Desde o Ano 2001, quando aconteceu o tenebroso atentado às Torres Gêmeas, em Nova York , eu quase não tenho tido tempo de ler textos em Português, tendo me dedicado à leitura dos textos que recebo em Inglês. Fiquei tão conhecida com as traduções de vários desses textos que, vez ou outra, um autor americano me escreve, por ter visto o meu nome em algum site cristão, como tradutora voluntária confiável. Entre estes, estão o “Biblical Discernment Ministries” e o Pawcreek Ministries”.
Quando recebo os textos em Inglês, eu os leio, escolho os que me interessam e os traduzo, sem visar qualquer recompensa financeira ou honrosa, desejando apenas ajudar os irmãos que não leem o Inglês. Deus tem abençoado este ministério, preservando-me a lucidez mental, pois costumo dispensar o Dicionário de Webster, quando estou traduzindo, embora jamais dispensando a Bíblia FIEL. Meu neto Mario Sergio costuma divulgar essas traduções na BBN Radio (Carolina do Norte), para os ouvintes brasileiros, saudosos de escutar textos lidos na língua materna.
Ontem, li um texto de 12 pp. de um autor americano, gostei e hoje estou começando a escrever alguns artigos nele embasados, pois o assunto é “The God of Disasters”, ou seja, o que mais me interessa neste momento.
Em Português costumo ler os livros e as revistas da “Chamada da Meia Noite”, a qual me ofereceu, graciosamente, cinco anos de assinatura da “Chamada da Meia Noite” e da “Israel”, ambas excelentes. Cresço muito no conhecimento do Evangelho e da Escatologia, com a leitura destas duas publicações; por isso, eu as recomendo a todos os meus leitores.
Comentando a primeira parte do artigo supracitado, concordo plenamente com o autor, quando ele diz que “a maioria das pessoas não se encontra preparada para lidar com as catástrofes, considerando esses fenômenos naturais (ou provocados pela mão de homens maus) como destituídos de qualquer sentido. Algumas pessoas recorrem ao pragmatismo, tentando juntar os pedaços do que restou da catástrofe, enquanto outras caem no cinismo, no desespero e até na depressão mental”.
Mas, quaisquer que sejam as interpretações, com a concordância ou a discordância de alguns, a verdade é que todas as pessoas são unânimes em condenar quem atribui essas catástrofes a um tipo de castigo divino contra os pecadores, isto é, contra os idólatras, blasfemadores, assassinos, fornicadores, zombadores, opressores, e outros pecadores não redimidos. Quem sabe seria este o caso dos países mais castigados, ultimamente, aqueles onde a idolatria (Índia), a descrença (China) e a apostasia do Cristianismo (Rússia) têm grassado, apenas para citar três exemplos? Contudo, por que Teresópolis foi uma vítima desse tipo de castigo, mesmo sendo uma das cidades mais evangelizadas do Brasil?
E se esse grau de evangelização for do tipo não bíblico, com a maioria dos pregadores visando apenas lucros pessoais e o crescimento de suas igrejas? Somente o Espírito Santo conhece os corações do Seu povo. Ao mesmo tempo, como poderia ser razoável que um dos homens mais santos e humildes da nossa PIBT tenha perdido tudo que possuía, inclusive três membros da família? Estou desnorteada, esperando que o Senhor me coloque uma boa resposta no coração e anule a tristeza que me tem consumido, ultimamente. Estou me sentindo muito triste e cansada. Fiquei dez anos mais velha!
Por outro lado, suponho que se Deus fosse castigar todos os incrédulos, que não obedecem ao Evangelho do Seu Filho, o mundo já teria sido totalmente consumido há muitos séculos, principalmente depois da fundação (no século IV) de um Cristianismo apóstata, que tem usado e abusado do Nome de Cristo! Ou será que Ele está levando em conta os SETE MIL (agora seriam milhões) que não se dobram diante de Baal? Se Ele salvou Sodoma e Gomorra, enquanto ali restava apenas uma família fiel, por que não salvaria Terê, onde existem tantas famílias fiéis?
Eu creio que todos os castigos dos pecados da humanidade recaíram sobre Jesus Cristo, na cruz do Calvário. Mas, conforme Paulo nos ensina em Gálatas 6:7, também somos responsáveis pelos nossos atos, colhendo o que plantamos. To be or not to be, that is the question! Vou continuar nesta gangorra de pensamentos, cheia de dúvidas, e até de culpa, por ser tão idosa e não poder ajudar os flagelados, conforme eles têm precisado.
Deus suportou a incredulidade dos judeus e gentios, por todos estes séculos, e parece que somente a partir do século XX, Ele está começando a castigar a humanidade pecadora, permitindo tantas guerras, secas, enchentes, terremotos, furacões, vulcões em erupção, tsunamis e outros desastres ecológicos. Tudo faz crer que as admoestações de calamidades, que os profetas de Israel fizeram aos judeus, séculos antes de Cristo, estão chegando aos gentios... A nós que somos os galhos de zambujeiro, enxertados na oliveira verdadeira (Israel), a qual não produziu os frutos esperados por Deus. O pior é temos feito coisas horríveis, desprezando o conhecimento divino, que nos foi entregue através da Bíblia.
Quem ousa admitir que os desastres ecológicos mundiais possam acontecer como castigo aos malfeitores, aos que não andam conforme o inigualável código divino, logo é taxado de fanático e não patriota. Sabemos que muitos desses desastres são provocados pela mão do homem, mas também, e mais do que se imagina, são admoestações divinas contra o nosso mau procedimento.
Jesus nos admoesta contra os horrores dos últimos tempos (Mateus 24) e tudo parece encaixar-se no que Ele predisse. Quando vemos certos eventos desastrosos chegando à nossa porta, começamos a entender melhor as admoestações divinas, verificando que a Palavra de Deus é eternamente infalível. E depressa nos agarramos à mesma, como a nossa única âncora de salvação. Percebemos que tudo vai se encaixando nos planos divinos para o final dos tempos, quando a incredulidade está atingindo o limite da paciência do nosso Criador. Sodoma e Gomorra foram destruídas por causa da imoralidade, do homossexualismo. Ora, o que mais se vê, hoje em dia, é a consagração deste pecado que o nosso Deus tanto abomina!
Devemos ter cuidado para não dar crédito às previsões dos antigos Maias, dos adivinhos e pais-de-santo modernos, mas somente ao que Deus nos deixou escrito em Sua Palavra , esforçando-nos para viver uma vida de retidão, diante do Senhor e da sociedade.
Quando entendemos as profecias bíblicas, podemos encontrar uma resposta às nossas dúvidas. A partir deste ano de 2011, devemos ficar atentos aos acontecimentos mundiais, pois, tudo indica que vamos entrar numa onda de catástrofes, das quais jamais ouvimos falar. Uma coisa é certa. Nós éramos tão felizes... Só que não o havíamos percebido!
Mary Schultze, 31/01/2011 - www.maryschultze.com
0 comentários:
Postar um comentário
Comenta! Elogia! Critica! É tudo para o Reino!
Considere apenas:
(1) Discordar não é problema. É solução, pois redunda em aprendizado! Contudo, com modos.
(2) A única coisa que eu não aceito é vir com a teologia do “não toque no ungido”, que isto é conversa para vendilhão dormir... Faça como os irmãos de Beréia e vá ver se o que lhe foi dito está na Palavra Deus!
(3)NÃO nos obrigamos a publicar comentários ANÔNIMOS.
(5) NÃO publicamos PALAVRÕES.
“Mais importante que ser evangélico é ser bíblico” - George Knight .