Dias desses fui surpreendido mais uma vez com um questionamento do meu filho de 11 anos, dessa vez era sobre dízimos e ofertas. Fiquei primeiramente feliz porque ele procurou não o pai pastor e sim o pai amigo, conselheiro e guia; segundo fiquei feliz porque ele está se acostumando a questionar as coisas. Não é daquela geração que aceita tudo goela abaixo como muitos evangélicos atuais.
Interessante como deferia ser regras dentro da igreja momento como este, momentos de perguntas, de debates, de questionamento com respeito e também com vontade de quem está perguntando a aprender. Vejo que a questão financeira, principalmente sobre dízimos e ofertas são assuntos “vomitados” nos púlpitos em geral. Difícil ter um culto onde não tenha uma “palavrinha” por menor que seja abordando esse tema.
Estudos, teologias, tratados, pregações e até apelos em mídia para falar sobre dízimos, pastores perderam a vergonha em falar sobre essa assunto, afinal para que o reino de Deus se expanda é necessário muita grana (ou não).
Isso chamou a atenção do meu filho, ele veio me procurar, ele veio me questionar...confesso que pensei muito bem numa boa resposta para ele, quem sabe o devorador, migrador e o cortador (rs). Mas preferi levá-lo a descobrir uma boa resposta a sua questão, não precisei invocar as Leis Mosaicas nem muito menos a algum serial killer! Fomos juntos a realmente tentar entender os dízimos e ofertas aos olhos da Graça e do entendimento do partir e do compartilhar como Jesus ensinou.
Uma coisa quis deixar bem claro ao meu filho, a vida cristã vai muito mais além dos dízimos e ofertas pregado por esses lobos. A igreja hoje está preparada para falar sobre dinheiro, é uma assunto comum, dá dinheiro!
Falamos sobre dízimos na igreja mas não falamos sobre a sexualidade dos nossos jovens que atualmente tem mais horas de sexo do que eu de sono, falar sobre sexo é tabu até porque sexo somente depois do casamento!
Não falamos sobre politica na igreja até porque a igreja não é lugar pra isso a não ser que o candidato prometa doar algum terreno pra igreja.
Não falamos sobre causas sociais até porque a igreja não tem nada haver com isso, é problema do governo, no máximo juntemos umas cestas básicas e ficamos com a consciência tranquila.
Não falamos em mudança de caráter até porque a igreja não pode confrontar os dizimistas se não ele deixam de trazer o sustento para a casa do Senhor!
Tantos assuntos para se falar na igreja e em nossos lares, mas preferimos falar sobre dízimos e ofertas, temos uma estrutura física pra sustentar ( templos, emissoras de rádio, emissoras de TV e etc) até porque precisamos dessa estruturar pra pedir mais dinheiro e assim entramos num circulo vicioso.
Sou grato pelo meu filho questionar, a não se curvar ao evangelho da prosperidade que escraviza as pessoas. Esse não foi o primeiro questionamento do meu primogênito, dia desses ele veio com a seguinte indagação: “pai, como conceber na minha inteligencia a existência de Deus?” - Respondi: “não sei meu filho, vamos descobrir juntos!”
Que venham mais questão sobre a vida Cristã meu filho, não sei todas as respostas mas estou disposto a descobrirmos juntos.
Ronivaldo Brandão
Filho de Deus, Pai de dois, Marido de uma, Amigo de muitos e Pastor de alguns.
Estudos, teologias, tratados, pregações e até apelos em mídia para falar sobre dízimos, pastores perderam a vergonha em falar sobre essa assunto, afinal para que o reino de Deus se expanda é necessário muita grana (ou não).
Isso chamou a atenção do meu filho, ele veio me procurar, ele veio me questionar...confesso que pensei muito bem numa boa resposta para ele, quem sabe o devorador, migrador e o cortador (rs). Mas preferi levá-lo a descobrir uma boa resposta a sua questão, não precisei invocar as Leis Mosaicas nem muito menos a algum serial killer! Fomos juntos a realmente tentar entender os dízimos e ofertas aos olhos da Graça e do entendimento do partir e do compartilhar como Jesus ensinou.
Uma coisa quis deixar bem claro ao meu filho, a vida cristã vai muito mais além dos dízimos e ofertas pregado por esses lobos. A igreja hoje está preparada para falar sobre dinheiro, é uma assunto comum, dá dinheiro!
Falamos sobre dízimos na igreja mas não falamos sobre a sexualidade dos nossos jovens que atualmente tem mais horas de sexo do que eu de sono, falar sobre sexo é tabu até porque sexo somente depois do casamento!
Não falamos sobre politica na igreja até porque a igreja não é lugar pra isso a não ser que o candidato prometa doar algum terreno pra igreja.
Não falamos sobre causas sociais até porque a igreja não tem nada haver com isso, é problema do governo, no máximo juntemos umas cestas básicas e ficamos com a consciência tranquila.
Não falamos em mudança de caráter até porque a igreja não pode confrontar os dizimistas se não ele deixam de trazer o sustento para a casa do Senhor!
Tantos assuntos para se falar na igreja e em nossos lares, mas preferimos falar sobre dízimos e ofertas, temos uma estrutura física pra sustentar ( templos, emissoras de rádio, emissoras de TV e etc) até porque precisamos dessa estruturar pra pedir mais dinheiro e assim entramos num circulo vicioso.
Sou grato pelo meu filho questionar, a não se curvar ao evangelho da prosperidade que escraviza as pessoas. Esse não foi o primeiro questionamento do meu primogênito, dia desses ele veio com a seguinte indagação: “pai, como conceber na minha inteligencia a existência de Deus?” - Respondi: “não sei meu filho, vamos descobrir juntos!”
Que venham mais questão sobre a vida Cristã meu filho, não sei todas as respostas mas estou disposto a descobrirmos juntos.
Ronivaldo Brandão
Filho de Deus, Pai de dois, Marido de uma, Amigo de muitos e Pastor de alguns.
Eles não ensinam sobre isso, porque dizimo não tem nada a ver com questão financeira. Nunca teve. Nem quando o dizimo esteve em vigor no AT.
ResponderExcluirO povo precisa entender que o dízimo de Deus nada tem a ver com questão financeira. Demorei 25 anos para entender isso, pois desde minha conversão fui “fiel dizimista”, como dizem. Mas, bastou eu falhar na entrega em um mês para me classificarem de ladrão e infiel.
Não aceitei isso. Em vez de processar quem me chamou de ladrão, procurei respaldo para isso na bíblia. Estudei cuidadosamente as 34 referencias sobre dizimo na Bíblia, sendo 25 no AT e 09 no NT e o que descobri? O que muita gente não sabe que o dizimo de Deus em nenhum momento foi dinheiro ou teve algo relacionado a ele. Apesar de o dinheiro ser citada na Bíblia 136 vezes, sendo 104 no AT e 32 no NT, em momento algum Deus pediu ou exigiu que os judeus que pela lei eram obrigados a dizimarem o fizessem em dinheiro. Em Deuteronômio 14 vemos Deus orientar o povo quanto a entrega do dizimo que deveria ser entregue somente no lugar que Deus estabeleceu. Porém, se a casa do dizimista ficasse longe do local da entrega, e esse não pudesse levar seu dizimo que consistia na produção da lavoura e do rebanho, o mesmo deveria vendê-lo e com o dinheiro seguir viagem até o local designado por Deus, Chegando ali, este deveria comprar com aquele dinheiro tudo o que sua alma desejasse e assim entregar seu dizimo. O dinheiro não era aceito como dizimo (Deut: 14:22-29).
Vemos que essa lei vigorou até no tempo de Jesus, quando os fariseus entregavam seus dízimos na forma de produtos da terra como hortelã, endro, cominho e demais hortaliças, mas não em dinheiro. Jesus, inclusive instruiu-os a continuar dizimando na forma como faziam, mas que não esquecessem de exercer a misericórdia, a justiça e a fé (Mt 23:23; Lc 11:42).
Por esse motivo deixei de ser aquilo que nunca fui, mas que pensei que era – dizimista fiel. Hoje contribuo na igreja com aquilo que o meu coração me manda (2Cor 9:7) e ainda ajudo financeiramente um pastor, que conheço seu trabalho e vejo sua necessidade. Creio ser isto a missão de todo o crente salvo em Cristo, mas infelizmente um ensino como esse é proibido nas igrejas.
Deus o abençoe.
Tenho escrito sobre este assunto em meu blog:
http://crentefeliz.blogspot.com.br/