A defesa da cantora gospel de 38 anos, suspeita ira Levy, negou a autoria do crime e afirmou que vai entrar com pedido de liberdade no Tribunal de Justiça (TJ). Ela foi presa na quinta-feira (16), em Piracicaba (SP), após uma investigação da Polícia Civil que durou quase dois anos. O crime aconteceu em setembro de 2013, em São Pedro (SP), e o corpo da vítima foi encontrado em um porta-malas de um carro incendiado.
Na tarde desta sexta-feira (17), a advogada Manuela Guedes afirmou ao G1 que Tânia Regina Levy é inocente e que vai entrar com um pedido de habeas corpus em breve. "Ela compareceu a todos os atos e sempre que ela foi chamada pelo delegado. Minha cliente não mudou de endereço e nunca se negou a colaborar com as investigações. É a principal pessoa interessada em saber o que aconteceu com o marido", disse.
Na tarde desta sexta-feira (17), a advogada Manuela Guedes afirmou ao G1 que Tânia Regina Levy é inocente e que vai entrar com um pedido de habeas corpus em breve. "Ela compareceu a todos os atos e sempre que ela foi chamada pelo delegado. Minha cliente não mudou de endereço e nunca se negou a colaborar com as investigações. É a principal pessoa interessada em saber o que aconteceu com o marido", disse.
Prisão
O mandado de prisão contra ela foi expedido na quarta-feira (15). De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, os policiais que investigam o caso descobriram que ela estava em uma residência na Rua Luiz Vaz Toledo Piza, no Jardim Ibirapuera, emPiracicaba, e cumpriram a ordem de prisão preventiva.
O mandado de prisão contra ela foi expedido na quarta-feira (15). De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, os policiais que investigam o caso descobriram que ela estava em uma residência na Rua Luiz Vaz Toledo Piza, no Jardim Ibirapuera, emPiracicaba, e cumpriram a ordem de prisão preventiva.
A cantora Tania Regina Levy passou por exame de corpo delito e foi encaminhada para a Cadeia Pública Feminina de Santa Bárbara d´Oeste (SP) ainda na noite de quinta, onde aguarda o julgamento.
O G1 conversou com um dos investigadores da Polícia Civil responsáveis pelo caso. O crime foi registrado como homicídio qualificado. "Fizemos um relatório muito profundo, colhemos materiais e provas, apuramos evidências e apresentamos ao delegado. Por isso, o processo levou bastante tempo", afirmou o policial.
A suspeita já tinha sido ouvida pelo delegado Marcel Willian Oliveira de Sousa em dezembro de 2013. Na ocasião, ele não quis comentar sobre o conteúdo do depoimento e disse que só finalizaria o inquérito após terminar as diligências, receber os laudos periciais pendentes e ouvir todas as testemunhas.
A suspeita já tinha sido ouvida pelo delegado Marcel Willian Oliveira de Sousa em dezembro de 2013. Na ocasião, ele não quis comentar sobre o conteúdo do depoimento e disse que só finalizaria o inquérito após terminar as diligências, receber os laudos periciais pendentes e ouvir todas as testemunhas.
Relembre o caso
O irmão de Levy comunicou o desaparecimento do casal à Polícia Civil no dia 16 de setembro de 2013. Na mesma data, um veículo modelo Volkswagen Gol do guarda municipal foi encontrado com ossos humanos carbonizados numa área rural do bairro Santo Antônio, em São Pedro.
O irmão de Levy comunicou o desaparecimento do casal à Polícia Civil no dia 16 de setembro de 2013. Na mesma data, um veículo modelo Volkswagen Gol do guarda municipal foi encontrado com ossos humanos carbonizados numa área rural do bairro Santo Antônio, em São Pedro.
A perícia apreendeu no veículo da vítima um carregador de pistola, um distintivo e partes de instrumentos musicais.
Desde que a Polícia Militar achou o veículo queimado, a família estava sem notícias do casal. O outro carro usado pelos dois, um modelo Hyundai Elantra, também não tinha sido localizado pela polícia, segundo o delegado.
Perícia da Unicamp
Laudo
Em outubro de 2013, um laudo da perícia feito pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) confirmou que o corpo carbonizado era do guarda municipal.
O delegado que cuidava do caso autorizou que a ossada da vítima fosse enterrada. Os restos mortais da vítima foram enterrados no dia 26 de outubro daquele ano no Cemitério da Vila Rezende, em Piracicaba.
Em outubro de 2013, um laudo da perícia feito pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) confirmou que o corpo carbonizado era do guarda municipal.
O delegado que cuidava do caso autorizou que a ossada da vítima fosse enterrada. Os restos mortais da vítima foram enterrados no dia 26 de outubro daquele ano no Cemitério da Vila Rezende, em Piracicaba.
De acordo com o professor de odontologia legal da Unicamp Eduardo Daruge Junior, responsável pelo laudo, o trabalho realizado foi feito a pedido da Polícia Científica de Piracicaba. “Assim que me solicitaram, fui atrás de dados da vítima, entrei em contato com centros de radiologia da cidade e encontrei dois dentistas dele, que forneceram prontuários do paciente", disse o professor na época.
Daruge explicou ainda que com os documentos descobriu que Levy fez vários implantes dentários. Ele confrontou os restos de ossos coletados e partes dentárias da vítima para chegar ao resultado do laudo, confirmando que a ossada pertencia ao guarda municipal.
Daruge explicou ainda que com os documentos descobriu que Levy fez vários implantes dentários. Ele confrontou os restos de ossos coletados e partes dentárias da vítima para chegar ao resultado do laudo, confirmando que a ossada pertencia ao guarda municipal.
Fonte: G1
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