiar até mesmo seus defensores mais ferrenhos. Na verdade, tal abordagem gera dúvidas quanto ao interesse de Bell em estudar o texto de maneira séria. Embasado em Ezequiel 16:53, Bell argumenta que, uma vez que o destino de Sodoma será restaurado, o destino eterno de todos será igualmente restaurado (p. 84). Deveria ser óbvio, porém, que a restauração descrita em Ezequiel é da cidade de Sodoma, não dos indivíduos que nela habitavam e que já foram julgados em Gênesis 19. As pessoas que foram julgadas com fogo e enxofre 1500 antes não estavam tendo uma segunda chance para o arrependimento após a morte. Somente a cidade será restaurada. Além disso, o propósito da restauração de Sodoma é envergonhar Samaria (Ez 16:54), para que esta cidade pagasse pela abominação de seus atos (Ez 16:58). Isso não se encaixa com a visão que Bell tem de Deus e do julgamento. E se isso não fosse suficiente, suas outras opiniões sobre Sodoma são ainda piores. Porque Jesus disse que haveria menos rigor para Sodoma no dia do juízo do que para Cafarnaum (Mateus 11:23-24), Bell conclui que há esperança para todas as outras “Sodomas e Gomorras” (p. 85). Bell se utiliza de uma passagem sobre julgamento – o julgamento de Cafarnaum que, de tão ruim, será pior do que o de Sodoma – para embasar seu universalismo. As advertências de Jesus não falam nada sobre uma nova oportunidade para Sodoma. A escritura fala sobre o triste destino da incrédula Cafarnaum.

10) Não nos surpreende que Bell frequentemente recorre às promessas paulinas em Efésios 1 e Colossenses 1 de que Deus está reconciliando ou unindo todas as coisas em Cristo (p. 149). Estas são as passagens favoritas dos universalistas, mas elas não transmitem o significado que o universalistas desejam que elas tenham. Vejamos Efésios 1, por exemplo. Paulo disse que o plano de Deus na plenitude dos tempos é o de unir todas as coisas em Cristo, coisas no céu e na terra (Efésios 1:10). A palavra grega traduzida como “unir” é longa: anakephalaiōsasthai. Quer dizer somar, reunir em um ponto central, juntar. É como um autor finalizando o ultimo capítulo de seu livro, ou um maestro conduzindo uma orquestra da cacofonia à sinfonia. É uma promessa gloriosa, já iniciada em alguns aspectos pela Palavra de Cristo. Mas concluímos pelo resto de Efésios que Paulo não espera que todas as pessoas se reconciliem com Deus. Ele cita os filhos da desobediência e filhos da ira no capítulo 2. No capítulo 5 ele deixa claro que a imoralidade sexual e a avareza não têm lugar no Reino de Cristo. Em Efésios 5:6 ele adverte que a ira de Deus vêm sobre os filhos da desobediência. A união de todas as coisas não implica na salvação de todas as pessoas. Quer dizer que tudo no universo – céu e terra, o mundo espiritual e o mundo físico – será, finalmente, submetido ao senhorio de Cristo, processo no qual alguns estarão louvando alegremente seu amado Salvador, e outros encontrarão a justa punição por sua perversão. No final, Deus vence.

Conclusão

Uma última consideração a respeito da exegese de Bell: Bell tem a reputação de ser brilhante e criativo, e provavelmente é em certos aspectos. Mas o modo como usa a Bíblia não demonstra nenhuma destas características. Na verdade, sua abordagem é ingênua e rasa. Ele simplifica todas as coisas, seja para fazer a teologia tradicional parecer ridícula e inconsistente, ou para construir toda uma teologia em cima de um texto fora de seu contexto. Não se esforça para interpretar metáforas, gênero literário ou simbolismos. Não faz o menor esforço para harmonizar sua teoria a qualquer passagem que possa comprometer sua nova interpretação da Bíblia. Ele ama a tradição judaica, mas demonstra pouca familiaridade com o enredo e o formato do Antigo Testamento. Seu estilo pode ser atraente para alguns, mas leia as passagens com seus próprios olhos, utilizando-se de uma Bíblia de estudo respeitada ou um comentário bíblico básico. Você passará a questionar seriamente a maneira como Bell se utiliza das Escrituras.

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Revisão Completa: The Gospel Coalition
Tradução: Pão & Vinho
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Protesto pacífico na Marcha para Jesus do Rio de Janeiro - 25/05/2013


O $how tem que parar!
Voltemos ao Evangelho Puro e Simples...

Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema!

Divulgação: Wagner Lemos