Por Paulo Siqueira, blog As Pedras Clamam
Texto apresentado no Salão Internacional Gospel – Primeiro Fórum nacional da Música Gospel – 12 de abril 2012
Boa noite a todos. Tenho, a partir de agora, poucos minutos para despertá-los para uma grande preocupação: a renovação da igreja, desafiada constantemente pela modernidade.
A igreja não é um fim em si mesma. Ela está a serviço do Reino de Deus, da evangelização, do anúncio da Boa-nova de Jesus Cristo. Isso quer dizer que uma autêntica revisão da missão da igreja remete sempre a Jesus. Em épocas de crise, é ainda mais necessária a referência contínua a Jesus Cristo. Seguir fielmente o caminho percorrido por Ele é indispensável para que a igreja possa superar, evangelicamente, os graves impasses com que hoje se defronta.
A igreja não é um fim em si mesma. Ela está a serviço do Reino de Deus, da evangelização, do anúncio da Boa-nova de Jesus Cristo. Isso quer dizer que uma autêntica revisão da missão da igreja remete sempre a Jesus. Em épocas de crise, é ainda mais necessária a referência contínua a Jesus Cristo. Seguir fielmente o caminho percorrido por Ele é indispensável para que a igreja possa superar, evangelicamente, os graves impasses com que hoje se defronta.
Pontos de Crise –
1) – Sabemos que uma das graves deficiências é precisamente a precária apresentação de Jesus Cristo e da boa-nova por Ele anunciada e vivida. Por isso mesmo, o povo evangélico vem sofrendo uma “fome crônica” do Evangelho. A rica religiosidade de nossa gente não é suficiente para matar a fome, nem saciar a sede da Palavra viva de Deus. Mal alimentado com o leite ralo de uma evangelização frequentemente superficial e fragmentada, o povo encontra-se subnutrido também em relação ao alimento da Palavra de Deus. As pregações são apresentadas com uma orientação cristológica inadequada. Apresenta-se um Cristo distante, perdido num emaranhado de palavras e de idéias incompreensíveis: trata-se de uma apresentação incapaz de “tocar” o coração das pessoas e incapaz de provocar uma verdadeira conversão pessoal e comunitária, pois o Cristo apresentado é primeiramente religioso, desvinculado da vivência cotidiana, da história do povo.
1) – Sabemos que uma das graves deficiências é precisamente a precária apresentação de Jesus Cristo e da boa-nova por Ele anunciada e vivida. Por isso mesmo, o povo evangélico vem sofrendo uma “fome crônica” do Evangelho. A rica religiosidade de nossa gente não é suficiente para matar a fome, nem saciar a sede da Palavra viva de Deus. Mal alimentado com o leite ralo de uma evangelização frequentemente superficial e fragmentada, o povo encontra-se subnutrido também em relação ao alimento da Palavra de Deus. As pregações são apresentadas com uma orientação cristológica inadequada. Apresenta-se um Cristo distante, perdido num emaranhado de palavras e de idéias incompreensíveis: trata-se de uma apresentação incapaz de “tocar” o coração das pessoas e incapaz de provocar uma verdadeira conversão pessoal e comunitária, pois o Cristo apresentado é primeiramente religioso, desvinculado da vivência cotidiana, da história do povo.
“ Com isso temos uma igreja perdida em sua identidade”.
Muitos estão a perguntar: o que é a igreja?
Essa é a questão não resolvida para o protestantismo, desde os dias da Reforma.
Para muitos a igreja é :
- casa de oração;
- casa de entretenimento;
- clube social;
- partido pol~itico;
E hoje, para muitos, um pouco de tudo isso, pois a igreja se tornou uma casa de show.
Por conta da perda da identidade, a igreja se distancia de suas essências e de sua história. Hoje, a igreja é gerida por fundamentos muitos mais externos que internos. Com isso, ela é mais mística, mais mágica que espiritual, pois se utiliza de artifícios cada vez mais profundos no sentido do entretenimento, pois tudo gira em torno do “show”. Isso é fruto do gospel americano. Os brasileiros, assim como em todo o mundo evangélico, foram levados por essa “onda”, em meio a essa crise de identidade. O gospel americano tem sua história. Poucos foram os líderes que foram buscar as bases desse movimento. Com isso, tudo o que recebemos foi uma avalanche de mudanças que foram desastrosas para nossas bases históricas. Com o movimento gospel nascem formas de cultos que transformam o cenário religioso do país. A igreja ganhou força na música e a liturgia se transformou, pois outros elementos foram acrescentados. Nasceu a figura do líder de louvor, dividindo a liderança do culto juntamente com o pastor. Com o tempo, o pastor passou a ser mais um no culto, pois com a explosão gospel a música se tornou o grande foco. A pregação da Palavra ficou em segundo plano. Com o gospel, surge o segundo ponto de crise: o pastor profissional.
Essa é a questão não resolvida para o protestantismo, desde os dias da Reforma.
Para muitos a igreja é :
- casa de oração;
- casa de entretenimento;
- clube social;
- partido pol~itico;
E hoje, para muitos, um pouco de tudo isso, pois a igreja se tornou uma casa de show.
Por conta da perda da identidade, a igreja se distancia de suas essências e de sua história. Hoje, a igreja é gerida por fundamentos muitos mais externos que internos. Com isso, ela é mais mística, mais mágica que espiritual, pois se utiliza de artifícios cada vez mais profundos no sentido do entretenimento, pois tudo gira em torno do “show”. Isso é fruto do gospel americano. Os brasileiros, assim como em todo o mundo evangélico, foram levados por essa “onda”, em meio a essa crise de identidade. O gospel americano tem sua história. Poucos foram os líderes que foram buscar as bases desse movimento. Com isso, tudo o que recebemos foi uma avalanche de mudanças que foram desastrosas para nossas bases históricas. Com o movimento gospel nascem formas de cultos que transformam o cenário religioso do país. A igreja ganhou força na música e a liturgia se transformou, pois outros elementos foram acrescentados. Nasceu a figura do líder de louvor, dividindo a liderança do culto juntamente com o pastor. Com o tempo, o pastor passou a ser mais um no culto, pois com a explosão gospel a música se tornou o grande foco. A pregação da Palavra ficou em segundo plano. Com o gospel, surge o segundo ponto de crise: o pastor profissional.
2) – A igreja como sujeito da história não quis ficar para trás na modernidade. Com o avanço do gospel, elementos de religiosidade se tornam produtos: a música, o fiel, o culto, o sagrado, todos são elementos a serem explorados, pois o gospel dá à igreja elementos para concorrer no mercado religioso. O gospel transforma a igreja em mercado, e um mercado muito lucrativo e pouco explorado. Com esse mercado a vista, nasce a figura do “pastor profissional”, ou seja, o homem de Deus capacitado para orientar e administrar esse mercado.
O que muitos não esperavam que com esse mercado é que a igreja sofreria grandes transformações, pois com isso nasce a igreja como entretenimento, com uma roupagem nova, “mais moderna”. O gospel trouxe a linguagem comercial para a igreja, e com isso a igreja, além de ser uma fonte de entretenimento, também se tornou comercial: os fiéis agora são clientes a serem conquistados, a serem alcançados, pois cada cliente novo é sinônimo de crescimento. As igrejas ganharam metas a serem atingidas, e o que era um sacerdócio agora é um mercado. Com isso nasce a igreja para divertir.
O que muitos não esperavam que com esse mercado é que a igreja sofreria grandes transformações, pois com isso nasce a igreja como entretenimento, com uma roupagem nova, “mais moderna”. O gospel trouxe a linguagem comercial para a igreja, e com isso a igreja, além de ser uma fonte de entretenimento, também se tornou comercial: os fiéis agora são clientes a serem conquistados, a serem alcançados, pois cada cliente novo é sinônimo de crescimento. As igrejas ganharam metas a serem atingidas, e o que era um sacerdócio agora é um mercado. Com isso nasce a igreja para divertir.
É o evangelho para divertir, é o evangelho da vitória, é o evangelho do milagre, da benção. Todo o discurso vem de encontro ao “cliente”. Tudo é produzido para o lazer e nada melhor do que a música para esse lazer ficar completo.
Com isso, a igreja evolui fora do religioso: temos o nascimento de um dos pontos mais sérios dentro da crise de identidade do cristianismo brasileiro. Com tantas transformações nasce a secularização, pois o secularismo ensina a igreja que não há limites para se atingir seus alvos. Temos, assim, uma igreja pragmática, materialista, consumista, e acima de tudo sem definição, sem forças para definir o que é sagrado, o que é profano. O materialismo faz com que a igreja perca seu referencial humano, pois o humano é uma pedra para quem quer avançar no contexto da competição, pois o mercado é desumano.
O amor ao próximo retorna ao mero discurso. O sagrado só tem significância na mediação do espetáculo religioso.
O duo consumo-entretenimento é o aspecto conformado da cultura do mercado. A igreja agora é casa de “espetáculo”, é preciso consumir, mas também ser feliz, ser vitorioso, e com isso vem a busca desenfreada pelo material. E isso é conquistado com desafios materiais, ou seja, quando mais você der, mais Deus vai lhe retribuir. Igreja, culto, música, pastores, bíblias são hoje fontes de mercado, e todo contexto transformou cada elemento do culto em um produto de consumo nesse imenso fast-food da fé. A barganha é a moeda de troca para aqueles que querem ser felizes com Jesus.
Nasce o culto aos números, à aparência, aos elementos materiais, pois um povo vencedor com Jesus tem dinheiro, se veste bem, tem bons carros, mora em um bom imóvel, se fica doente Jesus cura, pois tudo é vitória em Cristo, desde que você esteja sempre com algo nas mãos para “barganhar” com Deus.
Com isso, os números são importantes, pois o povo, os ouvintes, são consumidores do mercado gospel. Sem perceber a perda de identidade, os pastores profissionais transformaram suas igrejas em uma “franquia” do céu.
O cristianismo verdadeiro, essencial, com sua história, fica no passado. Agora temos uma nova igreja. A igreja mercantilista contemporânea. Com o avanço do gospel, também temos o avanço da teologia da prosperidade, que se tornou o discurso do mercado gospel.
Nasce assim a igreja movida pelos tele-pastores e seus produtos para a felicidade: são livros, cds, óleo e até homens e mulheres a serem conquistados como produtos para uma verdadeira felicidade.
Na teologia da prosperidade tudo é rápido, pois quem “paga” não pode esperar. Sem perceber, tudo se tornou líquido. Nada pede aprofundamento, tudo tem que ter emoção e lágrimas, porém nada precisa ser fundamentado na Palavra de Deus.
Temos o louvorzão em forma de shows gospel; as grandes cruzadas, onde o espetáculo é o grande foco, pois para alimentar tudo isso é preciso de mídia e acima de tudo muito dinheiro. No gospel o grande patrocinador é a teologia da prosperidade, pois num mercado onde fiéis são consumidores, o dinheiro é o grande veículo da benção. Nesse processo, o dinheiro se torna personagem principal em toda mídia quando a notícia é o mundo gospel e seus líderes.
A igreja “moderna” sucumbiu diante das tentações do mundo. O que Cristo recusou e rebateu com a Palavra em sua tentação no deserto, hoje muitos líderes e seus ministérios aceitam e praticam: o cristianismo do espetáculo.
O cristianismo onde Cristo é a marca registrada, é o produto a ser explorado.
O cristianismo onde a pessoa de Cristo nada tem haver com o ser humano. O grande interesse é mercadológico, e diversos produtos ganham suas versões cristológicas: é agua, é refrigerante, perfume, roupas, salames, queijo etc.
A igreja se insere no gospel sem perceber que o mercantilismo leva a igreja para um grande laço, pois dentro desse mercado o importante é o lucro, e lucro desenfreado e desumano, pois transforma o ser humano em um produto a ser explorado.
3) – Porque o $how tem que parar ?
Porque no show não há compromisso, tudo é líquido, não há fundamentação. A igreja não quer perder, quer estar em competição com o mundo. Muitos são os líderes que se perderam nesta ganância desenfreada no mercado gospel.
Com isso, a igreja evolui fora do religioso: temos o nascimento de um dos pontos mais sérios dentro da crise de identidade do cristianismo brasileiro. Com tantas transformações nasce a secularização, pois o secularismo ensina a igreja que não há limites para se atingir seus alvos. Temos, assim, uma igreja pragmática, materialista, consumista, e acima de tudo sem definição, sem forças para definir o que é sagrado, o que é profano. O materialismo faz com que a igreja perca seu referencial humano, pois o humano é uma pedra para quem quer avançar no contexto da competição, pois o mercado é desumano.
O amor ao próximo retorna ao mero discurso. O sagrado só tem significância na mediação do espetáculo religioso.
O duo consumo-entretenimento é o aspecto conformado da cultura do mercado. A igreja agora é casa de “espetáculo”, é preciso consumir, mas também ser feliz, ser vitorioso, e com isso vem a busca desenfreada pelo material. E isso é conquistado com desafios materiais, ou seja, quando mais você der, mais Deus vai lhe retribuir. Igreja, culto, música, pastores, bíblias são hoje fontes de mercado, e todo contexto transformou cada elemento do culto em um produto de consumo nesse imenso fast-food da fé. A barganha é a moeda de troca para aqueles que querem ser felizes com Jesus.
Nasce o culto aos números, à aparência, aos elementos materiais, pois um povo vencedor com Jesus tem dinheiro, se veste bem, tem bons carros, mora em um bom imóvel, se fica doente Jesus cura, pois tudo é vitória em Cristo, desde que você esteja sempre com algo nas mãos para “barganhar” com Deus.
Com isso, os números são importantes, pois o povo, os ouvintes, são consumidores do mercado gospel. Sem perceber a perda de identidade, os pastores profissionais transformaram suas igrejas em uma “franquia” do céu.
O cristianismo verdadeiro, essencial, com sua história, fica no passado. Agora temos uma nova igreja. A igreja mercantilista contemporânea. Com o avanço do gospel, também temos o avanço da teologia da prosperidade, que se tornou o discurso do mercado gospel.
Nasce assim a igreja movida pelos tele-pastores e seus produtos para a felicidade: são livros, cds, óleo e até homens e mulheres a serem conquistados como produtos para uma verdadeira felicidade.
Na teologia da prosperidade tudo é rápido, pois quem “paga” não pode esperar. Sem perceber, tudo se tornou líquido. Nada pede aprofundamento, tudo tem que ter emoção e lágrimas, porém nada precisa ser fundamentado na Palavra de Deus.
Temos o louvorzão em forma de shows gospel; as grandes cruzadas, onde o espetáculo é o grande foco, pois para alimentar tudo isso é preciso de mídia e acima de tudo muito dinheiro. No gospel o grande patrocinador é a teologia da prosperidade, pois num mercado onde fiéis são consumidores, o dinheiro é o grande veículo da benção. Nesse processo, o dinheiro se torna personagem principal em toda mídia quando a notícia é o mundo gospel e seus líderes.
A igreja “moderna” sucumbiu diante das tentações do mundo. O que Cristo recusou e rebateu com a Palavra em sua tentação no deserto, hoje muitos líderes e seus ministérios aceitam e praticam: o cristianismo do espetáculo.
O cristianismo onde Cristo é a marca registrada, é o produto a ser explorado.
O cristianismo onde a pessoa de Cristo nada tem haver com o ser humano. O grande interesse é mercadológico, e diversos produtos ganham suas versões cristológicas: é agua, é refrigerante, perfume, roupas, salames, queijo etc.
A igreja se insere no gospel sem perceber que o mercantilismo leva a igreja para um grande laço, pois dentro desse mercado o importante é o lucro, e lucro desenfreado e desumano, pois transforma o ser humano em um produto a ser explorado.
3) – Porque o $how tem que parar ?
Porque no show não há compromisso, tudo é líquido, não há fundamentação. A igreja não quer perder, quer estar em competição com o mundo. Muitos são os líderes que se perderam nesta ganância desenfreada no mercado gospel.
“Que relação tem um pastor que coleciona cavalos de raça e a bíblia?”
O mercado é desumano, porque sua essência está na competição. Não há espaço para misericórdia, amor, pontos centrais da cultura cristã.
A igreja de Cristo se fundamenta na humanidade, pois o próprio Cristo se fez ser humano e habitou no meio de nós.
A igreja de Cristo se fundamenta na humanidade, pois o próprio Cristo se fez ser humano e habitou no meio de nós.
“Cristianismo e luxo são palavras antônimas”.
A igreja precisa responder ao sofrimento do mundo, mas com armas espirituais. A igreja deve ser voz profética em meio ao caos humano. A igreja tem a mensagem de esperança, para isso seus líderes precisam ser conhecidos pela sua simplicidade, pelo seu carisma, pelo seu conhecimento, por seus atos de fé e solidariedade em prol dos pobres e dos que sofrem.
Onde o pecado abunda, a Graça de Deus transforma. Essa é a mensagem do Evangelho.
A igreja tem que assumir sua responsabilidade social. Precisamos ser reconhecidos por uma fé cidadã. A igreja precisa ser reconhecida por sua luta em prol da verdade, da justiça e da paz. Não podemos ser reconhecidos simplesmente por ser uma grande número de votos. Temos que ser o povo do amor ao próximo, o povo reconhecido pela honestidade de seus líderes, o povo que veio ao mundo para assim como Cristo cumprir a missão de Deus.
Somos o povo que vai morar no céu, mas a porta é Jesus Cristo, não vamos para lá mediante pagamento humano pois o grande preço já foi pago.
Pois coube a Deus dar seu Único Filho em amor e remissão dos nossos pecados.
Não há salvação sem remissão de pecados, e isso dinheiro nenhum no mundo compra. Não há milagre maior do que um ser humano reconhecer o senhorio de Cristo em sua vida.
Muitos líderes não se apercebem que sua teologia materialista influencia o mundo. É só avaliarmos a corrupção, a violência, o famoso jeitinho brasileiro que todo o mundo conhece. Precisamos ser o povo reconhecido no mundo por nossa fé, por nossa honestidade.
Tudo isso é reflexo de não produzirmos uma teologia, pois enquanto as igrejas históricas se especializaram em reproduzir a teologia europeia, os pentecostais e neopentecostais são reféns da teologia americana, uma teologia desvinculada da realidade sul-amaricana. É preciso despertar o povo evangélico brasileiro para produzir uma teologia que demonstre amadurecimento e o verdadeiro crescimento da igreja.
Onde o pecado abunda, a Graça de Deus transforma. Essa é a mensagem do Evangelho.
A igreja tem que assumir sua responsabilidade social. Precisamos ser reconhecidos por uma fé cidadã. A igreja precisa ser reconhecida por sua luta em prol da verdade, da justiça e da paz. Não podemos ser reconhecidos simplesmente por ser uma grande número de votos. Temos que ser o povo do amor ao próximo, o povo reconhecido pela honestidade de seus líderes, o povo que veio ao mundo para assim como Cristo cumprir a missão de Deus.
Somos o povo que vai morar no céu, mas a porta é Jesus Cristo, não vamos para lá mediante pagamento humano pois o grande preço já foi pago.
Pois coube a Deus dar seu Único Filho em amor e remissão dos nossos pecados.
Não há salvação sem remissão de pecados, e isso dinheiro nenhum no mundo compra. Não há milagre maior do que um ser humano reconhecer o senhorio de Cristo em sua vida.
Muitos líderes não se apercebem que sua teologia materialista influencia o mundo. É só avaliarmos a corrupção, a violência, o famoso jeitinho brasileiro que todo o mundo conhece. Precisamos ser o povo reconhecido no mundo por nossa fé, por nossa honestidade.
Tudo isso é reflexo de não produzirmos uma teologia, pois enquanto as igrejas históricas se especializaram em reproduzir a teologia europeia, os pentecostais e neopentecostais são reféns da teologia americana, uma teologia desvinculada da realidade sul-amaricana. É preciso despertar o povo evangélico brasileiro para produzir uma teologia que demonstre amadurecimento e o verdadeiro crescimento da igreja.
Para isso é preciso rever os verdadeiros valores do cristianismo, é preciso rever a educação religiosa da igreja, e urgentemente revermos o que é ser pastor e o que é ser um líder dentro do contexto cristão.
“Lamentável saber que muitos líderes evangélicos brasileiros são conhecidos no mundo afora por sua desonestidade, por suas mentiras, por suas heresias pregadas em contra-ponto ao Evangelho de Cristo”.
Esse é o grande desafio do Movimento pela Ética Evangélica Brasileira: trazer ao debate, trazer à luz o verdadeiro Evangelho de Cristo. Dizer a todos que a igreja de Cristo é para um mundo que sofre. Denunciar o falso evangelho dos pregadores da teologia da prosperidade, que transforma o ser humano em objeto a ser explorado, para saciar a sede e ganância de líderes em sua desenfreada vaidade de consumir e viver os valores desse mundo. No Evangelho de Cristo, o maior é aquele que perde, é aquele que serve ao próximo, mesmo que para isso perca sua vida. No Evangelho de Cristo somos chamados a viver longe das tentações do mundo material, do mundo mágico, místico. Somos chamados a viver na verdade, longe da mentira e das armações e falcatruas do mundo.
Por que a igreja não pode lutar pelos que sofrem? Porque se aliou ao mundo, aos corruptos, aos que produzem o sofrimento dos pobres. Hoje temos milhões de pessoas sofrendo esmagadas pela corrupção, enquanto homens e mulheres que juraram lutar pelos que sofrem se aliam à maldade desse mundo. É preciso acrescentar ao vocabulário evangélico brasileiro palavras como amor ao próximo, caridade, solidariedade, compaixão, misericórdia, eucaristia, simplicidade. Palavras que venham substituir os chavões da teologia da prosperidade, para que muitos venham ter seus olhos abertos para as verdades da vida.
Pois a palavra “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará…” (Jo 8:32) Jesus disse aos fariseus, que acreditavam ser os donos da verdade, porém foram advertidos por Jesus para que abrissem seus olhos para a verdade, e não seguissem cegos em sua religiosidade e em sua união de mentiras com o mundo.
Que não sejamos lembrados pela mídia por divisões, escândalos, vergonhas diversas, mas que sejamos lembrados por nossa sinceridade, por nossa luta pela justiça em prol dos pobres e pequeninos na fé. Que sejamos lembrados pela luta da paz, pela união dos povos, pelo diálogo com os diferentes da fé.
Que sejamos lembrados pela busca contínua de uma espiritualidade inspirada pela revelação da Palavra de Deus. Que sejamos lembrados por nossa busca contínua do entendimento. Que sejamos proclamadores da liberdade, pela fé.
Que sejamos o povo da bíblia, que vive e faz a vontade de Deus, para sua Glória.
Por que a igreja não pode lutar pelos que sofrem? Porque se aliou ao mundo, aos corruptos, aos que produzem o sofrimento dos pobres. Hoje temos milhões de pessoas sofrendo esmagadas pela corrupção, enquanto homens e mulheres que juraram lutar pelos que sofrem se aliam à maldade desse mundo. É preciso acrescentar ao vocabulário evangélico brasileiro palavras como amor ao próximo, caridade, solidariedade, compaixão, misericórdia, eucaristia, simplicidade. Palavras que venham substituir os chavões da teologia da prosperidade, para que muitos venham ter seus olhos abertos para as verdades da vida.
Pois a palavra “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará…” (Jo 8:32) Jesus disse aos fariseus, que acreditavam ser os donos da verdade, porém foram advertidos por Jesus para que abrissem seus olhos para a verdade, e não seguissem cegos em sua religiosidade e em sua união de mentiras com o mundo.
Que não sejamos lembrados pela mídia por divisões, escândalos, vergonhas diversas, mas que sejamos lembrados por nossa sinceridade, por nossa luta pela justiça em prol dos pobres e pequeninos na fé. Que sejamos lembrados pela luta da paz, pela união dos povos, pelo diálogo com os diferentes da fé.
Que sejamos lembrados pela busca contínua de uma espiritualidade inspirada pela revelação da Palavra de Deus. Que sejamos lembrados por nossa busca contínua do entendimento. Que sejamos proclamadores da liberdade, pela fé.
Que sejamos o povo da bíblia, que vive e faz a vontade de Deus, para sua Glória.
“O que dizer dos políticos da chamada bancada evangélica?”
Temos a missão de ser sal e luz para o mundo, mas seduzidos pelas tentações, deixamos de lado os valores cristãos para saciarmos nossas vaidades. O desejo material tem cegado a muitos líderes, que mesmo em meio à vergonha de muitos escândalos não se arrependem de seus atos. Não vamos nos calar, mesmo que isso custe nossas vidas. Não adiantam ameaças, não adianta violência, não vamos parar. Vamos prosseguir.
Para isso vamos empunhar nosso slogan em todo canto desse país:
“VOLTEMOS AO EVANGELHO PURO E SIMPLES, O $HOW TEM QUE PARAR”.
“VOLTEMOS AO EVANGELHO PURO E SIMPLES, O $HOW TEM QUE PARAR”.
Hoje já somos vários grupos em várias cidades do Brasil. Nosso movimento cresce por força do Espírito Santo, pois é inexplicável o empenho de muitos que estão tendo seus olhos abertos para perceberem o falso evangelho que está sendo pregado.
Vamos continuar nosso trabalho que é árduo, solitário, porém vamos ser a voz profética de nossos dias, pois Cristo vive e veio salvar e libertar todos que estavam perdidos.
Vamos continuar nosso trabalho que é árduo, solitário, porém vamos ser a voz profética de nossos dias, pois Cristo vive e veio salvar e libertar todos que estavam perdidos.
“Avivamento sem transformação social e cultural é festa com barulho, e nada mais”
Essa é a boa nova a ser anunciada em todo mundo.
Fiquem na paz.
Deus abençoe,
Paulo Siqueira
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Comenta! Elogia! Critica! É tudo para o Reino!
Considere apenas:
(1) Discordar não é problema. É solução, pois redunda em aprendizado! Contudo, com modos.
(2) A única coisa que eu não aceito é vir com a teologia do “não toque no ungido”, que isto é conversa para vendilhão dormir... Faça como os irmãos de Beréia e vá ver se o que lhe foi dito está na Palavra Deus!
(3)NÃO nos obrigamos a publicar comentários ANÔNIMOS.
(5) NÃO publicamos PALAVRÕES.
“Mais importante que ser evangélico é ser bíblico” - George Knight .