“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.”
Fico perplexo em deparar que a maioria dos dirigentes (ou lideres como gostam de ser chamados) das "instituições religiosas com nome de igreja" ou “denominações” ou “igrejas evangélicas”, não fazem distinção entre a Antiga Aliança de Deus com Israel e a Nova Aliança que Cristo consumou na cruz do Calvário!!!
E este pormenor, que é sem dúvida alguma, a maior distinção ao que o Senhor Jesus afirma em Mateus 23.23... não se pode esquivar que em o Novo Testamento começa sua narrativa com o nascimento de João Batista e de Jesus, porém, a Nova Aliança só começou, de fato, quando Jesus morreu [Mateus 26.28; 27.51; Colossenses 2.14; Hebreus 9.11-17]; portanto, estamos vivendo no tempo da Nova Aliança consumada na cruz por Cristo. Aleluia!!!
Assim, não se pode esconder de outrem ou a quem se ensina que quando Jesus disse o que está escrito em Mateus 23.23, Ele e aqueles (escribas e fariseus) a quem criticou, ainda estavam no tempo do Antigo Testamento, na Antiga Aliança; portanto, essa passagem de Mateus 23.23 não pode provar a validade dos “dízimos” para a Nova Aliança!!!!
Sabemos em verdade, que Jesus não veio anular a lei dada a Moisés ao povo de Israel, mas, veio cumpri-la [Gálatas 3.17], e é para este fim que teve morte de cruz, fazendo-se maldição por nós [Hebreus 9.26], e derramando Seu santo e imaculado sangue para firmar e consumar a Nova Aliança [Mateus 26.28], para a qual, nós gentios, agora podemos fazer parte, porque, na Antiga Aliança (que continha a lei mosaica com seus mais de 600 preceitos, inclusive os dízimos) somente faziam parte a nação de Israel;
E, sem dúvida alguma, precisamos distinguir o período das Alianças, antes e pós morte de Cristo!
Outrossim, é importante observar, ter entendimento bíblico e sensibilidade da veracidade da soberania de Deus, que Jesus em Mateus 23.23 não estava recomendando e nem referendando questão nenhuma de “dízimos’, mas sim, criticando, repreendendo, advertindo aos “religiosos” da falta que eles tinham, dentre outras, em relação a cumprirem as ordenanças divinas com relação a juízo, misericórdia, fé...
... porque como os atuais religiosos das "instituições religiosas com nome de igreja" ou “denominações” ou “igrejas evangélicas”, aqueles se apegavam (como se apegam hoje) em demasia a cumprirem a Lei mosaica e seus preceitos, porque os religiosos se atavam (como estão se atando) as tradições humanas e não na vontade divina; seria interessante e honesto para com Cristo que esta observação fosse ensinada a todos aqueles que querem servir a Deus!!!
Portanto, quando Jesus afirmou o que consta em Mateus 23.23, tão somente falara no tempo da Antiga Aliança, ou seja, ao povo de Israel, aliás, seria mais interessante quanto a questionar-se a Mateus 23.23, que, se aprofundasse em todo o capítulo de Mateus 23 e não somente usarmos o versículo 23 para se justificar os “dízimos” neste tempo da dispensação da graça, além, de ser imperioso em entender que tal capítulo refere-se justamente as imposições que os religiosos da época do ministério terreno de Jesus utilizarem das mazelas para indução do povo, tal qual em nosso próprio tempo!!!!
Não é conveniente e nem justo que se isole um versículo para o bel prazer ou se justificar, mas, é em usar de todo um contexto para que o Espírito Santo nos dê entendimento [1João 2.27], ou seja, induzir o uso de Mateus 23.23 para justificar a cobrança de “dízimos” nas "instituições religiosas com nome de igreja" ou “denominações” ou “igrejas evangélicas”, mas, como afirma acima, buscar entendimento em todo o relato bíblico de Mateus 23.23.
Em suma, neste período da Nova Aliança consumada por Cristo na cruz do Calvário, não podemos jamais utilizar passagens da Antiga Aliança para justificar a construção e manutenção de templos como “igreja” e sem dúvida alguma, jamais sustentar homens com títulos eclesiásticos e suas famílias com a separação de versículos isolados para aprofundar obrigatoriedade de doações financeiras, como é o caso de Mateus 23.23 e outro tão famoso, como Malaquias 3.10, sem nos esquecer que Abrão deu dízimos uma única vez e isto não justifica ensinar sobre dar dízimos todo mês (um estudo sobre o dízimo de Abrão, será em outra oportunidade)!
Não somos contra que pessoas se reúnam e decidam em adquirir um local para se reunirem, é louvável, mas, usar de coisas que foram abolidas por Cristo na cruz para obrigar ou fazer medo a outrem, é lamentável e uma lástima!!
Há, porém de ressaltar que Jesus não nos ensina a construir locais (ou templos) e em especial os que utilizam de verdadeiras fortunas para manutenção, e não há em verdade, passagem bíblica para a Nova Aliança que nos obriga a entregar, devolver ou seja lá o que for em forma de percentual, mas, encontramos o ensinamento de Cristo quanto a misericórdia, ao amor ao próximo, seria interessante em nos aprofundar nas recomendações de Jesus ao jovem rico [Mateus 19]...
... e o livro de Atos dos Apóstolos nos trazem amáveis ensinamentos quanto a comunhão entre os irmãos, quanto a divisão entre todos os que necessitam, e os próprios apóstolos recebiam tudo quanto os irmãos doavam por dádivas e nenhum deles (apóstolos) nada possuía... meditemos sobre a vida do apóstolo Paulo, o qual, trabalhava dia e noite para não ser pesado a ninguém e a igrejanenhuma!!!
Por Cristo. Em Cristo. Para Cristo. Nos interesses de Sua Igreja.
Fonte: Jesus, o maior amor
Jesus disse que veio cumprir as leis sim, mais não as leis de Moisés.Jesus quis dizer que veio cumprir as leis da profecias que falavam sobre ele a qual seria cumprida e com isso,no novo testamento Jesus criou um novo pacto onde foi abolido as leis de Moisés,o Dizimo para contribuição voluntária foi uma das mudanças etc..Fique com Deus!
ResponderExcluirQuando começei a contribuir com a Igreja atravez do dizimo percebi que todo final do mes o dinheiro começou a sobrar.
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