Do Paulo Lopes via Lucas Porto
O governo renovou o passaporte diplomático do bispo Edir Macedo (foto), chefe da Igreja Universal. A informação é de Lauro Jardim, do site da Veja.
Macedo está sendo investigado pelo Ministério Público Federal porque é suspeito de ter formado uma quadrilha para lavar dinheiro do dízimo no Exterior, entre outros crimes.
O passaporte diplomático só deveria ser concedido a funcionários do Itamaraty e às autoridades governamentais que viajam ao Exterior como representantes do Brasil.
Os portadores do passaporte diplomático têm tratamento privilegiado nos aeroportos do Brasil e de outros países. Entre outras coisas, eles não precisam se submeter a filas e revistas. O documento é concedido sem nenhum custo.
Bispos da Igreja Católica desfrutam do benefício há muitos anos.
Mais recentemente o pastor R.R. Soares, da Igreja da Graça, obteve esse passaporte especial com a ajuda do senador Marcelo Crivela (PRB-RJ), que fez o pedido ao Itamarati. Soares e Macedo têm avião particular.
Jean Wyllys contra-ataca:
“Cadê o passaporte diplomático de Mãe Stella de Oxóssi?”, perguntou o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) ao questionar a decisão do governo de renovar a concessão desse documento especial a Edir Macedo, chefe da Igreja Universal.
Wyllys é contra abrir exceção na concessão do passaporte diplomático, que é um documento que deveria ser destinado somente a funcionários do Itamaraty e a representantes oficial do Brasil em viagens ao Exterior.
Ele argumentou que, já que houve a quebra de finalidade do documento, todos os líderes religiosos deveriam ter o direito o privilégio hoje restrito a Edir Macedo e a outros poucos religiosos.
“Cadê também o passaporte diplomático do rabino Nilton Bonder?, quis saber o deputado, referindo-se ao responsável pela Congregação Judaica do Brasil.
Wyllys lembrou que Edir Macedo é réu em um processo que tramita na Justiça Federal em São Paulo sobre lavagem de dinheiros no Exterior, e esse deveria ser mais um motivo para que não houvesse a concessão do privilégio.
Comentário Lucas Porto
Não sou o maior fã do Jean Wyllys e sua agenda política pró-gayzismo e pró-abortista mas neste caso específico o baiano está coberto de razão, ora passaporte diplomático não deveria ser concedido a autoridades políticas quando estes representam o país no exterior? Então porque que os Senhores R.R. Soares, Macedo e cia gozam deste direito? Acaso estes Senhores viajam para fazer uma missão humanitária? o algo de cunho estritamente politico? Não! Sendo assim o passaporte tem concedidos de forma errônea, e a lei é para todos, se o Edir Macedo pode Maria Stella também pode, aliás nenhum deles poderia, mas são coisas que só acontecem na República das Bananas.
Do Consciência e Fé com informações do blog do Paulo Lopes
Do Consciência e Fé com informações do blog do Paulo Lopes
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