José Bernardo
Como Satanás está arrastando milhares de adolescentes e jovens para fora da Igreja e para longe da fé? Porque a Igreja não está sendo capaz de perceber e conter essa evasão? Onde toda essa maldade e destruição estão se apoiando? Um olhar cuidadoso para o cenário faz perceber que a estratégia usada pelo inimigo tem sido um ‘cavalo de troia’, belo por fora e cheio de destruição por dentro: a religião do ‘bem estar’.
Apoiado em uma interpretação flexível da própria Bíblia, o inimigo vem minando a fé bíblica da igreja evangélica e substituindo por essa nova religião, ainda difícil de distinguir para muitos, mas definitivamente oposta ao que Jesus ensinou. Há três correntes principais desse neo-paganismo, três falsos evangelhos que a grande maioria dos crentes está seguindo para longe de Cristo. Tais evangelhos não têm poder para salvar, não oferecem os elementos para a perseverança na fé. Adolescentes e jovens aprendem tais heresias de seus pais e essa é uma razão central de seu desvio.
Primeiro, enumeremos esses três ataques malígnos:
O evangelho do bem estar material – ou a teologia da prosperidade, movimento religioso surgido nas primeiras décadas do século XX nos Estados Unidos da América. Sua doutrina afirma, a partir da interpretação de alguns textos bíblicos como Gênesis 17.7, Marcos 11.23-24 e Lucas 11.9-10, que quem é verdadeiramente fiél a Deus deve desfrutar de uma excelente situação na área financeira, na saúde, etc. Não mais capaz de seduzir a população norte-americana que emergiu das crises econômicas no pós-guerra, esse falso evangelho foi despejado na América Latina por tele-evangelistas, rapidamente absorvido aqui pelo nascente movimento neo-pentecostal e é hoje refugo lançado covardemente contra a África por uma equivocada ação missionária.
O evangelho do bem estar psicológico – movimento que visa a descoberta e o tratamento de problemas emocionais, como medo, complexos, baixa auto-estima, no intuito de que as pessoas sejam tratadas no espírito, na alma e no corpo, com ênfase na cura da alma. O movimento, também originado nos Estados Unidos, resultou do esforço de manter a Igreja atraente para uma sociedade cada vez mais materialista e egocêntrica e têm raízes, tanto no evangelicalismo histórico, como no movimento carismático. Entre os evangélicos históricos surgiu no condicionamento do aconselhamento cristão pela psicologia e psicanálise, entre os pentecostais, dos esforços de cura interior. Ambas as correntes proliferaram a partir dos anos 80 com a enxurrada de livros evangélicos de auto-ajuda e hoje são um mal perfeitamente institucionalizado.
O evangelho do bem estar social – é um movimento essencialmente político que utiliza elementos do Cristianismo como alegoria para facilitar a disseminação de idéias de diferentes pensadores socialistas. Seus defensores a apresentam como, por exemplo, “uma interpretação da fé cristã através do sofrimento dos pobres, sua luta e esperança, e uma crítica da sociedade e do cristianismo através dos olhos dos pobres”. O movimento surgiu no seio do catolicismo da América Latina, na esteira da influência marxista, foi fortemente combatido e diminuido pela Igreja Católica, proliferou entre ditos evangélicos em alguns países da América Hispânica e influenciou o evangelicalismo brasileiro com mais força a partir dos anos 80.
As causas dessa monstruosidade espiritual
Embora pareçam propostas diferentes, as três correntes religiosas são extremos próximos, identificados por três ensinos heréticos centrais: a) Antropocêntrismo – O cristianismo defende a centralidade de Deus e apresenta o ser humano como inútil e sem valor, mas as três teologias malígnas retomam o ser humano como centro de tudo e fazem Deus gravitar ao redor de suas necessidades, desejos e ações; b) Temporalidade – O cristianismo aponta para a vida na terra como uma passagem de provação para um mundo novo e eterno, mas as três teologias corrosivas se concentram no que pode ser obtido imediatamente, fixando a quem pode seduzir no que é presente, temporal e passageiro; c) Materialismo – O cristianismo aponta para as coisas espirituais, invisíveis, mas as três correntes teológicas cativam seu público ao que é material e carnalmente desfrutável, são evangelhos da sensualidade.
Os falsos evangelhos da prosperidade, terapêutico e libertação (também conhecido entre os protestantes como missão integral) se contrapõe ao verdadeiro Evangelho do Reino, que anuncia o governo soberano de Deus em Cristo sobre a vontade humana e leva ‘cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo’ 2Co 10:5. Tais evangelhos são produzidos pelos inimigos da cruz, seu deus é o ventre (Fp 3:19).
A endo-apologia combaterá com dificuldade esses ataques malígnos. Os falsos evangelhos se mimetizam com capricho, usando o vocabulário dos evangélicos, suas expressões e a própria Bíblia para surpreender e destruir a fé bíblica. Esses falsos evangelhos promovem uma interpretação flexível das Escrituras, baseada principalmente na dedução e em um criticismo pretensamente acadêmico e energicamente desconstrutor. No discurso, usam e abusam do palavrório apaixonado, como se estivessem militando por uma grande causa e, quando não funciona, abundam na irreverência, no sarcasmo, na ironia e na zombaria. Todas os três praticam também uma contra-apologia preventiva, acusando de reacionários, desumanos, anti-cristãos e fundamentalistas aqueles que se atrevem a ir contra suas ambições egocêntricas, temporais e materialistas. Dessa forma surpreendem, sequestram e escravizam uma igreja que deixou as Escrituras de lado para abraçar o sensacionalismo.
Mas o aspecto mais venenoso de tais falsos evangelhos, é que são virais, não estão baseados nas teologias alucinadas que os geraram, mas nas características de seus hospedeiros. Quando o apóstolo Paulo nos preveniu disso, disse: “Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas…” 2Tm 3:1ss. Não é a teologia maligna, principalmente, que faz essa maldade prosperar, mas a natureza egoísta que impede os seres humanos de clamarem pelo verdadeiro Evangelho do Reino: Seja feita a Tua vontade, ó Deus. Egoístas, egocêntricos, esses são os hospedeiros de evangelhos oportunistas, que contagiam os mais jovens e causam seu desvio.
Fonte: Evangeliza Brasil
Olha eu só não concordo quando o texto faz referência de que o evangelho da missão integral é ruim ou falso etc... Lendo o evangelho e observando as palavras do Mestre, percebo que essa ideia é bem próxima da vontade d'Ele, especialmente no discurso do sermão do monte onde Cristo nos ensina a cerca da "tzedaka" práticas e comportamentos para justiça e creio estar a justiça social incluída em Suas palavras.
ResponderExcluirEm Cristo
No texto original, em http://www.evangelizabrasil.com/2012/02/15/20344/ evitei utilizar a expressão 'Missão Integral' porque esse é um rótulo para dezenas de significados que vão desde o assistencialismo até as ações de política partidária. O editor interpretou a expressão 'evangelho social' temendo que não fosse suficientemente compreendida. Peço que o leitor atente para a caracterização então: mesmo que um anjo tivesse anunciado um evangelho antropocêntrico, temporal e materialista ele seria falso e deveria ser rejeitado. Mesmo que tal evangelho se vestisse do rótulo de missão integral, deveria ser rejeitado por todo cristão verdadeiro. Enfim, o ensino do Evangelho do Reino eventualmente resulta em justiça social, contudo seu objetivo é que o homem se submeta à vontade de Deus. Quando perdemos isso de vista, todo o bem que queremos fazer resulta em dano eterno.
ResponderExcluirConcordo plenamente com voce, pois creio que muitos dos lideres religiosos de nosso tempo utilizam seus fiéis como massa de manobra para ganhartem dinheiro, basta observamos os que estão diariamente na TV, são donos de grandes redes de TV, rádio, Jornais, fazendas, avião e aceitam pagamentos das orações e bençãos dispensadas em dinheir, cheque, depósito em conta banacária, trnasferencia em catão de crédito... Enquanto isso os pobres são deixado para trás porque não servem para esse tipo de gente e de cristão. è preciso criarmos um movimento de fortalecimento das comunidades de base na qual o envangelio deva ser pregado com intuíto de salvação da alma e não de barganha com fiéis e mesmo com Deus, pois tem "pastore, bispos, apóstolos " que obrigam Deus a operar, marcando hora dia e o mais absurdo, em determinado culto liberta, em outro prospera, em outro quebra a maldição e assim vai, e ainda são anjos da igreja que estão imunes a qualquer critica ou suspeita.
ResponderExcluirConcordo plenamente com voce, pois creio que muitos dos lideres religiosos de nosso tempo utilizam seus fiéis como massa de manobra para ganhartem dinheiro, basta observamos os que estão diariamente na TV, são donos de grandes redes de TV, rádio, Jornais, fazendas, avião e aceitam pagamentos das orações e bençãos dispensadas em dinheir, cheque, depósito em conta banacária, trnasferencia em catão de crédito... Enquanto isso os pobres são deixado para trás porque não servem para esse tipo de gente e de cristão. è preciso criarmos um movimento de fortalecimento das comunidades de base na qual o envangelio deva ser pregado com intuíto de salvação da alma e não de barganha com fiéis e mesmo com Deus, pois tem "pastore, bispos, apóstolos " que obrigam Deus a operar, marcando hora dia e o mais absurdo, em determinado culto liberta, em outro prospera, em outro quebra a maldição e assim vai, e ainda são anjos da igreja que estão imunes a qualquer critica ou suspeita.
ResponderExcluirConcordo plenamente com voce, pois creio que muitos dos lideres religiosos de nosso tempo utilizam seus fiéis como massa de manobra para ganhartem dinheiro, basta observamos os que estão diariamente na TV, são donos de grandes redes de TV, rádio, Jornais, fazendas, avião e aceitam pagamentos das orações e bençãos dispensadas em dinheir, cheque, depósito em conta banacária, trnasferencia em catão de crédito... Enquanto isso os pobres são deixado para trás porque não servem para esse tipo de gente e de cristão. è preciso criarmos um movimento de fortalecimento das comunidades de base na qual o envangelio deva ser pregado com intuíto de salvação da alma e não de barganha com fiéis e mesmo com Deus, pois tem "pastore, bispos, apóstolos " que obrigam Deus a operar, marcando hora dia e o mais absurdo, em determinado culto liberta, em outro prospera, em outro quebra a maldição e assim vai, e ainda são anjos da igreja que estão imunes a qualquer critica ou suspeita.
ResponderExcluir31 de março de 2012 10:59
Prove que você não é um robô
Realmente o texto q coloca a MI ao lado da Teologia da prosperidade deve ter sido escrito por alguem com pouquissimo conhecimento de causa, ou muitissima prepotencia...
ResponderExcluirInfelizmente, foi de uma desinteligencia muito grande...
Não sei se é oq o Wagner pensa, mas lamento lê-lo aqui!