Religioso ou Cristão Bíblico?

 

         Hoje em dia, ser membro de uma igreja evangélica é estar na crista da onda. Na cidade onde eu moro, existem mais igrejas evangélicas do que farmácias, mesmo com um povo que adora tomar medicamentos, na maioria das vezes sem receita médica.

         Pior é que a maioria das pessoas que frequenta uma igreja tem uma religião, porém jamais teve a experiência de morrer para o pecado, imaginando que frequentar uma igreja é suficiente para chegar ao céu. Mas, conhecer Jesus Cristo como Salvador e Senhor de nossa vida é o que importa e sem isso o que existe é uma pessoa religiosa, sem chance alguma de salvação, pois Ele disse: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14:6). A luz do mundo, a felicidade e a garantia da vida eterna só podem ser encontradas na Palavra de Deus revelada em Jesus Cristo.

         Grande parte dos líderes religiosos de hoje se comporta mais a serviço do mundo do que do Senhor Jesus Cristo, visando apenas um status. E, para consegui-lo, pregam sermões que clamam à auto-estima dos "esquentadores de bancos", cujos olhos são desviados de Cristo para o pregador. Felizmente, a igreja que eu frequento tem um legítimo pregador cristão e não apenas um papagaio declamando sermões copiados na Internet. Ao contrário de tantos que ocupam os púlpitos, neste país,  ele não tenta desviar a atenção dos ouvintes de Cristo para as experiências espirituais, com o desejo de parecer piedoso à congregação.

         Os pastores que usam e abusam da leitura e pregação do Velho Testamento, sem adaptar a mensagem às necessidades dos dias atuais, é um judaizante, conforme Paulo condena em Gálatas 1:6-9. Conheço um desses aqui na cidade onde moro. Ele era pastor de uma igreja pentecostal. Depois, abriu uma igreja penteco-judaizante e como a dita não deu resultado financeiro, ele apelou para a fundação de uma sinagoga, esperando que a novidade fosse mais rentável. Eu quis conhecer a tal sinagoga e fui visitá-la numa noite de sábado, em companhia do Atalaia. Decepcionei-me tremendamente e, quando ia saindo, o "rabino" me viu e indagou se eu estava satisfeita com a visita. Respondi que entrara ali feliz, mas estava saindo muito triste. Na mesma hora, ganhei um inimigo, por não ter sido hipócrita.

         O novo "rabino"  tem mudado de endereço constantemente (um irmão que o conhece afirma que é por falta de pagamento dos alugueis dos prédios onde ele instala as suas sinagogas). Em um dos últimos (ou no penúltimo) endereços, um pastor (apologista) foi visitar a sinagoga e escutou estas palavras: "Seja bem-vindo, pastor. Pode entrar. Mas se o senhor tivesse vindo com a Mary Schultze, eu não o deixaria entrar aqui". Pelo visto, o "falso rabino" não gosta de mim! Neste caso, eu indagaria conforme Paulo, em Gálatas 4:16: "Fiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a verdade?" Quem vive à margem da Palavra de Deus detesta escutar a verdade!

         Um cristão salvo pela fé e confiança no sacrifício vicário de Cristo não teme falsos pastores e, muito menos, falsos rabinos. A verdade o liberta do engodo religioso, quando ele conhece a Palavra de Deus. Os pastores judaizantes ainda não aprenderam a vencer o pecado da mentira e da hipocrisia. Ignoram as cartas de Paulo aos Gálatas e Romanos e vão conduzindo os membros de suas igrejas ao engano, carreando fortunas aqui na Terra e enviando milhares de iludidos para o inferno. Ainda não encontraram "a pérola de grande valor" (Mateus 13:46) e, não tendo o espírito de Cristo, obviamente não são Dele. (Romanos 8:15-16).

         Quem se contenta apenas em praticar uma religião, não conhece Jesus Cristo. Pode ser religioso, mas não é salvo. Frequentar uma congregação é importante, segundo o mandamento de Hebreus 10:25, mormente para os incrédulos (que ali poderão se  converter) e para os  crentes novos na fé, onde poderão crescer na graça e no conhecimento de Cristo.Mas, ler a Bíblia é essencial. Quem conhece o evangelho de Cristo dificilmente cai nas garras de uma falsa religião. O evangelho do apóstolo Paulo deve ser a leitura mais importante para um cristão nascido de novo. [Também o Livro de Hebreus, o qual segundo Spurgeon e outros antigos pregadores da Palavra, foi escrito por Paulo]. Quem se firma na teologia paulina dificilmente fica pulando de galho em galho, na vã esperança de encontrar uma igreja que o satisfaça.

         O papa alemão está pregando a necessidade da criação de um governo mundial, com uma igreja mundial, sob o comando de um líder político e espiritual de punho forte. Trata-se da Nova Ordem Mundial. Provavelmente, a Igreja de Roma será a meretriz mencionada em Apocalipse 17-18 e o papa, o falso profeta. O Anticristo deve ser um europeu de ascendência judaica, a fim de poder reivindicar um assento no trono de Jerusalém.

         Os muçulmanos esperam a vinda do seu "messias" e pretendem dominar o mundo. A luta entre as duas facções vai ser tenebrosa e Israel será o objeto essencial dessa disputa. Tanto os líderes católicos como os filhos de Maomé têm os olhos fixos em Jerusalém, a cidade que será o palco da luta final, que só terminará com a volta de Cristo, para salvar o Seu povo do extermínio. Ele voltará na glória dos Seus anjos e santos, para liquidar os Seus inimigos e governar a Terra por mil anos. Maranata!

 

Mary Schultze, 07/10/2011 - www.maryschultze.com