Naquela manhã, Mário pensou que estava acordado, sentou-se na cama e esperou. Pareceu-lhe haver escutado alguém bater na janela; mas, embora a manhã estivesse brilhando ao sol, ele havia estado tão ocupado no trabalho do dia anterior que não pretendia levantar tão cedo. Mesmo assim, deslizou da cama, ainda sonolento, abriu a janela e indagou: “Quem está aí?”
“Sou eu,” alguém respondeu. “Sou o pequeno Ano Novo e prometi trazer bênçãos para todo mundo!” Mas, sou tão pequeno que preciso de alguém que me ajude a distribuí-las. Será que você pode me ajudar?”
“Ora, está muito frio”, Mário respondeu; “Acho melhor voltar à minha cama.”
“Não ligue para o frio”, respondeu o Ano Novo; “E, por favor, me ajude.”
Mário vestiu-se rapidamente e foi para o jardim. Ali estava um garotinho de pele rosada, puxando uma enorme carroça, que parecia estar cheia de coisas boas. Em um dos lados da carroça estava escrita a palavra ”AMOR”; no outro lado, a palavra “BONDADE”; e logo que o Ano Novo viu Mário, falou: “Agora, ajude-me a empurrar esta carroça.” Pararam lá na frente.
“É aqui que eu vou fazer a primeira entrega”, disse o Ano Novo.
Mário o olhou admirado, dizendo: “Ora, ninguém mora aqui, exceto um negro velho, que trabalha como carpinteiro para meus pais e não tem filhos!”
“Ele precisa de ajuda”, respondeu o Ano Novo, “As pessoas adultas também gostam de ser presenteadas [A Mary, por exemplo]. Agora, me ajude, enquanto eu descarrego algumas bênçãos”.
Em seguida, as mãos infantis começaram a agir, retirando da carroça roupas quentes, peças de madeira e um jantar de Ano Novo, cantando, enquanto agiam: “Que bom! Eu sou o Ano Novo!... Aqui estou andando sobre a neve, trazendo alegria para todos! Abram a porta e deixem-me entrar!”
O negro José escutou o barulho vindo de fora, abriu a porta para conferir e quando viu os presentes, seus olhos se encheram de lágrimas. E, muito feliz, convidou os visitantes a entrar em sua casa humilde, exclamando: “O Senhor está entrando nesta casa, no início deste... Glória a Jesus".
Em seguida, Mário indagou ao Ano Novo: ”Onde vamos agora?” Em seguida, eles desceram o morro, enquanto o Ano Novo respondia: ”Agora, vamos levar flores para uma garotinha enferma”.
Logo chegaram a uma casinha branca, onde o Ano Novo parou e disse: “Aqui mora Beatriz, nossa garotinha.”
Mário falou: ”Ora, a Betty, nossa costureirinha, mora aqui? Eu não sabia que ela estava doente”.
“Veja,” disse o Ano Novo, “A janela está entreaberta; vamos jogar um ramalhete de cravos dentro do quarto, para que a pobre menina se sinta feliz, quando acordar!”
Depois disso, eles se apressaram em busca de outras pessoas, que deveriam receber bênçãos, naquela manhã.
“Que bela carroça, você tem”, Mário observou; “Observo que você já distribuiu uma porção de coisas e, mesmo assim, ela continua lotada.”
“Tem razão, Mário, o amor e a bondade nunca devem esvaziar a nossa cota de distribuição, principalmente quando estamos começando uma nova etapa na vida. Minha carroça está cheia de bênçãos e nunca ficará vazia, enquanto existirem pessoas para recebe-las. Se você ficar comigo para distribuir essas bênçãos, durante todo o período de tempo que hoje se inicia, vai se sentir feliz o ano inteiro”
“Um Feliz Ano Novo!” - alguém falou, e Mário observou que ainda estava deitado na cama, quando viu a irmã ao lado da mesma, sorrindo para ele.
“Pela expressão de sua face, parece que você estava tendo um lindo sonho”, disse a irmã.
“Onde está o Ano Novo?”, indagou Mário;“Ele estava aqui agora mesmo!”
“Venha até o quarto de mamãe e veja que está esperando você”, respondeu a irmã de Mário.
Dentro de um berço Mário viu uma criancinha, como se fosse um presente de Ano Novo. Ficou muito alegre, mas não conseguia esquecer o sonho.
Em sua mente, o negro velho e Betty haviam também recebido os seus presentes e, a partir daquele dia, Mário se tornou mais generoso e ganhou uma porção de amigos, graças aos conselhos do Ano Novo, o qual repetiu as palavras de Jesus, conforme mencionadas em Atos 20:35, pelo Apóstolo Paulo: “Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber!”
Ellen Robena Field/Mary Schultze, 02/01/2014.
Homenagem ao meu “neto” Mário Sérgio.
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