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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

30 de julho de 2010

Creciendo en Gracia?

Uma análise completa das principais doutrinas
da estranha seita do anticristo portorriquenho

Por Leonardo Gonçalves

Em 1988, o grupo "Creciendo em Gracia" foi fundado na cidade de Miami, Flórida, EUA., pelo portorriquenho José Luis de Jesús Miranda.

Em 1993, em Porto Rico, durante a terceira convenção anual, José Luis de Jesús foi proclamado "Apóstolo" por seus seguidores. Anos depois, ele mesmo se declararia "Jesús" em carne e adotaria como símbolo do seu ministério o número 666 [1].

Creciendo em Gracia é uma organização que se caracteriza por negar a existência do pecado e, por conseguinte, do inferno. O grupo instiga seus seguidores a tatuarem o número 666 porque, de acordo com sua fé, não é um número satânico, mas de sabedoria. Também tatuam no corpo as iniciais da frase "Salvo, Sempre Salvo" (SSS) [2] como sinal de que, ainda que cometam erros, não são pecadores, mas sempre serão abençoados, pois Cristo levou seus pecados na Cruz. Deste modo, pregam que o seguidor da seita pode viver uma vida totalmente entregue ao pecado, o qual para eles não é real.


PRINCIPAIS DOUTRINAS

À seguir, esboçaremos as principais doutrinas do grupo:


a) Preexistencia da alma

Os seguidores da seita ensinam que os seres humanos existiam como seres espirituais antes de nascerem: "Antes de ser formados em carne no ventre materno, fomos criados em espírito antes da fundação do mundo"[3], dizem, e usam Hebreus 12.9, onde a Bíblia diz que "Deus é o Pai dos espíritos" para justificar suas crenças. Apóiam igualmente em Jeremias 1.5, que diz "Antes que te formasse no ventre, te conheci", interpretando o texto da seguinte maneira: "O que Deus conheceu foi seu espírito (...) Deus criou muitos espíritos antes da fundação do mundo.

Posteriormente, estes anjos foram tomando corpos enquanto passavam pelo ventre"[4], fazendo uma grande confusão ao confundir anjos com espíritos, transmitindo a falsa idéia de que a humanidade está composta de anjos encarnados.


b) O evangelho da Salvação pregado no Céu

O grupo não apenas ensina que existíamos como espíritos ou anjos antes da nossa existência na terra, mas também afirma que durante nosso período como anjos no céu, Deus mesmo nos pregou "o evangelho da nossa salvação"[5]. Difícil, no entanto, é entender a razão dessa pregação, pois uma vez que no céu não existe pecado, do que deveríamos ser salvos? Além disso, a Bíblia ensina que o evangelho da salvação é a morte, sepultamento e ressurreição de Jesus (1Co 15.1-4), portanto, isso não aconteceu antes da vinda de Jesus à terra para pagar nossos pecados.


c) Adão e Satanás são a mesma pessoa

Segundo o ministério "Creciendo em Gracia", Adão é a serpente, o diabo e satanás. Dizem que no princípio "um anjo se exaltou, e Deus o lançou à terra. No trajeto, ele chegou à terra como um homem"[6], e foi posto no jardim do Éden.

Eládio Ramos, um dos pastores importantes do "ministério", afirma que na tentação, Eva não teve um diálogo com uma simples serpente, mas "estava falando com o próprio Adão, e foi ele quem lhe disse: No dia que comeres, seus olhos serão abertos e serás como Deus", e conclui: "Era ele [Adão], a serpente antiga que se chama Diabo e Satanás"[7].


d) O apostolado

Antes de ser aclamado como "Jesus Cristo Homem", José Luis Miranda se apresentou ao grupo como sendo "apóstolo" em 1993, sendo ele a versão portorriquenha de Paulo, o missionário dos gentios. Seus seguidores foram persuadidos a crer que ele era o "outro" mencionado em 1Coríntios 3.10, que segundo a interpretação particular da seita, se levantaria e "edificaria sobre o fundamento deixado pelo apóstolo Paulo".

Obviamente, trata-se de uma distorção do texto bíblico, uma vez que a palavra "outro" no versículo 10 não se refere a uma pessoa específica que chegaria no futuro e edificaria sobre o fundamento de Paulo. Observe que a frase "outro edifica" está no tempo presente e não no futuro, e se refere ao ministério de Apolo (v.6) e a outros ministros em geral, como nos versículos 12 a 15. A maneira como o grupo tenta explicar 1Coríntios 3.10 é um caso clássico de como alguém pode torcer o significado das Escrituras para sua própria perdição.


e) A Trindade

Assim como muitas outras seitas, este grupo rejeita a doutrina bíblica da Trindade e adotam o mesmo conceito modalista que dos Unicistas ao afirmar que "Deus é um, mas tem diferentes manifestações. O filho é o Padre, mas quando nasceu foi chamado Filho"[8].


f) Dois Cristos: Um Encarnado e outro Ressuscitado

O ministério "Creciendo en Gracia" tem uma perspectiva muito particular sobre Jesus Cristo. O grupo faz distinção entre o Cristo encarnado e o Cristo Ressuscitado e acrescentam que somente o Cristo Ressuscitado é digno de ser imitado. Segundo eles, o Cristo encarnado que viveu 33 anos na terra não é o Cristo a quem devemos imitar ou seguir, pois suas palavras, recolhidas nos evangelhos, não eram dignas nem verdadeiras. "Cristo viveu conforme a lei e não conforme a graça", dizem. Foi um Cristo legalista que se submeteu aos preceitos da lei para levar os pecados. O Cristo digno de imitar é aquele que ressuscitou dos mortos, que posteriormente seria identificado pela seita como o próprio José Luis Miranda.

Para refutar esta mentira do grupo não é necessário muita reflexão. Falando sobre o Cristo encarnado, Joao disse: "E vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e verdade" (Jo 1.14). Ao contrário do que a seita diz, Cristo estava cheio de graça e verdade, não de "legalismo". Um pouco adiante no mesmo capitulo, lemos: "Pois a lei veio por meio de Moisés, mas a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo" (Jo 1.17).


g) Confissão Positiva

Influenciados pelo que ficou conhecido como Movimento de Fé, eles, do mesmo modo que as seitas metafísicas tais como Ciência Crista e Nova Era, acreditam que o crente pode criar sua própria realidade através do pensamento positivo ou, como se popularizou no meio evangélico, uma confissão positiva. Quando os fieis estão passando por problemas econômicos ou enfermidades físicas. Seus mestres recomendam que falem ao "Senhor" e também ao problema da seguinte forma: "Senhor, eu não recebo isso, recebo e creio que isso vai se arrumar e declaro que esta situação mudará agora mesmo. Diga à tua carne que adora ficar doente e pegar resfriados (...) diga: 'Olha, fique curada porque não tenho tempo para isso, eu te declaro curada' (...) Fale com poder, pois você tem a vida na sua boca" [9].

Esta idéia errada somente pode ser uma concepção de como o "deus" que eles dizem seguir promete operar. Deus, em tempos de necessidade, opera na vida do crente de maneiras diferentes. Além disso, falar positivamente com o problema deixa de ser uma fé em Deus e se transforma em confiança nas nossas próprias palavras, uma fé na fé. Nosso entendimento da oração deve estar baseado em tudo que a Bíblia diz, e tudo quanto pedimos deve estar submetido à vontade de Deus (1Jo 5.14).


h) José Luis de Jesús Miranda: "Jesus Cristo Homem"

Sem nenhuma dúvida esta é a mais controversa de todas as doutrinas da seita. Como se tanta mentira não fosse suficiente, e insatisfeito com o título de "Outro Apóstolo", o líder da seita se nomeou Jesus Cristo e a última autoridade sobre o evangelho. O fato aconteceu no ano de 2004, e nessa ocasião muitas pessoas abandonaram o grupo. Nem mesmo o filho do líder da seita, chamado José Luis Júnior, que anteriormente havia liderado uma de suas igrejas na Colômbia e também desempenhava atividades na sede central, permaneceu junto ao pai.

Inspiração demoníaca ou vaidade, o que levou o líder da seita a se proclamar Jesus Cristo? Provavelmente, ambas coisas. Acerca da vaidade do pai, José Luís Jr disse: "Uma vez que meu pai começou a apresentar-se como Deus, já não havia espaço para interpretações diferentes. Ele perdeu toda a responsabilidade com a congregação e com a família, e se transformou no José Luis Estrela" (grifo nosso).


Acerca desta grande mentira, o Senhor Jesus Cristo – o verdadeiro – já nos havia advertido que no futuro se levantariam falsos profetas e falsos Cristos, e que estes enganariam a muitos e se fosse possível, enganaria até mesmo os escolhidos (Mateus 24.4,5,11-13,23, 24 / Marcos 13.5,6,21,22), de tal maneira que ao se comparar ao Santo, o líder do grupo definitivamente tirou a mascara e demonstrou a todos o quanto é profano e demoníaco. Apesar disso, o grupo continua crescendo e atualmente conta com igrejas em 13 países da América Latina; Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, El Salvador, Costa Rica, Honduras, Nicarágua, Guatemala, Cuba e Brasil, além da sua sede nos Estados Unidos [10]. O grupo diz ter milhares de seguidores no sul, centro e norte da América, mas os números ainda não foram confirmados.


***
Publicado em Português no site Apologia do Cristianismo e no Púlpito Cristão


Notas:

1. Ministério Creciendo em Gracia: "Creciendo em Gracia – Historial del Ministerio, vídeo, setembro de 1997 e informações adquiridas na página de notícias do ministério.
2. Não confundir com a doutrina calvinista da perseverança dos santos, a qual apesar não ser unanimidade entre evangélicos, possui base bíblica e diferente da seita de Miranda, não prega libertinagem nem promove o pecado, antes afirma que o verdadeiro crente é perseverante, e tendo entrado em um processo irresistível de santificação, está seguro e não perderá sua salvação.
3. "Preexistencia", http://GraciApostolado.org/miceg/Cpp026.html [o site foi deletado pelo grupo, mas os dados podem ser conseguidos no banco de dados do Centro de Información Religiosa, ministério apologético na Bolívia], e Eládio Ramos: "Nuestra Preexistencia" – Áudio.
4. Ibid.
5. Eladio Ramos: "Las Tres Etapas de la Salvación".
6. Ramos: "¿Quién fue Adán?".
7. Ibid., lado B.8. Ministerio Creciendo en Gracia: "Creciendo en Gracia—Historial del Ministerio", video, septiembre, 1997 / Eladio Ramos: "Angeles primero y después hombre".
8. Ministerio Creciendo en Gracia: "Creciendo en Gracia—Historial del Ministerio", video, septiembre, 1997 / Eladio Ramos: "Angeles primero y después hombre" (Ministerio Creciendo en Gracia), cassette, lado B.
9. Eladio Ramos: "Los Tres Mundos" (Ministerio Creciendo en Gracia).
10. Os dados aprensentados neste último parágrafo sao antigos. Estou buscando dados recentes para atualizar o artigo.

(*) Também foi de grande ajuda os estudos publicados por René Pereira, Johnny B. Torralbo e Ricardo Bezerra, bem como as informações obtidas através de ministérios apologéticos no México e na Bolívia


Postado por Alan orenegado Via Púlpito Cristão




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29 de julho de 2010

O ABISMO DO IMPREVISTO


         A turma de delinquentes espirituais  da TV Globo é totalmente inclinada ao Espiritismo e, quando não tende para este lado, confessa ser atéia. Que Deus tenha misericórdia desses coitados, quando eles compareceram perante o Supremo Juiz, no Dia do Julgamento Final.
        Chico Anísio, natural da minha terra (Ceará), deve se achar tão importante (porque ficou famoso fazendo macaquices na TV), que agora debocha de Deus, com esta frase ridícula:
         "Deus é onisciente? Então ele sabia que o Rafael [Mascarenhas] teria que morrer naquele dia, naquela hora e daquele modo. Sendo assim, deixo à disposição de todos a minha parte de Deus porque se ele tem tantos 'onis' e o mundo está como está, prefiro ficar sozinho""
         Paulo diz na 1 Coríntios 15:33 que "as más conversações corrompem os bons costumes". Seguindo os conselhos do meu teólogo favorito, não costumo ver  programas humorísticos, nos quais nada de bom se aprende. No mês passado, liguei a TV num programa de sábado, depois de ter cansado os olhos numa tradução de 10 pp., e lá estava Chico Anísio fazendo o papel de um vampiro. Como eu odeio tudo que se refere a vampiros e esquifes (sou necrófoba), desliguei a TV e peguei um exemplar da revista "ISRAEL" para ler, pois com a literatura da Chamada da Meia Noite  sempre aprendo maravilhas, crescendo na graça e no conhecimento de Cristo. E também me atualizo sobre os acontecimentos que se desenrolam no Oriente Médio, onde os infelizes árabes querem desarraigar Israel da terra que Deus lhe deu, por herança eterna e divina,  ignorando que Israel é "a menina dos olhos de Deus" e jamais será destruída.
        Para Chico Anísio, totalmente ignorante nos propósitos divinos, eu gostaria de entregar esta pérola de declaração do escritor Dave Hunt, (em sua TBC de Maio deste ano):
"O capítulo 1 de Gênesis mostra que tudo que Deus criou era 'muito bom', antes da desobediência de Adão e Eva, ou seja, tudo era perfeito. O pecado tudo mudou em toda a criação. O sofrimento veio como um inescapável e letal resultado do pecado. Mesmo assim, em seu pré-conhecimento do que o homem iria fazer e das consequências disso provenientes, Deus proveu a solução para os pecados da humanidade, através da morte sacrifical e da ressurreição de Cristo. A justiça divina foi perfeitamente satisfeita através do total pagamento dos nossos pecados, feito pelo nosso Salvador. Mesmo assim, o sofrimento temporal continua a existir. E por que?
         A redenção provida por Jesus Cristo, mesmo tendo sido completa, continua sendo uma opção da parte dos pecadores de rejeitá-la ou recebê-la, exclusivamente pela fé. O dom de Cristo da salvação estará disponível para cobrir toda a extensão do pecado. A totalmente penetrante pseudo-indústria da Psicoterapia, por exemplo, é uma indústria de bilhões de dólares, a qual assume a ilusão de aliviar o sofrimento mental. Terminar todo o sofrimento está visivelmente além da capacidade dos homens e, mesmo assim, ela prossegue em seus presunçosos esforços neste sentido".
         Então, Chico, se o garoto que morreu num passeio dentro de um túnel da Zona Sul do RJ, estivesse em casa lendo um bom livro (melhor ainda, lendo a Bíblia), em vez de estar andando de skate, ainda estaria vivo, o que seria ótimo, pois sua mãe tem sofrido muito a perda do filho e nenhuma mãe deveria perder um filho de maneira  tão trágica!!!
Infelizmente, "um abismo chama outro abismo". A humanidade vive totalmente alienada de Deus; por isso acaba se entregando aos prazeres, tentando preencher o vazio de suas almas e se matando por causa do seu próprio afastamento do Senhor da Vida. Satanás está trabalhando dobrado (Apocalipse 12:12), tentando arrebanhar o maior número possível de almas para o seu reino infernal. E para onde vão a pessoas, que vivem alienadas do seu Criador? Ele criou tudo para a Sua honra e glória e quando não O glorificamos através de nossas vidas, corremos o mesmo risco de todos os pecadores alienados, sofrendo e até morrendo, por causa de nossas escolhas erradas.
         Como se trata de um ateu, provavelmente o Chico cearense, que tem feito tanta gente rir com as suas macaquices, não vai  acreditar numa única palavra do que o sábio Dave Hunt escreveu. E para a  sua condenação eterna, ele vai continuar ignorando as maravilhas da graça e da misericórdia que Jesus Cristo nos concede através do Seu sacrifício vicário na cruz do Calvário. Quem lê e medita na Palavra de Deus é feliz, conforme o Salmo Número Um, o qual transformei numa poesia, há 12 anos:

Feliz é todo homem que não anda
de acordo com o caminho dos perversos.
E em meio aos pecadores não ciranda,
nem atenta aos escárnios dos dispersos.
Ele é igual à árvore altaneira,
que à margem da corrente foi plantada,
carregada de pomos toda inteira,
no tempo exato quando é procurada.
Suas folhas jamais irão murchar
porque Deus dá-lhe a seiva que alimenta,
e de verde vestida vai ficar,
pois sucesso constante experimenta.
Pecadores terão uma outra sorte
e secarão depressa, como a palha.
O vento os levará rumo da morte,
onde todo pecado sempre encalha.
Mas Deus olha o caminho dos eleitos
e os predestina ao céu por Jesus Cristo,
enquanto os maus, pra todos os efeitos,
cairão no abismo do imprevisto!

Mary Schultze - 30/07/2010.

28 de julho de 2010

Santidade X Gula X Falta de Amor




         A maioria das pessoas tem orgulho de suas convicções e, mesmo as que não têm convicção alguma, imaginam tê-las e se orgulham das mesmas.
         Infelizmente, existem algumas pessoas que imaginam ter convicções mais sábias do que as do próprio Deus, conforme expostas na Palavra Santa. Se Jesus Cristo voltasse hoje à Terra seria  criticado por alguns “eruditos bíblicos”, que vêem pecado em tudo e se consideram verdadeiros exemplos de santidade. Para esses “separados”, tomar uma taça de vinho durante a refeição, aos domingos, é um pecado grave. Só que, enquanto comem seus pratos piramidais e engolem um suco de frutas ou um copo de coca-cola, eles vão malhando a vida dos seus vizinhos...
Hoje, enganei-me no horário e cheguei meia hora antes do costume, para o culto vespertino. Sentei-me para assistir a uma aula da EBD, que era dada por um irmão, que assassinava, impiedosamente,  o vernáculo, o que não me surpreendeu, pois o dito não deve ter completado o ensino básico. Ele lia a revista da EBD gaguejando vagarosamente, criando “neologismos” assustadores!  Consegui suportar, estoicamente, os “pobremas” e  os “tá certo” do “professor”,  até que, em dado momento, ele disse e fez questão de repetir: “Todos nós temos a obrigação de conseguir santidade. Porque a Bíblia diz que ‘sem santidade ninguém verá Deus e todos nós precisamos ver Deus”’. Fiquei imaginando se alguém, neste mundo maligno, pode conseguir santidade, mesmo porque a Carta aos Hebreus foi escrita para os judeus na dispersão (e para os judeus da próxima dispensação judaica, depois da Tribulação), não para os cristãos gentios. Nosso EVANGELHO é o de Paulo.  Para mim, este irmão assassinou a doutrina bíblica, do mesmo modo como os autores das revistas da EBD têm assassinado a verdade, pregando o Reconstrucionismo/Dominionismo. Não faço trabalho algum na igreja, exatamente para não me contaminar com as ideias desses religiosos engravatados.
Gosto de me sentar no mesmo lugar, há quase 15 anos, desde que entrei na PIBT, e não fico reparando no comportamento dos irmãos. Quando faço uma observação sobre o culto é porque o programa da igreja abusa dos corinhos modernos, cada qual mais ridículo, em geral compostos por cristãos nominais, que usam e abusam da ignorância bíblica dos pentecas, como por exemplo, chamando Deus de “tremendo”, o que significa, entre outras coisas, “terrível”, “horroroso”, conforme pensavam os profetas do VT. Logo em seguida, eles tratam o Senhor Jesus Cristo com uma intimidade de alcova, chamando-O “Meu Jesus”, num tremendo (aqui, sim) desrespeito à Sua Santidade. Também faço minhas críticas, quando o pregador deixa escapar alguma heresia, pois fico atenta a tudo que é entregue no púlpito, conferindo sempre pela Bíblia. Neste ponto, eu sou uma “tremenda” bereana...
Se o Senhor Jesus Cristo voltasse à Terra, no atual contexto eclesiástico, alguns cristãos piegas (que imaginam poder alcançar a santidade nesta era da igreja) não desejariam ter comunhão com Ele, considerando-o liberal em determinados assuntos. Eles iriam agir conforme os fariseus do Seu tempo. Um dos tipos mais comuns de condenação é exatamente contra os crentes que tomam uma taça de vinho aos domingos.  E Jesus tomou tantas que os fariseus até o chamavam “beberrão”!
Há anos, certo assembleiano fanático (um gay recém convertido ao evangelho), ao ver em minha sacola de compras algumas latinhas de cerveja Kronenbier, logo me censurou. E quando expliquei que a dita não contém álcool, ele replicou: “Cuidado, irmã. Você começa tomando uma cerveja sem álcool, depois se vicia e acaba se tornando alcoólatra”. O dito havia chafurdado na lama da imoralidade, durante anos, e já achava no direito de me dar lição de moral. Fui casada com um alemão, durante 26 anos, tomo cerveja sem álcool, e uma taça de vinho (quando tenho visita), há várias décadas, e nunca me viciei em bebida alcoólica. Se esses “santificados” lessem atentamente Efésios 5:18, poderiam entender que não é proibido tomar uma taça de vinho aos domingos, e que a proibição é ficar embriagado; mesmo porque ninguém se embriaga com uma taça de vinho... Talvez se embriague com uma taça de Pirassununga, a qual, segundo informação de um empregado do meu genro, desce como fogo, garganta abaixo.
A Bíblia mostra alguns tipos de convicção que um cristão deveria ter.
1.) A Bíblia é a infalível e eterna Palavra de Deus, do Gênesis até o Apocalipse.
2.) Jesus Cristo é o nosso Deus e grande Salvador. Ele nasceu de uma virgem; jamais cometeu pecado algum e morreu pelos nossos pecados.
3) Ele ressuscitou dos mortos e todo aquele que Nele crê é salvo, independente de boas obras. Quem reconhece que é um pecador perdido, se arrepende e crê no Evangelho, entregando-se totalmente a Cristo, jamais irá para o inferno...  Pior é que os pastores fazem o apelo, esquecendo de recomendar a convicção de pecado e o arrependimento necessários, para o homem perdido ser salvo, através da fé em Cristo.
4.) Quem se converte a Cristo deve ser honesto e deve praticar boas obras, não para ser salvo mas porque está salvo...  
E mais algumas verdades, que não tenho espaço para enumerar.
Alguns irmãos acham que já obtiveram santidade; porém, são muito gulosos. Eles comem demais; engordam, contraem diabetes, problemas cardíacos, e ainda se acham no direito de me dar lição de moral. Um destes teve a petulância de afirmar que eu nada entendo de Bíblia, após a leitura do meu texto “Tolerância, Intolerância e Verdade”. Acontece que ele cometeu tantos erros ortográficos em seu e-mail que eu devolvi a grosseria, na mesma moeda. Ora bolas, quem quiser me dar lição de moral, pode me dar; contanto que tenha gabarito intelectual e teológico para tanto! Tenho o hábito de comer pouco e cheguei aos 80 anos com o peso dos vinte. Então, posso criticar os gulosos. Por isso, afirmo que a maioria dos pastores é constituída de gulosos; por esta razão, eles não têm coragem de expor o pecado capital da GULA, como eu tenho de denunciar os gulosos e, também, as heresias entregues nos púlpitos... após ter lido a Bíblia dezenas de vezes e de ter traduzido mais de 5.000 páginas de assuntos bíblicos.
E como todos nós somos pecadores, reconheço que o meu maior pecado é exatamente a “falta de amor”!

Mary Schultze, 25/07/2010 - www.maryschultze.com

Respeito é bom e ELE merece


 
        Cada dia,  corinhos idiotas repletos de heresias e erros gramaticais  são mais cantados, até mesmo em igrejas sérias (como a PIBT), porque é moda e parece que nenhum pastor moderno deseja ser considerado obsoleto; por isso a maioria deles vai permitindo esta aberração teológica na Casa de Deus...
         Todo cântico sagrado deveria ser composto exclusivamente na primeira pessoa do plural, pois se destina a uma congregação e não a um crente sozinho. Infelizmente, os corinhos modernos são compostos na primeira pessoa do singular, com letras antropocêntricas, como se o autor fosse um apóstolo ou profeta penetrando na presença de Deus, em nome da congregação. A verdade é que os autores dessas monstruosidades nada entendem de Bíblia e são tão egocêntricos que derramam o próprio orgulho em suas composições. E os pastores acomodados, cuja objetivo principal é ver as igrejas lotadas de ignorantes bíblicos, vão permitindo que tais canções mundanas sejam cantadas, ofendendo os ouvidos do Senhor Jesus Cristo. Na primeira pessoa um crente só pode se dirigir a Deus para clamar: “Senhor tem misericórdia de MIM,  pecador!”.
         A intimidade com que o nosso Deus e grande Salvador Jesus Cristo é tratado dá náuseas. Há muito, Ele deixou de merecer os títulos honoríficos aos quais tem direito, para se transformar no “coleguinha” e até mesmo “amante” dos tresloucados com... ou melhor, "despositores"  modernos.  No domingo passado, foi cantado um corinho que assim começa: “Meu Jesus...”  “Meu”? Ele é o Filho do Pai Celeste e não “Meu”!!!
Vejamos uma canção “evangélica”  chamada INTIMIDADE, na qual  o compositor trata o Senhor com intimidade de alcova e mistura de tratamento (o cantor é um hippie moderninho):
 Jesus eu quero ficar contigo, / eu quero ser seu amigo
quero comer no teu prato / calçar os meus pés nos seus sapatos
me arrastar.... lalalala
Jesus eu quero muito você/ pegar tuas sandálias e esconder
esconder pra você não sair / pois eu quero estar perto de ti
e te abraçar....lalalalala...

(Não  parece conversa de motel?)

Jesus, eu quero deitar no teu colo / te contar tudo, tudo o que sei
descansar recostado em teu peito / ouvindo o teu coração
e me acalmar... lalalalala...
Jesus, eu quero vestir sua camisa / com as mangas maiores que meus braços
correr pela casa ao teu encontro / e me abandonar nos teus braços
e te abraçar....lalalalala....

Como se pode constatar, nosso Senhor agora virou amante dessa turma de jovens delinqüentes “evangélicos”... E o pior vem por aí;  os pastores estão cada dia mais permissivos, em nome da popularidade e do amor às suas contas bancárias...
A moda agora é pastor pescando um sermão na Internet, em geral de autor emergente, embasado no Velho Testamento (como se a igreja fosse o Israel de Deus), adaptando-o ao nosso contexto. Isso porque é mais fácil plagiar um pregador da moda do que estudar a Bíblia e preparar um sermão decente!
Como tenho saudade dos pregadores realmente bíblicos, dos anos 70 e 80, como Paulo Breda e Davi Gomes!
O Nome do Senhor Jesus é, sem dúvida alguma, o mais poderoso que existe nos céus e na terra. Todos os que vivem conforme a Palavra de Deus estão habilitados, em qualquer momento de perigo, angústia ou tristeza, a clamar por este Nome glorioso, para ter ao seu lado uma legião de anjos, defendendo-os e confortando-os.
         Jesus Cristo tem direito ao Seu Nome glorioso por três motivos: 1. Por herança divina. 2. Por concessão. 3. Por conquista. Vamos ler Hebreus 1:1-5 que diz: “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho,   A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas.”
        Jesus Cristo está acima de todos os profetas que já existiram, conforme Filipenses 2:9: “Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome.”  É bem verdade que houve um tempo em que o Senhor Jesus se humilhou tremendamente: “Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens” E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz”. (Filipenses 2:7-8).
Este não é simplesmente um Nome, porém o mais exaltado e o mais excelente de todos. Este Nome excelente Lhe foi concedido, pelo do Pai celestial, quando Cristo ressuscitou dos mortos, vencendo os poderes das trevas. O Senhor Jesus venceu todas as potestades e principados, segundo Colossenses 2:15, que diz: “E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente  deles triunfou em si mesmo”.
Desse modo, ele recebeu esse Nome, também,  por conquista.   Quando os sete filhos de Ceva tentaram expulsar os espíritos malignos, esconjurando-os, estes lhes resistiram e os maltrataram e feriram, afirmando conhecer “Jesus e Paulo”, mas não esses filhos do sacerdote judeu Ceva. (Atos 19:13-16). O caso foi que esses “exorcistas” não estavam habilitados a expulsar  demônios em o Nome Santo do Senhor Jesus, simplesmente porque não criam ser Ele o Messias prometido a Israel e, portanto, o Filho de Deus.
         Quem conhece e pratica a Verdade, que é a Palavra de Deus (João 17:17), fica livre de todo o engodo religioso, conforme João 8:31-32, que diz: “...Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.
         Somente andando conforme a Palavra de Deus, poderemos estar habilitados a usar o Nome Santo de Jesus e lutar, com assegurada vitória, contra os poderes das trevas. A Bíblia diz, no Salmo 119:105: “Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho”. Quem conhece e pratica a Palavra de Deus está seguro em todos os momentos da vida, quer seja na alegria, na tristeza ou na dor, porque ela nos ilumina, nos conforta e nos dá força para vencer as tentações e as provações do dia a dia. A Palavra de Deus também nos transforma em pessoas dignas de melhorar o mundo (2 Timóteo 3:16-17).
        Nenhum outro Nome, a não ser o de Jesus Cristo, poderá nos dar salvação eterna, conforme podemos ler em Atos 4:12: “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”.
Nenhum outro Nome pode englobar a majestade, a glória e o poder de Deus, senão o do Senhor Jesus Cristo. Ele é Deus e, como tal, é Onipotente, Onipresente e Onisciente. Ele está assentado à destra do Pai, intercedendo por todos nós (Hebreus 7:25;10:12). Lá está Ele, o Cordeiro que foi morto, mas vive para todo o sempre, tendo com Ele as chaves da morte e do inferno (Apocalipse 1:18). 
Vamos aguardar, com  esperança e amor, a Sua Segunda Vinda, pois Ele nos dará a coroa da justiça, quando formos julgados no Seu Tribunal, conforme a 2 Coríntios 5:10.

Mary Schultze, 27/07/2010 - www.maryschultze.com

Tô fora! - 50 dias para a Festa dos Tabernáculos



Quem quiser não me encontrar.... vai para Israel... Com o Paipostolo Renê!
Postou Wagner Lemos

Judas???


1 Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos chamados, amados em Deus Pai, e guardados em Jesus Cristo:
2 Misericórdia, paz e amor vos sejam multiplicados.
3 Amados, enquanto eu empregava toda a diligência para escrever-vos acerca da salvação que nos é comum, senti a necessidade de vos escrever, exortando-vos a pelejar pela fé que de uma vez para sempre foi entregue aos santos.
4 Porque se introduziram furtivamente certos homens, que já desde há muito estavam destinados para este juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de nosso Deus, e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo.
5 Ora, quero lembrar-vos, se bem que já de uma vez para sempre soubestes tudo isto, que, havendo o Senhor salvo um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu depois os que não creram;
6 aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, ele os tem reservado em prisões eternas na escuridão para o juízo do grande dia,
7 assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se prostituído como aqueles anjos, e ido após outra carne, foram postas como exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno.
8 Contudo, semelhantemente também estes falsos mestres, sonhando, contaminam a sua carne, rejeitam toda autoridade e blasfemam das dignidades.
9 Mas quando o arcanjo Miguel, discutindo com o Diabo, disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar contra ele juízo de maldição, mas disse: O Senhor te repreenda
10 Estes, porém, blasfemam de tudo o que não entendem; e, naquilo que compreendem de modo natural, como os seres irracionais, mesmo nisso se corrompem.
11 Ai deles! porque foram pelo caminho de Caim, e por amor do lucro se atiraram ao erro de Balaão, e pereceram na rebelião de Coré.
12 Estes são os escolhidos em vossos ágapes, quando se banqueteiam convosco, pastores que se apascentam a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos; são árvores sem folhas nem fruto, duas vezes mortas, desarraigadas;
13 ondas furiosas do mar, espumando as suas próprias torpezas, estrelas errantes, para as quais tem sido reservado para sempre o negrume das trevas.
14 Para estes também profetizou Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que veio o Senhor com os seus milhares de santos,
15 para executar juízo sobre todos e convencer a todos os ímpios de todas as obras de impiedade, que impiamente cometeram, e de todas as duras palavras que ímpios pecadores contra ele proferiram.
16 Estes são murmuradores, queixosos, andando segundo as suas concupiscências; e a sua boca diz coisas muito arrogantes, adulando pessoas por causa do interesse.
17 Mas vós, amados, lembrai-vos das palavras que foram preditas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo;
18 os quais vos diziam: Nos últimos tempos haverá escarnecedores, andando segundo as suas ímpias concupiscências.
19 Estes são os que causam divisões; são sensuais, e não têm o Espírito.
20 Mas vós, amados, edificando-vos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo,
21 conservai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna.
22 E apiedai-vos de alguns que estão na dúvida,
23 e salvai-os, arrebatando-os do fogo; e de outros tende misericórdia com temor, abominação até a túnica manchada pela carne.
24 Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos ante a sua glória imaculados e jubilosos,
25 ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, e agora, e para todo o sempre. Amém.

Falou? Agora Aguenta!!!

 
Digo-vos, pois, que de toda palavra fútil que os homens disserem,
hão de dar conta no dia do juízo.
Mateus capítulo 12 versos 36
O que você tem dito todos os dias?
Através da mentira, através do ódio, através da inveja, atraves da ira?
Postado por Alan orenegado


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Eu profetizo!

Uma radiografia do desespero profético

"Profetizar é negócio perigoso para os que não são objeto de inspiração". (R. L. Dabney)

O apóstolo Paulo fez uma pergunta aos gálatas: "Quem vos fascinou?" (Gl. 3.1). Fascínio. Essa é uma das armas mais utilizadas na profetomania. O status que os dons carregam é prato cheio para os caçadores de holofotes. É preciso tomar muito cuidado com o fascínio. A pergunta de Paulo precisa ter ressonância urgente hoje.

Os dons – sejam quais forem – são para a "utilidade de todos" (Ef. 4. 11, 12). Quando Paulo escreve aos coríntios acerca dos dons (I Co. 12-14), não é por acaso que o capítulo 13 versa sobre a excelência do amor. O que o apóstolo está enfatizando é um padrão divino: os dons precisam ser exercidos em amor. O círculo paulino é claro: amor, verdade, dons e serviço. O amor produz o serviço; esse serviço vai usar os dons; o dom mais elevado é o ensino da verdade, e a verdade, por sua vez, deve ser dita em amor.

É raro encontrarmos hoje as duas dimensões juntas: a profecia e o amor. Quando essa dicotomia se faz realidade o produto final é sempre destrutivo.


Entre a fala e a vida: a contradição perigosamente tolerada

Quantas vezes você já ouviu a seguinte frase: "Ele prega muito bem, mas a vida não condiz com a pregação, fazer o quê... o povo gosta". O que é terrível é que o "pregador" descrito continua "pregando" e sendo agendado. Tolera-se a contradição em "respeito" aos talentos que ele tem. Atitude, no mínimo, perigosa.

Essa é uma espécie de tolerância inevitável: convivemos com esses profetas da duplicidade não porque os aprovamos, mas simplesmente porque não conseguimos ignorá-los, evitá-los. Em nome de uma "necessidade", assistimos de camarote as peripécias proféticas de indivíduos sem autoridade existencial.

Por causa da falta de um apurado senso crítico (bereano), ouvimos a fala profética e a divorciamos do profeta que fala. Essa quebra gera a raiz das deformações. Abrimos todas as portas de nossa intimidade para palavras soltas sem o embasamento de uma vida. O chamado profético genuíno jamais pode se legitimar no paradoxo que fala da vida sendo uma morte.

Essa contradição é o outro nome da hipocrisia. A palavra "hipócrita", em grego, é sinônimo de ator. O teatro comportamental dos profetas da atualidade é pródigo em multiplicidade. Os profetas da mutação não se cansam de trocar de pele. As muitas faces variam de acordo com o momento, a pessoa (alvo da profetada) e a própria "mensagem" profética. Mascarados e beirando o cinismo, os adeptos da profetomania brincam com as emoções e prestam um perigoso culto ao espelho distorcido das ilusões. Alguém disse que "a ilusão é a mentira que a mágica conta para os olhos".

O clima de decepção com as chamadas "profetadas" gera um desconforto com as grandes promessas de Deus. Se pequenas profecias não se cumprem, os pequenos desapontamentos tendem a crescer. O desespero profético da atualidade conturbada faz nascer o germe da desconfiança e do indiferentismo.

Fernando Pessoa escreveu: "Estou farto de semideuses!". A igreja não precisa de entidades espirituais (des)encarnadas, mas gente de carne e osso no chão da história. Não precisamos de gente se achando divina, mas de uma gente santa, com coragem para assumir que é pecadora. É perigosamente possível que essa confusão profética seja apenas "a ponta do iceberg" de um problema ainda mais grotesco: o abandono das essências.

A inversão teológica é outra marca dessa contradição: os profetas bíblicos profetizavam em nome do Senhor Jeová, os da atualidade já começam com seu próprio egocentrismo traduzido na expressão: "eu profetizo". Eugene Peterson diz que o "eu é a alma sem Deus". Contradição pior é quase impossível: uma alma sem Deus falando em nome de Deus.

Tentar olhar desconfiadamente para o universo profético da igreja é abrir espaço para a artilharia pesada dos clichês ("não toque nos ungidos"; "teólogo só faz polêmica", etc.), e também para o ódio teológico que é sempre crescente em nossos quintais "santos". A mania profética (profetomania), além de chata, é perigosa. Ela alimenta o charlatanismo religioso que compra e vende emoções baratas, além de dar um "toque" divino nas mais bizarras experiências.

Sinceramente, cansei. Não consigo mais conviver passivamente com toda essa divinização duvidosa. É triste ver pessoas entrando e saindo dos templos com expectativas irreais do tipo: "quando é que essa profecia vai se cumprir?", quando sei que na maioria das vezes a frustração vai destruir essa expectativa com uma ferocidade assustadora. Não consigo mais "engolir" profetas sem testemunho de vida, ou profetas sem espelho. Essa coisa toda dá uma enorme dor de cabeça...


 Por Alan Brizotti no Genizah
Postado por Alan orenegado



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27 de julho de 2010

Por que o justo sofre?


No âmago da mensagem do livro de Jó, acha-se a sabedoria que responde à questão a respeito de como Deus se envolve no problema do sofrimento humano. Em cada geração, surgem protestos, dizendo: "Se Deus é bom, não deveria haver dor, sofrimento e morte neste mundo". Com este protesto contra as coisas ruins que acontecem a pessoas boas, tem havido tentativas de criar um meio de calcular o sofrimento, pelo qual se pressupõe que o limite da aflição de uma pessoa é diretamente proporcional ao grau de culpa que ela possui ou pecados que comete.
No livro de Jó, o personagem é descrito como um homem justo; de fato, o mais justo que havia em toda a terra. Mas Satanás afirma que esse homem é justo somente porque recebe bênçãos de Deus. Deus o cercou e o abençoou acima de todos os mortais; e, como resultado disso, Satanás acusa Jó de servir a Deus somente por causa da generosa compensação que recebe de seu Criador.
Da parte do Maligno, surge o desafio para que Deus remova a proteção e veja que Jó começará a amaldiçoá-Lo. À medida que a história se desenrola, os sofrimentos de Jó aumentam rapidamente, de mal a pior. Seus sofrimentos se tornam tão intensos, que ele se vê assentado em cinzas, amaldiçoando o dia de seu nascimento e clamando com dores incessantes. O seu sofrimento é tão profundo, que até sua esposa o aconselha a amaldiçoar a Deus, para que morresse e ficasse livre de sua agonia. Na continuação da história, desdobram-se os conselhos que os amigos de Jó lhe deram — Elifaz, Bildade e Zofar. O testemunho deles mostra quão vazia e superficial era a sua lealdade a Jó e quão presunçosos eles eram em presumir que o sofrimento indescritível de Jó tinha de fundamentar-se numa degeneração radical do seu caráter.
Eliú fez discursos que traziam consigo alguns elementos da sabedoria bíblica. Todavia, a sabedoria final encontrada neste livro não provém dos amigos de Jó, nem de Eliú, e sim do próprio Deus. Quando Jó exige uma resposta de Deus, Este lhe responde com esta repreensão: "Quem é este que escurece os meus desígnios com palavras sem conhecimento? Cinge, pois, os lombos como homem, pois eu te perguntarei, e tu me farás saber" (Jó 38.2, 3). O que resulta desta repreensão é o mais vigoroso questionamento já feito pelo Criador a um ser humano. A princípio, pode parecer que Deus estava pressionando Jó, visto que Ele diz: "Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra?" (v. 4) Deus levanta uma pergunta após outra e, com suas perguntas, reitera a inferioridade e subordinação de Jó. Deus continua a fazer perguntas a respeito da habilidade de Jó em fazer coisas que lhe eram impossíveis, mas que Ele podia fazer. Por último, Jó confessa que isso era maravilhoso demais. Ele disse: "Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza" (42.5-6).
Neste drama, é digno observar que Deus não fala diretamente a Jó. Ele não diz: "Jó, a razão por que você está sofrendo é esta ou aquela". Pelo contrário, no mistério deste profundo sofrimento, Deus responde a Jó revelando-se a Si mesmo. Esta é a sabedoria que responde à questão do sofrimento — a resposta não é por que tenho de sofrer deste modo particular, nesta época e circunstância específicas, e sim em que repousa a minha esperança em meio ao sofrimento.
A resposta a essa questão provém claramente da sabedoria do livro de Jó: o temor do Senhor, o respeito e a reverência diante de Deus, é o princípio da sabedoria. Quando estamos desnorteados e confusos por coisas que não entendemos neste mundo, não devemos buscar respostas específicas para questões específicas, e sim buscar conhecer a Deus em sua santidade, em sua justiça e em sua misericórdia. Esta é a sabedoria de Deus que se acha no livro de Jó. Autora: R. C. SproulFonte: [ O Calvinismo ]

Via Bereianos


Postado por Alan orenegado





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Um Cristianismo cujo louvor é antropocêntrico

Ultimamente tenho pensado nas canções cantadas em nossas igrejas. Aliais, vale a pena ressaltar que a esmagadora maioria dos denominados cultos evangélicos dedicam muito mais tempo a música do que qualquer outra coisa. Infelizmente os louvores cantados em nossas reuniões são extremamente antropocêntricos, o que nitidamente se percebe em nossos encontros congregacionais. Se fizermos uma análise de nossas liturgias chegaremos a conclusão que boa parte das canções que entoamos são feitas na primeira pessoa do singular, cujas letras prioritariamente reivindicam as bênçãos de Deus.

Pois é, numa liturgia preponderantemente hedonista, os evangélicos são extravagantes, querem de volta o que é seu, necessitam de restituição, determinam a prosperidade, tocam no altar, pedem chuva, cantam mantras repetitivos erotizando sua relação com Deus, desejando da parte do Criador, beijos, abraços e colo.

Caro leitor, sem sombra de dúvidas vivemos dias complicadíssimos onde o Todo-poderoso foi transformado em gênio da lâmpada mágica, cuja missão prioritária é promover satisfação aos crentes. Diante disto, precisamos orar ao Senhor pedindo a Ele que nos livre definitivamente desse louvor, filho bastardo da indústria mercantilista gospel, o qual nos tem nos empurrado goela abaixo, conceitos e valores anticristãos cujo objetivo final não é a glória de Deus, mas satisfação dos homens. Da mesma maneira, necessitamos clamar ao Pai pedindo-o que nos liberte do louvor engessado, feito de cabeças baixas e bocas carrancudas, de letras difíceis, de músicas duras, sejam elas importadas ou brasileiras.

Por favor, pare, pense e responda: Para onde a igreja está indo? Será que não está caminhando a largos passos a uma nova "constatinização"? Ah que saudade da boa música, ministrada, cantada, com unção, cujo interesse era simplesmente engrandecer o nome de Deus!

Pois é, parece que nos últimos anos, a igreja se perdeu no caminho em direção ao trono do Altíssimo, Isto porque, as letras de algumas das suas composições, são empobrecidas teologicamente, simplistas e sem óleo. Além disso, falta oração, busca de Deus, consagração e compromisso com a Palavra.

Definitivamente a coisa está feia! Minha oração é que o Senhor nosso Deus nos reconduza a sala do trono e que lá possamos adorá-lo integralmente entendendo assim, que a glória, o louvor, a soberania pertence exclusivamente a Ele.

Soli Deo Gloria.
Por Renato Vargens via Genizah
Postado por Alan orenegado





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22 de julho de 2010

Cristo é mais...

Há quem pense que o problema de muitos evangélicos hoje seja o seu fanatismo religioso, sua devoção extravagante, sua religiosidade exacerbada. Penso que há aqui um engano, uma interpretação superficial da questão. Até porque tal devoção pode ser amor próprio disfarçado (Cl 2.23), tal religiosidade pode ser um culto ao próprio ventre (Fp 3.19), e tal fanatismo pode ser mera idolatria (Is 1.13-17).

O verdadeiro problema é justamente o oposto disso. É o seu menosprezo para com a pessoa de Cristo. É a maneira reducionista de muitos evangélicos perceberem a Cristo. É a construção de uma espiritualidade neo-pagã em que a pessoa de Cristo é secundária (onde deveria ser central), instrumentalizada em um discurso cujo centro é o consumo de bens espirituais (Mt 6.24, 31-32). O problema de muitos evangélicos é não perceber o tamanho do evangelho de Cristo e quem de fato Cristo é.

Há no discurso evangélico uma presença muito clara do nome de Jesus, mas uma presença que beira à magia, já que se trata de um uso instrumental e ritualístico do nome de Jesus, e que beira à idolatria (pasmem! uma idolatria de Jesus!), pois o nome de Jesus é apresentado desvestido e desencarnado da pessoa de Jesus Cristo, de seu ensino e de seu significado teológico como redentor da humanidade (Mt 7.21). (...)

De fato, há muita extravagância religiosa entre os evangélicos, que vai das coreografias sem profundidade às expressões faciais agônicas; dos discursos inflamados sobre cura e poder à rigidez moralista das propostas de conduta cerceadoras da liberdade em nome de um pudor muito distante daquilo que a Bíblia indica (Mq 6.8; Cl 2.20-23); do dogmatismo que faz de Cristo um mero item doutrinário ao sectarismo individualista que nos faz esquecer as dimensões sócio-políticas da redenção no aqui e agora.

Cristo é mais! O que Cristo pode fazer pelos seres humanos é muito mais do que está sendo muitas vezes apresentado pelos evangélicos e aos evangélicos. Não se limita aos benefícios materiais e curas, mas a uma vida tão plena de sentido e de senso de vocação que os bens materiais e a saúde deixam de ser primordiais. (...)

Tampouco pode ser Cristo reduzido a mero elemento do sistema doutrinário, como se minha fé incluísse, entre outras, doutrinas acerca da pessoa de Cristo e acerca de sua obra de salvação. Cristo é mais! Ele é o centro de nossa fé. É nele que cremos, em sua vida conosco, na sua presença (Mt 28.20; Jo 14.16-18) e no seu pastoreio (Sl 23.1; Jo 10.11). Ninguém deve se considerar salvo em Cristo porque subscreve à doutrina da salvação pela graça mediante a fé. Mera aceitação de doutrinas é obra meritória de cunho intelectual e ritualista (Rm 3.20, 28). Somos salvos pela graça divina mediante a fé (Ef 2.8-10) na possibilidade de estarmos unidos a Cristo em sua morte e em sua ressurreição (Cl 2.12; 2Tm 2.11) -- uma realidade a ser vivenciada aqui e agora!

Cristo é mais! A redenção em Cristo não se limita ao perdão da culpa dos pecados, à nossa justificação pela união com Cristo em sua morte na cruz, mas se estende à esperança da glória (Ef 1.18; Cl 1.27), à santificação pela presença de Cristo em nós (Rm 6.22; Hb 12.14), que nos torna seus discípulos e imitadores (1Co 11.1; 1Ts 1.6). A fé protestante está centrada na vida do Cristo ressurreto (1Co 15.14, 19; Rm 6.5). Não somos convidados a viver, em Cristo, como penitentes! Antes, a uma vida abundante (Jo 10.10)! Nossa união com Cristo nos leva a viver a sua vida, nos eleva para perto de sua própria estatura espiritual (Ef 4.13), promete nos tornar co-participantes da natureza divina (2Pe 1.4), e nos convida a viver desde já possuídos pela glória de Deus (2Co 3.18) e entusiasmados pelo Espírito Santo (Ef 5.18).

Cristo é mais! Na verdade, é muito mais do que pensamos ou podemos imaginar. Temos que esperar sermos por ele surpreendidos (Ef 3.20), como um leão que não pode ser adestrado, que é bom, mas que não é domesticado (como sugere C. S. Lewis acerca de Aslam), como um tigre que subitamente coloca suas patas dianteiras sobre nosso peito exigindo-nos a nossa atenção para seu poder e sua beleza (como sugere Thomas Howard em "Christ the Tiger"). Por mais que tentemos enlatar a Cristo, condicioná-lo, fazê-lo nos servir, qual gênio da lâmpada, ele nos escapará do controle e nos surpreenderá, porque Cristo é muito mais!

Lamento pelas multidões de cristãos que se esqueceram, que se iludiram, que se deixaram levar por pregações acerca de Cristo e em nome de Cristo que o reduziram a algo ridiculamente menor do que ele de fato é, a um simulacro, um instrumento religioso a serviço de igrejas que são também simulacros de igreja cristã, e que, por esta genuína apostasia (Lc 18.8; 2Ts 2.3), deixam de ser igreja de Cristo para serem igrejas do anticristo, pois o anticristo nada mais é que o simulacro de Cristo (Mt 24.24), uma abominável desolação!

Lamento principalmente pela perda do verdadeiro Jesus Cristo, que pode dar sentido à vida, que pode curar a nação, que pode resgatar a humanidade em direção da sua própria glória, a glória da vida do amor de Deus. Estamos trocando a Cristo por simulacros, pois, ao reduzi-lo a fórmulas mágicas, eclesiásticas ou teológicas, ele se torna menos do que ele é: a presença viva, aqui e agora, da pessoa que me convida a segui-lo, a encarnar o seu próprio Espírito, e abraçar o projeto supremo de viver, nele, a vida eterna e abundante de Deus.

Fonte: [ Ultimato ] Via: [ Considerações acerca da vida ]

Postado por Alan orenegado via Bereianos


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Lei da ondulação

Nossa vida espiritual é oscilante e por isso não devemos ficar desesperados quando não estamos nos nossos melhores momentos. Não somos super-heróis da espiritualidade, nem mesmo foram aqueles que são chamados hoje de "heróis da fé". Leia um pouco da biografia destes homens e você verá que a conversão nunca foi um ato de fé único e isolado, mas algo contínuo e dinâmico.
O problema para muitos cristãos hoje é a cobrança excessiva de seus líderes espirituais quanto a uma espiritualidade sempre triunfante. Não há dúvidas de que essa petulância gera culpa, desespero e ativismo. No livro de C.S. Lewis - Cartas de um diabo a seu aprendiz - um diabo mais experiente chamado Fitafuso instruiu seu sobrinho Vermebile em relação a vida de um cristão que não andava nos seus melhores dias. "Não o deixe sequer suspeitar da existência da lei da ondulação. Deixe-o pensar que seria natural que o entusiasmo inicial de sua conversão durasse e que deveria ter durado para sempre, e que o seu atual estado de aridez é um estado igualmente permanente". Acho que é isso mesmo que o diabo faz; ele tenta nos convencer que o entusiamo inicial da conversão deve ser um sentimento perene e que deve durar para sempre. A tragédia é que ele anda usando muitos púlpitos para oferecer esses fardos pesados de carregar. Dizem por ai que o seu texto preferido de manipulação é justamente aquele que trata sobre o "primeiro amor".
Esse equívoco muito bem mapeado por Lewis tende a surgir em nossa jornada espiritual quando o fervor inicial da conversão parece ter se apagado. Em uma outra ocasião, Lewis escreve um carta para seu amigo Malcolm e fala sobre esse fervor inicial como uma espécie de Era Dourada que não foi projetada para durar para sempre.

"Muita gente religiosa se queixa de que o fervor inicial da conversão se apagou. Essas pessoas pensam - às vezes com razão, mas nem sempre, creio eu - que seus pecados sejam responsáveis por isso. É possível até que tentem, por meio de esforços deploráveis da vontade, ressuscitar o que lhe parece agora um era dourada. Mas será que esse fervor foi feito para durar? [...] a ironia, ou a tragédia de tudo isso, é que aqueles momentos dourados do passado, e que tanto nos atormentam a partir do instante em que os convertemos em norma, nos enriquecem, nos encantam e nos fazem muito bem desde que nos contentemos em aceitá-los pelo que são: lembranças.
O ponto não é que o fervor vai embora e nunca mais retorna, mas que o fervor não deve ser visto é um padrão normativo para toda vida. Deixemos a semente morrer para que nasça um fruto novo.

Autor: Daniel Grubba Fonte: [ Soli Deo Gloria ]

Postado por Alan orenegado via bereianos



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21 de julho de 2010

IURD construirá réplica do Templo de Salomão com pedras trazidas de Israel


Não agüento mais esta superstição evangélica! Quando eu achava que já vi de tudo no meio evangélico, aparece uma dessas! A Igreja Universal de Edir Macedo vai construir uma réplica do Templo de Salomão com pedras trazidas de Israel. E ainda terá uma réplica da Arca da Aliança! Leia a notícia completa logo abaixo. Por favor, parem a terra que eu quero descer!!!
"Com bases em orientações bíblicas, a Igreja Universal do Reino de Deus construirá a réplica do Templo de Salomão, aqui no Brasil, na cidade de São Paulo (SP). Será uma mega igreja, com 126 metros de comprimento e 104 metros de largura, dimensões que superam as de um campo de futebol oficial e as do maior templo da Igreja Católica da cidade de São Paulo, a Catedral da Sé. São mais de 70 mil metros quadrados de área construída num quarteirão inteiro de 28 mil metros. A altura de 55 metros corresponde a de um prédio de 18 andares, quase duas vezes a altura da estátua do Cristo Redentor. Com previsão de entrega para daqui a 4 anos, a obra será um marco na história da Igreja Universal do Reino de Deus.

O complexo também contará com 36 Escolas Bíblicas com capacidade para comportar aproximadamente 1,3 mil crianças, estúdios de tevê e rádio, um auditório para 500 pessoas, além de um estacionamento para mais de mil carros.

Projetado para causar o menor impacto possível ao meio ambiente, o templo será construído com materiais reciclados e regionais de alta tecnologia, que proporcionarão o uso racional da energia, possibilitando a reutilização de água e calor.


Na área externa será feito um memorial com 250 metros quadrados que poderá ser usado como um espaço para exposições e eventos. A ideia seria contar ali não só a história da Igreja, mas também explicar um pouco do funcionamento do templo como obra de engenharia.


De acordo com o arquiteto e autor do projeto, Rogério Silva de Araújo, o empreendimento é arrojado e emprega tecnologia de ponta, para que quando as pessoas entrem no local, viajem pelo tempo e sintam-se como se estivessem no primeiro templo construído por Salomão. "Começando pela fachada, passando pelo átrio e chegando internamente na nave, criamos uma visão de maneira a remeter as pessoas ao passado. Para tanto, estamos nos valendo de toda tecnologia de ponta associada ao bom senso na arquitetura de maneira a não criar este choque de épocas", diz Araújo.


Ainda dentro da Igreja, uma arca representando a Arca da Aliança será colocada sobre o altar com o objetivo de proporcionar um efeito tridimensional, que, quando aberta, poderá ser observada totalmente em seu interior e também refletirá no batistério, criando a sensação, durante o batismo, de que a pessoa estará se batizando dentro da Arca. Na face frontal do altar serão aplicadas doze pedras representando as doze tribos de Israel, e todo o altar será ladeado por duas colunas diferenciadas chamadas Joaquim e Boaz, nomes também citados na Bíblia. A Igreja será no Brás (zona leste da capital paulista) e terá capacidade para mais de 10 mil pessoas sentadas.


De acordo com o bispo Edir Macedo, o local não será de ouro, mas as riquezas de detalhes empregados em cada parte do templo serão muito parecidas com os do antigo santuário. "Nós encomendamos o mesmo modelo de pedras de Jerusalém que foram usadas por Salomão, pois vamos revestir as paredes do templo com elas. Nós queremos que as pessoas tenham um lugar bonito par buscar a Deus e também a oportunidade de tocar nessas pedras e fazer orações nelas.", comentou o bispo durante reunião realizada em São Paulo. Ele acredita que a visitação ao Templo não se limitará somente aos fieis da IURD, mas se tornará um ponto turístico e cultural, que atrairá pessoas do mundo todo.


Para o presidente da Juventude Judaica Organizada, Persio Bider, a iniciativa poderá promover um melhor entendimento ao povo brasileiro não judaico a respeito de Israel e dos judeus, eliminando preconceitos e o antissemitismo, ainda presente na sociedade. "Somente por meio do conhecimento mútuo poderemos erradicar qualquer tipo de preconceito ou discriminação por parte de ambos e, assim, trabalharmos juntos no que temos de semelhanças e nos respeitarmos no que pensamos e acreditamos de diferente. Temos muito em comum e precisamos nos unir para que seja possível trabalharmos ativamente em uma sociedade mais justa, positiva e focada em uma coexistência e inter-religiosidade plena, razão pela qual acredito ser muito interessante a iniciativa do bispo Macedo, que entendo amar muito a Terra de Israel e o povo judeu", afirma Bider".
Fonte: [ Portal do Beirú ]
Via: [
Blog dos Eleitos ]

Quero descer também... meu Deus! Quanto misticismo exagerado, quanta besteira. Quanta loucura em detrimento do verdadeiro evangelho! Como diria o "poeta" João Alexandre em sua música É proibido pensar: "recosturando o véu que a Cruz já rasgou, ressussitando a lei, pisando na Graça, negociando com Deus..." É exatamente o que esse pessoal da IURD está fazendo já algum tempo.

RM
Postado por Alan orenegado via bereianos


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20 de julho de 2010

Astrologia, o que a Bíblia diz?



A Bíblia ensina que a astrologia é não somente uma atividade inútil (sem valor), mas algo tão mau que sua simples presença indica que o juízo de Deus já ocorreu (Atos 7.42-43). Tanto como filosofia ou como prática, a astrologia rejeita a verdade relativa ao Deus vivo, e em seu lugar conduz as pessoas a objetos mortos, como os astros e planetas. Assim como a Bíblia ridiculariza os ídolos, também o faz com os astrólogos e suas práticas (Isaías 47.13).
Entretanto, isto não tem evitado que a maioria dos astrólogos declare que a Bíblia apóia favoravelmente a astrologia. Jeff Mayo, fundador da Escola Mayo de Astrologia, declara que “a Bíblia está cheia de referências astrológicas”. Joseph Goodavage, autor de Astrology: The Space Age Science (Astrologia: A Ciência da Era Espacial) e Write Your Own Horoscope (Escreva Seu Próprio Horóscopo), declara que “a Bíblia está cheia da” filosofia da astrologia.[1]
Os astrólogos “justificam” tais afirmações da mesma maneira que muitas seitas citam a Bíblia como evidência de seus próprios ensinamentos falsos e anti-bíblicos. Eles distorcem as Escrituras até ensinarem algo contrário à Bíblia.[2] Qualquer passagem bíblica que refute tais ensinos é simplesmente ignorada, mal interpretada, ou eliminada. Pode-se provar que todo texto bíblico citado pelos astrólogos para provar que a Bíblia apóia a astrologia foi mal interpretado ou mal aplicado.[3] Assim como a água e o óleo não se misturam, a Bíblia e a astrologia são totalmente incompatíveis. Alguns não-cristãos também admitem que existe “um abismo ideológico permanente entre ambas as crenças”.[4]
Historicamente o cristianismo tem-se oposto à astrologia por três razões bíblicas. Primeiro, a Bíblia explicitamente rejeita a astrologia como uma prática inútil (sem valor). Uma prova disso está em Isaías 47.13-14, onde Deus afirma: “Ja estás cansada com a multidão das tuas consultas! Levantem-se pois, agora os que dissecam os céus e fitam os astros, os que em cada lua nova te predizem o que há de vir sobre ti. Eis que serão como restolho, o fogo os queimará; não poderão livrar-se do poder das chamas; nenhuma brasa restará para se aquentarem, nem fogo para que diante dele se assentem.” Aqui vemos que, em primeiro lugar, Deus condena o conselho dos astrólogos babilônicos. Em segundo lugar, Deus disse que suas predições baseadas no movimento dos astros não os salvariam do juízo divino que se aproximava. Finalmente, Deus disse que o conselho dos astrólogos não era inútil somente para os outros, mas que nem os salvaria a eles mesmos (Deuteronômio 4.19; 17.1-5; 18.9-11; 2 Reis 17.16; 23.5; Jeremias 8.2; 19.13; Ezequiel 8.16; Amós 5.26-27).
A segunda razão bíblica pela qual o cristianismo tem-se oposto à astrologia é porque Deus proíbe as práticas ocultas. Basicamente, a astrologia é uma adivinhação. Esta é definida pelo Webster’s New Collegiate Dictionary (1961) como “o ato ou prática de prever ou predizer atos futuros ou descobrir conhecimento oculto”. No Webster’s New World Dictionary (1962), a astrologia é definida como “a arte ou prática de tentar predizer o futuro ou o conhecimento por meios ocultos”. Por ser uma arte ocultista, Deus condena a adivinhação como mal e como uma abominação para Ele, dizendo que ela leva ao contato com maus espíritos chamados de demônios. (Deuteronômio 18.9-13; 1 Coríntios 10.20).
Finalmente, a Bíblia repudia a astrologia por levar as pessoas à terrível transferência de sua lealdade ao infinito Deus do Universo para as coisas que Ele criou. É como dar todo o crédito, honra e glória às magníficas obras de arte, esquecendo completamente o grande artista que as produziu. Nenhum astrólogo, vivo ou morto, daria às pinturas de Rembrandt ou Picasso o mérito que corresponde aos autores, mas eles o fazem rotineiramente com Deus. Entretanto, Deus é infinitamente mais digno de honra que os homens, pois é Ele quem fez “os céus e a terra” e em Suas mãos está a vida de todos os homens (Gênesis 1.1; Daniel 5.22-23).
O que têm provado os testes de validade dos signos zodiacais (por exemplo, se você é de Peixes, Áries ou Leão)?
A astrologia diz que o signo zodiacal de uma pessoa tem grande importância para determinar a totalidade de seu caráter. A análise de um pesquisador do conteúdo da literatura astrológica revela 2.375 adjetivos específicos para os doze signos zodiacais. Cada signo foi descrito por uns 200 adjetivos (por exemplo, “Leão” é forte, dominante, rude – um líder nato; “Touro” é indeciso, tímido, inseguro – não é líder). Nesse teste, mil pessoas foram examinadas segundo 33 variáveis, incluindo o atrativo físico, a capacidade de liderança, os traços de personalidade, as crenças sociais e religiosas, etc. A conclusão foi que este teste falhou em provar qualquer predição astrológica: “Todos os nossos resultados podem ser atribuídos ao acaso.”[5]
Foi feito outro teste para descobrir se os planetas influem na compatibilidade do matrimônio, ou seja, se existe uma indicação significativa do número de casais que continuaram casados porque seus signos demonstraram ser “compatíveis”? E os que tinham um signo “incompatível” se divorciaram? O estudo foi feito com 2.978 casais que se casaram e 478 casais que se divorciaram em 1967 e 1968. Este teste demonstrou que os signos astrológicos não alteravam significativamente o resultado em qualquer desses grupos. Os nascidos sob signos “compatíveis” casaram e se divorciaram com a mesma freqüência do que os nascidos sob signos “incompatíveis”.[6]
Os astrólogos alegam que os cientistas e os políticos são favorecidos por um ou outro signo zodiacal. Ou seja, que há uma suposta conexão entre o signo de uma pessoa e suas possibilidades de êxito numa determinada profissão. Ao investigar esse tema, John McGervy comparou a data de nascimento de 16.634 cientistas e 6.475 políticos e não encontrou correlação que substanciasse as afirmações dos astrólogos. Não pode haver dúvida de que a distribuição de signos nestas duas atividades foi tão aleatória quanto entre o público em geral.[7]
Concluindo, a evidência científica atual mostra que não é válida a afirmação dos astrólogos de que seu signo influi em sua vida.
Conclusão
Enquanto a “luz dos astros” tem trazido dúvida e divisão entre os próprios astrólogos, e incerteza e frustração para o povo que anda sem direção, JESUS, o Criador de todos os astros celestes e de todo o Universo, apresenta-se como a verdadeira Luz do Mundo e declara que aqueles que O seguirem não mais andarão em trevas; mas terão a luz da vida (João 8.12).
Aos que estão buscando direção para suas vidas, Jesus convida: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei… e achareis descanso para a vossa alma” (Mateus 11.28-30).
Na Bíblia, a Palavra de Deus, encontramos revelações claras de que nossas vidas estão nas mãos de Deus. Davi revela-nos no Salmo 139 que Deus tudo conhece e que não podemos fugir da presença dEle em hipótese alguma. Daniel, o profeta, declara ao rei Belsazar: “…Deus, em cuja mão está a tua vida, e todos os teus caminhos…” (Daniel 5.23).
Nossas vidas e nossos caminhos estão nas mãos de Deus! Que consolo e descanso é sabermos que nossas vidas estão nas mãos desse Deus amoroso! Para os babilônios, todavia, que se deixavam guiar pelos astros, não foi assim, conforme lemos em Isaías 47.13-15.
Diante de nós está a escolha a ser feita: saber o que dizem os astros a meu respeito, ou saber qual a vontade de Deus para a minha vida. Convém recordarmos as palavras do apóstolo Paulo na sua Carta aos Romanos: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (capítulo 12.2).
John Ankerberg e John Weldon -
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fonte: Vivos