25 de maio de 2013
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Jesus não é Je$us: marcha racha o movimento evangélico de Curitiba
Um protesto contra a Marcha para Jesus, que segundo os organizadores reuniu mais de 300 mil pessoas – para a PM foram 100 mil, no último final de semana, em Curitiba, mostra um racha no movimento evangélico da capital paranaense.
Denominado grupo M33110, os manifestantes desejam contrapor a marcha que, segundo eles, não tem ido em direção de quem realmente precisa, mais sim tem caído numa estratégia politiqueira, além de ser muito mais show do que necessariamente adoração e respeito aos preceitos cristãos.
Segundo a descrição do grupo, são luteranos, batistas, metodistas, quadrangulares, menoítas, católicos e outros de diversas denominações religiosas indignados com a “falta de respeito que o nome de Jesus tem sofrido”, e que resolveram protestar contra a Marcha para Jesus dentro da própria marcha.
“Sabemos que Jesus não precisa de advogado de defesa, entretanto, sabemos que se não zelarmos por uma igreja cristã de verdade, quem mais precisa dela, ficará de fora, fugindo do lugar que deveria ser um abrigo seguro”, completa a descrição.
Clique no (mais…) e confira o relado de Elisandra Cavalcante, uma das manifestantes, além de outras fotos do protesto.
Ao refletir sobre tudo o que aconteceu hoje chego à conclusão que se eu precisasse resumir a manifestação em uma palavra eu escolheria a palavra OLHARES, pois, enquanto estávamos lá, parados, e de forma pacífica “convidando” as pessoas a se aproximassem para que juntos pudéssemos refletir sobre tudo aquilo que ocorria; os olhares eram os que mais me prendia a atenção.
Eu pude ver estampado nos olhos daqueles que se permitiam prestar atenção (ainda que minimamente), olhares cheios de duvidas e certezas, aprovação e reprovação, de amor e de ódio. Eu não posso afirmar o que se passava na mente de cada pessoa, mas eu sei que tentei ao máximo demonstrar pelo meu olhar o amor que Jesus demonstrava em cada uma de suas ações.
Não posso negar, tive vontade de chorar ao perceber olhares julgadores que rapidamente se transformavam em ações exacerbadas de reprovação, tive compaixão por cada uma daquelas pessoas que passavam por lá, queríamos que juntos pudéssemos compartilhar a graça e o amor de Deus em REAL unidade. Queria que elas compreendessem que nós não estávamos defendendo ou julgando uma determinada denominação.
Queria que elas soubessem que nós não estávamos questionando a sua fé. Queria apenas que elas entendessem que eu estava lá falando do Jesus que é demonstrado na bíblia e se faz presente na minha vida. O Jesus que eu posso não compreender perfeitamente, mas sei que exalava amor, graça, mansidão e perdão por onde passava.
O Jesus a quem sigo e que é minha razão de existência. Apesar do meu desejo, penso que poucos compreenderam a mensagem, mas ainda assim a ação valeu à pena. Continuo crendo na mensagem da CRUZ, e não irei desistir ainda que haja poucos que resistam as vãs filosofias, as falsas teologias e a outras tantas coisas que tem surgindo para maquiar o verdadeiro evangelho.
Gostaria de terminar o meu relato citando um trecho que esta em 1 Coríntios 13: 4-6, um texto que é clichê para a grande maioria dos cristãos, mas tem se perdido na pratica: “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.”
Que sejamos envolvidos pelo amor de Deus. Que nós cristãos possamos ser lembrado pela mesma demonstração de amor e graça de Deus para conosco.
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