O pastor da igreja “A Casa do Oleiro” em Dallas, TD Jakes, lançou recentemente um livro falando sobre perdão. Por causa dessa obra o pastor vem sendo criticado, por negar o pecado original e a natureza pecaminosa do homem.
A declaração de Jakes de que o perdão é inato e que não perdoar se aprende de seu ambiente foi rejeitada pelo apologista Chris Rosebrough, que argumentou contra Jakes afirmando, em seu programa de rádio, “Combate pela Fé”, que “Não há uma única passagem (nas Escrituras) que diz que os seres humanos por natureza perdoam”.
Intitulado: “Let It Go: Forgive So You Can Be Forgivenen”, o livro afirma que as pessoas aprendem a não perdoar por comportamento modelado por eles, significando que também pode desaprender e tornar-se a ser indulgente. O pastor cita como motivos da falta de perdão com o argumento de que muitas vezes ela vem de pessoas que sentem que o seu futuro foi danificado ou retirado deles, ou a traição não foi suficientemente expiada.
Argumentando que o meio em que a criança cresce é que desenvolve nela a capacidade de perdoar ou não perdoar, Jakes afirma que “Nós não viemos aqui para não perdoar. As crianças não são cruéis. Você pode puni-los e abraçá-lo em minutos. Eles podem ter uma briga com outra criança e, em seguida, eles querem sair e brincar na hora do almoço”.
Porém Rosebroug rebate as afirmações do pastor afirmando que existem “muitas passagens que dizem que somos maus por natureza, pecadores, em guerra com Deus, objetos da ira de Deus, mortos em delitos e, em nossos pecados”.
Argumentando que “a ideia de que a natureza de perdoar das crianças é ‘argumento de experiência limitada’”, Rosebrough afirmou que “a ideia de Jakes de ser tolerante a nossa natureza pecaminosa, faz parecer que há algo de bom em nossa natureza, que também é contrária à Palavra de Deus”.
Segundo o The Christian Post, o apologista afirma ter visto muitas crianças fazerem exatamente o oposto do que Jakes diz fazerem e que “não faz parte de a nossa natureza humana querer perdoar”.
Ressaltando a necessidade de um salvado crucificado e ressussitado Rosebrough finaliza dizendo que “se alguém acredita que pode manter a lei de Deus, então não entende a profundidade e a magnitude de sua natureza pecaminosa inata”.
Fonte: Gospel+
Não entendo? A psicologia afirma a mesma coisa, que o homem nasce bom e o ambiente é que o influencia negativamente, e ninguém fala nada…? Tanto é que existe algo como “Psicologia Cristã”…
Na verdade, a maioria das igrejas evangélicas, não declaradamente, mas de uma forma velada, agem como se o indivíduo fosse bom por natureza, pois apenas com um aceno de mão, sem exigir arrependimento nem transformação alguma, estão elegendo meio mundo a seguidores de Cristo….
Aparentemente a teologia do sr.Jakes é um tanto contraditória, senão vejamos: perdoar não pode ser "natural" no sentido existencial pois perdão só existe porque existe o pecado. Em mundo teoricamente perfeito, no qual não tivesse ocorrido a Queda perdão seria algo tão incongruente quanto usar uma capa-de-chuva em um dia de sol e céu limpo.
ResponderExcluirEm certo sentido dá para concordar que realmente o homem não tem uma natureza pecaminosa, pois se assim fosse o sacrifício de Cristo seria inútil. O homem é portador sim de uma natureza caída, que pode ser redimida e restaurada.