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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

17 de novembro de 2020

Ataque hacker na eleição vira arma política de desinformação para apoiadores do presidente Bolsonaro

No domingo (15), quase 500 páginas de apoiadores do presidente Bolsonaro e outras páginas de direita se uniram no Facebook visando a defesa do voto impresso, para questionar a integridade das urnas eletrônicas e do TSE.

O movimento foi crescendo conforme informações sobre a possibilidade de um ataque de negação de serviço e um vazamento de dados antigos do tribunal foram divulgados no fim da manhã da votação, resultando em um atraso nunca visto antes.

Segundo especialistas, o DDoSS, alegado pelo TSE, não tem interferência direta com a lentidão da apuração.

Houve um monitoramento de um grupo de apoiadores do presidente Bolsonaro, incluindo investigados no inquérito envolvendo as fakes news, que acontece desde outubro em inúmeras postagens que questionam a credibilidade do TSE, bem como a segurança das urnas. Esse monitoramento foi realizado pela organização SaferNet, que também investiga uma provável operação coordenada para os ataques hacker no dia das eleições municipais. 

Uma publicação com a imagem de uma pessoa com a máscara do grupo hacker Anonymous e uma frase do empresário Winston Ling que dizia: "Em dia de eleição, TSE é hackeado ? Hoje, 15/11, dia das eleições municipais, o grupo hacker Cyber Team anunciou que invadiu os servidores do TSE, e para comprovar o ator, expôs uma base de dados da entidade". Esse post foi realizado pelo perfil da parlamentar Bia Kicis (PSL-DF) e foi compartilhada centenas de vezes por grupos e páginas de bolsonaristas e outras figuras da direita, como o escritor Olavo de Carvalho e o ex-ministro da justiça Sergio Moro.

O grupo reivindicou o ataque e o TSE confirmou o vazamento de dados, porém afirmaram que a ofensiva não comprometeu o pleito, agências de checagem julgaram que o conteúdo disseminado era parcialmente falso.

As redes sociais Facebook e Twitter disseram que não tem um balanço sobre os posts rotulados para compartilhar, já o Google afirmou que "em anúncios, não permitimos mensagens sensacionalistas ou que se vinculam a eventos de comoção nacional. Conteúdos que violam nossas políticas podem ser removidos imediatamente das nossas plataformas."

A deputada Bia Kicis afirmou a Folha que não insinuou fraude, já Ling não respondeu aos questionamentos sobre a postagem. Além destes, as mensagens de outros parlamentares apoiadores do presidente Bolsonaro viralizaram nos grupos de direita, como do deputado Filipe Barros (PSL-PR) e da deputada Alê Silva (PSL-MG).

O blogueiro e bolsonarista Oswaldo Eustáquio, escreveu em sua página do Twitter, sem nenhuma prova que "a esquerda está decidindo quem vai para o segundo turno" acompanhada da hashtag fraudenaseleições. Vale lembrar que em junho o mesmo foi preso no âmbito das investigações sobre atos antidemocráticos.

Entre as mensagens que foram compartilhadas pelos internautas, há crítica às urnas eletrônicas, pedidos pelo voto impresso e a acusação de fraude nas eleições.

A segurança das urnas eletrônicas brasileiras tem sido tema de discussão na comunidade cientifica há anos. 

Segundo o professor Diego Aranha, uma das principais referências do assunto, o grupo de conspiradores fizeram uso da crítica para justificar os argumentos técnicos que não se sustentam, como se as urnas fossem compradas de China ou da Venezuela e que o país estaria sob influência internacional. O mesmo é defensor de um sistema que permita maior auditoria às urnas, mas também afirma, que se baseando no conjunto de evidências possíveis de se coletar hoje, não houve nenhuma fraude que tenha impactado as eleições municipais. 

Os ataques cibernéticos ao TSE foram feitos por diversão e como miniprotesto sobre os estabelecimentos prisionais, que foi reivindicado pelo grupo hacktivista Cyber Team e foi afirmado à Folha por e-mail por um dos líderes do grupo, que também disse que o grupo não gosta do governo e que invadiu o TSE para demonstrar a vulnerabilidade do mesmo. 

18 de setembro de 2020

Ilha do Mel volta a receber turistas a partir de domingo (20/9)

 A Ilha do Mel, no litoral do Paraná, volta a receber turistas a partir deste domingo (20). As visitas estavam suspensas desde 21 de março, por causa da pandemia do novo coronavírus.

De acordo com a Prefeitura de Paranaguá, medidas de prevenção para evitar o contágio da Covid-19 foram implantadas. 

Em relação as medidas de prevenção, o acesso à ilha será permitido das 8h às 20h, e o visitante deve ter reserva em algum estabelecimento. Além disso, será obrigatório o uso de máscaras de proteção e o cumprimento das normas sanitárias.

15 de julho de 2020

Moradores de Londrina e Paranaguá são premiados com R$ 1 milhão pelo Nota Paraná

 O Paraná tem dois novos milionários nesta terça-feira (14). Um morador de Londrina e uma moradora de Paranaguá, foram sorteados pelo programa estadual "Nota Paraná" e receberão R$ 1 milhão cada um. 

Os sorteios estavam suspensos desde março, por causa da pandemia do novo coronavírus. Nesta terça-feira, eles foram retomados. Os créditos do "Nota Paraná" também voltaram a ser liberados. 

Além dos ganhadores de Paranaguá e Londrina, dois moradores de Curitiba receberão R$ 200 mil cada. Dois prêmios de R$ 200 mil também saíram para Imbituva e Maringá.

10 de julho de 2020

Hospital Regional do Litoral do Paraná em Paranaguá ganha mais leitos de UTI exclusivos para Covid-19

 De acordo com o governo estadual, o Hospital Regional do Litoral do Paraná, em Paranaguá, ganhou quatro leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para o tratamento da Covid-19.

Desde quinta-feira (9), o hospital tem trabalhado com 14 leitos. Segundo o Governo do Paraná, outros seis leitos de UTI estão previstos, totalizando 20 leitos de UTI.

Esses novos leitos são adicionais e não interferem na quantidade dos leitos que não são voltados para o novo coronavírus.

Além do mais, o Governo do Paraná informou que o Hospital Regional do Litoral atende cerca de 300 mil pessoas de sete cidades da região.

Na quarta-feira (8), as barreiras sanitárias e a quarentena restritiva começaram a valer nos munícipios do litoral do estado, pois o número de casos no litoral dobrou em uma semana. Por isso, os municípios foram incluídos no decreto estadual que colocou restrições para impedir o avanço do contágio da Covid-19.

Além do aumento do número de casos, outro fator preocupante e que reforçou a inclusão das cidades litorâneas no decreto foi a ocupação de leitos de UTI no Hospital Regional do Litoral, que alcançou 95% na área Covid-19. 

Entre as restrições, está a suspensão de atividades não essenciais por 14 dias, prazo que poder ser prorrogado por mais sete dias.

11 de junho de 2020

Após 45 dias, Porto de Paranaguá retoma exportação de veículos

 Após 45 dias sem exportar automóveis, o Porto de Paranaguá voltou a embarcar veículos para o exterior. 

O carregamento aconteceu na segunda-feira (8), quando 2.473 veículos partiram do porto com destino a Argentina, Colômbia e México.

Segundo a administração do porto, os embarques de veículos foram interrompidos por causa da paralisação da produção de automóveis no estado e pela queda na demanda internacional.  Também de acordo com a administração do porto, a volta das exportações leva a uma retomada das atividades econômicas dos outros países. 

Outros quatro navios estão programados para chegar nos próximos dias a Paranaguá para carregar carros para outros países.

31 de maio de 2020

Secretaria de Saúde divulga mais 60 novos casos ao final de abril e quatro óbitos

 A Secretaria de Saúde do Paraná, em informe divulgado nesta quinta-feira (30), registra 60 novos casos confirmados de Covid-19 e mais quatro óbitos. Com essa atualização, o total do Paraná passa para 1407 casos e 86 falecimentos.

Do total de pessoas com diagnóstico confirmado, 915 já foram liberadas do isolamento e são, portanto, consideradas recuperadas. 

Das quatro pessoas que morreram nas últimas 24 horas, três residiam em Curitiba (dois homens com idade de 80 e 77 anos e uma mulher de 87 anos) e um homem em Foz do Iguaçu (com idade de 42 anos).

Enquanto isso, prefeitos do litoral batem cabeça. Os decretos não possuem qualquer razoabilidade, não tendo fundamentos para justificar as medidas restritivas adotadas. Além disso, muitos prefeitos, como o de Paranaguá, já sinalizam reaberturas, revisão do que é ou não essencial, isso em meio a expectativa de aumento de casos. Lamentável!

10 de abril de 2020

Prefeitura de Paranaguá confirma duas novas mortes por Covid-19

 A Prefeitura de Paranaguá, no litoral do Paraná, confirmou, na manhã desta quinta-feira (9), duas novas mortes por Covid-19 na cidade. As duas pessoas faleceram na noite de quarta-feira (8). 

As vítimas são uma idosa de 83 anos, que estava internada no Hospital Regional do Litoral, e um homem de 47 anos, que estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Paranaguá. 

Ao todo, são três mortes por coronavírus em Paranaguá. 

8 de abril de 2020

Decreto determina uso obrigatório de máscaras e multa para quem descumprir toque de recolher, em Paranaguá

 Um novo decreto da Prefeitura de Paranaguá determina o uso de máscaras no transporte coletivo e multa para quem descumprir o toque de recolher e o isolamento. 

As determinações são tentativas para tentar evitar a propagação do novo coronavírus na cidade, que tem cinco casos confirmados do novo coronavírus, de acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), na segunda-feira (6). 

Além disso, o uso de máscara também passa a ser obrigatório em táxis e em carros de aplicativos. Segundo o decreto, quem não estiver de máscara não poderá usar os serviços de transporte. O uso da máscara também se torna obrigatório em outros ambientes.

O decreto foi assinado no domingo (5). Logo que houve o 1º caso confirmado de coronavírus no litoral, que foi registrado em Matinhos, no dia 30 de março, a Prefeitura de Paranaguá emitiu um decreto, com toque de recolher. 

Quem não obedecer ao toque de recolher será multado, a multa também será aplicada para quem descumprir o isolamentono valor de R$ 956,57.

Dessa forma, o toque de recolher passa a ser das 22h até as 6h.

O isolamento é obrigatório para cinco grupos, são eles: pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, crianças até 12, imunossuprimidos independentemente da idade, portadores de doenças crônicas, gestantes e lactantes