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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

10 de janeiro de 2011

Ministros Incrédulos


        Desde a segunda metade do Século XVIII, quando Westcott e Hort,  dois ministros anglicanos (adeptos da Teoria da Evolução de Darwin) publicaram o seu Novo Testamento Grego, a incredulidade começou a grassar nos seminários evangélicos, pois, nos seminários católicos, nunca houve crença na Bíblia, mas somente nos dogmas da ICAR.
O nascimento virginal, a divindade, a morte vicária e a ressurreição de Cristo começaram a ser desacreditados e a maioria dos candidatos ao pastorado tem saído das escolas teológicas com um só objetivo: sobreviver financeiramente.
        Nos anos 1990, quando eu escrevia uma coluna no jornal “O Diário” (de Teresópolis), para denunciar os erros da ICAR, o pastor (liberal) da igreja que eu frequento sempre me criticava “pelo mau gosto”. Certa vez, ele declarou a todos que havia estudado em colégio jesuíta e gostaria  de ser um padre católico, em vez de ser um ministro evangélico (depois dele, veio um pastor menos romanizado) e  tudo indica que ele não mudou sua posição doutrinária, pois, ontem, uma irmã, que é membro de sua igreja, contou que, certa vez, ele se referiu a mim, com estas palavras depreciativas: “Mary é uma figuraça!”...
Ela também me contou que, há poucos dias, ele declarou no púlpito:  “Não gosto de igreja, não gosto de batista, de presbiteriano, de metodista; enfim, não gosto de gente que leva a religião muito a sério”. Então, eu pergunto: “Por que, em vez de estar faturando um salário tão alto, numa igreja freqüentada quase exclusivamente por pessoas da classe média, ele não vai ser um gari? Assim, em vez de ficar atirando sujeira herética no púlpito, ele estaria limpando a cidade!”
Outra irmã contou o seguinte sobre o comportamento de um pregador, no culto do domingo 02/01: "Hoje no culto da manhã, falou o pregador que sempre ora com os olhos abertos.
Ele até poderia orar de olhos abertos, mas gesticulando como se estivesse pregando? Como se não bastasse, na oração final, além dos olhos abertos, ele aproveitou o tempo de oração para, além de gesticular, também arrumar as coisas que estavam sobre o púlpito: fechar a Bíblia, ajeitar os papéis e  recolocar no bolso da calça sua carteira de dinheiro! Será que estou sendo muito crítica e injusta?
No mínimo as pessoas que estão na platéia acharão isso estranho.
Durante a pregação ele pediu a Deus por mais tempo... que Jesus adie um pouco a Sua vinda, para que possamos falar mais do evangelho no bairro!” 
(Este pregador desconhece a passagem de João 10:35:  “A Escritura não pode ser anulada”).
Infelizmente, os jovens deixam os seminários totalmente descrentes na Palavra de Deus. Meu marido entrou no Seminário de Tübingen - Alemanha -  (nos anos 1940, logo após a II Guerra Mundial), o mesmo onde o atual Papa Ratzinger iria estudar Teologia. Schultze escolheu esta disciplina, mas desistiu no final do primeiro semestre e foi ao Diretor, explicando: “Senhor Diretor, eu entrei aqui para estudar Teologia. Mas, os professores ensinam que Maria engravidou de um soldado romano e ganhou Jesus, o qual foi adotado por José; que Jesus não é Deus, nem ressuscitou; e que toda religião é uma ‘scheisse’... Então, o que é que eu vou pregar para os meus paroquianos:?”
Foi assim que o Dr. Schultze desistiu de estudar Teologia e passou a estudar Química Industrial, e ali se formou. Deus aprovou sua sinceridade e nossa neta Lu está se doutorando na mesma disciplina, na Universidade de Leipzig. Se todos tivessem a mesma honestidade, as igrejas teriam poucos ministros incrédulos e os crentes estariam menos sujeitos à incredulidade...
Deus tem me protegido desde o ventre materno. Nasci numa família católica, estudei em colégio de freiras, onde recebi uma rígida educação religiosa. Converti-me ao Evangelho de Cristo aos 48 anos de idade, lendo o Novo Testamento. Por isso, tenho levado a Bíblia muito a sério. Se o pastor da igreja batista que eu frequento é um ministro incrédulo, até agora não descobri, pois se tal acontece, ele sabe disfarçar muito bem...
Que Deus tenha misericórdia deste mundo utilitarista e hipócrita, onde a religião tem corrompido tantas pessoas inocentes e o Nome Santo do Senhor Jesus Cristo tem sido tão usado e abusado por pastores ambiciosos.
Como diria Lutero,  Ach, Du, Mein Gott!

Mary Schultze, 10/01/2011 – www.maryschultze.com

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