Aliança significa pacto,
compromisso, acordo firmado. O anel que os noivos trocam na cerimônia de
casamento recebem esse nome por representarem o acordo que firmam naquele dia.
Sem esse significado, torna-se um mero anel.
Alias, falar em compromisso em
nosso tempo é quase utópico. Tentar explicar o que significa aliança, acordo
mútuo nos tempos atuais pode soar até como piada.
Digo isto porque é claro que
vivemos em tempos de relações superficiais e mesquinhas. As pessoas não se
interessam em cumprir o que pactuam. Não há interesse em se assumir um
compromisso sem que eu seja o mais beneficiado com isso.
Pensando assim volto-me outra vez
ao exemplo clássico do casamento. Se casamento denota aliança, compromisso
mútuo, explica-se aí o fato de muitos fugirem dessa aliança e de outros
tentarem adaptá-la ao seu gosto.
Deus também fez uma aliança conosco.
Aliás, na Bíblia existem várias passagens em que Deus propõe um pacto de
compromisso. (Gen. 9 – Aliança após o dilúvio com arco íris; Gen. 17 Aliança
com Deus representada na circuncisão; Deut. 29:9 – Renovação da Aliança com o
povo; Aliança com Davi – Sl. 89:3), e por aí vai...
Contudo, no texto de Jer. 11, Deus
faz uma cobrança. O povo não cumpria sua parte no acordo. Não respeitavam a
aliança e isso havia tempo. Volta e meia eles eram infiéis no compromisso
assumido e não respeitavam os termos do acordo.
O ser humano tem dificuldades em
honrar seus compromissos.
Os termos da aliança eram: “...
obedeçam-me e façam o que lhes ordeno... e eu serei o Seu Deus... e cumprirei a
promessa que fiz...” v.5 e v.7.
Alguém que não cumpre os termos de
um compromisso firmado; fica a mercê da aplicação das sanções previstas no
mesmo.
Deus advertiu seu povo. Disse que
permitiria que recaíssem sobre eles todas as maldições provenientes do
descumprimento do pacto.
Deus fora meramente justo. Aplicou
aquilo que estava previsto. Fez com que se cumprisse aquilo que já advertira
várias vezes anteriormente. Entretanto não são poucas às vezes em que olhamos
Deus com ar acusador, simplesmente pelo fato de colhermos os frutos da quebra
da aliança com Ele.
Lembro-me de Sansão, que tinha um
pacto firmado com Deus desde seu nascimento. Sua força descomunal e suas
inúmeras vitórias estavam atreladas ao obedecer aos designíos que Deus havia
estabelecido. Porém, quando ele deixa de cumprir sua parte, quebrando a aliança
feita, sofre inevitavelmente as consequências de seus atos.
A grande questão é que somos
infiéis, quebramos a aliança, mas não queremos arcar com as consequências.
Assim acontece comigo e com você.
Quase sempre. Desprezamos a aliança feita, o compromisso firmado. Só queremos
cumprir com aquilo que nos agrada.
Por isso considero esse tempo como
um tempo de pessoas sem palavra, de gente que não cumpre o que promete.
Quando se trata de Deus, achamos
que não temos a obrigação de cumprir ou obedecer nada que Ele tenha
estabelecido. Entretanto, sempre achamos que Deus é obrigado a cumprir sua
parte no acordo.
Lembre-se que um acordo só pode ser
validado quando ambas as partes fazem o que se propuseram. Deus fez sua parte, na maior
aliança de todas com o homem. Enviou Jesus, para libertá-los da condenação
eterna como consequência do pecado. Os termos desse acordo são:
“Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer
em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo.” Rom. 10:9.
“... se o meu povo,
que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se
afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e
sararei a sua terra.” II Cron. 7:14
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho
unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna.
João 3:16-17
João 3:16-17
Ainda há tempo. Assuma um
compromisso com Deus. Sua atitude de segui-lo vai livrá-lo da condenação
eterna. Deus já fez a parte Dele. Faça a sua também. Firme uma aliança com o
Senhor.
Pois vocês são um povo
santo para o Senhor, o seu Deus. O Senhor, o seu Deus, os escolheu dentre todos
os povos da face da terra para ser o seu povo, o seu tesouro pessoal.
O Senhor não se afeiçoou a vocês nem os escolheu por serem mais numerosos do que os outros povos, pois vocês eram o menor de todos os povos.
Mas foi porque o Senhor os amou e por causa do juramento que fez aos seus antepassados. Por isso ele os tirou com mão poderosa e os redimiu da terra da escravidão, do poder do faraó, rei do Egito.
Saibam, portanto, que o Senhor, o seu Deus, é Deus; ele é o Deus fiel, que mantém a aliança e a bondade por mil gerações daqueles que o amam e guardam os seus mandamentos.
Deuteronômio 7:6-9.
Marcello Matias, pastor.
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