O deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) afirmou que é contra o aborto. Em entrevista ao Uol e à Folha, o presidente da CDHM (Comissão de Direitos Humanos e de Minorias) revelou que sua mãe teve uma clínica clandestina e que cresceu neste meio.
“Eu sou filho de uma mulher que, por causa da pobreza, teve um tempo em que ela teve uma pequena clínica de aborto clandestina. Vi mulheres perderem seu bebê assim, vi fetos serem arrancados”, afirmou o deputado.
Segundo ele, o parecer defendido por alguns médicos [organização dos médicos soltou um documento dizendo-se favorável em dar à mulher o direito de decidir sobre manter ou não a gravidez até a 12ª semana de gestação] é um “crime”.
“Houve um tempo em que alguns médicos pensavam que eram Deus. Neste momento, eles declaram ser Deus. Doze semanas de gravidez, estamos falando de um bebê com três meses de idade, que já sente dor. Isso é é assassinato”, diz.
Durante a entrevista, o aborto em caso de estupros é questionado. Feliciano, entretanto, é taxativo: “Sinto muito por ela ter diso violentada, estuprada. Mas o que foi gerado dentro dela não tem culpa”.
Fonte: Band
Via: Holofote
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