O cantor João Alexandre, conhecido por seus clássicos cristãos que hoje já se tornaram corinhos em muitas igrejas declarou pela sua conta do Facebook que não faz parte mais do movimento gospel brasileiro.
“Não faço mais parte, definitivamente, nem em número, nem em gênero e nem em grau, do importado movimento GOSPEL!”
O movimento gospel inclui músicos e bandas evangélicos que fazem parte de um mercado musical voltado ao público cristão. Antes executadas somente nas igrejas, as músicas gospel passaram e figurar em rádios seculares e até em grande emissoras de TV.
A Globo, em 2011, separou 75 minutos de sua programação de final de ano para veicular o Festival Promessas, com a presença de conhecidos artistas do meio. Para 2012 já planeja outra edição do Festival, devido à boa audiência obtida com a primeira experiência.
Cotas de patrocínio já foram fechadas para o programa que será veiculado somente no final do ano, o que mostra o interesse das empresa em patrocinar o rentável produto.
Só em 2011, estimativas apontam que a indústria da música gospel no Brasil movimentou R$ 2 bilhões.
Muitos porém fazem críticas ao movimento gospel. O pastor Francisco Guedes Maia, da Assembleia de Deus Canaã já comentou sobre o assunto em seu blog.
“Cada dia que passa os cantores gospel estão se tornando mais globais e suas músicas menos cristãs ou bíblicas. Existe exceções, claro. Porém, a maioria dos ‘levitas’ de nosso tempo têm trocado os hinos inspirados por verdadeiros sons de baladas para arrastarem multidões e venderem milhões de cd’s.”
Segundo Guedes, a música evangélica era em outros tempos cantada com graça e beleza, inspirada nas Escrituras e hoje alguns desses artistas “deixaram-se levar pelo encanto dos holofotes da fama e enveredaram por um caminho apartado da simplicidade dos verdadeiros compositores sacros”.
Também o pastor Renato Vargens, da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, apontou alguns problemas no chamado movimento gospel. Segundo ele, algumas rádios evangélicas dão preferência a artistas que fazem parte de gravadoras associadas, além de incentivar a idolatria veladas dos cantores.
“Tenho ojeriza à essa expressão gospel (…) Em nome de Deus, cantores e cantoras, envolvidos por uma super-produção exigem tratamento VIP por parte daqueles que o contrataram proporcionando assim o surgimento de uma teologia musical non sense”.
João Alexandre foi enfático quanto à sua inclusão no mercado de música gospel: “quando alguém se referir a mim ou ao meu trabalho, não utilize esta forma de me definir e nem me inclua dentro desse ‘idiotizado’ mercado, pelo bem da verdadeira Música Cristã Brasileira e de seus honrados e dedicados compositores, artistas e poetas que, assim como eu, sobrevivem, a duras penas, de seus talentos e trabalhos, nadando na contramão da escravidão imposta pela grande mídia!”
Ele ainda descreve que o termo gospel possui uma conotação mercadológica baseada na fama, no dinheiro e na idolatria dos artistas. “Essas distorções variam conforme a conveniência dos tempos e dos “bolsos” dos brasileiros, cristãos ou não!”, alertou o músico.
Alexandre termina sua postagem dizendo que pretende continuar trabalhando de forma honesta e verdadeira e “dormir com a consciência tranquila de que cumpro a missão que Deus me deu (de cantar sempre a Verdade!) e agradecer todos os dias a Ele por aqueles que me deixam fazer parte de seus ouvidos e de suas existências!”
Ele conclui dizendo: “Se você está no meu time, compartilhe! Se não, me perdoe!”
Fonte:http://www.gospelvoice.com.br/blog/cristianismo/joao-alexandre-se-retira-do-movimento-gospel-brasileiro
"Verdade é que também alguns pregam a Cristo por inveja e porfia, mas outros de boa vontade...Uns, na verdade, anunciam a Cristo por contenção, não puramente, julgando acrescentar aflição às minhas prisões....Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com fingimento ou em verdade, nisto me regozijo, e me regozijarei ainda.
ResponderExcluirFilipenses 1:15,16 e 18
O número dos descontentes aumenta cada vez mais. Chegará uma hora em que as celebridades gospel terão que decidir a quem seguir.
ResponderExcluirNão dá para andar com os pés em duas canoas. Elvis Presley e Whitney Houston tentaram fazer isso, e o resultado todos nós conhecemos.
Na verdade, João Alexandre NUNCA foi realmente gospel. Não esse "gospel" nojento q vemos hj em dia, q é baseado no deus (?) Mamon e não em Jesus!
ResponderExcluirBoa tô contigo João, detesto esse povo gospel. seguia e admirava alguns, mais depois parei pra ouvir e pensar direitinho, e acordei cara, boa tamo junto!
ResponderExcluir