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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

25 de agosto de 2013

Araruama: Igreja investe dízimos e ofertas na construção de casas para membros sem moradia

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Publicado no O Cidadão RJ
Sargento da Polícia Militar da 25ª CIA em Cabo Frio, Fábio Mendonça é o pastor da Assembleia de Deus Ministério Lagoinha no bairro Outeiro, em Araruama. Uma congregação com cerca de 200 membros, que tem surpreendido a muitos revertendo dízimos e ofertas em moradias para membros em condições de vulnerabilidade social, sem nenhum tipo de custo. A igreja também possui dois veículos van, que servem para o transporte de membros que moram em localidades como Regamé, Km 30, Rio do Limão e Fazendinha.
“Fui amparada na hora que mais precisei, hoje tenho a segurança de um lar”, disse Andréa Silva Rocha, benificiada com uma das casas.
Confira a seguir a entrevista com Pastor Fábio Mendonça.
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JOC – Como surgiu o projeto?
Da observação e convivência com pessoas com dificuldades. Do desejo de assisti-las. A igreja a princípio se assustou com a ideia, mas eu tinha que ser o primeiro a mostrar que poderia acontecer. Na Polícia Militar eu trabalho com manutenção, usei minha experiência na área no projeto. Por isso, eu mesmo fiquei de frente, inclusive, ajudando a cavar a fundação das casas.
JOC – Qual o critério de escolha dos beneficiados?
A prioridade é o grau de dificuldades das pessoas.
JOC – O projeto já recebeu críticas?
Sim, alguns pastores me perguntaram se eu não estava “arrumando” muito trabalho. Se Deus pensasse no trabalho que o ser humano dá a Ele em relação à desobediência a seus princípios, não teria feito o mundo. Tudo que fazemos na vida pode nos gerar problemas, você não compra um carro, por exemplo, pensando que o pneu pode furar um dia, mas no benefício que você vai ter com o veículo.
JOC – Qual o maior desafio na concretização do projeto?
O maior desafio era não desperdiçar material e economizar com mão de obra. Foram construídas quatro casas em apenas quatro meses, os dízimos e ofertas foram revertidos para a obra. Além de mim, mais três pedreiros ajudaram na realização das construções trabalhando voluntariamente aos finais de semana.
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JOC – A igreja ganhou ofertas para a construção das casas?
Não sou de pedir. Acredito que quando o trabalho é direito, o Espírito Santo se encarrega de mover o coração das pessoas ao desejo de ofertar. E assim foi: um membro doou mil tijolos, outro duas pias… E agora, estamos construindo mais quatro kitinetes, com o desafio de entregá-las até o dia 12 de outubro. Pois, hoje, temos duas senhoras alojadas na igreja, uma delas está no espaço onde eu atendia, meu gabinete pastoral e a outra na “salinha” das crianças.
JOC – Como é a administração do projeto?
É da igreja, assim como, a manutenção também é feita pela igreja. As pessoas assumiram o compromisso de cuidar das casas enquanto precisarem morar nelas e nós administramos isso.
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JOC – O senhor possui projeto político?
Não. Se eu estiver fazendo isso na intenção de ser candidato o trabalho é em vão, não tenho interesse político nenhum.
JOC – Quais suas considerações finais?
As igrejas devem ficar mais atentas à necessidade do povo. Sejam elas materiais ou espirituais. Há igrejas em que a maioria dos membros não possui necessidades financeiras, mas sempre há os que precisam de ajuda espiritual e aqueles que precisam de ajuda material.
ótimo exemplo!

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