Jesus, em João 8.32, declara “e conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará”.
Nesse texto, Jesus, em um confronto direto com os fariseus, declara que a única forma haver liberdade em meio ao sistema religioso é se essa liberdade acontecer Nele.
O que vimos hoje em mais uma Marcha que deveria ser para Jesus foi que muitos ainda estão presos nas garras de um sistema religioso que cega o entendimento das pessoas para que não vejam as verdades que estão em Cristo. Assim como na Marcha no Rio, fica totalmente evidente que a estratégia das principais lideranças é unir mídia, política e religião em prol da conquista do poder a todo custo.
Para isso, é preciso fazer uso do povo, pois o povo é o meio de se conseguir o voto, e o mesmo povo é a moeda de barganha para partidos e políticos, e para muitos que de certa forma dominam a sociedade em geral.
Os evangélicos são a moeda da vez, pois são um grupo crescente e facilmente manipulável por suas lideranças. Dentro do conceito evangélico, os fiéis não podem contestar suas lideranças. Por conta disso, é crescente o voto do cabresto, onde os fiéis, acreditando estar ouvindo a voz de Deus, votam nos candidatos escolhidos pelas instituições e lideranças evangélicas.
Com o slogan “o Brasil será do Senhor Jesus” a Marcha ganha a cada ano conotações muito mais políticas do que puramente espirituais. Porém, é preciso dizer que a infiltração de inúmeros políticos da bancada evangélica é tendenciosa, interesseira e com um único objetivo: conquistar o poder a todo custo.
Diante desses fatos, o Movimento pela Ética Evangélica Brasileira (MEEB) mais uma vez esteve presente na Marcha, proclamando como sempre a volta ao Evangelho puro e simples de Jesus, e chamando a todos à consciência de que o $how tem que parar.
Neste ano, também estendemos uma faixa que dizia: “o Brasil precisa de uma faxina ética, e isso precisa iniciar na igreja evangélica e em seus líderes”. Interessante que as fontes de mídia que cobriram o evento fizeram questão de tomar para si o slogan de “faxina ética”, porém em momento algum citaram a frase por completo e nem deram a fonte de tal frase.
Achamos interessante essa relação da mídia com esses grupos evangélicos e suas relações políticas.
Enfim, nós do MEEB continuaremos a anunciar o Evangelho que não é fundamentado em poderes humanos e nem se fundamenta no lucro, que enriquece e sustenta as vaidades e a soberba de lobos em pele de ovelhas, que lamentavelmente é o perfil de muitos líderes evangélicos.
Sabemos que a tarefa não será fácil, pois hoje sentimos o peso da falta de conhecimento de muitos evangélicos, que nos xingavam, nos hostilizavam, nos jogavam coisas simplesmente pelo fato de exibirmos um versículo bíblico que não é do agrado da maioria.
É preciso que muitos saibam que Deus não falta aquilo que nós queremos ouvir, mas sim o que nós precisamos ouvir. Em meio a essa secularização, a essa busca desenfreada de poder por parte das lideranças, as pregações se tornaram superficiais, fazendo o gosto do “cliente”.
Com isso, lamentavelmente a igreja evangélica brasileira se tornou uma fonte única de entretenimento, e não mais de uma espiritualidade profunda e verdadeira.
Muitos nos indagaram se éramos contra a Marcha, e nós mais uma vez enfatizamos não sermos contra. O que queremos é uma Marcha realmente para Jesus, onde Cristo seja exaltado e reconhecido. O contrário do que vemos hoje, onde, para começar, a Marcha tem um dono, pois é uma patente reconhecida, ou seja, não há liberdade, ponto esse que faz com que muitos ministérios e lideranças se afastem de um evento que poderia ser um meio de realmente propagar o Reino de Deus.
Voltemos ao Evangelho puro e simples,
O $how tem que parar!
O $how tem que parar!
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