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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

16 de outubro de 2013

É BÍBLICO E CORRETO QUESTIONAR UM PASTOR SOBRE QUESTÕES NA IGREJA, MAS HÁ UM MODO CORRETO DE FAZÊ-LO.



Se o pastor não der ouvidos e não quiser ser desafiado sobre as coisas e se ele requer "lealdade inquestionável", eu sugeriria fortemente que você deixe a igreja. Esse homem é um Diotrefes e ficar nessa igreja vai atrofiar sua vida espiritual e torná-lo algo como apenas mais um membro de [um tipo de] seita (No site Modo de Vida, leia os artigos "Lealdade Inquestionável à Liderança Pastoral, a Marca de uma Seita" e também "Outra Advertência sobre a Lealdade Inquestionável").
Se, por outro lado, você tem um pastor piedoso, humilde, qualificado pelos padrões de Deus e aberto a desafios do seu povo, seja paciente com ele. Você deve sempre se lembrar de que você não é o pastor. Ele, não você, tem que suportar a carga do ministério e posso garantir-lhe que talvez não haja um trabalho mais difícil no mundo do que liderar uma igreja e lidar com GENTE! Ele, não você, tem o chamado de Deus para tomar as decisões mais importantes sobre o ministério da igreja.
Eu o advirto para sempre dar aos pastores o benefício da dúvida. Nem todas as questões que surgem na igreja são preto no branco como podemos pensar. Deus dá sabedoria aos pastores. Eles sabem e entendem o quadro geral de modo diferente do seu. Ao mesmo tempo, pastores são somente pecadores salvos (espero) pela Graça. Eles estão aprendendo e crescendo como o resto do povo de Deus. Deus nos permite cometer erros para nos ensinar preciosas lições; não daríamos nós a mesma liberdade aos pastores se formos sábios? Não me refiro aqui a ao erro bíblico claro da heresia ou ao tipo de pecado que requeira disciplina da igreja [local]. Falo sobre coisas como permitir música que você pense estar no limite e talvez ser muito paciente com novos convertidos sobre limpar suas vidas e não lidar com questões que penso que ele deveria e trazer pregadores de que não gosto e ter ou não ter um ministério jovem e designar trabalhos a pessoas que não penso que deveriam receber este trabalho e não ter o programa de ganhar almas exatamente como pensa que devesse ser e fazer coisas no Natal que desejaria que a igreja não fizesse e não fazer o que eu acho que deveria ser feito e não enfatizar o bastante sobre a Bíblia King James e talvez dando um valor "melhor ou diferente" a ela, etc.
Uma qualificação para o pastor é que ele não seja auto-direcionado (Tito 1:7). Isto significa que ele deve reger sua igreja pela vontade de Deus e não por sua própria vontade, pela Palavra de Deus e não pelo seu próprio pensamentoO homem dirigido por sua própria vontade quer apenas dirigir outras pessoas e controla-las. É uma questão de atitude de coração. É uma questão de orgulho e falta de compaixão e paciência divina.
Ao mesmo tempo, os membros da igreja também não devem ser regidos pela vontade própria. Se Deus não me tivesse chamado para ser pastor, eu não tentaria dirigir a igreja [local]! Não estou dizendo que o membro da igreja não deva ter completa liberdade de expressar sua opinião sobre as coisas. Não estou dizendo que a igreja não seja um corpo e que cada membro não deva ser tratado com consideração piedosa. Estou simplesmente dizendo que o membro da igreja precisa refletir sobre si mesmo e garantir que não esteja tentando ser alguma coisa na igreja [local] que Deus não o tenha chamado a ser.
"Pois eu digo, pela Graça que me foi dada, a cada homem que está entre vós, não pensar de si mesmo ser maior do que deva pensar, mas a pensar sobriamente, conforme Deus concedeu a cada homem a medida da fé". - (Rm 12:3).
As mulheres devem ser duplamente cuidadosas sobre este assunto, porque a Palavra de Deus as proíbe de ensinar ou usurpar a autoridade dos homens (I Tm 2:12). As mulheres devem ser mais espirituais que os homens e devem conhecer mais, mas Deus não lhes deu a liberdade de ensinar aos homens. Então ela deve ser paciente e submissa e ser uma grande guerreira na oração para comover o coração de Deus para intervir ATRAVÉS DOS HOMENS quando há erros e problemas.
Isto não significa que uma mulher não possa ir a seu pastor e outros líderes da igreja se tiver perguntas e questões, mas simplesmente não é permitido por Deus tornar-se sua professora. Ela pode recomendar materiais para que os homens possam aprender com outros homens, se eles quiserem examinar a questão, mas ela não pode se tornar sua professora.
Eu percebo que este é um assunto muito delicado e muitas mulheres que exortam e ensinam escreveram para me contestar, mas elas estão indo além dos limites, independente do quanto acham que sabem e quão corretas e próximas de Deus acham que estão.
O que estou tentando dizer aqui e o que estou tentando exortar meus leitores a fazer é serem muito sábios e piedosos e pacientes ao lidar com líderes das igrejas [locais].
"Pois toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás a teu próximo como a ti mesmo. Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos. Digo porém: andai  no Espírito e jamais satisfareis a concupiscência da carne." (Gl 5:14-16).

Deus deu aos autoridade aos pastores (Hb. 13:7, 17). Alguns deles abusaram de sua autoridade, mas a autoridade pastoral é ordenada por Deus, ninguém mais. Nem todos na igreja têm a mesma autoridade. Isto não significa que menosprezamos as coisas que acreditamos serem erradas. Pastores não são papas e não têm autoridade ilimitada. Sua autoridade é limitada pela Bíblia e as igrejas não devem seguir os pastores no erro. Mas, como membro da igreja, devo sempre lembrar que o pastor tem a autoridade que eu não tenho e que ele, não eu, responderá a Deus pelas decisões pastorais.
 
Por David Cloud, parte do texto: Eu Não Sou Seu Pastor, Uma Exortação Para Meus Leitores Agirem Sabiamente Nas Igrejas.

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