Quais são as certezas de sua vida? O que você sabe ao certo sobre sua existência? Existe em você alguma convicção imutável sobre seus dias sobre esta terra?
Antigamente, tínhamos a certeza de que a Terra era quadrada. Tínhamos certeza de que manga com leite faz mal. Alguns tinham certeza de que o mundo acabaria em 2000. Outros em 2012.
Bizarrices a parte, de fato, pelo menos duas coisas você tem como certas: A certeza de que você está vivo, e a certeza de que um dia morrerá.
No mais, para o mundo em geral, todas as outras coisas giram em torno de divagações e incertezas... Ninguém consegue afirmar com convicção sobre a solução para suas crises, sobre o alívio para sua alma cansada, sobre seu futuro aqui na Terra e numa possível vida além... Tudo gira em torno de probabilidades, incertezas e especulações...
Por isso acho tão interessante o relato sobre o ladrão da cruz. Um homem que, antes de ser crucificado ao lado de Cristo, tinha feito da vida aquilo que achou que era o certo, o que era o melhor, ou ainda, aquilo que achou ser a única solução para a resolução de seus problemas.
Contudo, aquele homem, ao ser condenado pelos crimes que cometera, e posteriormente pendurado ao lado do Mestre, mostra uma convicção e certeza que deveria preencher o coração de muitos: Ele sabia que Jesus era o Cristo, o Filho de Deus. Em outras palavras, ele sabia que Jesus era a única salvação para o homem.
Por pior que aquele homem tenha sido, por mais famílias que ele tenha feito sofrer, no fim das contas ele nos deixa uma lição valiosa:
A certeza de que tinha desperdiçado sua vida: Vivemos e agimos de tal forma como se fossemos imortais. Desperdiçamos nossa vida fazendo aquilo que achamos certo, aquilo que temos vontade e não nos preocupamos com o que Deus espera de nós e muito menos com nossa eternidade.
Por isso é tão forte o testemunho dos atletas olímpicos. Passam 3 a 4 anos se preparando para um objetivo final. Focam suas forças e energias no pódio, na medalha, no troféu... Tudo isso por alguns segundos ou minutos para alcançar seu prêmio. Uma prova que passa tão rapidamente, mas que, pra eles, foi alvo de preparação durante dias a fio.
A certeza de que poderia ter vivido melhor: Qual filme não passou na cabeça daquele homem? Imagine o que ele pensou. Se tivesse feito diferente, se tivesse cuidado melhor de minhas escolhas, se tivesse buscado a Deus em minhas decisões, se tivesse confiado minha vida aos cuidados do Senhor...
Passamos a vida achando que vivemos bem, mas, em determinado ponto, vemos que poderia ter sido melhor. Claro que alguns não admitem isso, dizem não ter arrependimento do que fizeram... Sim, mas é porque não tem condições de voltar e refazer tudo!!!
Se todo o homem tivesse condições de voltar no tempo, deixaria de fazer ou refaria boa parte da sua vida...
Por isso Jesus declarou: ... Eu vim para lhe dar vida, e vida abundante... Uma vida sem Jesus não passa de um mero existir...
A certeza de que Jesus era a Solução: E se tivesse procurado Jesus antes? E se tivesse dado ouvidos aquele homem que, passava de cidade em cidade conclamando o povo ao arrependimento? E se tivesse seguido ao invés de apenas ouvir falar sobre Ele? No fim das contas, aquele homem, arrependido, com sua vida definhando, consegue ao menos reconhecer o que é a maior certeza da humanidade: Que Jesus é a única solução para a vida humana.
“Eu sou o Caminho, a Verdade e a vida, ninguém vai ao Pai, senão por Mim”. O ladrão conseguiu olhar para Jesus e ter a certeza de que só Ele daria um desfecho feliz a sua vida.
Muitas das vezes precisamos ver a morte de perto pra reconhecer que nossa única solução é Cristo. Que “sem Ele nada podemos fazer”.
Passamos a vida toda ignorando Deus, zombando de seus recados, agindo com prepotência e desdém, mas no fim das contas, quando nossa fragilidade diante da morte é exposta, queremos nos voltar pra Ele. Veja a declaração de alguns homens na história:
VOLTAIRE, o famoso zombador, teve um fim terrível. Sua enfermeira disse: “Por todo o dinheiro da Europa, não quero mais ver um incrédulo morrer!” Durante toda a noite ele gritou por perdão.
DAVID HUME, o ateu, gritou: “Estou nas chamas!” Seu desespero foi uma cena terrível.
HEINRICH HEINE, o grande zombador, arrependeu-se posteriormente. Ao final da sua vida, ele ainda escreveu a poesia: “Destruída está a velha lira, na rocha que se chama Cristo! ...”
CESARE BORGIA, um estadista: “Tomei providências para tudo no decorrer de minha vida, somente não para a morte e agora tenho que morrer completamente despreparado.”
TALLEYRAND: “Sofro os tormentos dos perdidos.”
CARLOS IX (França): “Estou perdido, reconheço-o claramente.”
SIR THOMAS SCOTT, o antigo presidente da Câmara Alta inglesa: “Até este momento, pensei que não havia nem Deus, nem inferno. Agora sei e sinto que ambos existem e estou entregue à destruição pelo justo juízo do Todo-Poderoso.”
NIETZSCHE: “Se realmente existe um Deus vivo, sou o mais miserável dos homens.”
LÊNIN morreu em confusão mental. Ele pediu pelo perdão dos seus pecados a mesas e cadeiras.
SINOWYEW, o presidente da Internacional Comunista, que foi fuzilado por Stálin: “Ouve Israel, o Senhor nosso Deus é o único Deus.”
YAGODA, chefe da polícia secreta russa: “Deve existir um Deus. Ele me castiga pelos meus pecados.”
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Pois é, meu amigo, diante da vida, precisamos ter mais do que duas certezas. Precisamos admitir que necessitamos de Cristo, enquanto há tempo. Precisamos tomar para nós a certeza de que não conseguimos viver sem Ele aqui, e que não existe vida na Eternidade sem Ele. Precisamos rever nossas certezas. Mais ainda há tempo. Aproveite a oportunidade.
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