O reverendo Thomas W. Ogletree, 79 anos, vai enfrentar julgamento canônico na Igreja Metodista Unida (IMU) por ter realizado em outubro do ano passado o matrimônio de seu filho Thomas com Nicholas W. Haddad, violando as leis eclesiásticas da denominação, que não permite bênçãos a casais do mesmo sexo.
"Às vezes, quando a lei oficial está errada você tenta mudá-la. Mas se você não consegue mudá-la, você a infringe", disse o pastor emérito em almoço recente na Universidade de Yale, onde é professor.
Para o seu desafeto, reverendo Randall C. Paige, "essa cerimônia é uma ofensa". No encontro frente a frente entre acusado e acusador num esforço para resolver a disputa sem a realização de processo eclesiástico, Page pediu que Ogletree se desculpasse e prometesse nunca mais celebrar cerimônia afim.
"Eu não pensei nisso como um ato de desobediência civil ou desobediência à igreja. Eu pensei nisso como uma resposta ao meu filho", disse Ogletree em entrevista para Sharon Otterman, do jornal The New York Times.
A Paige, o pastor que atendeu pedido do filho lembrou que Jesus infringiu a lei ao expulsar os vendilhões do templo. "Então você quer dizer que nunca se deve infringir nenhuma lei, não importa o quanto seja injusta?" - perguntou ao seu desafeto.
A terceira maior denominação nos Estados Unidos, a IMU conta com 45 mil pastores dos quais 1,1 mil estão integrados no grupo New Directions, que defende a realização de casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
Em 1972, a IMU acrescentou no seu livro de regras a proibição de tais cerimônias pois são "incompatíveis com doutrina cristã". Ela entende, porém, que homossexuais são pessoas "de valor sagrado" e os aceita como membros.
Segundo Ogletree, aquela regra contradiz o lema oficial da IMU - igreja de mentes, corações e portas abertas.
Fonte: Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação (ALC)
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