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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

23 de maio de 2012

Produtos gospel mudarão minha vida?


De contra mão com a crise econômica o mercado religioso brasileiro
dispara em algumas boas cifras e apesar da variedade de produtos,
grande parte do lucro se concentra na vendagem de CD’s, DVDs e Bíblias
para todos os gostos. A Expo Cristã em 2011, por exemplo, contou com
recorde de vendas de 1 mil DVD’s de lançamento de uma artista gospel
em pouco mais de 8 horas.
Devo ter em minha casa uns 10 DVDs, uns 20 CDs cristãos e umas 3
bíblias,o que não chega nem perto da minha amada coleção de livros
cristãos que já deve estar chegando perto da casa dos 100 irmãos
leitura. (a maioria ainda não lida infelizmente, mas chegarei lá).
Passo longe da Conde, famosa rua de São Paulo que só vende itens
cristãos. Se me comparar com o público evangélico que hoje movimenta
milhares de reais nesta indústria, creio que estou bem abaixo da média
do nível de consumo destas pessoas.
Não sou uma pessoa anti consumismo gospel, porém alguns pontos deste
comércio realmente têm me incomodado. Artistas que deveriam se limitar
à venda de CDS e DVD’s ou no máximo camisetas e adesivos batizam com
seus nomes vários produtos: roupas, sapatos, maquiagem, cosméticos,
material escolar e até cursos de línguas. Quando este mercado começou
a ferver há cerca de meia década, um levita não titubeou em dizer na
internet:” não vejo nada de errado em usarmos este tipo de produto,
afinal você não consome estas coisas no mundo todos os dias? ” Posso
até dizer que sim, isso é real, porém, cada 1 no seu quadrado ! Se sou
um músico, por que mesmo coloco meu nome em cosméticos ou sapatos? Por
que quero lucrar com uma coisa que Deus não me deu como dom? Se sou
vendedor então está perfeito, mas infelizmente tem muita gente que
está fazendo alianças com coisas pequenas e terrenas com o argumento
de abençoar a vida das pessoas.
Concordaria se então toda a renda obtida com tais vendas fossem
revertidas para missões ou obras sociais.
Será que já não é suficiente ser abençoado com suas vendas de produtos
musicais e turnês? Mas de nada adianta se o público continuar
consumindo estes tipos de produto e cada vez mais a idéia de que:
‘melhor eu dar dinheiro para um ungido, pois assim serei duplamente
abençoado’ ou então ‘se eu usar tal produto ficarei parecido com
meu/minha artista gospel favorito(a)’ ser usada como falsa estratégia
sutil de marketing.



Carla Stracke é uma das colaboradoras do Web Evangelista


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