No programa “De Frente com Gabi” do dia 13/03 a cantora Baby do Brasil
deu uma longa entrevista a jornalista Marília Gabriela. Na entrevista
dentre outras coisas Baby compartilhou que agora não é mais pastora,
pois foi ungida como apóstola. “Eu fui ungida a apóstola, que é
diferente de pastor, não meche com ovelhas, mas eu prego a Palavra de
Cristo, faço igrejas e congressos”, explicou ela. A cantora gospel já havia em outra acasião afirmado que ela era uma "popstora", os seja uma pastora gospel.
Caro leitor esse negócio de ministério apostólico está cada vez mais
complicado. Confesso que fico assustado com a quantidade de pessoas que
em nome de Deus tomaram para si o titulo de apóstolo. Ouso afirmar que a
cada dia surgem no evangelicalismo brasileiro pastores que acreditam
que foram vocacionados por Deus ao apostolado. Pois é, se não bastasse a
forçação de barra em ressuscitar o ministério apostólico, alguns destes
pastores, criaram o ministério da "apóstola".
Confesso que tem que ter estômago para lidar com tanta discrepância teológica, isto sem falar é claro, que não existe fundamento nem tampouco base bíblica para a ordenação de pastoras, muito menos de apóstolas. (Os que desejarem saber as razões porque não creio na ordenação de mulheres ao ministério pastoral clique aqui)
Os que advogam a causa de que as mulheres podem ser ordenadas ao ministério pastoral, usam do texto da carta de Paulo aos Romanos onde afirmam que a saudação feita pelo apóstolo a Igreja de Roma incluia uma mulher de nome Júnias.
Visando esclarecer de forma clara e prática o sentido verdadeiro de Rm 16:07, reproduzo abaixo um estudo elaborado pelo Rev. Augusto Nicodemus o qual concordo integralmente:
Confesso que tem que ter estômago para lidar com tanta discrepância teológica, isto sem falar é claro, que não existe fundamento nem tampouco base bíblica para a ordenação de pastoras, muito menos de apóstolas. (Os que desejarem saber as razões porque não creio na ordenação de mulheres ao ministério pastoral clique aqui)
Os que advogam a causa de que as mulheres podem ser ordenadas ao ministério pastoral, usam do texto da carta de Paulo aos Romanos onde afirmam que a saudação feita pelo apóstolo a Igreja de Roma incluia uma mulher de nome Júnias.
Visando esclarecer de forma clara e prática o sentido verdadeiro de Rm 16:07, reproduzo abaixo um estudo elaborado pelo Rev. Augusto Nicodemus o qual concordo integralmente:
1. Júnias é masculino ou feminino?
A variante melhor atestada, segundo o texto grego da UBS, 4a. edição (e de Nestle-Aland, 27a. edição), é Iounia=n , acusativo de Júnia, masculino (atestada pelos manuscritos ) A B* C D* F G P, embora sem acentos). A variante (Júlia) é fracamente atestada, aparecendo apenas no p46 e em algumas versões antigas.
Numa pesquisa feita por computador nos escritos gregos existentes desde a época de Homero (século 9 A.C.) até o século 5 D.C. foram achadas apenas três ocorrências do nome Júnias, além de Romanos 16.7. Plutarco cita uma irmã de Brutus, chamada Júnias; Epifânio, o bispo de Salamina em Chipre, menciona Júnias de Romanos 16.7 como sendo um homem que veio a ocupar o bispado de Apaméia da Síria; e João Crisóstomo se refere a Júnias de Romanos 16.7 como sendo uma irmã notável até mesmo aos olhos dos apóstolos.
Os resultados são inconclusivos. Parece evidente que Júnias era nome tanto de homem quanto de mulher no período neo-testamentário. O problema é que não sabemos em que gênero Paulo o usou em Romanos 16.7. Isto explica o surgimento de variantes divergindo na acentuação, e o surgimento da variante , que é claramente uma tentativa de resolver a ambigüidade.
Se tivermos de tomar uma decisão, devemos dar mais peso à palavra de Epifânio, pois ele sabe mais sobre Júnias do que Crisóstomo, já que informa que Júnias se tornou bispo de Apaméia. Concorda com isto o testemunho de Orígenes (morto em 252 d.C.), que num comentário em latim à carta aos Romanos se refere a Júnias no masculino.
Nomes gregos masculinos terminando em -aj não são incomuns, mesmo no Novo Testamento: André (Andre/aj, Mt 10.2), Elias (Eli/aj, Mt 11.14) e Zacarias (Zaxari/aj, Lc 1.5). Para alguns comentaristas, Júnias é a abreviação de Junianius, um nome masculino — mas não há evidências claras disto. A conclusão é que não podemos saber com certeza se Júnias era uma mulher — mais provavelmente era um homem. É por isto que a maioria das traduções modernas, onde possível, traduzem Júnias como masculino (e não Júnia, feminino).
2. Era Júnias um(a) apóstolo(a)?
Mais uma vez perguntamos, é possível termos uma resposta definida para a pergunta "era Júnias um(a) apóstolo(a)?" Gramaticalmente, a expressão "os quais são notáveis entre os apóstolos" (oi(/tine/j ei)sin e)pi/shmoi e)n toi=j a)posto/loij) tanto pode indicar que Andrônico e Júnias eram apóstolos, quanto que eram tidos em alta conta pelos apóstolos existentes. E mesmo que aceitemos que eram apóstolos, ainda resta o fato de que a palavra apóstolo no Novo Testamento é usada, não somente para os Doze, para Paulo, e para algumas pessoas associadas a ele, como Barnabé, Silas e Timóteo (cf. At 14.14; 1 Ts 2.6), mas para mensageiros e enviados (este é o sentido primário de a)po/stoloj) de igrejas locais, como Epafrodito (Fp 2.25) e uns irmãos mencionados em 2 Coríntios 8.23. Estes não parecem exercer governo ou autoridade sobre as igrejas locais, eram simplesmente enviados por elas. Portanto, se Andrônico e Júnias eram apóstolos, deveriam pertencer a este tipo de mensageiros das igrejas locais, com um ministério itinerante. Estes "apóstolos" não tinham autoridade de governo em igrejas locais; antes, eram enviados por elas para desempenhar diferentes funções como representantes ou emissários.
Em última análise, só podemos afirmar com certeza, a partir de Romanos 16.7, que, quem quer que tenha sido, Júnias era uma pessoa tida em alta conta por Paulo, e que ajudou o apóstolo em seu ministério. Não se pode afirmar com segurança que era uma mulher, nem que era uma "apóstola", e muito menos uma como os Doze ou Paulo.
A passagem, portanto, não serve como evidência bíblica para a ordenação feminina no período apostólico. E essa conclusão está em harmonia com o fato de que Jesus não escolheu mulheres para serem apóstolos. Não há nenhuma referência indisputável a uma "apóstola" no Novo Testamento.
Pense nisso!
Renato Vargens
Fonte:http://renatovargens.blogspot.com.br/2013/03/baby-do-brasil-virou-apostola-mais-uma.html
Os chamados pentecostais tanto da primeira, segunda e terceira onda, nasceram em meio a heresias do falar em línguas muito estranhas, entrar em transes com risos, latidos e tanta coisa que não tem a menor base na Palavra de Deus, que cabe a observação do falecido pastor e ex-padre Aníbal Pereira dos Reis, que afirmava em seus livros que o pentecostalismo é uma seita católica.
ResponderExcluirLuís