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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

16 de março de 2010

Verdades sobre seita do ’santo’ Daime que quase ninguém sabe ou tem coragem de falar

Com o assassinato do famoso cartunista Glauco e seu filho, vem à tona novamente a questão sobre o uso do chá alucinógeno utilizado pela seita do Daime.

Segundo informações da imprensa, o suposto assassino também frequentava a seita e testemunhas disseram à polícia que ele tinha alucinações e achava que era Cristo.

 
Segundo a Revista IstoÉ, o governo brasileiro legalizou o uso religioso do chá alucinógeno, em janeiro de 2010, mas pecou ao deixar que mortes ocorram e ao abrir uma brecha jurídica que pode estimular o tráfico.
 
 

O governo legaliza o uso religioso do chá alucinógeno, mas peca ao deixar que mortes ocorram e ao abrir uma brecha jurídica que pode estimular o tráfico

Hélio Gomes

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Governo legaliza o uso religioso do chá do Santo Daime, assunto de capa da IstoÉ desta semana. Assista à versão em vídeo da reportagem

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Alucinógeno
O chá ayahuasca é parte dos rituais de várias religiões nativas brasileiras

Tudo começou no início do século passado, no coração da Amazônia. Caboclos nordestinos atraídos pela extração da borracha mergulharam na cultura secular dos povos da floresta, inevitavelmente absorvendo muito de sua essência. Logo nasceram as chamadas religiões ayahuasqueiras, grupos em sua maioria cristãos que incorporaram o consumo de um chá alucinógeno utilizado pelos indígenas em seus rituais. Hoje, essas mesmas seitas estão no centro de uma polêmica que envolve questões delicadas e perigosas, como o respeito à liberdade de crença, tráfico de drogas e morte.

No dia 25 de janeiro, em resolução publicada no "Diário Oficial da União", o governo brasileiro oficializou o uso religioso do chá ayahuasca – também conhecido como daime, hoasca e vegetal. Sem força de lei, o texto, formulado depois de décadas de negociações e estudos realizados pelos órgãos de combate às drogas, define as responsabilidades das religiões institucionalizadas e garante o direito de consumo do alucinógeno a adultos, mulheres grávidas, jovens e até crianças durante os rituais. Por outro lado, ele veta a comercialização e a propaganda do composto feito a partir do cipó mariri e das folhas da erva chacrona, além de sugerir que qualquer tentativa de turismo motivado pelo chá seja coibida.

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Personagens
Flávio Mesquita da Silva, presidente da União do Vegetal. Acima, a oferta do daime na web para fins recreativos.
Abaixo, Fernando Tavares, morto depois de tomar o chá

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A decisão do governo repercutiu com força. Políticos como Eduardo Suplicy e Fernando Gabeira, por exemplo, defendem a medida. "A resolução é o reconhecimento de uma religião autenticamente brasileira", diz Suplicy. Por outro lado, outras vozes levantaram a hipótese de que a liberação do daime poderia abrir o perigosíssimo precedente para a criação de religiões que incorporem drogas como a cocaína e a maconha em seus rituais. E ainda há quem considere o trabalho desenvolvido pela comissão multidisciplinar – composta por médicos, juristas, psicólogos e membros de religiões como Santo Daime, Barquinha e União do Vegetal, entre outros especialistas – do Conad (Conselho Nacional Antidrogas) um exemplo de respeito aos direitos individuais a ser exportado para o mundo. Porém, o noticiário indica outra direção.

No penúltimo final de semana, Alexandre Viana da Silva, 18 anos, morreu afogado em um lago em Ananindeua (PA), depois de tomar o chá em um culto independente. Claro que não é possível afirmar que o alucinógeno levou o rapaz, que não sabia nadar, a enfrentar uma situação de risco sem medir as consequências. Mas a hipótese não pode ser ignorada.

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Outra história contundente é a de Fernando Henrique Queiroz Tavares. Aos 15 anos, ele era usuário regular de haxixe, LSD e ecstasy. Depois de muito sofrimento, encontrou ajuda na chácara Céu de Krishna, sede da seita Encantamento dos Sonhos, localizada na região metropolitana de Goiânia (GO). Lá, participou de rituais que envolviam o consumo de ayahuasca durante três anos. "Ele deixou o vício, voltou à escola e até parou de sair à noite", diz sua mãe, Neila Maria Queiroz. Ela foi duas vezes até a chácara. Na primeira, para assistir a uma das cerimônias. Depois, para alertar a todos que Fernando Henrique sofria da síndrome de Marfan, enfermidade degenerativa do coração.

Por volta das 4h30 da manhã do dia 15 de novembro do ano passado, depois de consumir 150 ml do chá em um intervalo de quatro horas e meia, o rapaz de 18 anos sentiu-se fraco, apresentou dificuldade para respirar e caiu no chão. Segundo seu atestado de óbito, a morte foi causada por um ataque fulminante do coração, com rompimento da artéria aorta. Apesar de o laudo oficial com a causa do ataque só ter previsão de publicação daqui a dois meses, o que a ciência já sabe sobre os efeitos da ayahuasca no organismo indica forte possibilidade de relação entre o consumo do chá e o ocorrido. "Estamos realizando análises sofisticadas e fora do padrão. Precisamos de mais tempo", afirma Rejane Sena Barcelos, diretora do Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues. Segundo o delegado que cuida do caso, Maurício Massanobu Kai, "se o chá facilitou ou potencializou a morte, o responsável pelo ritual responderá por homicídio doloso". O delegado fala de Marcelo Henrique Ribeiro, líder do ritual Encantamento dos Sonhos. "Foi como perder um filho", diz Ribeiro.

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Ritos e normas
Acima, culto da igreja Céu da Lua Cheia, em São Paulo.
Abaixo, o presidente do Cefluris, Alex Polari, participa do feitio do daime

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Segundo a nova normatização das regras do uso religioso da ayahuasca, as seitas cadastradas pelos órgãos passam a ser totalmente responsáveis pelo que acontece com seus adeptos durante os rituais. Cabe a elas decidir quem está apto ou não, tanto do ponto de vista médico quanto do psicológico, a tomar o chá. Também não há regras de dosagem: quem serve a bebida decide quanto o usuário deverá ingerir. Por fim, a determinação recomenda que todos os participantes permaneçam nas igrejas até o final dos rituais – e dos efeitos alucinógenos do chá.

Não é preciso dizer que o risco de algo dar errado é alto, o que pode transformar o caso em uma questão de saúde pública. Se alguém que começa a frequentar uma academia de ginástica é obrigado a passar por avaliação médica, o mesmo não deveria ser feito por quem consome um alucinógeno? "Assim como em se tratando de qualquer instituição desportiva, de ensino ou recreativa, quem quer que dê causa, por negligência, imprudência ou imperícia, ao prejuízo alheio responderá civil e criminalmente pelos atos que praticar", diz Paulo Roberto Yog de Miranda Uchôa, secretário nacional de Políticas sobre Drogas e secretário executivo do Conad.

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Simbolismo
Acima, despacho do daime na igreja Céu da Lua Cheia. Abaixo, detalhe da produção do chá
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O texto publicado no "Diário Oficial" recomenda que as entidades façam uma entrevista com aqueles que forem ingerir o chá pela primeira vez e evitem seu uso por pessoas com transtornos mentais e por usuários de outras drogas. Segundo Enio Staub, secretário do Cefluris – Culto Eclético da Fluente Luz Universal Patrono Sebastião Mota de Melo, que reúne as igrejas conhecidas como Santo Daime –, esse primeiro contato é fundamental. "As pessoas que buscam a ayahuasca devem obter informações da origem dos grupos para verificar sua confiabilidade. Temos essa responsabilidade", diz.

O Santo Daime ganhou notoriedade nos anos 80, quando chegou aos centros urbanos do Sudeste e do Sul do País. Celebridades como Lucélia Santos e Ney Matogrosso entraram para a seita e o perfil de seus seguidores mudou. Era a vez das classes mais abastadas, universitários e todo tipo de profissional entrarem na história. Paralelamente, a União do Vegetal também cresceu rapidamente. Hoje, segundo dados fornecidos pelas duas instituições, o Santo Daime conta com cinco mil associados e visitantes, enquanto a UDV contabiliza cerca de 15.000 sócios. Ambas estão presentes em países como Estados Unidos, Espanha, Reino Unido e Canadá, nos quais, segundo os religiosos, o chá entra de forma totalmente regular. "Não corremos atrás das pessoas. Elas vêm até nós", diz Flávio Mesquita da Silva, presidente da União do Vegetal.

O governo legaliza o uso religioso do chá alucinógeno, mas peca ao deixar que mortes ocorram e ao abrir uma brecha jurídica que pode estimular o tráfico

 

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Mesquita, 54 anos, narra uma história muito parecida com a de inúmeros adeptos do daime. "Consumia todo tipo de droga e bebia muito na adolescência. Conheci a UDV e tudo mudou", diz. De fato, a promessa da resolução de males como a dependência química e a depressão é um dos maiores chamarizes das seitas. Apesar de a normatização governamental sugerir que o chá não seja usado em conjunto com outras drogas, muitos seguidores fazem isso. A substituição de um vício por outro é altamente condenada pela medicina porque, no fundo, não resolve o problema. Fica a pergunta: o daime é uma droga?

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Polêmica
Acima, crianças participam do feitio do chá em Visconde de Mauá (RJ). Elas
e mulheres grávidas também consomem o alucinógeno durante os rituais

Um dos pilares da argumentação do Conad para a regulamentação do uso religioso da ayahuasca é uma decisão da ONU. "São consideradas drogas ilícitas todas aquelas nas listas de substâncias proibidas das Convenções das Nações Unidas, das quais o Brasil é signatário", diz Miranda Uchôa, do Conad. De acordo com o texto publicado no "Diário Oficial", "a decisão da ONU relativa à ayahuasca afirma não ser esta bebida nem as espécies vegetais que a compõem objeto de controle internacional". Sandro Torres Avelar, presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, vê a questão de forma diferente: "O efeito do daime preocupa porque é semelhante ao de drogas proibidas no ordenamento jurídico", afirma. Infelizmente, uma distorção preocupante do processo já ocorre na internet.

Basta digitar "comprar ayahuasca" no Google para encontrar ofertas de todo tipo. Há quem tente maquiar o comércio usando o modelo das seitas organizadas e peça uma carta do possível comprador na qual ele divida suas angústias e diga por que quer tomar o chá. Depois da análise dos vendedores, sobre a qual não há nenhum controle, o alucinógeno é vendido. Pior: sob os dizeres "Pronto para o consumo e bem concentrado – enviamos para o Brasil e para o mundo", outra página oferece o litro do chá por R$ 45, mais o Sedex, a quem estiver disposto a pagar por ele. Tráfico puro e simples, portanto, e espiritualidade zero.

A falta de controle do governo preocupa e não para por aí. Além das três religiões institucionalizadas, inúmeros cultos independentes como o frequentado pelo jovem Fernando Henrique, em Goiânia, espalham-se pelo País. Segundo o Conad, cerca de 100 organizações já estão cadastradas. Trata-se de centros espíritas, cultos universalistas e terreiros de umbanda, entre outros, surgidos de dissidências das seitas originais ou que simplesmente incorporaram o uso de ayahuasca em seus ritos.

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"Achei que aquela religião não era para mim quando fui tomar o chá. Agora, vivo feliz"
Carlos Maltz, ex-baterista dos Engenheiros do Hawaii e sócio da UDV

Diante do quadro de desorganização e alto risco, não espanta que o Cefluris e a União do Vegetal apoiem a normatização do governo e cobrem atitudes que garantam seu direito adquirido. "Acredito que a publicação no "Diário Oficial" servirá principalmente para orientar os órgãos de repressão e fiscalização", diz o presidente da UDV. "É mais ou menos como se tivéssemos passado 30 anos lutando para dirigir do lado direito da estrada. Agora, alguns que querem partir para a pista da esquerda nos atrapalham", resume Mesquita da Silva.

Não há dúvida de que as religiões ayahuasqueiras têm os seus méritos. Na apuração desta reportagem, ISTOÉ ouviu histórias comoventes de transformação, que traduzem intenções semelhantes às de crenças seculares como o catolicismo, o islamismo e o judaísmo, para citarmos apenas algumas.

Baterista da formação original dos Engenheiros do Hawaii, Carlos Maltz viveu todos os excessos que a vida de um pop star é capaz de reunir – "do sexo inseguro ao uso de todo tipo de droga. Eu queria morrer jovem", diz. Hoje, aos 47 anos, ele atua como psicólogo junguiano e é sócio da União do Vegetal em Brasília, onde vive com sua mulher e suas três filhas. Eis a sua história.

"Em 1995, tive uma briga muito feia com o Humberto (Gessinger) e saí da banda. Acabou a fama, acabou a grana e tudo ficou escuro. Fui convidado para ir até a UDV e tomar o chá. Quando vi aquela gente fardada, pensei que não era para mim. Depois de tomar o vegetal, vi várias letras de música passando na minha frente e reconheci o meu estilo no texto. Uma voz me disse: 'Gostou? É tudo seu.' Respondi que sim e disse que queria anotar as letras. A voz explicou que eu só conseguiria fazer isso depois que tirasse a mágoa do meu coração e perdoasse o meu parceiro. Explodi e vi que realmente ainda estava magoado. Então a voz me disse que eu deveria compor uma música de amor para o Humberto e que, só depois disso, estaria preparado para evoluir. Hoje somos amigos como nunca, vivo feliz e tenho orgulho do meu trabalho, mas ainda não escrevi a canção."

Para garantir que histórias como a de Maltz continuem a ser escritas, é preciso muito mais do que normatizar as regras para o uso da ayahuasca em rituais. Se a intenção do governo é legitimar o patrimônio religioso brasileiro, é preciso evitar mortes absurdas e garantir que algo sagrado para alguns não entre para o rol das substâncias que corroem nossa sociedade.

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Fonte: Revista Isto é

Publicado em Web Evangelista

14 comentários:

  1. Sinceramente tenho poucas coisas a dizer: ninguém obriga ninguem a entrar p/ esta religião e tomar esse cha. E num adianta vir falar que o pessoal toma por que num sabe dos efeitos. Se fosse assim ninguem usaria droga. Podem até achar radical o que e falei ou me achar ignorante mas num dexa de ser uma verdade, se as pessoas acreditam que tomando um chá elas vão entrar e contato com deus (o que eu acho um tremendo absurdo porque acho que deus está em cada um de nós) elas vão continuar tomando.

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  2. Vamos la, não sei se o post é seu ou algo assim


    PRIMEIRO - Na propria MATERIA do assassino de Glauco, DIZ CLARAMENTE que ele não frequentava mais a SEIS MESES OS RITUAIS DO CHÁ e que a FAMILIA MESMO disse que o mesmo tinha problemas com DROGAS e disturbios PSICOLOGICOS....


    SEGUNDO - O menino que morreu com o CHA, ja TINHA PROBLEMAS NO CORAÇAO no qual o médico alertou que o mesmo deveria operar urgentemente e que ele não tomasse o chá por um tempo, o mesmo recusou


    POREM os fatos esclarecedores não são postos em alta né? O bom é jogar pedra e taxar tudo o que nos convem. SO DIGO UMA COISA... UMA PESSOA QUE NUNCA TOMOU NÃO SABE NA EXPERIENCIA O QUE É, NÃO TEM DIREITO DE FALAR SOBRE.

    PROCURE SABER MELHOR SOBRE O CHA E SEUS BENEFICIOS...

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  3. O mesmo do comentario anterior

    INFELIZMENTE existem pessoas que realmente misturam substencias com o chá, isso é triste.

    Mais triste que isso, são as pessoas que se acham donas da verdade para julgar tudo, acham que tem o direito de apontar e ROTULAR como mal ou bem conforme elas mesmo queiram, ENTANDA que tudo EXISTE porem depende das suas próprias intenções, o que você busca o que você quer.

    Por tanto tempo apontaram diversas religioes... grupos de pessoas, classes sociais, culturas e o pior CONTINUAM a fazer... barbaros


    O chá deixa a pessoa louca? Então... o que você me diz de outras religiões na qual a grande maioria ROUBA MATA ESTUPRA FAZ TRAFICO DE ARMAS e muitas outras coisas, e sem CHÁ, e essas pessoas são sempre os "lideres"... qual a desculpa? O problema das pessoas é que é fácil aponta o erro dos outros, mais enxergar o próprio nariz é complicado


    SEM MAIS

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  4. Bem...
    As pessoas que usam maconha também defendem seu uso, usando o mesmo argumento de procurar saber melhor seus efeitos e seus benefícios.

    Para comentar a maldade humana: Se eles matam e roubam sem tomar chá ou usar nada com sua plena lucidez, então vamos pensar que todos os que pisam sobre este planeta são maus.
    Afinal de contas o negócio é generalizar não é?
    E ai EU, já matou, roubou ou estuprou alguém hj?

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  5. E complicado hein.... se proibir e perseguição ..se permitir e dar brecha para eventuais acidentes ou tragédias.....eu sou feliz tomando chá leão uma vez ao mês ^_^

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  6. http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u469235.shtml

    esse tipo de coisa ninguem fala

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  7. "Khalil Gibran diz que há dezenove séculos os homens adoram a fraqueza na pessoa de Jesus, e não compreendem Sua força. Jesus não viveu como um covarde, e não morreu queixando-se e sofrendo. Viveu como um revolucionário, e foi crucificado como um rebelde.

    “Não era um pássaro de asas partidas, mas uma tempestade violenta, que quebra todas as asas tortas. Não era uma vítima dos seus perseguidores, e não sofreu nas mãos de seus executores - mas era livre à face de todos”.

    “Jesus não desceu ao mundo para destruir nossas casas, e - com suas pedras - construir conventos; ele veio insuflar uma alma nova e forte, que faz de cada coração um templo, de cada alma um altar, e de cada ser humano um sacerdote”. - PAULO COELHO"

    RELIGIÃO o ópio do povo, em seus dogmas não buscam libertar o homem, mas sim aprisioná-lo ao seu jugo, buscando vantagens a elites que a fundamentam.

    "Levanta uma pedra e la me encontrarás, parta uma madeira e la estarei". O templo de Deus nao e feito de pedras e madeira e nem precisa de guia, pastor, padre, monge ou seja lá o que for. O templo de Deus é a nossa consciència e não há receita, livro, cha, bolo ou qualquer coisa para alcançar graça, isso tem de partir do âmago de cada um. Aquele que ainda não a encontrou é só porque ainda não parou para pensar.

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  8. "O governo legaliza o uso religioso do chá alucinógeno, mas peca ao deixar que mortes ocorram e ao abrir uma brecha jurídica que pode estimular o tráfico"

    Que coisa nessa frase né, agora façam um paralelo dela, com o consumo e venda de álcool, no Brasil e no mundo.

    Acho que o certo é buscar resolver o problema que ainda está imenso, chamado álcool, que ainda causa bem mais problemas, do que com o chá, que aconteceu pouquissimas situações de problemas, e por frequentarem locais que quem coordena não tem preparo suficiente.


    Tem gente que não consegue enchergar o óbvio.

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  9. Algumas pessoas tomam chá para ver Deus outras dão parte do salário.

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  10. O problema é que criticar a religião alheia é fácil. Olhar o proprio umbigo e ver os erros é mais complicado. Para ser mal basta ser humanao, para ser bom tem que ter consciência. Não é por causa de um chá que o cara vira assassino, os padres e bispos não precisam de nada para serem pedófilos, os caras da universal não tomam nada para serem ladrões e por ai vai.

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  11. sós sendo muito ótario pra entrar num falsidade dessas

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  12. Ainda existe impresas que tem com base a venda
    de papeis.com isso modelando opiniões e jogando ao vento,uma distorção de realidade e de opiniões
    tudo por dinheiro.
    presado escritor não devemos negar aquilo que acontece em algumas religiões que faz o mal uso
    desse chá porem não vamos condenar todas.
    Não vamos negar que existe pastores preso traficando armas e padre aliciadores de menores ou Psicóticos armados atirando em uma sala de cinema lotada sem nunca ter ouvido falar nessa chá.Não queremos quantidade e sim qualidade, queremos um mundo melhor onde jovens tenho como defesa do mal, a pratica do bem.

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  13. A SEITA DO SANTO DAIME E CRIMINOSA, FORAN DENUNCIADOS POR NARCOTRAFICO, ASASINATOS E CANIBALISMO.
    DOCUMENTOS:
    http://jusdaime.webnode.com
    http://jusobrasil.blogspot.com

    jorge perez novoa

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  14. só uma coisa... seita é uma religião com menos de 100 anos de existência por exemplo: igreja universal e suas derivadas. santo daime existe a muito mais que 100 anos... é uma religião.

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