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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

31 de março de 2015

MOVIMENTO PELA ÉTICA EVANGÉLICA BRASILEIRA VAI FAZER CULTO NO SÁBADO DENTRO DO 4º SALÃO INTERNACIONAL GOSPEL



Tema: "Um avivamento é possível? Sim, nós temos o evangelho!" Texto base: João 1-5. O Reverendo Paulo Siqueira, responsável pelo MOVIMENTO PELA ÉTICA EVANGÉLICA BRASILEIRA e preletor do culto que acontece dentro do 4º Salão Internacional Gospel, no dia 8 de agosto, sábado, ás 18h, explica: "O objetivo é destacar que vivemos dias difíceis na realidade da igreja brasileira. Perdemos nossa identidade, não possuímos e nem produzimos uma teologia cristológica. Somos influenciados por uma teologia importada vinda de um pragmatismo que insiste em regras e modismos. Com isso, temos um evangelho místico e mágico, desprovido dos verdadeiros frutos do Espírito Santo de Deus. Uma teologia que destaca que os favores de Deus são conquistados mediante sacrifícios humanos. Porém, ainda podemos crer nas promessas de Deus, pois temos os evangelhos que falam aos nossos corações diretamente. É nessa esperança que queremos cultuar a Deus crendo que Ele ainda é o mesmo, e será eternamente. Com momentos de reflexão na palavra, queremos que todos que ali estiverem possam refletir sobre nossa realidade, buscando adorar ao nosso Deus em Espírito e em verdade. O culto contará com momentos de arrependimento e louvor ao Nosso Deus no sentido de que nos encontremos aptos a desfrutar da sua gloriosa presença. De forma pura e simples queremos render graças ao Nosso Deus. A Ele toda honra e toda glória, para sempre.” O 4° Salão Internacional Gospel, feira que representa os evangélicos no Brasil acontece de 6 a 8 de agosto no Expo Center Norte, em São Paulo.

Fonte:  Ligado no Gospel

A tragédia do voo alemão e uma resposta aos que defendem o teísmo aberto



voo da companhia aérea alemã Germanwings, que caiu nos Alpes franceses vitimando 150 pessoas despertou nos adeptos do teísmo aberto a velha de história de que essa terrível tragédia pegou Deus de "calças arriadas". 

Segundo os "Emos" de plantão (clique aqui e entenda o significado de deus emo)  Deus ficou tão transtonado que chorou copiosamente diante tamanha dor. 

Pois é, para algumas pessoas   afirmar que Deus é soberano  e que Ele reina sobre céus e terra, controlando onipotentemente todas as coisas, é um verdadeiro assinte.

Os adeptos do teísmo aberto, advogam a causa de que Deus  não conhece o futuro completamente, e que pode mudar de idéia conforme as circunstâncias. Os defensores desta sutil heresia baseiam suas crenças  em textos  que descrevem Deus “mudando de opinião”, ou “sendo surpreendido”, ou “parecendo adquirir conhecimento.  Além disso  a chamada teologia relacional considera a concepção tradicional de Deus como inadequada, ultrapassada e insuficiente para explicar a realidade, especialmente acidentes como a do Airbus 320, que fazia a rota entre Barcelona e Düsseldorf.

Caro leitor, os defensores do teísmo aberto fabricaram uma teologia do tipo deus fraco(clique aqui e entenda o significado de deus fraco)  acreditam que Deus é sensível e que se comove com os dramas de suas criaturas, sem contudo, ter poder suficiente para intervir nas tragégias que os envolvem . Para piorar a situação, os teístas abertos se contrapoem veeementemente a afirmação bíblica de que Deus é Soberano simplesmente pelo fato de que acreditam que o Criador abriu mão de sua soberania em prol do relacionamento com suas criaturas.

Prezado amigo, diante de tamanha aberração, julgo oportuno reproduzir na integra uma bela e precisa  afirmação de Charlles H. Spurgeon sobre a Soberania Divina:

Não existe atributo de Deus que ofereça mais conforto aos seus filhos do que a doutrina da Soberania Divina. Nas circunstâncias mais adversas, nas mais severas inquietações, eles crêem que a Soberania ordenou as suas aflições, acreditam que ela as governa e os santificará completamente. Não existe outra coisa pela qual os filhos de Deus devam mais ardentemente contender do pelo assunto referente ao domínio de seu Mestre sobre toda a criação – a majestade de Deus sobre todas as obras de suas próprias mãos – e pelo assunto referente ao trono de Deus, e ao Seu direito de assentar-se sobre esse trono. Por outro lado, não há doutrina mais odiada pelos mundanos, nem uma verdade com a qual eles mais brincam do que a grande e estupenda, mas todavia mui certa, doutrina da Soberania do infinito Jeová. Os homens permitem que Deus esteja em qualquer lugar, exceto em Seu trono. Permitem que Ele esteja em Sua oficina, moldando os mundos e criando as estrelas. Permitem que Ele esteja em Sua entidade filantrópica para dispensar Suas esmolas e conceder Suas generosidades. Permitem que Ele mantenha firme a terra e sustenha os pilares dela, ou que ilumine as lâmpadas do céu, ou governo as ondas do oceano inquieto; porém, quando Deus ascende ao Seu trono, Suas criaturas então rangem os dentes; e, quando proclamamos um Deus entronizado , e Seus direitos de fazer o que quiser com o que é Seu, de dispor de Suas criaturas como considerar melhor, sem consultá-las a respeito do assunto, então, nesse momento somos vaiados e execrados, e os homens tapam os ouvidos para nós, porque o Deus que está em Seu trono não é o Deus que eles amam. Eles O amam em qualquer lugar, exceto quando Ele se assenta no trono, com Seu cetro em Suas mãos e Sua coroa sobre a cabeça. Mas é um Deus entronizado que amamos pregar. É Deus sobre o Seu trono em quem confiamos. É Deus sobre o Seu trono de quem temos cantado esta manhã; e é Deus sobre o Seu trono de quem falaremos neste discurso. Tratarei somente, contudo, sobre a parte da Soberania de Deus, isto é, a Soberania de Deus na distribuição de Seus dons. Neste respeito creio que, Ele não somente tem o direito de fazer o que Ele quiser com o que é Seu, mas que, na realidade, exerce esse direito.”

Como é confortante e explendoroso saber que o Senhor é Soberano e que governa triunfalmente! Que maravilha é saber que o planeta que vivemos está debaixo de seu cetro e de que tudo  aquilo que nele acontece está de acordo com seus decretos eternos. Ora, como já escrevi anteriormente, as tragédias da vida não fogem ao controle e domínio do Criador. Os desastres naturais, não podem em hipótese alguma surpreender ao Todo-Poderoso. Como Senhor, Ele rege os acontecimentos, fazendo dos dramas da existência um profícuoinstrumento de amplificação, cujo propósito é falar ao coração dos homens sobre a brevidade da vida e a sandice de viver sem Cristo.

Tenho plena convicção de que o meu Redentor governa sobre tudo e todos. Tragédias acontecem diariamente no mundo e em hipótese alguma podem surpreender ao Senhor. As Escrituras nos revelam um Deus que sustenta e governa o universo SOBERANAMENTE e que nada foge ao seu controle.

Renato Vargens

Igreja arrisca na estratégia de evangelismo e convida vizinhos para participarem de “strip-tease para Jesus”

Igreja arrisca na estratégia de evangelismo e convida vizinhos para participarem de “strip-tease para Jesus”


Algumas igrejas evangélicas adotam estratégias ousadas para atrair pessoas para suas celebrações, e em alguns casos, a ousadia se torna polêmica. Uma dessas igrejas resolveu convidar as pessoas a assistirem um “strip-tease para Jesus”, marcado para o dia da celebração da Páscoa.


Em Manvel, no Texas (EUA), a Igreja Overflow espalhou cartazes pelas ruas convidando os moradores a participarem do “strip-tease para Jesus”, e despertou a curiosidade das pessoas.

“Eu queria saber mais, fiquei curiosa sobre isso. Eu não entendo por que eles colocaram isso na igreja. Quando você pensa em igreja, pensa em algo mais espiritual”, afirmou Tracy Liescheski, moradora da região.

A mulher não se conteve e entrou na igreja para saber mais sobre o inusitado convite, e ficou sabendo que a manchete chamativa nada mais era do que um jogo de palavras para falar justamente sobre questões espirituais: “Essa frase significa arrancar, liberar”, explicou o pastor Pat Williams, de acordo com informações do Kvue.

O ousado líder evangélico baseou sua criatividade na passagem bíblica de Hebreus 12:1, que diz “livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve”, e destacou que existem coisas a que as pessoas se acostumam a carregar consigo como se fossem roupas: “Estamos pensando em arrancar a falta de perdão, tirar o ciúme e a inveja”, sugeriu.

Williams disse ainda que a ideia é “fazer um strip-tease de todo o peso que carregamos ou que nos torna reféns”, pois a maioria das pessoas “nem sequer sabem” que estão presas a isso.
A iniciativa tem contado com ajuda de voluntários da igreja, que estão espalhando inúmeros cartazes para atrair o máximo de pessoas possível para a igreja: “Não importa quem é você e onde você esteve. Há um lugar para você aqui e quando você chegar vai começar a tirar tudo para fora”, disse Janice Richmond, membro da igreja e voluntária na campanha.
Com bom humor, o pastor concluiu a entrevista brincando: “Só devemos ter um pouco de cuidado para que as pessoas não aparecem nuas aqui”.
Fonte: Gospel Mais
www.gospelmais.com.bR

O caminho da cruz

“Quero conhecer a Cristo, ao poder da sua ressurreição e à participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte.” Filipenses 3.10
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Membros da Igreja Perseguida ao redor do mundo entenderam há muito tempo o verdadeiro significado da cruz de Cristo. O pastor chinês Allen Yuan, que passou quase 22 anos na prisão, longe de sua família, por causa de sua fé, sempre conta de seus sofrimentos durante esses anos. Mas ele sempre termina com essa frase:“Eles não são nada se comparados à cruz”.
Watchman Nee, um pastor muito amado e conhecido na China, foi martirizado no início dos anos 1970. Um de seus antigos companheiros de trabalho disse recentemente: “Se nós nos denominamos cristãos – aqueles que seguem a Cristo – devemos saber onde estamos entrando. Cristo andou no caminho da cruz. Devemos estar preparados para fazer o mesmo”. Você está? 
FontePortas Abertas Internacional

30 de março de 2015

Qual o seu preço para que venha a negar o Evangelho?

by Estrangeira
caurrupcao"Todo o mundo tem um preço", já dizia o velho ditado. Mas já parou para pensar qual o preço pelo qual você negaria o Evangelho, negaria a Cristo?
"Ah, por preço nenhum!" - você deve ter se respondido. Mas será mesmo?
Judas Iscariotes, que conviveu com Jesus e Dele aprendeu o Evangelho se vendeu por trinta moedas de prata.
Silas Malafaia modificou sua teologia, adotando a demoníaca teologia da prosperidade após flertar com a IURD por um espaço na tv (com a bela desculpa de evangelizar) e após conhecer a realidade dos (im)pastores da prosperidade nos Estados Unidos, adotando alguns desses (Morris Cerullo, Mike Murdock entre outros) como (maus) exemplos a seguir.
Muitas igrejas transtornaram seus ensinos em troca das promessas de rápido crescimento numérico de membros através da adoção da visão celular (G12, Mir12, MDA e afins), do sincretismo evangélico-espírita que é a doutrina de libertação, cura interior e maldições hereditárias e da obediência cega a seus líderes.
Edir Macedo trocou o ensino do Evangelho primeiramente em troca do dinheiro propriamente dito (facilmente conquistável pela satânica teologia da prosperidade), e posteriormente por vingança contra a Rede Globo, que o desmascarou em rede nacional e com quem até hoje vive às rusgas, tentando inutilmente um dia ser superior (em poder e em finanças) à emissora rival.
Rene Terra Nova substituiu o ensino do Evangelho (que preconiza que venhamos a diminuir) pela diabólica teologia da prosperidade e sua prima, a visão celular, que ditam que devemos crescer cada vez mais. O Terra Nova cresceu tanto em seu narcisismo espiritual que hoje é "patriarca" (título inventado especialmente para ele pelo falso profeta Morris Cerullo). Além disso, Terra Nova nomeou sua mãe como "apóstola matriarca do útero profético apostólico", colocando Maria, a mais "bem-aventurada entre as mulheres", no chinelo.
frase-todo-homem-tem-seu-preco-diz-a-frase-nao-e-verdade-mas-para-cada-homem-existe-uma-isca-que-friedrich-nietzsche-125194Há relatos de cristãos que estão negando sua fé em áreas ocupadas pelo Estado Islâmico e pelo Boko Haram para poupar suas vidas. E há muitos e muitos casos de pastores que passam a pregar um falso evangelho para manter o salário pago mensalmente pela denominação na qual presta serviços.
Há ainda aqueles que trocam a unção sacerdotal por cargos políticos, afinal um vereador ou deputado ganha muito mais e tem muito mais benefícios e facilidades do que um pastor de uma pequena igreja. Isso sem falar nos que vendem seus talentos, como os que se dizem ministros de louvor e/ou pregadores mas são, na verdade, artistas gospel, que só "louvam" ou "pregam" em troca de bons e preestabelecidos cachês (isso sem contar as regalias nos camarins exclusivos, é claro!).
Alguns líderes cristãos são facilmente subornáveis. Um programa na tv ou no rádio, um estande numa feira evangélica de negócios, um lugar de honra num congresso gospel, uma reportagem de destaque num veículo de imprensa pode fazer muitos abrirem mão do que lhes é mais precioso espiritualmente. Como diria o escritor de Eclesiastes, tudo é vaidade.
É com muita tristeza que vemos, todos os dias, cristãos negarem ao Evangelho em programas de televisão, onde aceitam que o poder pertence à fronha ungida, a passar pelo vale do sal, a usar o kit de beleza da rainha Ester, a dar o trízimo. Nesses lugares se rejeita o milagre de Jesus, pois se busca os falsos milagres de Miqueias e de Manassés.
Moedas-de-prata-02Muitos hoje estão negando ao Evangelho de Jesus em troca de saúde, sucesso, prosperidade financeira ou casamento. Por muito menos que trinta moedas de prata vê-se homens e mulheres se entregando a caminhos largos, muito distantes da abnegação ao Eu e do amor a Deus e ao próximo.
Não é por acaso que, num país onde tantos se dizem evangélicos/cristãos, tão pouco de Jesus é visto nas ruas e nas casas.
Mas, e então? Qual o seu preço para vir a negar ao Evangelho e à Cristo?
Ou será que o negócio já foi feito e você nem percebeu?
Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. - Mateus 7:20
Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. - Gálatas 5:22
Porque tenho para mim, que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos, e aos homens.
Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós sábios em Cristo; nós fracos, e vós fortes; vós ilustres, e nós vis.
Até esta presente hora sofremos fome, e sede, e estamos nus, e recebemos bofetadas, e não temos pousada certa,
E nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos. Somos injuriados, e bendizemos; somos perseguidos, e sofremos;
Somos blasfemados, e rogamos; até ao presente temos chegado a ser como o lixo deste mundo, e como a escória de todos.
Não escrevo estas coisas para vos envergonhar; mas admoesto-vos como meus filhos amados.
Porque ainda que tivésseis dez mil aios em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; porque eu pelo evangelho vos gerei em Jesus Cristo.
Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores. - 1 Coríntios 4:9-16
E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim. - Mateus 10:38
Voltemos ao Evangelho puro e simples,
O $how tem que parar!

Lagoinha continua se afogando - Culto com Show, Boate, mega festas e carros de Luxo.


Com luz baixa, som alto, piscina para batismo e carros de luxo no estacionamento, igreja Lagoinha atrai jovens e lota templo em Charitas.
Sabe aquela imagem tradicional de uma igreja evangélica, onde as paredes são todas brancas e o espaço bem iluminado? Esqueça. Fundada em julho de 2013, a Lagoinha, em Charitas, foge dos padrões, investe na luz baixa, no som alto, no jogo de iluminação e no estilo despojado. E dá certo. Em um ano e oito meses, a igreja já conta com 5.700 fiéis. Só no culto do último domingo à noite, 89 jovens foram batizados, numa dinâmica que mais parece com a de grandes shows internacionais — com piscina, mudança de piso do palco, fotos, vídeos e GoPro. Três mil pessoas lotaram o espaço de dez mil metros quadrados, mesmo com o temporal que atingiu a cidade.
Logo na entrada, nota-se que o ambiente é diferente. Voluntários entregam balas com o logotipo da igreja e, mais adiante, um grande painel se torna parada obrigatória, especialmente para jovens, que não perdem a oportunidade de fazer uma selfie, como é comum na entrada de boates. Moças usam e abusam de maquiagens e saltos altos. Rapazes investem nas camisas polo e nos mais variados estilos de corte de cabelo — alguns coloridos. O próprio pastor Felippe Valadão, de 32 anos, foge do terno e gravata e aposta na calça colorida, mas diz que não existe um foco em atrair mais os jovens: 
— Temos aqui fiéis de todas as faixas etárias, famílias inteiras. A ideia, na verdade, era que o espaço fosse frequentado por pessoas que nem pensariam em entrar numa igreja evangélica tradicional. Nada contra, pelo contrário, elas são importantíssimas, mas queríamos mostrar que somos diferentes. A luz baixa é para que as pessoas se concentrem mais durante o culto, para que não fiquem olhando umas para as outras. Apenas isso. 
Mas a semelhança com a fachada de boates é inevitável. Tanto que o atual baixista da banda da Lagoinha, Gustavo Moura Ferreira, o Guto, conheceu a igreja por acaso, em novembro de 2013. Ele estava passando de carro quando viu uma grande fila, resolveu entrar e se surpreendeu. 
— Na época, eu era usuário de drogas. Estava indo a um morro comprar para usar. Quando vi a fila, não pensei duas vezes. Como liam a Bíblia em smartphones, não parecia ser a entrada de uma igreja. Achei realmente, pelo tamanho, que era uma boate. Entrei, vi tudo lotado, e só quando o pastor começou a falar percebi o que estava acontecendo. Tentei até sair, mas estava tão cheio que acabei ficando. A partir dali me converti. Os R$ 50 que ia usar para comprar drogas doei para a igreja — conta Guto, que no último dia 14 se casou com Alessandra, uma jovem que já frequentava o templo. 


A Lagoinha é conduzida pelo pastor Felippe Valadão e pela mulher dele, Mariana. A igreja é tradicional em Belo Horizonte e chegou a Niterói por acaso. Diante de uma crise familiar, o casal decidiu voltar a morar na cidade. Aos poucos, os encontros de oração dentro de casa foram lotando e houve a necessidade de buscar um espaço para receber mais pessoas. A dupla, que não gosta de falar sobre dinheiro, garante que a igreja sobrevive das doações que recebe e que todos que lá trabalham — inclusive eles — são voluntários. 
— Não gostamos de tocar nessa questão do dinheiro, tanto que durante o culto eu falo bem rápido sobre a contribuição. Acho que, por isso também, acabamos atraindo mais as pessoas. Não é uma exploração. Temos aqui médicos, advogados, megaempresários que se sentem mais à vontade frequentando a Lagoinha porque não forçamos nada em relação a dinheiro — explica o pastor, informando que o aluguel mensal do espaço gira em volta de R$ 100 mil. 

FERRARIS NO ESTACIONAMENTO 
A frequência de fiéis de maior poder aquisitivo pode ser notada já no estacionamento. Grande parte das 260 vagas é ocupada por Ferraris, Hondas, Mitsubishis. Figuras conhecidas como o goleiro Jefferson, da seleção e do Botafogo, e o funqueiro MC Leozinho participam dos cultos sempre que podem. Muita gente do Rio, de bairros como Barra da Tijuca, Flamengo e Olaria, comparece aos cinco cultos espalhados na semana — o de sábado à noite é focado nos jovens. 
O técnico de segurança Bruno Miguez, morador de Olaria, vai sempre com o carro lotado de amigos e familiares do Rio. 
— A cada dia que passa tenho ainda mais vontade de vir — diz ele: 
O clima de paquera entre jovens, muitas vezes, é incentivado pelo próprio pastor, no culto. 
— O mundo aí fora está muito ruim, muita coisa triste acontecendo. Está solteiro? Venha aos cultos, especialmente ao culto jovem. É aqui que você vai se arrumar. É melhor que os casais se formem aqui dentro, casais de Deus. E nós gostamos de saber quando eles começam a namorar, abençoamos. Já saíram muitos casamentos daqui. 

Publicado no Globo

Apóstolo Estevam: - Eu profetizo! Abre esta porra em nome de Gizuz!



Vida de apóstolo não é fácil. O ungido está ali fazendo a obra e eis que o satanás toma conta do corretor ortográfico e está feito o escândalo.

E se você está se perguntado se a porra da porta abriu, a irmanzinha nos disse que sim. O Apóstolo a empregou em troca do silêncio eterno... KKK




28 de março de 2015

Por que um Deus bom permite a doença e a dor?

DoençaDomingo passado fiquei profundamente tocado ao saber que uma irmã da igreja recebeu a notícia de que está com câncer. A previsão é de pelo menos um ano e meio de tratamento, quimioterapia e tudo o mais a que tem de se submeter alguém que é acometido por essa moléstia. Jovem, cristã, casada com o baterista do grupo de louvor… oramos juntos durante o culto – eu, ela e seu marido. Choramos. Pedimos a cura. E meus olhos demoraram algum tempo para secar, pois parecia que conseguia sentir em mim a dor e a ansiedade daquele casal, já em antecipação pelos meses de batalha que terão pela frente. Esse episódio me afundou em reflexão sobre uma das questões mais antigas entre os cristãos: como aceitar a ideia de um Deus bondoso e misericordioso deixar seus filhos enfrentarem doenças que causam dor e sofrimento? Eu tenho uma teoria.
Para falar sobre isso, antes de mais nada devemos nos lembrar de que estamos vivos e, como tal, sujeitos a todo tipo de doença. Parece meio óbvio, mas – acredite – para muitos não é. Há uma crença disseminada em muitas igrejas, com base em Isaías 53, de que Jesus curou todas as doenças do universo Doença1na cruz e basta termos fé que o interruptor da cura será acionado. Não acredito nisso. Acredito que, em sua soberania, Deus é capaz de me manter doente por mais que eu tenha a fé maior do mundo (se quiser se aprofundar no assunto, pode ler o post “E quando Deus não cura? – Parte 2/2“). Acredito no “seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”. Enquanto estamos vivos, habitaremos em corpos frágeis, aglomerados de tecidos e líquidos sujeitos a doença, degradação, falência, decadência. A salvação não blinda nossos corpos contra bactérias, vírus, torções, multiplicação descontrolada de células (tumores), fraturas, amputações, dores e centenas de outros tipos de problemas de saúde que podemos ter. A salvação é espiritual e não corpórea. Salvos e não salvos ficarão doentes do mesmo modo. A vida nos prova que isso é fato.
Se você não crê nisso, pense em uma coisa. Islâmicos ficam doentes e são curados. Espíritas ficam doentes e são curados. Budistas ficam doentes e são curados. Hindus ficam doentes e são curados. Xintoístas ficam doentes e são curados. Candomblecistas ficam doentes e são curados. Satanistas ficam doentes e são curados. Ateus ficam doentes e são curados. Cristãos ficam doentes e são curados. Simplesmente porque todos os fieis de todas as religiões fazem parte do mesmo grupo de seres: humanos. E humanos ficam doentes. Humanos produzem anticorpos. Humanos reagem a  medicamentos. Humanos ficam curados. E humanos também morrem.
Doença2Meu pastor eventualmente diz: exceto por um acidente ou um assassinato, ninguém “morre de morte”. Todos morremos de doenças. De falhas no funcionamento do organismo. Desconsidere quem morre por fatores de origem externa, como tiros, facadas, atropelamentos, afogamentos ou similares. Os demais morrerão de AVC, infarto, malária, dengue hemorrágica, pneumonia e centenas de outros tipos de problemas orgânicos. Ninguém morre de velhice: velhos morrem porque seus organismos não comportam mais a vida e, por isso, algo falha, uma doença os acomete e chega o momento da partida desta existência material. Se todos os cristãos fossem ser curados de tudo, nenhum de nós morreria. Lembre-se de que todo mundo que um dia foi curado de algo – seja por atendimento médico ou por um milagre – no fim acabará sucumbindo a outro mal. Ou você acha que Lázaro, o irmão de Maria e Marta, está vivo até hoje?
Então, somos espíritos infinitos que habitam corpos finitos. Vamos adoecer. Vamos morrer. É bom estarmos cientes disso.
Você poderia dizer: “Ok, Maurício, tudo bem, todos vamos ficar doentes e morrer um dia, mas precisamos sofrer tanto com certas doenças tão terríveis?”. Vamos analisar alguns casos bíblicos. Miriã, a irmã de Moisés, ficou leprosa, pela vontade do Senhor. Jó, o homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal, ficou cheio de tumores na pele, pela vontade do Senhor. Doença3O próprio Lázaro, um dos melhores amigos de Jesus, adoeceu, como explicou o Mestre, “para a glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja por ela [a doença] glorificado”. O cego de nascença de João 9 carregava essa condição por anos, para, segundo Jesus, “que se manifestem nele as obras de Deus”. Até aqui falamos de lepra, tumores, cegueiras e uma doença mortal indefinida, todas enfermidades terríveis. Mas tem mais: muitos são os relatos, de Êxodo a Juízes, de circunstâncias em que o Senhor amoroso enviou doenças, pragas e pestes ao seu povo, o povo eleito, o povo escolhido, para que aprendesse que não havia outro Deus além dele e abandonasse a idolatria. E não nos esqueçamos do espinho na carne de Paulo que, é possível, talvez fosse uma doença. E estamos falando do grande apóstolo Paulo, o homem que foi arrebatado ao céu… mas para quem a graça de Deus bastava.
Agora eu pergunto a você: o que têm em comum todas essas circunstâncias, em que, pela ação direta de Deus, membros do seu povo, pessoas que ele amava e a quem queria bem –  Miriã, Lázaro, Jó e tantos outros – acabaram sendo acometidos por doenças horríveis e que causaram tanto sofrimento? O que vejo em comum a todos esses casos éo desejo do Senhor de que venhamos a aprender lições importantes por meio das enfermidades.
Veja: Miriã foi vencida pela soberba e a lepra veio para lhe ensinar humildade. Paulo (se é que o espinho na carne foi uma moléstia) recebeu a lição de que a graça de Deus é o que há de mais importante. O povo israelita sofreu muitas vezes com pestes para aprender que a obediência e a fidelidade ao Todo-poderoso são vitais. Jó sofreu para que bilhões de judeus e cristãos ao longo dos milênios aprendessem com sua história sobre a soberania divina. O cego e Lázaro padeceram para que bilhões de indivíduos aprendessem que o mais importante de tudo é a glória de Deus.
Doenças e aprendizado andam de mãos dadas desde o Éden. Andavam na época do Antigo Testamento, continuaram andando após a vinda de Jesus, andam ainda em nossos dias e seguirão andando até a consumação do século. Deus sabe que somos pó e, muitas e muitas vezes, o aprendizado sobre a obediência, a graça e a glória de Deus vêm mediante um instrumento pedagógico chamado doença (que, infelizmente, carrega a reboque dor e sofrimento).
Muitos poderiam dizer que esse tipo de pensamento não coaduna com a essência de um Deus que é amor. É exatamente por isso que precisamos entender os fatos do dia a dia pela óptica do Senhor e não pela dos homens. CoDoença4mpreenda uma coisa: quando o Pai olha para você, ele não está enxergando somente os míseros 70 anos de vida durante os quais a sua alma estará na terra – tão preciosos aos seus olhos humanos. Ele está vendo de uma perspectiva muito mais elevada, o Senhor contempla os milhões, bilhões, trilhões, quatrilhões de anos que você terá de vida eterna. Se essa matemática lhe parece nebulosa, perceba que, se a eternidade tivesse apenas 1 milhão de anos de duração, nela caberiam 14.285 vezes o tempo de vida de alguém que vive na terra 70 anos. E, lembre-se que a eternidade vai durar milhões de milhões de milhões de milhões de milhões de milhões de milhões de milhões (e por aí vai, indefinidamente) de anos. Ou seja: uma eternidade que tivesse somente 1 milhão de anos equivaleria a 14.285 vidas terrenas.
Diante disso, sinceramente, o que você acha que é mais importante para o Senhor? Suas poucas décadas aqui ou sua existência eterna? Se for preciso fazer você enfrentar alguns anos de aperto agora que promoverão um aprendizado benéfico para toda a eternidade, o que você acha que ele fará? No lugar dele, o que você faria?
Doenla5Eu estava brincando de massinha de modelar com minha filha de 2 anos quando vi que ela ia enfiar um pedaço daquela substância tóxica na boca (e, se eu não visse, possivelmente engolir). Num reflexo, dei um grito. A pobrezinha tomou um susto, pois não está acostumada a ouvir papai gritar com ela. Paralisou. Fez beicinho. E começou a chorar. Tomei-a em meus braços, a acalmei e depois lhe expliquei a razão de ter gritado com ela: evitar um mal maior. Ela compreendeu, enxugou as lágrimas, apertou meu pescoço num abraço e me deu um beijo. Quase nunca grito com ela, mas se você me perguntar se eu gritaria de novo se tivesse de reviver aquela situação, afirmo que berraria quantas vezes fosse necessário, pois a amo e prefiro que ela sofra um pouquinho por algum tempo do que sofra muito por muito tempo. Por que com Deus seria diferente? O amor de Deus por nós é tão, mas tão grande, que ele deixa que fiquemos doentes.
Deus olha para mim e você sempre, sempre e sempre a partir da perspectiva da eternidade. Ele quer nosso bem eterno. Se para isso for preciso que soframos um tanto de tempo nesta vida terrena e, assim, aprendamos importantes lições que impactarão diretamente nosso relacionamento e nossa intimidade com o Senhor pelos zilhões de anos que teremos entre a doença e a eternidade, afirmo que Deus nos enfermaria quantas vezes fosse necessário. Por quê? Em linguagem bíblica, “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas” (2Co 4.17-18).
Sim, ficaremos doentes. Sim, homens bons e íntegros, cristãos fieis, servos cheios de fé… todos ficarão doentes. Sim, todos os que adoecerem sofrerão. Sim, devemos orar pelos enfermos na esperança de sua restauração. Sim, remédios curarão muitos. Sim, milagres curarão alguns. Sim, muitos morrerão. Sim, no fim todos morreremos. O que fará a diferença é o quanto teremos capacidade de tirar de aprendizado de toda a dor e o sofrimento que precisaremos encarar.
Doença5Quando Jó finalmente parou de questionar as razões de sua doença e aprendeu o que Deus queria que ele aprendesse, disse: “Certo é que falei de coisas que eu não entendia, coisas tão maravilhosas que eu não poderia saber.  […] Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram.  Por isso menosprezo a mim mesmo e me arrependo no pó e na cinza” (Jó 42.3-6). Quatro versículos depois, Deus acaba com o sofrimento de Jó. Será coincidência? É por isso que eu sempre recomendo: se você está doente, junto à oração pela cura ore a Deus perguntando o que Ele quer que você aprenda com aquela enfermidade. Há uma grande chance de seu sofrimento ser abreviado se você aprender o mais rápido possível o que Deus quer que você aprenda. Essa é uma certeza canônica? Não, a Bíblia não afirma isso. Mas é no que eu creio.
Que em meio à doença aprendamos mais sobre santidade. Sobre obediência. Sobre a graça de Jesus. E, por fim, sobre a glória de Deus.
Doença6Eu choro pela minha irmã que recebeu o diagnóstico de câncer. Fico muito, muito triste – e domingo fiz um compromisso comigo mesmo de orar diariamente por ela. Não queria que ela passasse por isso. Jesus, na noite de sua paixão, entrou em depressão a tal ponto por causa do sofrimento que teria de enfrentar que Mateus 26 registra: ele “começou a entristecer-se e a angustiar-se” e disse a seus amigos: “A minha alma está profundamente triste até à morte”. Pois a dor… dói. E de sentir dor quem gosta? Mas o sofrimento de Jesus trouxe benefícios eternos. O Pai sabia disso e, por essa razão, não afastou de seu Filho amado o cálice do sofrimento. Por isso, muitas vezes o compassivo e bom Deus deixa que também nós bebamos do cálice do nosso sofrimento: para que aprendamos algo que virá a trazer benefícios eternos. O que cada um de nós tem de aprender com nossas doenças? Não faço ideia (para cada pessoa há um aprendizado específico). Mas Deus faz.
De minha parte, sei que a graça dele nos basta. E que a ele seja dada toda a glória, pelos séculos dos séculos.
Paz a todos vocês que estão em Cristo,
Mauricio Zágari

JEAN WYLLYS E O SEU ESTADO LAICO CATEGORIA:

Por Geremias Couto

Como era de se prevê, o Deputado Federal Jean Wyllys, aquele que projetou a sua imagem para o país através do "excelente" programa, Big Brother Brasil - BBB, da Rede Globo, protocolou na Câmara dos Deputados o PL 882/2015, que permite a realização do aborto pelo SUS até a 12ª semana de gravidez, quando o feto já está praticamente formado. Não tenham dúvida que durante a discussão, ou mesmo antes disso, quem se opor ao parlamentar, que representa o movimento GLBT, será xingado por ele e sua trupe de fundamentalista, retrógrado, ultrapassado, ignorante e outros epítetos impublicáveis. Dirá, ainda, que o Estado é laico e não cabe qualquer interferência de cunho religioso no debate. Regra geral, essa é a forma com que os defensores do aborto tentam excluir os que se lhe opõem: empurrar a fé para um biombo imaginário que criaram.

Mas meu propósito, por enquanto, não é discutir o Projeto de Lei. Quero tratar, isto sim, de algumas coisas para as quais o deputado deveria voltar a sua atenção, visto que estão dentro da alçada dos objetivos de seu mandato, para então concluir o post tratando do Estado laico. Pelos seus posicionamentos, acredito que seja a pessoa certa a quem encaminhar as demandas que passarei a listar. Afinal, imagino que Jean Wyllys tenha convicções arraigadas sobre as posições que defende, entre elas o cumprimento rigoroso dos Direitos Humanos, quando estes são violados, seja no Brasil, seja em outros países. É uma questão de coerência.

Começo por pedir ao parlamentar que levante a sua voz com a mesma veemência contra os abusos que enfrentam os homossexuais nos países islâmicos, onde sofrem severas mutilações pela rigidez da lei islâmica. Acentue-se que, com a ascensão do Estado Islâmico - ISIS, alguns estão sendo executados de forma covarde, sem que eu tenha ouvido ou lido alguma manifestação contrária de sua parte, seja na mídia, seja na tribuna da própria Câmara dos Deputados. Ou não interessaria "comprar briga" com esses países por serem estratégicos para a visão ideológica que Vossa Excelência defende? Ou esses homossexuais seriam perigosos, de má índole, diferentes dos homossexuais brasileiros? Lembre-se, deputado, que essa causa é sua! Como explicar o seu silêncio?


Outra pedido que gostaria de lhe encaminhar é que, também, assumisse a bandeira contra a máfia dos "carimbadores", que, segundo matéria divulgada pelo Fantástico, passa de propósito o vírus da Aids para os seus parceiros, sem que estes saibam. Não sou preconceituoso. Acredito que o sexo oposto sofra, também, com esse tipo criminoso de ação. Mas o que a reportagem mostrou, Excelência, foi um comportamento praticamente restrito ao grupo. O senhor não considera, deputado, que esses indivíduos estão, em certo sentido, tendo uma atitude homofóbica? Afinal, são homossexuais afetados propositalmente pelos próprios parceiros, que ficam sujeitos a desenvolver a doença pelo resto da vida. Além de criminoso, é um ato de covardia! Essa causa também é sua. Poderão esses sofredores da homofobia dentro do proprio grupo contar com a sua voz?


Afirmei no início que terminaria o post tratando do Estado laico, uma das causas que Vossa Excelência tanto defende em seus embates contra os "fundamentalistas religiosos". Quero fazer-lhe uma sugestão. Aproveite a experiência de seu colega de Partido, Chico Alencar, ligado às comunidades eclesiais de base da Igreja Católica, e proponha com ele que a Lei 6802/80, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente João Figueiredo, seja revogada. O que dispõe a norma? "Art. 1º  É declarado feriado nacional o dia 12 de outubro, para culto público e oficial a Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil. Art. 2º  Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação. Brasília, em 30 de junho de 1980, 159º  da independência e 92º  da República". Está aí um caso flagrante, que fere de maneira frontal o Estado laico, pois é o Estado quem determina ao pais fechar as portas, não importa a crença de cada um, para venerar, adorar ou prestar culto a um ícone de uma religião, transformado por lei em padroeira do Brasil. Se Vossa Excelência permanecer em silêncio sobre isto e os demais pontos aqui enumerados, terei todas os motivos para duvidar de suas convicções.

Afirmei, também, que, por enquanto, não trataria de sua proposta de regulamentação do aborto. É certo, todavia, que o farei nos proximos dias para contrapor à sua proposta. Mas não se preocupe. Não usarei nenhum argumento religioso. A minha tese será defendida em seu próprio campo.


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Geremias Couto é pastor, escritor, jornalista e colunista no Púlpito Cristão

Autor confessa que livro sobre visita ao céu é mentira

Alex Malarkey


Em 2010, quando o livro “O céu é de verdade” se tornou um sucesso de vendas, gerando posteriormente um filme que foi igualmente bem-sucedido, muitos líderes cristãos criticaram as narrativas de se descrever o céu em termos que “vão além” do que a Bíblia fala do assunto.  Mesmo assim, a narrativa da ida de Colton Burpo, então com 4 anos – filho do pastor Todd Burpo, autor do livro – ao céu e voltar para contar inspirou milhões de pessoas em todo o mundo.
Na mesma época, outro livro foi lançado, sendo igualmente um sucesso de vendas. ‘The Boy Who Came Back from Heaven’ [O menino que voltou do céu], inédito no Brasil. Seu subtítulo indicava ser uma história real de como Alex Malarkey e seu pai Kevin sofreram um grave acidente de carro. Alex, então com seis anos teria morrido e visitado ao céu. Posteriormente, foi lançado um DVD com o relato deles. Alex ficou paralítico, estando confinado a uma cadeira de rodas até hoje.
Porém, o mercado de livros evangélicos foi abalado na semana passada quando Kevin, hoje um adolescente, decidiu revelar que, ao contrário do relato de Colton Burpo, sua história era ficcional. Ele acusa seu pai, Kevin, de ter se aproveitado do estado do filho, que teve graves sequelas do acidente, e lucrado com uma mentira.
Aos 16 anos de idade, Alex afirma ter se convertido de verdade e não poder mais viver com essa culpa.  Sua mãe, Beth defendeu o filho, dizendo que ele ele tentara contar a verdade antes, mas fora impedido pelo pai. O casal hoje está separado e Beth vive com os 4 filhos.
Ela explica que nem ela nem os filhos tiveram qualquer lucro com as vendas do livro, que também foi lançado em outros países. Os direitos autorais pertencem integralmente a Kevin.
“Minha esperança é que tudo isso pode ser resolvido de uma forma que exalte a Cristo, honrando a verdade (2 Tessalonicenses 2:14)”, disse ela em nota oficial. A Tyndale House, editora responsável pelo livro, mandou recolher das livrarias e suspendeu as vendas online. Maggie Wallem Rowe , responsável pelo departamento de marketing da editora, afirma que há dois anos que a Tyndale trabalhava para “corrigir as imprecisões” detectadas, mas a família Malarkey não concordava.
Grande parte da polêmica inciou em 2013, quando o conhecido pastor e autor John MacArthur fez duras críticas aos fatos narrados em The Boy Who Came Back From Heaven quando lançou seu livro “The Glory of Heaven” [A glória do Céu]. Segundo  MacArthur, era “um dos livros mais enganosos já lançados”.
Tanto o jovem Alex quanto sua mãe, estão fazendo uma campanha online, alertando que os cristãos não se deixem enganar por “revelações sobre o céu”, pois “Existe apenas uma verdade absoluta e infalível: a Palavra de Deus!”. Em outro trecho do seu apelo, afirma: “Eu não morri. Eu não fui para o céu. Eu disse que fui para o céu, porque pensei que iria conseguir chamar a atenção. Quando eu falei todas essas coisas, nunca tinha lido a Bíblia. As pessoas têm lucrado com mentiras. Devemos ler a Bíblia, que é o suficiente. A Bíblia é a única fonte da verdade. É somente através do arrependimento de seus pecados e a fé em Jesus como o Filho de Deus, que morreu por seus pecados, que podemos ser perdoados e aprender sobre o céu que está escrito na Bíblia. Eu quero que o mundo inteiro saiba que a Bíblia é o suficiente”.
As declarações de que sua visita ao céu foi inventada está causando grande debate entre editoras, livrarias e teólogos nos EUA. Por um lado, há quem defenda que todos os livros sobre viagens ao céu e/ou inferno deveriam ser retiorados das prateleiras. Já Paul Wilkinson, dono de uma cadeia de livrarias evangélicas declarou à conceituada revista Christianity Today: “Eu não gosto de tudo que a nossa indústria produz, mas retirar tudo, exceto a Bíblia, significa jogar fora um vasto catálogo de literatura cristã, que inclui desde os escritos dos Pais da Igreja até os grandes clássicos dos séculos 17, 18 e 19. Além disso, muitos dos grandes heróis espirituais alegam terem passado por uma série de experiências estranhas e místicas, que muitos não gostam de falar hoje”.

Homem acorda após 12 anos em estado vegetativo e afirma: "Deus foi minha constante companhia"


 Imagine uma pessoa que que surpreendeu sua família e os médicos, após acordar de um estado vegetativo que durou 12 anos. Esta é a história de Martin Pistorius, que ficou conhecido nos Estados Unidos como "Ghost Boy" ("Garoto Fantasma").
Martin foi acometido por uma doença até então desconhecida, aos 12 anos de idade e passou a ser mantido em estado vegetativo até os 25 anos.
Ao compartilhar o seu testemunho, o rapaz testemunhou que durante cerca 8 anos esteve consciente do que acontecia ao seu redor, mas mesmo "acordado", não conseguia esboçar qualquer reação, devido a suas limitações físicas.
Apesar da situação de aparente desespero, Martin conta que sentiu a "presença constante de Deus" ao seu lado durante este período.
Nesta quarta-feira (25), site cristão internacional Christian Post publicou o testemunho de Martin.
Confira a tradução do texto, logo abaixo:
Eu tinha 12 anos de idade, quando cheguei em casa da escola, um dia reclamando de uma dor de garganta. Dentro de 15 meses, eu estava em uma cadeira de rodas, mudo e completamente sem movimentos. Meus pais foram informados de que eu estava com graves danos cerebrais e certamente morreria.
Os médicos fizeram uma série de exames, mas não conseguiram dar um diagnóstico conclusivo. Tudo o que podiam dizer era que eu estava sofrendo de uma doença neurológica degenerativa. Perdido em meu mundo escuro, sem ver, eu estava acordado, mas sem poder expressar qualquer reação, sem saber de nada ao meu redor. Meus pais foram aconselhados a colocar-me em uma instituição, onde eu poderia esperar pela morte, que chegaria em breve.
Mas isso não aconteceu. E um dia, cerca de quatro anos depois da descoberta da minha enfermidade, eu comecei a voltar à vida. Foram flashes no início: momentos de consciência que apareciam e sumiam da minha mente muito rápidamente. Levou tempo para eu perceber que eu estava completamente sozinho no meio de um mar de pessoas: "sepultado" no meu próprio corpo, porque minhas pernas estavam sem movimentos e eu não conseguia falar. Eu não poderia fazer um sinal ou um som para dizer a alguém que eu estava de volta à vida.
Você já viu um daqueles filmes em que alguém acorda como um fantasma, mas não sabe que morreu? Era mais ou menos assim que me sentia, à medida que percebi que as pessoas ao meu redor estavam olhando através para mim. Por mais que eu tentasse implorar, gritar, eu não poderia fazer com que me notassem. Eu estava preso dentro do meu próprio corpo: o "garoto fantasma".
Eu estava completamente sozinho, até que Deus entrou na minha vida. Ao acordar em uma noite, eu me senti como se eu estivesse deixando meu corpo, "flutuando". Eu, de alguma forma sabia que eu não estava respirando. Mas eu também entendi que eu não estava sozinho: os anjos me reconfortavam e me guiavam. Eu queria deixar a minha vida para estar com eles. Eu não via motivo algum para viver, não havia razão para continuar minha jornada na Terra. Mas eu também sabia que eu não poderia ir com eles. Eu não poderia deixar para trás a família que me amava e que já estava desgastada em razão da minha doença. Eu tinha que ficar.
No momento seguinte, a respiração encheu meus pulmões.
Com a idade de 19 anos, eu estava completamente consciente e sabia que Deus estava comigo. Apesar de eu ter crescido em um lar cristão, nós raramente comparecíamos aos cultos e eu nunca aprendi as formalidades da igreja. Messmo assim, eu instintivamente sabia que Deus estava comigo a cada momento.
Eu encontrei-me falando com Ele. Talvez possa chamar isso de orações, mesmo que meus olhos estivessem abertos e minhas mãos não estivessem juntas. Mesmo enquanto eu lutava contra a frustração e o desespero, eu orei, pedindo por ajuda, força e perdão para mim e para os outros. Eu dei graças pelas bênçãos que eu tinha recebido, especialmente pelas orações respondidas. Poderia ter sido algo tão pequeno como alguém movendo o meu corpo em uma posição diferente, o que elevava a dor que surge após ser deixado por uma hora na mesma posição. Ou poderia ser tão significativo quanto eu orando para que Deus mantivesse minha família segura, porque eu estava sempre com medo de que eles viessem a sofrer com alguma coisa. Aprendi com minhas orações a agradecer pelas minhas bênçãos e encontrei força para sobreviver, mesmo nos momentos mais sombrios.
Deus estava sempre lá, um companheiro constante. E, embora uma parte de mim tenha experimentado a solidão extrema de estar preso dentro do próprio corpo, por outro lado sempre senti a presença do Senhor. Nós compartilhamos algo importante: eu não tinha prova de que Ele existia, mas eu sabia que Ele era real. Deus fez o mesmo por mim. Ao contrário das pessoas ao meu redor, Deus sabia que eu existia. Ele estava sempre comigo.
Minha vida mudou para sempre quando aos 25 anos. A massagista que trabalhava no atendimento domiciliar ao qual eu estava sendo submetido começou a suspeitar que eu pudesse entender o que ela estava dizendo e convenceu os meus pais a fazerem um teste comigo. Na manhã em que eu estava sendo avaliado em um centro de comunicação especializada, em 2001, eu orei a Deus para que alguém percebesse a inteligência que estava presa dentro de mim. Eles perceberam. Os especialistas perceberam que eu conseguia entender comandos simples e começou a me ensinar como eu poderia me comunicar novamente - o primeiro a utilizar cartões de memória flash, switches e software de computador, eventualmente avançado. Dentro de 18 meses, eu já consegui me comunicar verbalmente usando a minha "voz de computador". Eu comecei a dar palestras sobre comunicação alternativa e fiz trabalhos voluntários nesta área. Nos anos seguintes, eu já havia me formado com distinção em ciência da computação e montei o meu próprio negócio como um web designer.
De muitas maneiras, a minha vida tinha sido abençoada. Mas havia uma coisa que eu desejava: o amor. Ainda em uma cadeira de rodas e incapaz de falar, eu queria saber se alguém poderia se relacionar comigo, apesar das minhas limitações físicas.
No dia de Ano Novo de 2008, meus pais e eu ligamos para a minha irmã via Skype, porque ela estava morando na Inglaterra. No quarto, estava com ela uma mulher que me cativou. O nome dela era Joanna. Nas semanas e meses que se seguiram, nos tornamos amigos, trocaram e-mails e conversamos online - eu digitava e Joanna falava. Logo Joanna também se apaixonou por mim.
O fato de encontrar Joanna trouxe uma nova dimensão à minha fé. Ela tinha uma forte educação cristã e participava ativamente das atividades em sua igreja igreja / comunidade local. Juntos, nós crescemos na fé, e um ano depois eu me mudei para a Inglaterra, para me casar com ela.
Eu mal posso descrever a bênção que é o nosso casamento. Creio que nenhum de nós jamais vai esquecer o sentimento de alegria, felicidade e gratidão quando dissemos nossos votos e o sacerdote proclamou: "Que ninguém separe aqueles a quem Deus ajuntou". Para nós, esse momento era palpável: o fato de que o Senhor nos uniu e nós sabíamos que Ele estava conosco quando estávamos unidos em Sua presença. Este momento que vai ficar conosco para sempre.
Hoje, Deus está ao nosso redor, sempre conosco e é constante em minha vida. Para mim, ser um cristão e ter Deus em nossa vida juntos não é uma escolha, é um fato. Eu continuo a orar ao longo de cada dia, porque sei que Deus está comigo e eu posso falar com Ele.
Se não fosse a mão de Deus, eu não estaria onde estou hoje. Estou certo disso. Se eu parar e pensar sobre tudo o que aconteceu comigo e com as chances de não apenas de não sobreviver, mas também de recobrar a consciência, não há nenhuma dúvida em minha mente de que isso só poderia ter acontecido através da intervenção divina.
Muitas vezes as pessoas me perguntam se eu já estava com raiva de Deus ou se eu nunca protestei contra o caminho que devia seguir. A resposta simples: Não! Eu nunca O questionei ou me perguntei: "Por que eu?". Eu nunca duvidei dEle ou de Sua presença. Quando voltei à vida, eu instintivamente sabia que Ele estava comigo. Assim como eu, instintivamente, sabia que eu não podia culpa-Lo ou ficar zangado com Ele. Eu simplesmente tinha que ter fé. E assim o fiz.