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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

31 de agosto de 2010

Meu Pesadelo e o “Sonho” de Deus


Não sei se já estou com o Mal de Alzheymer, se a humanidade endoidou de vez ou se tudo isto é um sinal de que os tempos estão chegando ao fim e o Senhor está preparando uma classe de sofredores, para glorificar o Evangelho, antes do Arrebatamento.

Na sexta feira passada, fui abordada (na avenida) por uma mulher alta, loura e elegantemente vestida, a qual me pediu informação sobre determinada rua. Puxou conversa e pensei que seria uma boa oportunidade de pregar o Evangelho. Fomos para um canto sossegado, falei de Cristo e, quando estava tentando convencê-la de que Jesus é o único meio de salvação, ela puxou uma pequena arma e anunciou um assalto. Eu havia sacado uma boa quantia no banco para resolver um problema financeiro da filha; provavelmente ela havia me seguido por umas três quadras e, finalmente, encontrou um meio de me abordar e assaltar. Depois que lhe entreguei o dinheiro, continuei pregando e citando Romanos 8:28. (Não sei onde consegui tanta coragem!!!)
Desde então, fiquei traumatizada, não pelo dinheiro perdido, o qual será compensado pelo 13º. que está vindo por aí... Mas pela violência com que fui tratada, e não tenho conseguido dormir direito, assaltada de pesadelos (quando consigo dormir) e acordando mais cedo do que antes.
Passei o sábado trancada em casa, inventando mil afazeres, com medo de sair. Ontem, a filha me encontrou na PIBT para o culto matinal, depois veio almoçar comigo e observou que eu estava deprimida. Não me contive e contei a desventura da semana; ela ficou horrorizada e me convidou para irmos à Feirarte comer uma tapioca com recheio de coco ralado, para nos distrairmos um pouco...
O culto na PIBT fora decepcionante! O pastor, que nunca pede dinheiro, de repente desandou a enaltecer o dízimo, querendo convencer que ele “veio antes da Lei de Moisés, pois Abraão o entregou a Melquisedeque”, um sofisma bastante usado pela classe pastoral. Ele foi tão contundente no assunto, em favor da entrada de mais dinheiro no gazofilácio, que minha filha comentou: “Estranho como o pastor está ‘pecuniário’ na pregação de hoje! Parece até que ele bebeu... e não foi o suco da Mamie”. Pior é que eu havia conhecido na cidade um casal (no sábado 21/08), o qual frequenta uma igreja pentecostal, perto do meu apê, e falei tanto em favor das pregações do pastor da PIBT que ontem o casal lá estava para conferir... E, pelo visto, quebrei a cara! (Jeremias 17:5 explica o assunto).
Tudo me faz crer que uma pessoa realmente versada na Palavra de Deus, quando vai à igreja, nos dias de hoje, pode entrar num pesadelo!
À noite, depois que a filha se foi, tive medo de andar duas quadras até a PIBT e optei pelo culto na igreja “pestecostal” mais próxima de casa. Quando entrei, recebi um panfleto colorido, pedindo dinheiro, com os dizeres: “Deus sonha com o Seu novo templo”. (O panfleto deve ter custado uma “baba”!)
O culto-show começou, com o barulho ensurdecedor de uma banda (carnavalesca), todo mundo rebolando e gritando uns corinhos repletos de heresias e erros de concordância, com uma salada indigesta de “tu, você e vós”, enquanto o pastor anunciava o tempo inteiro o “sonho de Deus”, que é ver o novo templo de pé. Eu acho que o “Deus” dessas igrejas pentecostais usa chumaços de algodão nos ouvidos, a fim de poder dormir e sonhar, pois o Deus da Bíblia não dorme nem sonha. Sonho é coisa de homem. A expressão “Deus sonha” foi criada pelo herege Castellanos, inventor do G-12. Pelo que li, há anos, na biografia dele, o cujo estava dormindo numa rede, em certa praia, quando teve um sonho e, a partir desse sonho, ele criou um dos movimentos “evangélicos” mais heréticos do planeta. Sobre o movimento, escrevi uma sátira em 2002: D. Marquinha foi ao Encontro.
Uma senhora ao lado, no culto-show de ontem, estranhou minha rigidez e silêncio; por isso tive de explicar que não estou habituada àquele tipo de manifestação “espiritual”, pois a igreja que eu frequento é do tipo silencioso. Quando o pregador assumiu o púlpito, o silêncio foi completo. Ele pregou o tempo inteiro sobre o “sonho de Deus”, com muitas frases bonitas, repletas de triunfalismo, prevendo dias de glória para a igreja... Ele só esqueceu de falar em “pecado”, “arrependimento”, “santidade de vida”... Os aleluias ecoavam, sempre que ele mostrava como o crente é bem-aventurado, depois que “aceita Jesus”, como tudo fica maravilhoso, sem pobreza, sem sofrimento, etc. Mas, no meio da pregação, ele disse uma coisa aproveitável, como, por exemplo, que “o crente deve ler a Bíblia”. Um membro da igreja, sentado ao meu lado, confessou timidamente: “Eu nunca li a Bíblia!” Precisei fazer uma pregação paralela, em voz baixa, mostrando a necessidade de se conhecer o Livro Santo, a fim de não cair na conversa de “certos pastores”. (Naquele momento, eu fiz o papel de “advogado do diabo”, empregado quando a ICAR está preparando a canonização de um santo).
Após a pregação, o pastor convidou todas as pessoas que haviam contribuído, para irem à frente, a fim de receberem uma “bênção especial”. Aproveitei para sair de fininho, simplesmente porque não havia feito jus àquela “bênção”.
Vim para casa, tomei um jantar leve e fui cedo para a cama, depois de orar, consumida de tristeza, pedindo que Deus me perdoasse todos os pecados cometidos ontem, confessando-me pior do que o Fernandinho Beiramar e desejando sumir depressa deste mundo que jaz no maligno.

Mary Schultze, 30/08/2010 - www.maryschultze.com

Clinica de "Planejamento Familiar"




Para quem não acompanhou o assunto e nem sabe do que se trata, clique aqui.

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Postou Daniel Clós César, em primeira mão, para o Púlpito Cristão

Os "evangélicos" safados e a boca de urna.



Por Renato Vargens

No primeiro domingo de outubro, milhões de brasileiros em nome da democracia, escolherão aqueles que os representarão nas Assembléias Legislativas, Congresso Nacional , além de eleger seus governadores e Presidente da República.

Todos sabemos da importância do pleito e da necessidade de exercermos com responsabilidade o voto nas urnas. Sem sombra de dúvidas é extremamente louvável preocupar-se com o destino do país e das comunidades as quais estamos inseridos, no entanto, não posso deixar de compartilhar com os irmãos, a minha perplexidade com uma nova praxis evangélica. Na verdade, infelizmente algumas igrejas em nome da “cidadania” suprimiram os seus cultos em detrimento da necessidade messiânica de fazer “boca de urna”. Sou obrigado a confessar que tal fato me escandaliza profundamente, até porque, acredito que nada absolutamente nada, seja mais importante do que estar na casa de Deus em comunhão com Aquele que nos redimiu e salvou.

Além disso, vale a pena ressaltar que a “boca de urna” é crime eleitoral. Talvez você não saiba, mais a nomenclatura "boca-de-urna" surgiu de um jargão popular e corresponde ao aliciamento de eleitores no sentido de “atrair a si, angariar, subornar, convidar, seduzir, provocar" o voto do eleitor no dia do sufrágio popular.

A proibição deste aliciamento foi criada em 1986 pela Lei 7.493, de 17/06/86 e ficou sendo repetida em diversas leis eleitorais, com exceção, da que regeu o pleito de 1992. O delito está tipificado atualmente no art. 39§ 5º, I e II da Lei 9.504/97 e o art. 41, II da Res. 20.988/02(TSE). Estas normas determinam que boca-de-urna configura crime no dia da eleição, punível com detenção de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período e multa no valor de cinco mil a quinze mil UFIR.

Meus prezados, aqueles que me conhecem sabem que não advogo a idéia que comumente tem tomado conta de parte dos evangélicos nos dias de hoje. Não creio na manipulação religiosa em nome de Deus, não creio num messianismo onde a utopia de um mundo perfeito se constrói a partir do momento em que crentes são eleitos.

É possível que ao ler este texto você afirme: o Pr. Renato está equivocado quanto as suas declarações. No entanto, basta olharmos para a história dos evangélicos na política brasileira pra percebermos que o fato de termos crentes nos poderes executivo e legislativo deste país não é suficiente para uma mudança significativa em nossa sociedade. Na verdade, o problema está para além disso, eticamente estamos adoecidos, até porque a “febre do jeitinho” nos tem feito acamar proporcionando assim, delírios e pseudovisões em nome de Deus. Na perspectiva da ética, dia de eleição é dia de exercermos livremente as nossas opções políticas e ideológicas, ninguém, absolutamente ninguém tem o direito de manipular, impor ou decidir por você em quem votar, no entanto, lembre-se que cidadania está relacionada com responsabilidade social.

Não se esqueça que boca-de-urna, é crime, é que nós como santos de Deus, temos o compromisso de cumprirmos as leis que regem este país, afinal de contas, devemos ser sal desta terra e luz deste mundo.

Soli Deo Gloria

Renato Vargens

PAULO COELHO - Escritor volta à polêmica e chama Jesus de ‘Bom vivant’



    Na segunda parte de entrevista inédita concedida ao repórter especial da Folha e colunista da Folha.com Kennedy Alencar, o escritor Paulo Coelho disse que “Jesus era um grande bon vivant” ao falar sobre religião. O escritou também criticou o fundamentalismo e afirmou que a prática é “perigosa para o mundo”.

    Paulo Coelho falou em cerca de 2h de entrevista da sua opinião sobre drogas, suas internações em hospícios, sobre a parceria com Raul Seixas e fez elogios aos principais candidatos à Presidência da República.

Fonte: Site Creio

Líder do DT escreve sobre o tema e fala sobre decepções


Sei que todos nós passamos por decepções. Temos expectativas sobre como gostaríamos que as pessoas que amamos agissem, mas nem sempre elas vão corresponder. As pessoas têm conviccões diferentes umas das outras e precisamos entender isso. O nosso “certo” não é o “certo” do outro, e não podemos exigir que todos pensem como nós. Cada um tem um nível de egoísmo, de materialismo, e meu padrão só serve para medir a mim mesma, e não o outro.
Quando acontece uma ferida em um relacionamento, precisamos escolher amolecer o coração, e não endurecê-lo. Na nossa perspectiva podemos ter todos os motivos e razões para reter a raiva, a amargura, mas isso é como um veneno que nos fará adoecer.  Tenho percebido que muitas vezes sofremos por pessoas que não estão sofrendo por nós ou pelo mal que nos causaram. Talvez elas nem se dêem conta do que nos feriu e decepcionou (ou se dão, não se importam). Por isso, para o nosso próprio bem, a raiz de amargura que brota no profundo do nosso coração deve ser arrancada, antes que cresça e se transforme em uma árvore que toma conta de tudo.
Lembro-me do texto de Hebreus 12:14, 15b  ”Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor… nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, VOS PERTURBE, e por meio dela, muitos sejam contaminados.” (grifo meu)
A raiz de amargura, quando cresce, perturba a nós mesmos. Somos os primeiros e maiores prejudicados. Parece uma dor no coração que não sabemos como sarar. Depois, tudo ao nosso redor corre o risco de ficar contaminado. Perdemos o sabor da vida, outros relacionamentos sofrem por estarmos amargos, azedos. E por isso precisamos arrancar esta raiz enquanto está pequenina, no começo, antes que fique mais difícil e uma grande “cirurgia cardíaca” seja necessária.
Gustavo que, como cônjuge, sofre comigo a minha dor, estava orando e leu Marcos 11:25 “E, quando estiverdes orando, SE TENDES ALGUMA COISA CONTRA ALGUÉM, PERDOAI, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas. Mas, se não perdoardes, também vosso Pai celestial não vos perdoará as vossas ofensas”.
Como isso é interessante. É como se o Espírito Santo, que sonda e conhece nosso interior, não nos deixasse sossegados enquanto não perdoarmos quem nos ofendeu. Se não Lhe damos ouvido, mas continuamos indo diante de Deus em oração, corremos o risco de estar agindo religiosamente, e não em uma atitude de devoção sincera. É como se disséssemos: -”Sai pra lá, pensamento bobo! Estou aqui para orar por isso, aquilo, mas não para lidar com esse sentimento, com meu próprio coração. Estou aqui para ministrar, ou para cantar, para levantar as minhas mãos… deixa essa situação pra lá”. E vamos nos tornando hipócritas diante do Senhor. Só queremos falar e fazer, mas não ouvir o que Ele tem para nos dizer. Mas, se ao contrário, assim que Ele nos apontar onde precisamos ser tratados, nos quebrantarmos, receberemos a cura e a restauração.
Deus falou ao nosso coração que o poder para perdoar acontece na oração. Esse é o lugar e o momento em que podemos ser tocados por Deus. Somente se pararmos aos pés do Senhor, derramando e aquietando nosso coração na presença dEle,  receberemos o poder para perdoar. Ouviremos e atenderemos. Escolheremos liberar perdão.
O perdão não vai brotar naturalmente. Pelo contrário, nossa mente nos levará a remoer e pensar muitas coisas que poderíamos dizer, cobrar, o que gostaríamos que acontecesse ao que nos ofendeu, e sentimentos terríveis de vingança podem surgir dentro de nós. Se não buscarmos uma intervenção divina dentro de nós, não conseguiremos perdoar. Perdoar é uma escolha, e só alcançaremos isso na força do Senhor em nós. Em oração, dia após dia, como em um processo do qual não podemos desistir, precisamos buscar a força de Deus para o perdão.
E então recebi outra instrução na Palavra. Olhar para o nosso exemplo maior, o próprio Senhor Jesus. As palavras dEle na cruz ressoavam em meu interior… “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”. Abri a Bíblia e li as várias descrições da crucificação nos Evangelhos até encontrar estas palavras libertadoras, que estão em Lucas 23:34.
Li também a instrução de Jesus aos discípulos sobre como devemos orar, em Mt 6. Em secreto oramos, e o Pai, que vê em secreto, nos recompensará. E  então passa a nos ensinar a orar. Até que lemos: ” E perdoa-nos as nossas dívidas, ASSIM COMO nós temos perdoado aos nossos devedores.” Mt6:12 (grifo meu).
E não termina por aí, mas os versos seguintes dizem: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” Mt6:14,15.
Por mais chocante que sejam as palavras de Jesus quanto à reciprocidade do perdão de Deus para nós à medida em que também perdoamos o outro, precisamos aceitá-la. Confesso que nunca ouvi uma pregação sobre isso. Ninguém nunca me disse que se eu não perdoar alguém, Deus também não me perdoará. Mas Jesus disse isso várias vezes, como no texto que o Gustavo também leu para mim.
Enchendo-nos da Palavra e perserverando nela, olhando para Cristo e Seu modelo, recebemos o poder para perdoar. Toda perturbação que a falta de perdão nos traz vai embora e a paz de Deus enche nosso coração e a nossa mente. Ao invés de um coração endurecido e amargurado, que contamina a tudo o que vemos e está ao nosso redor, retornamos à doçura da vida. Livres, perdoados, orando e perdoando.
Eu estava meditando nas Escrituras e me deparei com o episódio em que Jesus é testado pelos Fariseus. Eles trouxeram até o Senhor uma mulher que havia sido achada em adultério. A Lei ordenava que ela fosse apedrejada, e eles perguntaram a Jesus o que Ele dizia a respeito disso.
Jesus Se abaixa e começa a escrever na areia. Eles continuaram a questioná-lo, e Ele Se levantou e disse: “Se alguém entre vós não tem pecado, seja esse o primeiro a atirar uma pedra nela” Jo8:7.
Ele Se abaixou de novo e continuou a escrever. Não sabemos o que Ele escrevia, mas muitos pensam que poderia ser o nome de amantes de alguns ali, ou o nome dos pecados dos acusadores daquela mulher. Enfim, o que sabemos é que aqueles homens, a começar dos mais velhos até os mais jovens, foram embora e a mulher ficou sozinha, em pé, diante de Jesus.
Outra vez Ele Se levanta. Ele pergunta a ela onde estão os seus acusadores. Todos se foram sem condená-la, responde a mulher. E então, as palavras mais libertadoras que alguém poderia ouvir saem da boca do Senhor Jesus: ” Nem eu te condeno. Vá e deixe sua vida de pecado”.
Ele, o único que não tinha pecado algum, o único que poderia realmente atirar uma pedra naquela mulher, não a condenou. Pelo contrário, sabemos que Ele assumiria o lugar dela e receberia todas as “pedradas”, todas as dores dela, na cruz do calvário.
Outra vez o Senhor ministrou ao meu coração sobre o perdão. Ele é nosso exemplo. E se Ele, que poderia acusar, condenar, não o fez, quanto mais nós, cheios de pecados e faltas, devemos perdoar os que erram ao nosso redor. Precisamos ter um coração perdoador, e as mãos esvaziadas das pedras.
Quem sabe, se agirmos assim, o mundo à nossa volta será impactado pela presença de Cristo em nós. Pelos Seus olhos de compaixão através de nossos olhares misericordiosos. De Suas palavras doces em nossas palavras libertadoras. Quem sabe, assim como aquela mulher, as pessoas que atravessarem nosso caminho sairão diferentes, caminharão livres para uma nova vida depois de se encontrarem conosco.
Talvez seja até mais fácil viver isso com uma prostituta com quem conversarmos em um impacto evangelístico, nas ruas da nossa cidade numa noite dessas. Mas precisamos ter as “mãos sem pedras” quando as pessoas próximas de nós, da nossa convivência diária, errarem conosco. Podemos ter todo o direito e razão, mas Cristo, que tinha todo direito e razão, nos mostrou como devemos agir. Perdemos o direito e a razão quando nos tornamos Seus seguidores. Nos tornamos “bobos conscientes”, dando a outra face, caminhando a segunda, a terceira milha, perdoando 70 x 7, ou seja, infinitas vezes por dia. Jesus, nosso Mestre, nos ensina a perdoar.

Fonte: Diante do Trono
Via: Site creio

A Fonte de Vida e a Campanha da "mesa santa"


Por Renato Vargens

Será que quanto mais "rezamos" mais "assombração" aparece? 

Sinceramente eu não sei aonde o neopentecostalismo vai parar? A cada novo dia é uma nova invenção, uma nova unção, uma nova forma milagreira de iludir e enaganar o povo. Uma das mais recentes é a campanha da mesa santa.

A "abençoada" campanha funciona da seguinte maneira: O individuo leva algum objeto de alguém que não é Cristão (ou de alguém que é também), como foto, peça de roupa, chaves, cabelo, ou qualquer utensílio pessoal, coloca-o em cima de uma mesa que, segundo os que lançaram a campanha é uma mesa "ungida e consagrada" e espera então, com que os pastores desta poderosa denominação ore a favor do milagre.

Caro leitor esta heresia tem sido ensinada pela Igreja Apostólica Fonte de Vida, que tem como "papa" o apóstolo "especialista" em sinais e prodígios Cesar Augusto. Cesar Augusto é dos líderes neopentecostais mais personalistas do meio. É casado com a também "apóstola" (isso existe? ) Rubia de Souza e tem o seu nome e foto estampado em todas igrejas de sua propriedade.

Pois é, siceramente chegamos no fundo do poço. Não sei aonde vamos parar! Qual será a próxima loucura que estes caras fabricarão?

Confesso que não suporto mais essas invencionices gospel. Lamentavelmente a cada dia somos surpreendidos com novos fatos que nos levam a mais profunda perplexidade. Verdadeiramente as praticas litúrgicas por parte da igreja evangélica brasileira fazem-nos por um momento pensar que regressamos aos tenebrosos dias da idade média.

O que fizeram com o evangelho de Cristo? De aonde que esses caras tiraram essa história de mesa santa e ungida? Que exegese maluca é essa? O que fizeram com a sã doutrina? 

Caro amigo, diante disto tudo lhe pergunto: Que Cristianismo é esse? Que evangelho é esse? Que doutrinas são estas? Ora, esse não é e nunca foi o evangelho anunciado pelos apostolos. Antes pelo contrário, este é o evangelho que alguns dos evangélicos fabricaram! Infelizmente, a Igreja deixou de ser a comunidade da palavra de Deus cuja fé se fundamenta nas Escrituras Sagradas, para ser a comunidade da pseudo-experiência, do dualismo, do misticismo e do neo-maniqueismo e da venda de indulgências.

Verdadeiramente precisamos de uma nova reforma!

Renato Vargens

Rodovalho e a nova lei do FGTS: Venha você também mamar na nova teta gospel.





Não se pode deixar de reconhecer a coragem (ou seria a cara de pau) do Bispo Rodovalho da Sara Nossa Conta (ops, Terra). Depois de se meter até o pescoço no escândalo do DEM, sendo o mentor e cabo eleitoral do injustiçado Leonardo Prudente, aquele moço que inventou a meia com bolso e o panetone de dólar, agora apresenta a brilhante ideia, segundo o Correio Braziliense:

O deputado federal Bispo Rodovalho, do PP-DF, cassado por infidelidade partidária na última quarta-feira e candidato à reeleição, apresentou um projeto para tentar modificar a lei que regulamenta o uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Ele propõe que o dinheiro do fundo seja usado para financiar a construção de templos religiosos. Para ele, nada mais legítimo do que possibilitar aos brasileiros o uso desses recursos para ajudar a construir "agências de cidadania".

Resumo do golpe: a nova regulamentação vai permitir que os fiéis, em vez de utilizarem o dinheiro que economizam ao longo dos anos de trabalho para financiar, por exemplo, a casa própria, possam repassar suas economias para as igrejas. O projeto tramita em caráter conclusivo nas comissões e não precisa passar pelo crivo do plenário.

Eu já estou vendo os suspeitos de sempre na TV chorando e pedindo o dinheiro da pensão das viúvas e a aposentadoria suada dos trabalhadores para alguma semente de prosperidade para construir igrejas. Este país esta virando uma Sodoma e são evangélicos os líderes da devassidão.

Trízimo, oferta, oferta no cartão, no boleto, semente parcelada, semente do dinheiro do aluguel, carnê de patrocinador, de gideão e de coluna, dê o seu tudo na fogueira santa e, agora até o FGTS das pessoas! A sanha é tanta que vão acabar matando as mirradas galinhas dos ovos de ouro.


Absurdo: Edir Macedo e o aborto!


(Por Reinaldo Azevedo) – Demorei um pouco para voltar, né? Por bons motivos, creiam. Vamos lá.
Vocês sabem que os petistas, liderados pelo camarada Franklin Martins — aquele que ri quando aborda a execução de um inocente seqüestrado — querem acabar com o que chamam poder da imprensa tradicional. O PT gosta de poderes não-tradicionais, como o de Edir Macedo, por exemplo, o auto-intitulado “bispo” da igreja que ele próprio criou, a Universal do Reino de Deus. Macedo também é o dono da Rede Record, que o PT considera exemplo de bom jornalismo.
A frase é minha: “O PT é a Igreja Universal da política, e a Igreja Universal é o PT da religião”. Esses dois “entes” têm uma maneira muito parecida de conquistar os seus “fiéis”, além da identidade de pontos de vista. O que vocês verão abaixo é absolutamente chocante, mas poderia servir de norte moral para as “feministas” do PT, que defendem o aborto. Aliás, Dilma também defende. Deu entrevistas expressando o seu ponto de vista. Na campanha, está escondendo a sua posição. Vejam trecho de uma palestra de Macedo. É assustador. Se não quiserem ver tudo, transcrevo trechos de sua fala em vermelho e comento (logo abaixo do vídeo).
Veja aqui o vídeo de Macedo apoiando o aborto:
0s-3s — “Eu ADORO (sic) falar sobre aborto, planejamento familiar”.
Bem, alguém que diz “adorar” falar sobre aborto se define, não? Mais: aborto não é considerado uma forma de planejamento familiar em nenhum lugar do mundo. Ao contrário: ele decorre justamente da falta de planejamento.
Macedo desenvolverá a tese, que certa vigarice economicista andou abraçando, segundo a qual a legalização do aborto eleva a qualidade de vida das sociedades, diminui a violência etc. Ainda que fosse verdade, é o caso de considerar que há um monte de idéias imorais que “funcionam”. Que tal eliminar, por exemplo, todos os portadores de uma doença infecto-contagiosa? Não duvidem de que o “problema” estará resolvido. Que tal suspender o tratamento de doenças crônicas de pessoas que já não são mais economicamente ativas? Vamos economizar bastante — e alguém ainda poderá dizer que investir nos jovens é muito mais “produtivo”. Esse raciocínio — de Macedo, de certos indecorosos que falam “enquanto economistas” e, no caso, dos abortistas de maneira geral — nada mais é do que a justificação do mal.  Na defesa de sua tese, afirma este homem de Deus entre 10s e 20s  que o aborto nos conduz a uma sociedade com
“(…) menos violência (!!!), menos morte (!!!), menos mortalidade infantil (!!!), menos doenças (!!!), menos, enfim, todo o mal (!!!) que nós temos visto em nossa sociedade”
Impecável! Se a gente mata os fetos, é certo que haverá menos mortalidade infantil, não é mesmo? Macedo defende o aborto porque ele quer “menos violência” — logo, aborto não é violência. Ele quer “menos morte” — logo, o aborto não é “morte”… Como aborto também não é vida, então ele não é nada! Para este pastor de almas, não deve haver diferença entre um feto e gases intestinais.
2min25 — Quando você casa, você tem um empreendimento. Quando você tem um filho, você entra em outro empreendimento (!)
Não faltará pensador vagabundo no Brasil que verá nessa fala de Macedo, que chama filho de “empreedimento”, ecos de Max Weber e do “espírito protestante e a ética do capitalismo”. Não! Isso não é Weber, não! Trata-se de algo bem mais antigo…
4min — Eu pergunto: “O que é melhor? Um aborto ou uma criança mendigando, vivendo num lixão?” O que é melhor? A Bíblia fala que é melhor a pessoa não ter nascido do que ter nascido e viver o inferno. Eu sou a favor do aborto, sim. E digo isso alto e bom som, com toda a fé do meu coração”. E não tenho medo nenhum de pecar. E, se estou pecando, eu comento este pecado consciente. Se, eu não acredito nisso. É uma questão de inteligência, nem de fé. Lá em Nova York, depois que foi promovida a lei sobre o aborto, a criminalidade diminuiu assustadoramente. Por quê? Porque deixou de nascer criança revoltada criminalidade diminuiu (…)
Vamos lá:
— Vamos à primeira indagação: qualquer ser humano decente tem apenas uma resposta: melhor é a vida! Como ela é remediável, será sempre superior às coisas sem remédio, como a morte — em especial a morte de quem não pode se defender. A defesa do aborto é um absurdo lógico, derivado de uma imoralidade essencial: só um vivo pode fazê-la, se que é me entendem.
— É mentira! A Bíblia não endossa o aborto coisa nenhuma. Macedo tem em mente este trecho:
“Se o homem gerar cem filhos, e viver muitos anos, e os dias dos seus anos forem muitos, e se a sua alma não se fartar do bem, e além disso não tiver sepultura, digo que um aborto é melhor do que ele”.
O “bispo” faz uma alusão estúpida, bucéfala, ignorante e rasteira ao Eclesiastes (6,3). É no que dá uma teologia mais jovem do que o uísque que eu bebo. Afirmar que há, no trecho, endosso ao aborto é pura delinqüência teológica e bíblica. O aborto é empregado apenas como um extremo da fealdade. Não há endosso. É o exato oposto, Macedo!!!. Aprenda a ler, sujeito!!! Apela-se ao extremo, ao nefando, só para encarecer as dificulddes de uma vida sem Deus.
Essa história da queda do crime em Nova York por causa da legalização do aborto é uma das bobagens do livro “Freakonomics”, de Steven Levitt e Stephen J. Dubner. Já se provou que o erro da tese se sustenta também num erro de conta. Pesquisem a respeito. Boa parte das afirmações desses dois, diga-se, se sustenta numa falha lógica já apontada pelos escolásticos, cuja síntese é esta, em latim: “Post hoc, ergo propter hoc” – ou seja: “Depois disso; logo, por causa disso”. Como a queda na criminalidade se seguiu à legalização do aborto, então ela aconteceu POR CAUSA da legalização. A verdadeira revolução da política de segurança da cidade não deve ter tido nenhuma influência, não é mesmo? Ora, seria o caso de tentar explicar por que, por exemplo, imigrantes que chegam de países que vivem numa verdadeira anomia social se tornam respeitadores da lei em Nova York… Não deve ser por causa do aborto. Deve ser porque as leis funcionam.
Macedo, de todo modo, é mesmo um revolucionário da religião. Num livro aí que escreveu, chamou os antigos hebreus de “cristãos”. No dia 13 de outubro de 2007, ele concedeu uma entrevista à Folha. Leiam uma pergunta e uma resposta:
FOLHA — Alguns políticos então da base da Igreja Universal, como o bispo Rodrigues, foram atingidos em cheio pelos escândalos do primeiro mandato de Lula. A corrupção não é um pecado imperdoável?
MACEDO — Jesus ensina que o único pecado imperdoável é a blasfêmia contra o Espírito Santo. Para os demais, há perdão se houver arrependimento.
Entendi!
— O Deus de Macedo pode perdoar os culpados, mas não perdoa os fetos inocentes.
— O Deus de Macedo pode perdoar alguém que já pecou, mas é favorável à eliminação prévia de alguém que, segundo ele, corre o risco de pecar.
— Assim, para que possa continuar a perdoar os pecadores, o Deus de Macedo prega a eliminação dos puros.
Macedo  se tornou a grande referência dos petistas em duas  áreas: a verdadeira Lula News é a TV Record. A de Franklin dá traço; a de Macedo tem alguns telespectadores.  E ele é também um guia espiritual do partido, especialmente do seu “coletivo de mulheres”, ou algo assim, que se mobilizou há dias para defender, junto à candidatura Dilma, uma vez mais, a legalização do aborto. Legalização a que ela já se disse favorável.
Uma outra revolução já está sendo gestada, esta na cultura: Tiririca tem tudo para ser o norte estético do poder caso Dilma se eleja. Afinal, na arte da representação, ele é tão requintado quanto é Macedo nos mistérios da teologia.

30 de agosto de 2010

O dia da desgraça

Tranqüilo esperarei o dia da desgraça, que virá sobre o povo que nos ataca (Hc 3.16)

A justiça pode parecer tardia, mas nunca é ausente. Deus ganha sempre. Nunca perdeu nem vai perder uma batalha sequer. Mas Ele não tem a pressa, que gostaríamos que Ele tivesse.

Precisamos acabar com a pressa. Um dos métodos bem-sucedidos para fazer isso é a prática de antegozar a justiça absolutamente certa, mas ainda distante. Essa foi a conduta de Habacuque: "Tranqüilo esperarei o dia da desgraça, que virá sobre o povo que nos ataca".

Tranqüilo, e não agitado, nervoso, impaciente e vacilante. O "dia da desgraça", o dia da manifestação pública do juízo, bem próximo ou muito distante, virá e isso é suficiente.

Essa tranqüilidade, além de evitar o desperdício de energia, impede a precipitação, a tentação de assumir o papel que pertence exclusivamente a Deus, como está escrito: "A mim pertence a vingança e a retribuição" (Dt 32.35). Na mesma passagem está escrito: "No devido tempo os pés deles escorregarão".

Não me deixarei inquietar com a transitória predominância do mal contra o bem!
Postado por Alan orenegado via Veshame Gospel


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Para que Sua Vida Não Desmorone

Jesus disse:

"Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína"

(Mateus 7.24-27)

Naturalmente existem muitos argumentos em favor da areia. A praia é bonita, a paisagem é maravilhosa, dali vê-se o pôr-do-sol. Construindo na areia, é possível poupar muitos esforços e sacrifícios, tempo e dinheiro, pois não se precisa tanto material para construir na praia como se precisaria para construir sobre a rocha, talvez em terreno acidentado. É mais difícil construir uma casa sobre a rocha. Todo o material de construção precisa ser levado até o alto, e é fato conhecido que lançar um fundamento em uma rocha dura é bem mais complicado que na areia.

Muitos constroem a casa de suas vidas sobre a "areia" deste mundo. Tudo parece maravilhoso, as mais radiantes perspectivas delineiam-se diante dos olhos e segue-se "pelo caminho do menor esforço". Almeja-se uma vida agradável com alegrias e prazeres. Missões e organizações fundamentadas na Bíblias só atrapalham e estorvam, por isso são evitadas. Parece muito mais fácil construir uma casa conforme as próprias convicções e anseios, agradando a si mesmo e tentando alcançar o que se espera da vida. Difícil é, ao menos assim parece, construir sobre Jesus Cristo, sobre a Palavra de Deus. O caminho do arrependimento é penoso, a luta contra as tentações parece insuportável, e seguir a Jesus carregando a própria cruz parece quase impossível. Mas, para quem escolhe a areia, a queda já está programada e será infinitamente profunda. Quando vêm as tempestades da vida, a velhice, o sofrimento, o medo e a morte, chega também o desespero e toda a aparente segurança desmorona.

A Bíblia nos ensina que todas as coisas deste mundo passarão, que tudo o que é do homem se assemelha à palha que o vento espalha. Mesmo países e impérios poderosos não perdurarão. Nada, absolutamente nada do que for construído sem Jesus terá valor permanente, tudo é efêmero e passageiro. Mas quem constrói sua vida sobre Jesus de uma maneira consciente, estará construindo sobre fundamento sólido, com seus pilares alicerçados na eternidade, fundamentados em Deus. Na vida da pessoa que constrói sobre a rocha, as alegrias não estão baseadas na aprovação dos homens, que já levou muitos à ruína. Verdadeira alegria e esperança real fundamentam-se no Senhor, em Sua obra consumada na cruz do Calvário, no perdão recebido ali e no dom da vida eterna. E então, quando o sofrimento e a dor baterem à porta, podemos ficar firmes e inabaláveis, pois o Senhor nos segura. Ele nos protege e jamais nos abandona. A Bíblia diz que nada pode nos separar de Seu amor e de Seu cuidado, que o Senhor nos guarda e no final nos receberá em Seu reino inabalável e eterno. Quem constrói sobre Jesus permanece por toda a eternidade!

Norbert Lieth

Fonte: http://www.apaz.com.br

Um homem de Deus, que não me lembro agora o nome, certa vez falou que para a maioria das pessoas, uma verdade muito repetida, com o passar do tempo sofre o efeito do desgaste e perdendo todo o conteúdo original, passando a ser encarada com o mesmo desprezo que a mentira. Isto está ocorrendo com as palavras de Cristo.

Roberto Aguiar

Postado por Alan orenegado via Discernimento Cristão



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Pastor leva Bíblias em miniatura aos 33 mineiros chilenos isolados


 Pastor leva Bíblias em miniatura aos 33 mineiros chilenos isoladosO pastor Carlos Diaz, 43, chega ao acampamento Esperanza com uma carga especial de Bíblias em miniatura. Cada livrinho só pode ter até 8 cm de largura.
É essa a medida do diâmetro da maior das sondas que está sendo enviada (por um túnel escavado na montanha) aos 33 mineiros encarcerados desde o dia 5 de agosto a 700 metros de profundidade, na mina San José.
O pastor encomendou uma Bíblia para cada um dos 33, deu-se ao trabalho de usar marcador amarelo fosforescente nas passagens mais importantes (“aquelas em que parece que Deus fala diretamente a respeito das angústias de viver dentro de uma caverna fechada”), e entregou-as ao coordenador de segurança da operação de resgate, Jorge Sanhueza, gerente de Sustentabilidade da estatal do cobre do Chile.
Ele encaminhará terra adentro, até os mineiros, as “palavras divinas”.
As imagens divulgadas anteontem, feitas dentro da caverna em que os 33 mineiros estão presos, mostraram-os com os olhos brilhantes, sofridos, barbados, enfraquecidos, magros, despojados de tudo -até da luz física. “Quase santos.”
“Jesus também teve seu retiro de iluminação espiritual dentro de uma caverna”, lembra Diaz, capelão da Igreja Adventista do Sétimo Dia. O Chile usa só uma palavra para se referir à sobrevivência de todos os 33 mineiros desaparecidos no dia 5 (e sem nenhum ferimento, diga-se): “milagre”. E o número 33 apareceu com um signo de bem-aventurança: era essa a idade de Cristo ao cumprir seu desígnio divino.
Fonte: Folha / Gospel Prime
Via: 
Pavablog

Teologia da Prosperidade – A velha Inimiga que não desiste


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Você já conversou sobre a igreja com algum incrédulo convicto? Se sim você provavelmente viu algumas demonstrações muito sinceras e desprovidas de eufemismo sobre a decepção com a situação da igreja em nossos dias.
Já conversei com muitas pessoas assim, sem fé. E já evangelizei algumas pessoas nessa condição. Tenho que dizer que o trabalho não é dos mais fáceis, nem dos mais animadores. Digo isso porque há muitas questões preconcebidas e difíceis de serem transpostas na vida de pessoas que se decepcionaram com a proposta de fé que receberam no passado. É preciso muita paciência, amor e dedicação em mostrar a diferença para estas pessoas que se desiludiram com a fé.
Mas e você? Já se desiludiu com a fé alguma vez? Se sim, você sabe o motivo dessa desilusão?
Bem, certamente pode haver motivos diversos, mas gostaria de citar um, que é um grande promotor de desilusão de decepção na vida cristã de muitas pessoas: A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE.
Mas por que a Teologia da Prosperidade é considerada tão nociva e é tão freqüentemente atacada?
Elementar, caro Watson! Porque a Teologia da Prosperidade distorce o Evangelho de Cristo, ensinando o que este não ensina, e ainda traz em si diversos enganos, como a promessa de satisfação dos desejos humanos (será que isso é bíblico?).
Vejamos alguns dos ensinos da TP:

1) Quem quer ganhar tem que dar primeiro e quem der, recebe o dobro.
A Teologia da Prosperidade cresceu assustadoramente com a divulgação deste tipo de pensamento. Seus promotores diziam que as pessoas poderiam prosperar financeiramente e se tornarem muito ricas.
Concordamos com isso. As pessoas podem prosperar e ficar ricas, desde que trabalhem e encontrem os meios de alcançar essa realidade.
Mas isso não era dito por eles. O meio proposto é sempre a semeadura, isto é, a pessoa que quer prosperar materialmente precisa, primeiro, pegar aquilo que já possui e investir no Reino de Deus – aqui chamado de igreja local. Eles dizem que é preciso semear para poder colher. Assim, quem quer colher laranjas não vai semear semente de figos, mas sim de laranja. Da mesma sorte, quem quer colher riqueza material, deve semear riqueza material na igreja – aqui se referindo ao bolso do líder.
Com isso já vi pessoas que deram tudo, inclusive o dinheiro da venda de móveis de suas casas, com a promessa de ter tudo de volta e com abundância. Sabe o que ganharam? Decepção e Desilusão com a igreja e com a fé.
No Evangelho Jesus não prometeu riquezas. Essa não era sua proposta. O que Ele faz é colocar cada coisa no seu devido lugar. Ele não demoniza o dinheiro, mas não o endeusa também. Para Jesus o dinheiro deve ter o lugar certo. Por isso recomenda o pagamento de tributos e sempre abre os olhos dos discípulos sobre o perigo de superestimar o dinheiro, dizendo que devemos preferir ter tesouros nos céus que aqui na terra.

2) É possível conseguir qualquer coisa, desde que tenha fé suficiente.
Essa é uma questão muito controversa. Inicio dizendo isso porque de forma alguma posso descrer do poder de Deus, nem da validade da fé, nem da possibilidade do milagre e da bênção. Isso tudo é muito real para mim, já experimentei muitas bênçãos e sei que Deus é poderoso para fazer infinitamente mais do que pedimos ou pensamos.
Por outro lado, também não posso ser simplista nas questões da vida. Muitas pessoas pedem milagres e bênçãos com muita devoção e fé, mas não recebem o que pediram. Por que?
Bem, os pregadores da TP não aceitam essa realidade, embora isto seja um fato. Dizem que a pessoa simplesmente não teve fé suficiente. Mas aí surgem duas perguntas: a) quem tem fé suficiente? b) E quanto aos planos e à vontade de Deus?
É preciso considerar em primeiro lugar que o Evangelho de Cristo é uma demonstração clara e simples de como todos os nossos esforços são incapazes e insuficientes perante o padrão de Deus. Até nossa fé é insuficiente. Por isso mesmo Paulo diz em Efésios e Romanos que até a fé não vem de nós, mas é ela mesma um dom de Deus, que repartiu a cada um segundo a medida que quis proporcionar. Ou seja, até em questões como ter fé, precisamos nos agarrar na graça de Deus que nos assiste.
Em segundo lugar, nem tudo na vida está liberado a todos. Se cremos que Deus tem um plano e um propósito, precisamos também entender que certas coisas fazem parte de nossa experiência rumo ao ponto onde Deus quer nos levar.
Veja, por exemplo, o caso da igreja de Esmirna, em Apocalipse 2. A mensagem de Jesus àquela igreja é: “Não temas as coisas quetens de sofrer”. A rota daquela igreja já estava escrita, havia um plano, e nesse plano um sofrimento agendado, para isso Jesus consola o povo, “não temas”, mas eles precisavam passar por aquela situação.
Sendo assim, nem tudo o que pedimos podemos conseguir, e sim, como João diz, tudo o que pedirmos de acordo com a vontade de Deus. Essa é a linha que deve conduzir nosso pensamento.

3) Quem tem Jesus não pode ter sofrimento algum na vida.
Além disso, a Teologia da Prosperidade ainda prega que a vida do crente não pode ter sofrimento, mas somente alegria.
Desse modo você vê centenas de pessoas cheias de problemas e tristezas que não conseguem nem expressar para serem consoladas, pois as palavras têm poder, e só podemos expressar palavras positivas. De modo que a psicologia do pensamento positivo se tornou mais importantes do que o ensino de Cristo que diz para nos consolarmos uns aos outros, para chorar com os que choram e alegar com os que se alegram.
É fato que a vida tem suas lutas e tempestades. O fato de Cristo estar no controle do nosso barco é um consolo, mas embora traga segurança e alegria, não quer dizer que não enfrentamos o sofrimento natural que decorre de certas situações. O próprio Jesus sofreu e chorou.
Mas ele não se desesperou nem desistiu da vida. E mais, Paulo ensina que Jesus nos deu a graça de sofrer com Ele e por Ele. Essa é a lição que devemos observar.
Voltando ao início…
Como podemos ver, a Teologia da Prosperidade muda as ênfases do Evangelho para ser agradável aos anseios do coração humano. O que Jesus fez por nós e preparou para nós é, sem dúvida, muito maior e mais valioso do que qualquer coisa que possamos desfrutar aqui neste mundo. Mas a Teologia da Prosperidade desvirtua tal visão, invertendo os valores e distorcendo os fatos.
Claro que Deus tem bênçãos para nós nessa vida, e podemos usufruir grandes alegrias e prazeres aqui neste mundo. Mas não podemos cair na falsa idéia, na ilusão de que tudo que quisermos teremos, e o que não quisermos, não precisamos suportar.
Este tipo de pensamento é hedonista e é um dos grandes promotores de decepções e desilusões quanto à igreja e a fé para muitas pessoas. Por isso precisamos ensinar a verdade e estar sempre alertas quanto a estes falsos ensinos.
Que Deus nos abençoe e nos ilumine sempre pelo seu Santo Espírito, para termos os olhos firmes na VERDADE que é JESUS!

Autor: Thiago Rodrigues
Fonte: [ Cristianismo Pensante ]
Via: [ Bereianos ]