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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

21 de fevereiro de 2017

Islã não é a fonte do terrorismo, defende Angela Merkel



Após o papa Francisco defender que não existe terrorismo islâmico, agora a primeira-ministra alemã Angela Merkel faz apelo semelhante. O Islã não é a fonte de terrorismo, e estudiosos islâmicos e países muçulmanos devem falar contra os fundamentalistas para deixar isso claro para o mundo, disse ela durante a Conferência de Segurança de Munique.
Para Merkel, há necessidade de uma cooperação estreita com os países muçulmanos para se derrotar grupos como Estado Islâmico, Boko Haram e o terrorismo internacional como um todo.
“Acho que esses países [muçulmanos], em primeiro lugar, devem dar sua contribuição, porque só assim seríamos capazes de convencer as pessoas que o Islã não é a fonte do terrorismo, mas a compreensão falsa do islã”, sublinhou.
“Espero que as autoridades religiosas do Islã encontrem uma linguagem forte para separar claramente o islã pacífico do terrorismo cometido em nome da religião. Nós, como não muçulmanos não podemos fazer isso. É algo que deve ser feito pelo clero e autoridades islâmicas”, acrescentou.
Seu apelo ocorre poucos dias após a tentativa frustrada de acelerar a saída dos imigrantes barrados na fronteira alemã.
Especialistas veem as declarações de Merkel como uma nova crítica dela à decisão do presidente Donald Trump de proibir temporariamente a entrada nos EUA de refugiados vindos de 7 países de maioria muçulmana.
A postura da Alemanha e dos outros países que defendiam “portas abertas” para refugiados islâmicos vem sendo amplamente criticada pela população europeia, que em sua maioria desejam que isso pare imediatamente.

Apoio da Turquia

Merkel debateu o enfrentamento com o terrorismo durante seu encontro com o primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, em Munique.
“Acabei de abordar esta questão com o primeiro-ministro turco. Sabemos que particularmente a Turquia, nossa parceira da OTAN, está muito ameaçada pelo desafio do terrorismo internacional islâmico através do EI, mas também obviamente o terrorismo do PKK [curdos]”, acrescentou.
Na compreensão da líder alemã, a Europa não pode alcançar o sucesso na luta contra o terrorismo sem o apoio dos EUA e a cooperação contínua com a Rússia, especialmente nos esforços para derrotar o EI na Síria.
Até o momento, nenhum país de maioria islâmica nem líder religioso muçulmano se posicionou da maneira como a primeira-ministra pediu, um forte indicativo que ela não terá esse tipo de apoio. Com informações Independent

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