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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

25 de setembro de 2009

Falta de esperança eleva risco de derrame em mulheres, diz estudo





A falta de esperança entre mulheres não só é triste como também eleva o risco de derrames, disseram pesquisadores dos EUA na quinta-feira.
De acordo com esse estudo, publicado na revista "Stroke", mulheres saudáveis, mas que se sentem cronicamente desesperançadas tem maior propensão a desenvolver placas nas paredes das artérias do pescoço, o que pode provocar um acidente vascular cerebral (derrame).
"Essas descobertas sugerem que as mulheres que experimentam sensações de desesperança podem ter maior risco para futuras doenças cardíacas e derrames", disse Susan Everson-Rose, da Escola Médica da Universidade de Minnesota, autora do estudo.
Muitas pesquisas já vincularam a depressão a doenças cardíacas, e estudos recentes inclusive sugeriram que o otimismo pode proteger as mulheres dos problemas do coração.
O estudo comandado por Everson-Rose é o primeiro a vincular diretamente a desesperança aos derrames em mulheres saudáveis. Foram examinadas 559 mulheres com idade média de 50 anos e sem sintomas clínicos de doença coronariana, como hipertensão.
Para medir a falta de esperança, foram feitas perguntas sobre o futuro e objetivos pessoais. Também foram medidos os sintomas de depressão com base em uma escala de avaliação com 20 itens. Finalmente, exames de ultrassom mediram a espessura das artérias do pescoço.
"O que descobrimos é que essas mulheres que relataram sentir desesperança a respeito do futuro ou dos seus objetivos pessoais tinham maior engrossamento das artérias do pescoço - mais aterosclerose -, o que é um pré-indicador do risco de derrame e subsequente ataque cardíaco", disse Everon-Rose por telefone.
Em média, mulheres sem esperança tinham as artérias do pescoço 0,02 milímetro mais espessas do que as esperançosas. A diferença foi significativa mesmo levando em conta outros fatores de risco coronariano, como idade, raça, renda, fatores de risco para doenças cardíacas e até a depressão.
Everson-Rose explicou que sua equipe buscou especificamente diferenças entre mulheres desesperançadas e as deprimidas - um distúrbio mais geral, que afeta coisas como sono, apetite e humor.
"O que descobrimos é que o engrossamento das artérias do pescoço é um traço específico da desesperança."
Everson-Rose disse que ainda é necessário realizar estudos sobre as mudanças fisiológicas que geram esse resultado. O estudo não monitorou, por exemplo, os níveis de cortisol (hormônio ligado ao estresse).
A pesquisadora recomendou que mulheres que se sintam desesperançadas fiquem conscientes do risco e busquem ajuda. 



Fonte: Folha On Line

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