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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

29 de novembro de 2013

A Black Fraude da religião!




Por Hermes C. Fernandes


Jamais poderia supor que o Brasil aderiria à onda do Black Friday. Participei algumas vezes durante o período em que morei nos EUA com minha família e achei que seria ótimo se tivéssemos algo parecido em nosso país. Sempre na sexta-feira após o Dia de Ação de Graças, as pessoas madrugam nas filas intermináveis das lojas, num frio que costuma estar abaixo de zero. Apesar disso, todo esforço é recompensado. Os preços realmente despencam.


Aderimos ao Black Friday, mas não aderimos ao Dia de Ação de Graças. Pode até parecer que isso não tenha nada a ver, mas tem. Sem a ética preconizada pela gratidão, a Black Friday pode vir a ser uma Black Fraude, como estamos vendo no Brasil.


Dias antes, o comércio aumenta sensivelmente os preços dos seus produtos, para depois anunciar descontos de até 70%. O problema é que o aumento dado antes costuma ser superior ou pelo menos igual ao desconto anunciado. Isso é fraude!


Falta-nos a ética da gratidão, e os escrúpulos que esta ética produz em nosso caráter.


Isso nos remete à parábola contada por Jesus em que certo rei convocou seus servos para um acerto de contas. Um deles lhe devia dez mil talentos, porém, não tinha como pagar. O rei, então, requereu como pagamento de sua dívida, sua mulher e filhos. Desesperado, o homem prostrou-se e rogou que o rei fosse generoso para com ele e lhe desse mais prazo para quitar sua dívida. Movido de compaixão, o rei mandou soltar-lhe, perdoando totalmente sua dívida. Ao sair dali aliviado, aquele homem deparou-se com um colega que lhe devia quantia bem inferior à dívida que acabara de ser-lhe perdoada. Partindo pra cima dele, como quem quisesse sufocá-lo, bradava com as mãos em seu pescoço: Paga-me o que me deves! Seu colega implorou-lhe que o perdoasse, exatamente como ele havia feito com o rei minutos antes. Mas ele foi irredutível. Mandou-o pra cadeia até que pagasse a dívida. Quando o rei soube do ocorrido, ficou tão decepcionado que mandou chamá-lo de volta e cancelou o perdão que lhe concedera (Mt.18:23-34), enviando-o igualmente para a prisão até que saldasse a dívida.


A ética da gratidão deveria nos tornar menos gananciosos. O Black Friday americano só é possível porque é antecedido pelo Dia de Ação de Graças. Somente consciências constrangidas pela gratidão é capaz de abrir mão de parte de seus lucros. Já que a vida tem sido tão generosa conosco, por que não compartilhar parte desta generosidade com os demais?


Semelhante ao que tem sido vergonhosamente praticado aqui, os fariseus contemporâneos de Jesus também cometiam fraude em nome de sua religiosidade.


“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós.” Mateus 23:15
Era o mesmo espírito das propagandas falsas que enchem os encartes de nossos jornais no dia de hoje. Se fossem anúncios sinceros, diriam: Tudo pela metade do dobro!


Para fazer um novo convertido (prosélito), o fariseu era capaz de qualquer sacrifício. Percorriam qualquer distância, ainda que sob o sol escaldante de 40º. Isso constrangia a pessoa de tal maneira que, em resposta, acabava aceitando sua proposta religiosa. Todavia, uma vez convertido, o jugo que se colocava sobre seus ombros era duas vezes mais pesado do que o que lhe fora removido. Pois é justamente isso que ocorre em nossos dias. Igrejas investem massivamente em propaganda, fazem promessas irrecusáveis, mas depois que a pessoa cede ao seu apelo, coloca-se sobre ela um peso muito maior do que aquele que ela carregava antes. Trata-se, portanto, de uma Black Fraude!


Uma vez enredada, dificilmente a pessoa consegue se livrar. As ameaças são constantes. Inferno, maldições, legiões de demônios, são apenas alguns itens daquilo que poderá sobrevir na vida de quem resolve desertar dessas igrejas farisaicas.


Só há uma maneira de se corrigir isso. Qualquer proposta de espiritualidade que não seja precedida pela oferta da graça deve ser imediatamente recusada. Para ser Black Friday legítima tem que ser antecedida pelo Dia de Ação de Graças!


Consciências perdoadas devem dispor-se a perdoar. Quem se beneficiou da generosidade deste Deus deve igualmente ser generoso com os demais.


Chega de Black Fraude! Chega de religiosidade exploradora. Recuse-se a ser duas vezes mais filho do inferno. Em vez disso, seja um instrumento da graça e do amor perdoador do nosso Deus.






Quem preferir cair no conto do vigário, só lamento.

Show superfaturado de Fernanda Brum coloca secretária de Cultura de Cachoeiro-ES no banco dos réus

O Ministério Público denunciou e a Justiça acatou ação de superfaturamento por um show da cantora gospel Fernando Brum
Cristiane Fagundes Paris
Secretária da PMCI, autoizou contratar

O Ministério Público denunciou e a Justiça acatou superfaturamento no show da cantora gospel Fernando Brum, realizado em julho de 2012, pelo valor na época em de R$ 110 mil, através da O.ES Consultoria e Assessoria Fonográfica Ltda.
A quantia superfaturada saiu em dos cofres públicos em junho e julho de 2012 , R$ 110 mil por um show da Fernanda Brum no dia 25 de março do ano passado.
Estão no banco dos réus por crimes de improbidade e outros relacionados ao assalto aos cofres públicos, a Secretária Municipal, ordenadora de despesas, Cristiane Resende Fagundes, a empresa citada e seus sócios Marcelo Leite da Silva e Edson da Silva Cruz.
O Ministério Público apurou que o show da artista evangélica, de renome nacional, vale quatro vezes menos o valor pago pela Prefeitura de Cachoeiro-ES. O processo se encontra na Justiça da Fazenda Pública de Cachoeiro de Itapemirim em fase de sentença.
Esta prática de superfaturamento de shows artísticos é comum em algumas Prefeituras, principalmente a de Cachoeiro de Itapemirim em que a Secretária já responde por quase uma dezena de processos pelas mesmas práticas.
Tentamos entrar em contato com a cantora Fernanda Brum, pelos números disponibilizados no seu site oficial, mas ninguém quer falar sobre o assunto e nem sobre a empresa que a contratou.
A cantora não figura como parte do processo, apenas a empresa que a contratou. E não se sabe na intermediação com quanto ela ficou dos recursos da Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim-ES, terra de Roberto Carlos.
Confira andamento do processo:

Processo : 0018310-71.2013.8.08.0011Petição Inicial :201301459097Situação :Tramitando
Ação : Ação Civil Pública Natureza :Fazenda MunicipalData de Ajuizamento:
04/11/2013
Vara : CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM - VARA FAZENDA MUN REG PUB
Distribuição
Data : 04/11/2013 14:41Motivo : Distribuição por sorteio
Partes do Processo
Requerente
   MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO
        0000000/ES - PROMOTOR PUBLICO
Requerido
   CRISTIANE RESENDE FAGUNDES
   O.E.S. CONSULTORIA E ASSESSORIA FONOGRAFICA LTDA
   MARCELO LEITE DA SILVA
   EDSON DA SILVA CRUZ
 
Andamentos
13/11/2013     Aguardando remessa    (IC) MESA MATILDE
08/11/2013     Aguardando remessa    (C)Devolvidos Juiz - Ver andamento
06/11/2013     Autos devolvidos do juiz com despacho   
05/11/2013     Autos concluso para despacho   
05/11/2013     Autos recebidos em cartório CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM - VARA FAZENDA MUN REG PUB   
04/11/2013     Autos carga CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM - VARA FAZENDA MUN REG PUB   
04/11/2013     Processo distribuído   
 
Opinião do jornalista e evangelista sobre adoradores cobradores de cachê:
 
 

Igreja Anglicana causa polêmica ao estudar cerimônia de casamento gay

Na Inglaterra, grupo de estudos formado por bispos quer inovar e permitir bênção a casais homossexuais numa celebração religiosa.


Na Inglaterra, a Igreja Anglicana levantou um debate polêmico e estuda permitir uma cerimônia religiosa para celebrar a união de casais homossexuais. Veja na reportagem de Roberto Kovalick.
"Eu os declaro casados" é algo que homossexuais ouvem cada vez com mais frequência. O casamento entre pessoas do mesmo sexo, no civil, já é oficial em vários estados americanos, em países como a França e, na Inglaterra, entra em vigor no ano que vem.
A Igreja Anglicana, porém, quer inovar e permitir que a benção seja dada também numa cerimônia religiosa. A proposta é de um grupo de estudos formado por bispos. Ainda não é um casamento. Os bispos mantêm essa palavra apenas para a união entre homem e mulher, mas eles querem autorizar os párocos a fazerem uma cerimônia especial para marcar a formação de um casal do mesmo sexo.
A Igreja Anglicana, que se separou da católica há quase 500 anos, tem 80 milhões de seguidores no mundo. O líder, Justin Welby, é um exemplo da mudança de atitude em relação aos gays. Ele foi abertamente contra a legalização da união entre homossexuais. Mas, depois que foi aprovada, alertou que a igreja precisava fazer uma revolução nas suas ideias sobre sexualidade.
A recomendação dos bispos enfrenta muita resistência. Um dos integrantes do grupo de estudos se recusou a assinar o documento final. A igreja é acusada de mudar o que prega há séculos. E muitos temem que a novidade provoque uma cisão na igreja anglicana.
A maioria dos integrantes do grupo de estudos, porém, defendeu a mudança dizendo que a Bíblia é inconclusiva em relação à homossexualidade.
O líder da Igreja Anglicana, Justin Welby, – assim como o Papa Francisco – é um crítico ferrenho do sistema econômico, que gera um abismo entre ricos e pobres. Sendo que Welby, Arcebispo de Cantuária, é um ex-executivo do mercado financeiro.
Na manhã desta sexta-feira (29), a autoridade bancária europeia informou que banqueiros aumentaram seus ganhos em 11% em 2012.
Fonte: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2013/11/deputado-admite-saber-de-voo-mas-nao-de-drogas-levadas-em-helicoptero.html

28 de novembro de 2013

O Livro Negro do Cristianismo: dois mil anos de crimes em nome de Deus


by Estrangeira

blog87Estou lendo O Livro Negro do Cristianismo: dois mil anos de crimes em nome de Deus, que conta a história menos agradável dos cristãos desde seus primeiros tempos. Embora saibamos por alto dos crimes da Inquisição e das Cruzadas, é intrigante ver que de lá para cá pouca coisa mudou (talvez apenas os métodos de tortura dos chamados "hereges", os contrários aos poderosos das religiões - e denominações - cristãs).

Abaixo alguns trechos deste livro dos autores Jacopo Fo, Sergio Tomat e Laura Malucelli. E pensar que Jesus nos ensinava, entre outras coisas, a amar nossos inimigos...

"No século X, começam a nascer em toda a Europa grupos de fiéis que pregam e aplicam a comunidade do bem, a fraternidade, e recusam a autoridade eclesiástica. Combatendo esses movimentos, as hierarquias eclesiásticas e nobres (que muitas vezes são a mesma coisa) se organizam para exterminar os habitantes de regiões inteiras, condenando os sobreviventes ao suplício público. No ápice dessa perseguição, muitas pessoas são torturadas e assassinadas de formas horrendas apenas por TEREM APOIADO A TESE DE QUE JESUS E OS APÓSTOLOS NÃO POSSUÍAM RIQUEZAS OU BENS MATERIAIS (...)." [grifo nosso]

"(...) Constantino é aquele que adota o cristianismo como religião oficial do Império. O mesmo imperador que mandou matar o próprio filho, a mulher, o sogro e o cunhado. Reza a lenda que Jesus apareceu para ele e lhe prometeu vitória na batalha em troca da adoção do cristianismo como única religião do 'mundo civilizado' e do uso do símbolo da cruz, alçado de forma triunfante na batalha. Naturalmente, nem todos os seguidores de Jesus concordaram com esse pacto, que implicava uma verdadeira renúncia aos valores cristãos fundamentais. E, então, um dos primeiros gestos cristãos do Constantino foi perseguir todos os cristãos que seguiam o Evangelho literalmente e, assim, forçosamente, estavam em conflito com os devotos do poder. Um sem-número deles foi morto, outros tantos acabaram no exílio, desprovidos de qualquer bem, outros foram reduzidos à escravidão."

blog88"Estes [os valdenses] devem seu nome a Pierre Valdo (ou Valdense), rico mercador de Lyon, que abriu mão de seus bens, doando-os aos necessitados, e, em 1176, reuniu um grupo de paupérrimos pregadores errantes. [...] Os valdenses atacavam a corrupção na Igreja romana e atribuíam o sacerdócio a todos os fiéis, homens ou mulheres. Para eles, todo bom cristão tinha o direito de pregar, absolver dos pecados e ministrar os sacramentos. Rejeitavam a comunhão, as orações pelos mortos, as indulgências, a confissão, a penitência, os hinos cantados, a récita de ladainhas em latim e a adoração aos santos. [...] A conduta dos valdenses era irrepreensível: eram trabalhadores operários e humildes, vestiam-se de forma simples, esquivavam-se dos ataques de raiva e evitavam as formas de prazer terreno, como a dança ou a reunião em tabernas. Mas sua vida pacífica e a popularidade não conseguiram salvá-los. Alguns acabaram na fogueira em Estrasburgo, em 1212. O Concílio de Latrão os condenou definitivamente em 1215, e em seguida tiveram de enfrentar também os ataques da Inquisição, que prendeu centenas deles. Em 1393, foram queimados na fogueira 150 valdenses em um único dia.[...]"

"Nem as ordens reconhecidas pela Igreja escaparam da acusação de heresia. Antes mesmo da morte de seu santo fundador, os franciscanos se dividiam em duas correntes: os conventuais, favoráveis a uma flexibilização da regra de pobreza, e os espirituais, também chamados  de zelosos, fiéis à regra original e fortemente críticos em relação à Igreja. [...] Sua [dos franciscanos espirituais] heresia  consistia em pregar as profecias apocalípticas que circulavam no meio franciscano, mas principalmente  na interpretação extrema da regra da pobreza. A afirmação de que 'Cristo e os apóstolos não possuíam nenhum bem' custou a fogueira a nove deles durante o pontificado de Urbano IV (1261-1264). A partir de 1316, o papa João XXII (1316-1334), condenado pelos "fraticelli" [franciscanos espirituais] como o anticristo, ordenou sua perseguição. Em 1322, a assembléia geral dos frades menores (os franciscanos espirituais) assumiu sua posição no debate teológico, declarando que 'Cristo e os apóstolos haviam vivido em pobreza absoluta'. No ano seguinte, o pontífice declarou heréticas as teses franciscanas e ordenou que a Inquisição perseguisse quem quer que as defendesse. Nos anos sucessivos, vários freis católicos acabaram na fogueira [...]."

blog89"Pareceria lógico, portanto, que a Igreja da época promovesse energicamente a tradução da Bíblia para as novas línguas nacionais, de modo que os fiéis pudessem, se não estudá-las (pouquíssimos sabiam ler e escrever), pelo menos ouvi-la em uma língua compreensível. Mas não. Pelo contrário, a partir do século XIII, todas as tentativas de tornar as Escrituras compreensíveis para o povo foram condenadas e seus artífices foram perseguidos. Por quê? Os hereges e aqueles que contestavam o poder da Igreja utilizavam as Sagradas Escrituras para demonstrar para o povo como a Igreja oficial havia se distanciado do mandamento evangélico originário de pobreza e humildade. Em 1199, o papa Inocêncio III (o promotor da Cruzada contra os cátaros) lançou-se contra os leigos, homens e mulheres que 'em reuniões secretas chamaram para si o direito de expor os escritos e pregar uns aos outros'. Em 1229, o Concílio de Toulouse, convocado no sul da França, onde haviam sido exterminadas dezenas de milhares de hereges, proibiu que os leigos possuíssem e lessem a Bíblia, especialmente aquela em língua vulgar, com exceção dos Salmos e dos passos contidos nos breviários autorizados. De fato, o estudo e a pregação da Bíblia eram atividades reservadas ao clero. Os que ousavam infringir o status quo corriam o risco de ser acusados de heresia e mandados para a fogueira. É possível até afirmar que, a partir dessa época, não houve mais processo contra hereges em que os réus não fossem acusados também de 'tradução e leitura não autorizada dos Evangelhos'."

"[...] Eis o que escreveu uma comissão de prelados sobre o assunto, em um relatório enviado ao papa em 1553: É preciso fazer todos os esforços possíveis para que a leitura do Evangelho seja permitida o mínimo possível... O pouco que se lê na missa já basta, que ler mais do que aquilo não seja permitido a quem quer que seja. Enquanto os homens se contentaram com aquele pouco, os interesses de Vossa Santidade prosperaram, mas quando se quis ler mais, começaram a ficar prejudicados. Em suma, aquele livro [o Evangelho] foi o que, mais que qualquer outro, suscitou contra nós aqueles turbilhões e tempestades em que por pouco não nos perdemos inteiramente. E se alguém o examinar inteira e cuidadosamente e depois comparar as instruções da Bíblia com o que se faz nas nossas igrejas, perceberá logo as divergências e verá que nossa doutrina muitas vezes é diferente e, mais ainda, contrária ao texto: o  que quer que o povo entendesse, não pararia de reclamar de nós até que tudo fosse divulgado, e então nos tornaríamos objeto de desprezo e de ódio de todo o mundo. Por isso, é preciso tirar a Bíblia da vista do povo, mas com grande cautela, para não dar ensejo a tumultos."

Qualquer semelhança com parte das igrejas ditas evangélicas (não) é mera coincidência. Sinal que "evoluímos" muito!!!

"Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores." - 1 Timóteo 6:10

Voltemos ao Evangelho puro e simples,
O $how tem que parar!

Nesse artigo (http://estrangeira.wordpress.com/2012/06/04/desafio-do-malafaia-5-a-resposta-aos-desvarios-da-prosperidade-a-luz-da-biblia/) temos um exemplo de como se pode tirar a Bíblia do povo de forma "cautelosa" e sutil: usando de partes de versículos de forma isolada, certo telepastor tenta convencer os fiéis da "maravilha" que é a demoníaca, bizarra e obscura Teologia da Prosperidade (assista ao vídeo no decorrer do artigo e veja como é fácil falsificar um ensino bíblico). Que Deus tenha misericórdia de nós e nos dê discernimento, para que consigamos compreender a verdade em Sua Palavra.

27 de novembro de 2013

Criador da Bíblia Free Style diz que conhecer Israel é como conhecer a Disney e qualquer idiota com dinheiro pode viajar para as terras onde Jesus andou


Criador da Bíblia Free Style diz que conhecer Israel é como conhecer a Disney e qualquer idiota com dinheiro pode viajar para as terras onde Jesus andou

No episódio 29 do Vlogda Bíblia Free Style, o pastor Ariovaldo Carlos Júnior, pastor da Igreja Manifesto Missões Urbanas (Ministério Sal da Terra) e criador da Bíblia na Versão Free Style, está dando o que falar. No vídeo, Ariovaldo, conhecido por seu estilo alternativo, critica o que considera ser “uma nova moda” entre as igrejas evangélicas brasileiras: a peregrinação à Israel.
Para ele, cristãos ingênuos são manipulados a pagar passagens e viagens completas para seus pastores desfrutarem de um turismo religioso que ele compara à uma visita à Disney. Ariovaldo afirma que não existe mais terra santa e que a nação de Israel não representa o Israel Bíblico. Contundente, afirma ainda que qualquer idiota com dinheiro pode visitar as terras por onde Jesus andou, mas que o desafio é andar por onde Ele ainda não andou, ou seja, no coração de muitos homens.
Leia essa e outras declarações no texto completo abaixo ou assista o vídeo: Episódio 29 do Vlog da Bíblia Free Style
“… O tema dessa semana é essa moda que tem acometido muitas igrejas evangélicas que é de organizar viagens a Israel … Se já não bastasse que você fiel ingênuo estivesse pagando prá que muitas outras famílias pastorais fossem conhecer estas regiões bíblicas, ainda tem gente garimpando supostas bases bíblicas pra justifica a necessidade de todo cristão de conhecer os lugares onde Jesus andou. Até quando a Igreja conviverá com esses falsos ensinos?
O resgaste de preceitos do Antigo Testamento é convenientemente visto em igrejas cuja liderança quer defender coisas dos seus próprios interesses. Pare prá pensar comigo: em 2 mil anos de cristianismo, nós temos mais conhecimento a respeito da nação de Israel ou até mesmo de rituais judaicos do que a graça redentora em Cristo Jesus que é aquilo que nos salva. Há inclusive pastores citando passagens do Antigo Testamento, especialmente de Zacarias tentando justificar essa necessidade do cristão de peregrinar alguma vez da sua vida para adorar a Deus naquele lugar ali como se naquele lugar houvesse alguma coisa de sagrado. De cara a gente percebe que essas passagens estão fora de contexto e não se aplicam para as igrejas não judaicas. Que aliás deram origem a todas as igrejas as quais nós fazemos parte hoje. Estas peregrinações na verdade se tratam da festa dos tabernáculos que é uma estatuto permanente para o povo de Israel mas para os não judeus é algo totalmente desnecessário. A festa dos tabernáculos não consistia em ir a Israel e dormir numa barraquinha. Mas também consistia no sacrifício de animais e o sacrifício de Cristo Jesus extingue completamente todas estas práticas ritualísticas que são sombra daquilo que haveria de vir. Cristo é o cordeiro que tira o pecado do mundo. Ele é aquele que se sacrificou por nós para que nenhuma dessas práticas precisasse ser repetida, precisasse continuar tendo valor de mandamento para a vida do Cristão. Outro ponto que deve ser considerado é que essa nação chamada de Israel não é necessariamente o Israel bíblico que nós lemos em toda a Escritura. Esta nação não é governada por Deus ou pelos valores das Escrituras. E se você parar pra analisar um pouquinho vai perceber que a briga com os palestinos a respeito da divisão de terras é muito injusta em vários aspectos. Jesus deixou muito claro que nós somos peregrinos nesta terra e que na verdade não há nenhuma terra física que pode ser chamada de santa. A antiga terra de Canaã prometida à Abrãao e conquistada pelos israelitas quando vieram do Egito já era, meu irmão! Toda a expectativa do povo  judeus que o Messias viria pra fazer com que aquela terra, aquele reino voltasse a ser glorioso, voltasse a governar não apenas de maneira soberana sobre seu próprio território mas também liderasse todas as nações do mundo, tudo isso foi frustrado por Jesus!
Jesus não teve compromisso algum com essa terra fisicamente falando.
A verdade é que viajar para Israel não possui absolutamente nada de espiritual e muito menos de coerência bíblica. É claro que não deixa de ser uma excelente opção de turismo religioso. Até eu gostaria de algum dia dar uma passada por lá. Deve ser bem legal ver com seus próprios olhos aqueles lugares que você leu a sua vida toda nas escrituras, mas espiritualmente falando conhecer a terra santa tem o mesmo valor de conhecer a Disney. Qualquer idiota com muito dinheiro pode ir lá e andar por onde Jesus andou. Mas apenas um Cristão verdadeiro entende que nós fomos chamados para andarmos em lugares onde Jesus não andou
Faça turismo, divirta-se mas não se esqueça de que a nossa terra prometida que deve ser constantemente visitada, é o coração das pessoas que não conhecem a mensagem redentora do Evangelho de Jesus Cristo.
"As opiniões ditas pelos colunistas são de inteira e única responsabilidade dos mesmos, as mesmas não representam a opinião do Gospel+ e demais colaboradores.

25 de novembro de 2013

Valdemiro Santiago amaldiçoa Programa Pânico

valdemiro bravo

Após o cancelamento de seu contrato com a Band, por falta de pagamento das parcelas, o apóstolo Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, resolveu soltar o verbo e partiu para efetuar suas poderosas maldições utilizadas contra seus "inimigos".

Em diversos cultos, o pastor vem detonando o humorístico "Pânico na Band", pois não gostou das sátiras realizadas pelos humoristas.

"Vocês aí do 'Pânico' que ficam fazendo chacota, estão fazendo chacota de Deus. Deus vai pesar a mão em cima de vocês e dessa imundice. Eu não preciso de vocês, eu uso minha fé. Vocês tem de me usar, usar meu nome, usar minha voz para ter audiência. A coisa vai ficar feia para vocês", disse Valdemiro.

Em outros trechos ele o chama de "imundice"."Eu não preciso de vocês, eu uso minha fé. Vocês tem de me usar, usar meu nome, usar minha voz para ter audiência", e continuou. "A coisa vai ficar feia para vocês"conforme outras fontes ele se refere aos integrantes chamando eles de  "marginais".

Via: Tela Crente

Caio Fábio diz que o sexo antes do casamento nem sempre é errado: “É presunção dizer a alguém que é pecado porque ele e uma menina se amam e transam”

Caio Fábio diz que o sexo antes do casamento nem sempre é errado:

O sexo antes do casamento é um tabu entre cristãos, principalmente os de orientação evangélica, e a cada teólogo, pastor ou estudioso que se pronuncia sobre o tema com um pensamento fora da lógica estabelecida pela igreja, o assunto torna-se explosivo.

O reverendo Caio Fábio, em seu programa Papo de Graça, afirmou que "é uma presunção de alguém chegar para um ser humano e dizer que ele está em pecado porque ele e uma menina se amam e fazem sexo".

A opinião de Caio, apesar da aparência simplista e liberal, seguiu-se com uma reflexão mais profunda sobre o assunto, depositando muito mais responsabilidade para o casal de namorados que questionava sobre sua situação de, num relacionamento público há dois anos, não terem resistido às atrações físicas.

Respondendo a pergunta dos jovens, Caio afirmou que para ele é inviável definir se a questão em torno do sexo que acontece entre eles é pecado, e disse que para chegar a uma conclusão, eles precisam ser honestos consigo mesmos, e que se em algum momento um dos dois deixarem a honestidade de lado e mantiverem a prática sexual apenas por prazer e sem compromisso, aí sim estariam pecando.

"Eu não sou Deus, eu não entro na alma de ninguém, eu não sei a verdade de vocês. Eu só sei o seguinte: com 20 anos eu já era casado, e com 21 eu já era pai e pastor. E a minha mulher, a Adriana, com 18 anos, era mãe. Com 21 já era mãe de alguns. Eu com 23 já tinha resolvido a questão de quantos filhos eu teria na vida. Então, eu não posso chegar aqui, e só porque lhe falta diploma, cerimônia, cartório, oficialização desse relacionamento junto aos pais dela ou de qualquer que seja a instância validadora socialmente do que entre vocês acontece como um vínculo espontâneo de amor e de carinho, eu não posso, pela ausência de tais validações dizer que a ausência de tais coisas torna pecaminoso o relacionamento sincero entre um homem e uma mulher. Nunca disse, nunca direi. Não tenho condição, à luz do Evangelho, de cometer essa torpeza contra o mistério do que vincula um ser humano com outro ser humano. O que eu posso dizer a você, e diria a um filho, é que já que vocês estão se relacionando sexualmente, já que você diz que isso é porque você gosta dela e ela gosta de você – eu não vou usar a palavra amor porque eu não quero ser leviano com tal coisa. A gente tem que saber se o que existe entre nós e a outra pessoa é amor. Você por enquanto, sabe que você gosta dela e ela gosta de você – então, amadureçam o significado desse sentimento conversando um com o outro a respeito disso, e sabendo sempre isso: o que vocês estão fazendo é parte de um princípio natural do encontro humano, e que será, e terá uma continuidade natural tanto mais quanto vocês se vinculem profunda e conscientemente em amor, em amor honesto um para com outro", orientou Caio Fábio.

O alerta, para que o casal não se deixe levar pela liberdade e torne a relação puramente de entretenimento, veio a seguir: "Agora, não ande nenhum passo com ela, vacilante, ou titubeando, ou sem saber, ou em momento algum defraude a sua irmã, como diz Paulo, escrevendo aos tessalonicenses: 'em momento algum a defraude, sob hipótese nenhuma'. O que é isso? É você começar usá-la. Ela é bonita, gostosa, legal, novinha, gosta de você, quer você e daqui há um tempo, você não estando mais comprometido com ela como está, comece a usá-la só porque ela está disponível. Nunca faça isso com mulher nenhuma, por favor. Porque isso aí, com certeza absoluta, é profundamente desagradável a todos os sentidos da vida. Agindo assim, não granjeia amizades nos céus. A gente faz amigos nos céus quando vive com integridade, amor, sinceridade, verdade", frisou.

Fonte: Gospel+

Fé e Ciência.



Luis A R Branco

Durante algum tempo da minha vida cristã fui ensinado que questionamento é o oposto da fé e que enveredar por estes caminhos trariam grande dano a minha fé e relação com Deus. Atrelado a isto acompanhava o ensino de me afastar de certos escritores tais como Friedrich Wilhelm Nietzsche, René Descartes, Bertrand Russell, entre outros, por serem nocivos à fé cristã. No entanto, a curiosidade e minhas faculdades naturais me levaram justamente a ler tais escritos proibidos.

No entanto, como amantes dos livros, em simultâneo lia os clássicos da literatura cristã com suas teologia sólida e inabalável. Me deliciei em Martin Llloyd-Jones, João Calvino, Charles H. Spurgeon, Agostinho, Eli Stanley Jones, entre outros. Se por um lado havia questionamentos profundos, sinceros e honestos, por outro lado recebi respostas satisfatórias, profundas e honestas. Hoje, com meus quase quarenta anos, não vejo brechas em minha fé, ao contrário a vejo fortalecida.

Eu poderia até fazer uma declaração de fé para que não reste dúvida daquilo que creio, mas acho desnecessário, quem quiser ter certeza das minhas convicções basta passear pelos meus muitos artigos teológicos e concluirá por si mesmo. Concluirá também que não me identifico com a teologia da prosperidade e boa parte daquilo que é chamado de teologia neo-pentecostal. Estes sim, são os grandes nocivos à fé cristã.

O Apóstolo Pedro ao escrever sua carta deixou a seguinte orientação ao crentes dispersos por várias partes do mundo antigo, onde eram expostos às mais diversas filosofias: “Antes, reverenciai a Cristo como SENHOR em vosso coração, estando sempre preparados para responder a qualquer pessoa que vos questionar quanto à esperança que há em vós.” (1 Pe 3:15 BKJ - grifo meu). O cristão de hoje está despreparado para responder às perguntas que o mundo tem para fazer. Somos insistententes em responder perguntas que ninguém fez, a dar respostas a quem não nos pediu nenhuma, a insistir com assuntos que pouco interessa a sociedade e despreparados para aquilo que é o mais relevante na exortação de Pedro, que é mostrar ao mundo qual o real motivo da nossa esperança.

Se desejamos fazer isto teremos que reassumir algumas dianteiras há muito tempo abandonadas pela igreja, nos campos das ciências em geral. Os reformadores foram grandes entusiastas das descobertas científicas e sob os auspícios de Lutero e Calvino os cientistas antes oprimidos pela igreja romana, gozaram de liberdade no exercício de suas funções. Segundo o documento “A CIÊNCIA E A REFORMA PROTESTANTE” de Robert Hooykaas (Universidade de Utrecht) e resumido por Guilherme V. R. Carvalho do Centro Kuyper BH/Fate BH:

“Os cientistas não eram obrigados a aceitar o juízo de não cientistas em assuntos científicos, nos países protestantes. Assim aristotélicos, cartesianistas e defensores da separação entre filosofia e teologia, geocentristas e copernicanos se degladiavam sem qualquer intervenção de sínodos ou consistórios eclesiásticos. A reforma científica, como a reforma religiosa, rejeitou a crença humanista na infabilidade dos antigos.Propunha-se o retorno às fontes: ao livro das Escrituras e ao livro da natureza, e afirmava-se a liberdade de pensamento contra o controle dogmático. Assim Kepler, devoto luterano, proclamava: “Santo é lactâncio, que negava que a terra fosse esférica; santo é Agostinho, que admitia a esfericidade da Terra, mas rejeitava a existência das antípodas; santo é o Ofício, que aceitou os antípodas, embora rejeite o movimento da Terra ... porém mais santa ainda para mim é a Verdade, que revela que a Terra é uma pequena esfera, que os antípodas existem, e que a Terra está em movimento” (HOOYKAAS, 1988, p. 146).[1]


É importantíssimo restaurar esta tradição reformada do envolvimento da igreja com a ciência para que possamos continuar a ser relevantes num mundo de constantes mutações. Calvino reprovava os que negligenciavam o estudo da natureza e outras ciências, fazendo com que o protestantismo assumisse a vanguarda da academia no período pós-reforma. É possivel dizer que a reforma protestante garantiu inclusive a liberdade de pensamentos que vieram desafiar a autoridade, inerrância e inspiração das Escrituras Sagradas, como o racionalismo e hoje, a nova crítica hermenêutica. No entanto, apesar dos seus desafios à fé, não devemos temer a nenhuma corrente que porventura decida desafiar às Escrituras Sagradas, o que a igreja precisa fazer é estar apta para responder aos desafios que surgem no nosso tempo. Numa perspectiva muito particular, não acredito que a homosexualidade deva ser a ênfase apologética da igreja brasileira. Devemos sim, através das vias legais, procurar formas de salvaguardar nossos direitos, mas hoje, o que vemos dos dois lados, tanto gayistas como homofóbicos, procuram distrair a atenção da igreja e da sociedade daquilo que verdadeiramente importa, que é mostrar ao mundo qual o real motivo da nossa esperança.

Infelizmente o que observamos por parte de determinados grupos é a manipulação da Escritura e até mesmo um pseudo conhecimento cientifico para a enfatizar alguns pontos, explorando-os para conseguirem cada vez mais protagonismo. João Calvino escreveu: “É uma audácia próxima ao sacrilégio usar as Escrituras como nos apraz e brincar com elas como se fossem uma bola de ténis, como muitos já fizeram anteriormente... a primeira tarefa de um interprete é deixar que o autor diga aquilo que expressa de fato, em vez de atribuirmos a ele aquilo que achamos que ele quer dizer.”[2].

E no que diz respeito a confiabilidade das Escrituras Sagradas, nenhum outro grupo religioso possui as prerrogativas que os cristãos possuem, tendo em vista que nenhum outro texto antigo possui tanto elementos científicos e tenha vencido todos os testes de confiabiliade sofridos pela Bíblia. Se somarmos todos os manuscritos antigos testados em sua confiabilidade, apenas o Novo Testamento contou com vinte e quatro mil, duzentos e oitenta e seis manuscritos, seguido pelo Ilíadas de Homero com seiscentos e quarenta e três manuscritos. Ao examinar o Novo Testamento os cientistas concluiriam que há 99% de precisão entre os textos copiados nos referidos manuscritos, e ainda que estes apresentam um grau de 98,33% pureza em seu conteúdo, e que 99,9% do Novo Testamento foi reconstruído. Estes números são elevadíssimos num processo científico. Motivo pelo qual boa parte das academias, influenciadas pela nova critica, marxismo ou humanismo, não permitem que a Bíblia Sagrada seja estudada cientificamente em pé de igualdade com as demais teorias, pois seria o caos destas diante da Bíblia.

Concluímos este breve artigo com uma chamada para que possamos incentivar nossos jovens universitários e também seminaristas, para que sejam excelentes profissionais e teólogos, capazes de responderem com convicção aos questionamentos da sociedade atual, sem medo da ciência ou do evangelho. Como disse certo teólogo uma vez: “Se o evangelho for uma fraude, quero descobrir o quanto antes para não perder meu tempo, mas a verdade é que quanto mais estudo e ponho a prova as suas verdades sou convencido da sua inteira confiabilidade.”


Luis A R Branco é colunista do Genizah

[1] Guilherme de Carvalho, “,” Guilherme de Carvalho, November 18, 2013, accessed November 18, 2013, http://www.freewebs.com/guilhermecarvalho/a_reforma_e_a_ciencia.htm.
[2] Costa, H. (2006). Calvino de A a Z. São Paulo: Editora Vida.


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/#ixzz2lfUm0T1M
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23 de novembro de 2013

Culto de cura, de libertação, de vitória, de prosperidade, dos empresários… estamos cultuando a Deus ou a nós mesmos?


blog82Basta passar em frente a uma igreja evangélica e logo vê-se a faixa: “Grande culto da vitória”, “Culto de cura e libertação”, “Culto das causas impossíveis”, “Culto dos empresários”, “Grande campanha da prosperidade financeira”. Mas isso é bíblico?
Em primeiro lugar, vamos situar o que é culto, e para quem deve ser feito. A palavra culto vem do latim cultus, que significa cuidado, cultivo, adoração, reverência, segundo o site Origem da Palavra. Em tese, podemos adorar ou reverenciar pessoas e divindades. Porém, como cristãos, devemos prestar culto apenas a Deus.
Mas aí vamos à igreja prestar culto a Deus, em tese. Só que vamos na “terça-feira da prosperidade financeira”, pois estamos passando por um momento difícil e, nesse dia específico, será feita uma “oração forte” para ajudar os endividados a mudarem de vida.
blog83Sinceramente: estamos indo a esse culto para adorar a Deus ou para tentar resolver nosso problema?
Cultuar, adorar, prevê se humilhar diante de Deus. Prevê demonstrar que nada podemos sem Ele. Prevê afirmar que, não importa o que Ele permita que aconteça em nossa vida, ainda assim O reconhecemos como Soberano Senhor e Salvador de nossas vidas. Então, por que misturamos isso com nossos desejos pessoais?
Veja bem, creio que é lícito orar a Deus e pedir por tudo aquilo que precisamos. Esse é um ponto. Porém, quando nomeamos um culto de “noite da libertação” tiramos a centralidade do culto na adoração a Deus, para coloca-la na busca por libertação dos fiéis. É uma coisa sutil, mas é.
E por que as igrejas passaram a fazer essas “campanhas” específicas nos dias de culto ao Senhor?
blog84Estratégia para fidelizar a clientela. Se uma igreja tem apenas “culto”, atrai poucos fiéis. Mas, se tem a “sexta-feira forte da cura das doenças”, aí serão muitos fiéis, ávidos por aquilo que é prometido: no caso, cura. São fiéis não buscando a Deus pelo que Ele é, mas pelo que Ele pode fazer em nosso favor.
Mas é esse o culto que Deus espera de nós?
Veja o que Jesus nos ensinou:
“Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?
Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?
E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?
E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam;
E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.
Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé?
Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos?
Porque todas estas coisas os gentios procuram. Decerto vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas;
Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.” – Mateus 6:25-34
blog85Deus sabe das nossas necessidades, e Ele ouve nossas orações em secreto. Assim, Ele, como Pai Amoroso, está pronto para nos prover naquilo que precisamos, se essa for Sua vontade. Não é preciso, para isso, que façamos um culto de vitória, para buscar vitória nos nossos empreendimentos, ou campanha dos empresários (por que ninguém faz a campanha dos auxiliares gerais?), para cativar quem pode dar melhores dízimos e ofertas, ou culto de cura, afinal vemos nos Evangelhos que as curas aconteciam sem sequer a necessidade de um culto específico.
A grande verdade é que um líder gospel com visão negocial e de marketing descobriu que dar qualidades ou características místico-poderosas às reuniões de culto aumentaria a plateia. Afinal, cá para nós, entre assistir ao culto com o pastor fulano, que faz milagres extraordinários, e assistir a um culto comum, sem um nome chamativo que o torne especial, em qual culto a maioria de nós iria?
blog86Com o tempo, muitas igrejas passaram a imitar esse método, considerado por muitos como algo vindo de Deus. Mas Deus quer que O cultuemos por amor, temor e tremor, ou por interesse pessoal?
“Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura.” – Isaías 42:8
Sim, muitos de nós – eu, inclusive – nos aproximamos de Deus por conta da busca de satisfação de algum interesse (saúde, finanças, família, etc). Porém, à medida em que caminhamos com Cristo, Ele nos faz perceber que devemos amar a Deus primeiramente e independentemente de qualquer coisa que Ele venha ou não a fazer por nós. Uma igreja que vive de cultos específicos para os fiéis e campanhas intermináveis não permite que seus membros cresçam e aprendam essa lição, estagnando-os ao estado inicial da fé, aquele em que, por desconhecimento de Deus, ainda O buscamos apenas por interesse pessoal.
Em outras palavras: quem vive de culto de campanha vive cultuando para si mesmo.
blog8O amadurecimento espiritual está em buscar a Deus pelo que Ele é. E o amadurecimento espiritual do líder cristão está em deixar de depender de seus próprios métodos humanos, de marketing, para buscar a adesão de novos fiéis. Afinal,
“E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.
E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.
E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister.
E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,
Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.” – Atos 2:42-47
blog9Igreja cheia não é e nunca foi sinônimo de multidão de cristãos verdadeiros. Infelizmente, muitas igrejas estão cheias de cristãos puramente nominais, que frequentam o lugar porque ali lhes é apresentado um evangelho agradável ao mundo, no qual Deus é um mordomo a nosso serviço, que é obrigado a nos dar o que pedimos se fizermos direitinho o que o líder religioso mandar. E, entre as ordens, está a de frequentar os cultos de campanha e trazer bons dízimos e ofertas alçadas em cada um deles (com a desculpa de que não se pode aproximar do altar de mãos vazias – já ouvi muuuuito isso!!!).
Se for da vontade de Deus, você será curado(a), provido(a), terá seu lar restaurado, independente de participar de algum culto específico para tal. Deus olha o seu coração, não a faixa na frente da igreja para agir na sua vida.
“E eu vos digo a vós: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á;
Porque qualquer que pede recebe; e quem busca acha; e a quem bate abrir-se-lhe-á.
E qual o pai de entre vós que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, também, se lhe pedir peixe, lhe dará por peixe uma serpente?
Ou, também, se lhe pedir um ovo, lhe dará um escorpião?
Pois se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?” – Lucas 11:9-13
Voltemos ao Evangelho puro e simples,
O $how tem que parar!

O que é Santidade?





Lamentavelmente, os escândalos ocorridos nas igrejas vêm confirmar nosso entendimento de que em muitos ambientes evangélicos, a santidade de vida, a ética e a moralidade estão completamente desconectados da vida cristã, dos cultos, dos milagres, da prosperidade em geral.

Uma análise do conceito bíblico de santidade destacaria uma série de princípios cruciais, dos quais destaco alguns aqui:

1) A santidade não tem nada a ver com usos e costumes. Ser santo não é guardar uma série de regras e normas concernentes ao vestuário e tamanho do cabelo. Não é ser contra piercing, tatuagem, filmes da Disney. Não é só ouvir música evangélica, nunca ir à praia ou ao campo de futebol. Não é viver jejuando e orando, isolado dos outros, andar de paletó e gravata. Para muitos, santidade está ligada a esse tipo de coisas. Duvido que estas coisas funcionem. Elas não mortificam a inveja, a cobiça, a ganância, os pensamentos impuros, a raiva, a incredulidade, o temor dos homens, a preguiça, a mentira. Nenhuma dessas abstinências e regras conseguem, de fato, crucificar o velho homem com seus feitos. Elas têm aparência de piedade, mas não tem poder algum contra a carne. Foi o que Paulo tentou explicar aos colossenses, muito tempo atrás: “Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade” (Colossenses 2.23).

2) A santidade existe sem manifestações carismáticas e as manifestações carismáticas existem sem ela. Isso fica muito claro na primeira carta de Paulo aos Coríntios. Provavelmente, a igreja de Corinto foi a igreja onde os dons espirituais, especialmente línguas, profecias, curas, visões e revelações, mais se manifestaram durante o período apostólico. Todavia, não existe uma igreja onde houve uma maior falta de santidade do que aquela. Ali, os seus membros estavam divididos por questões secundárias, havia a prática da imoralidade, culto à personalidade, suspeitas, heresias e a mais completa falta de amor e pureza, até mesmo na hora da celebração da Ceia do Senhor. Eles pensavam que eram espirituais, mas Paulo os chama de carnais (1Coríntios 3.1-3). Não estou negando as manifestações espirituais. Creio que Deus é Deus. Contudo, Ele mesmo nos mostra na Bíblia que manifestações espirituais podem ocorrer até mesmo através de pessoas como Judas, que juntamente com os demais apóstolos, curou enfermos e ressuscitou mortos (Mateus 10.1-8). No dia do juízo, o Senhor Jesus irá expulsar de sua presença aqueles que praticam a iniqüidade, mesmo que eles tenham expelido demônios e curado enfermos (Mateus 7.22-23).

3) A santidade implica principalmente na mortificação do pecado que habita em nós e em viver de acordo com a vontade de Deus revelada nas Escrituras. Apesar de regenerados e de possuirmos uma nova natureza, o velho homem permanece em nós e carece de ser mortificado diariamente, pelo poder do Espírito Santo. É necessário mais poder espiritual para dominar as paixões carnais do que para expelir demônios. E, a julgar pelo que estamos vendo, estamos muito longe de estar vivendo uma grande efusão do Espírito. Onde as paixões carnais se manifestam, não há santidade, mesmo que a ortodoxia doutrinária seja defendida ardorosamente, doentes sejam curados, línguas sejam faladas e demônios sejam expulsos. A Bíblia não faz conexão direta entre santidade e manifestações carismáticas e defesa da ortodoxia. Ao contrário, a Bíblia nos adverte constantemente contra a ortodoxia dos fariseus, contra os falsos profetas, Satanás e seus emissários, cujo sinal característico é a operação de sinais e prodígios, ver Mateus 24.24; Marcos 13.22; 2Tessalonicenses 2.9; Apocalipse 13.13; Apocalipse 16.14.

4) É mais difícil vencer o domínio de hábitos pecaminosos do que quebrar maldições, libertar enfermos, e receber prosperidade. O poder da ressurreição, contudo, triunfa sobre o pecado e sobre a morte. Quando “sabemos” que fomos crucificados com Cristo (Romanos 6.6), nos “consideramos” mortos para o pecado e vivos para Deus (Romanos 6.11), não permitimos que o pecado “reine” sobre nós (Romanos 6.12) e nem nos “oferecemos” a ele como escravos (Romanos 6.13), experimentamos a vitória sobre o pecado (Romanos 6.14). Aleluia!

5) A santidade é progressiva. Ela não se obtém instantaneamente, por meio de alguma intervenção sobrenatural. Deus nunca prometeu que nos santificaria inteiramente e instantaneamente. Na verdade, os apóstolos escreveram as cartas do Novo Testamento exatamente para instruir os crentes no processo de santificação. Infelizmente, influenciados pelo pensamento de João Wesley – que noutros pontos tem sido inspiração para minha vida e de muitos outros –, alguns buscam a santificação instantânea, ou a experiência do amor perfeito, esquecidos que a pureza de vida e a santidade de coração são advindas de um processo diário, progressivo e incompleto aqui nesse mundo.

6) A santificação é um processo irresistível na vida do verdadeiro salvo. Deus escolheu um povo para que fosse santo. O alvo da escolha de Deus é que sejamos santos e irrepreensíveis diante dele (Efésios 1.4). Deus nos escolheu para a salvação mediante a santificação do Espírito (2Tessalonicenses 2.13). Fomos predestinados para sermos conformes à imagem de Jesus Cristo (Romanos 8.29). Muito embora o verdadeiro crente tropece, caia, falhe miseravelmente, ele não permanecerá caído. Será levantado por força do propósito de Deus, mediante o Espírito. Sua consciência não vai deixá-lo em paz. Ele não conseguirá amar o pecado, viver no pecado, viver na prática do pecado. Ele vai fazer como o filho pródigo, “Levantar-me-ei e irei ter com o meu Pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti” (Lucas 15.18). Ninguém que vive na prática do pecado, da corrupção, da imoralidade, da impiedade, – e gosta disso – pode dizer que é salvo, filho de Deus, por mais próspero que seja financeiramente, por mais milagres que tenha realizado e por mais experiências sobrenaturais que tenha tido.

Precisamos de santidade! E como! E a começar em mim. Tenha misericórdia, ó Deus!

Batismo como Jesus custa mais de R$ 4.000 e inclui aluguel de bata e toalha

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Cristãos (?) de todas as denominações e países invadem diariamente o parque turístico de Israel para se batizar no mesmo rio de seu Messias: o rio Jordão. O local tem vestiários, batas, toalhas, certificados, água do rio engarrafada e todo tipo de souvenir para os visitantes. Incluindo o viagem, o batismo por lá sai por, pelo menos, R$ 4.024,00. A equipe do UOL foi à Israel a convite do ministério do Turismo local. Por lá, aconteceu no último mês a primeira Marcha para Jesus em solo israelense, promovida pela igreja Renascer em Cristo.
Clique e veja o vídeo, uma reportagem da UOL:


Mais uma vez os evangélicos se tornam motivo de piada para a mídia… e com razão.
Na Nova Aliança, na Graça, não mais existem lugares especiais, homens especiais, há somente UM especial, Jesus, que é sobre toda a Sua Igreja, mas este povo quer ser dominado, um masoquismo disfarçado. Acorda, povo, sai dela, povo, de Babilônia e suas práticas pagãs. Tenho vergonha deste povo escravo de suas prórpias paixões que acham eco nos líderes abastados de glória e fama.
O mercado da fé tem vários nichos. Um deles é a viagem à Israel, como se lá fosse realmente uma Terra Santa. Pretensos cristãos se enganam pensando que serão libertos se forem batizados no Jordão, e são enganados, pois o lugar exato do batismo é bem longe de onde eles estão. Ainda saem de lá na esperança de que a vida vai mudar, os vícios vão embora, se esquecendo e ignorando a responsabilidade humana do pecado.
Batize-se no Jequitinhonha, em uma piscina, em água corrente, água parada, numa casa, num templo, num hospital debaixo do chuveiro, num CTI com panos umedecidos, não importa onde, voce é que é a IGREJA.

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Cristãos (?) de todas as denominações e países invadem diariamente o parque turístico de Israel para se batizar no mesmo rio de seu Messias: o rio Jordão. O local tem vestiários, batas, toalhas, certificados, água do rio engarrafada e todo tipo de souvenir para os visitantes. Incluindo o viagem, o batismo por lá sai por, pelo menos, R$ 4.024,00. A equipe do UOL foi à Israel a convite do ministério do Turismo local. Por lá, aconteceu no último mês a primeira Marcha para Jesus em solo israelense, promovida pela igreja Renascer em Cristo.
Clique e veja o vídeo, uma reportagem da UOL:


Mais uma vez os evangélicos se tornam motivo de piada para a mídia… e com razão.
Na Nova Aliança, na Graça, não mais existem lugares especiais, homens especiais, há somente UM especial, Jesus, que é sobre toda a Sua Igreja, mas este povo quer ser dominado, um masoquismo disfarçado. Acorda, povo, sai dela, povo, de Babilônia e suas práticas pagãs. Tenho vergonha deste povo escravo de suas prórpias paixões que acham eco nos líderes abastados de glória e fama.
O mercado da fé tem vários nichos. Um deles é a viagem à Israel, como se lá fosse realmente uma Terra Santa. Pretensos cristãos se enganam pensando que serão libertos se forem batizados no Jordão, e são enganados, pois o lugar exato do batismo é bem longe de onde eles estão. Ainda saem de lá na esperança de que a vida vai mudar, os vícios vão embora, se esquecendo e ignorando a responsabilidade humana do pecado.
Batize-se no Jequitinhonha, em uma piscina, em água corrente, água parada, numa casa, num templo, num hospital debaixo do chuveiro, num CTI com panos umedecidos, não importa onde, voce é que é a IGREJA.

Pastores são presos dentro de um motel com uma fiel menor de idade

Dois homens foram presos em flagrante com uma adolescente em um motel de Toledo (PR) na tarde desta quinta-feira (14/11). De acordo com o site Jornal do Oeste, os homens foram presos em flagrante na tarde do dia (14) dentro de um motel de Toledo, no Paraná, acompanhados de uma adolescente de 17 anos. Ainda segundo as informações do portal, os suspeitos são pastores de uma igreja evangélica na qual a menor frequentava. O caso já estava sendo investigado pela polícia civil (PC) 
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

A denúncia foi feita ao Conselho Tutelar por volta das 15h, informando que dois homens aparentemente de 40 anos estavam dentro de um motel na BR 467, na saída da cidade, com uma menor de idade. As informações vieram de uma outra menor, de 14 anos, que também já manteve relações com os acusados. Conforme o conselheiro Juliano Varanis, assim que a denúncia foi feita ele imediatamente acionou a polícia civil. 
Ricardo Edmundo da Silva, 38 anos, bispo da Igreja Livro da Vida, e Lindenberger Assis de Souza, 40 anos, pastor, foram presos e encaminhados para a delegacia. Os dois responderão pelo crime de estupro. 
Foto: Reprodução Jornal do Oeste
Foto: Reprodução Jornal do Oeste

A mãe e a adolescente foram ouvidas pelo conselheiro. Em depoimento, a menina contou que esta é a terceira vez que mantém relações com os líderes da igreja. "Ele (bispo) me pegou de moto em casa, por volta das 13h e viemos para Toledo e fomos até o supermercado e lá, o Linderberger veio de carro e fomos para o Motel, onde ficamos por uns 20 minutos até que a polícia e o Conselho Tutelar chegaram. Eu tive relacionamento com o Bispo Ricardo sim, mas com o Linderberger não, ele apenas me beijou, mas não na boca, no pescoço, me acariciou. Neste ano foi a terceira vez que nós nos relacionamos, eu era virgem e foi ele quem tirou a minha virgindade", declarou a menor, na presença da mãe e de uma conselheira.

DM.COM.BR
BRUNA CARNEIRO