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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

2 de abril de 2012

A salvação meridianamente clara


         Um cristão nunca assistia aos cultos de quarta-feira em sua igreja. Morreu e precisou comparecer diante do Tribunal de Cristo. Ali, ele descobriu que o Senhor não levou em conta a sua ausência nos cultos da igreja, para efeito de salvação, afirmando que a exclusiva fé no Seu sacrifício vicário na cruz é que importava para a salvação do homem.
         Deus não leva em conta nossas boas obras para sermos salvos. A Bíblia  diz: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie”. (Efésios 2:8-9). Em Tito 3:5, somos ensinados: “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo”.
         A Bíblia é meridianamente clara no assunto da salvação e somente a ambição dos clérigos e a ignorância dos sectários conseguem distorcer esta verdade. Uma pessoa pode frequentar assiduamente a igreja, engajar-se nos trabalhos eclesiásticos e, mesmo assim, ir para o inferno. Este lugar tenebroso tem-se tornado a morada de milhões de sacerdotes, pastores e leigos enganados pelo falso evangelho da fé mais obras. Em Romanos 4:5-7, lemos: “Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça. Assim também Davi declara bem-aventurado o homem a quem Deus imputa a justiça sem as obras, dizendo: Bem-aventurados aqueles cujas maldades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos”.
         É bom aconselhável frequentar uma boa igreja, para orar, cantar hinos clássicos, escutar uma boa pregação e ter comunhão com os irmãos, não para ser salvo, mas porque já fomos salvos.  A igreja está cheia de pessoas que imaginam estar salvas por causa de suas boas obras, mas estão enganadas. Se a salvação fosse conseguida através das boas obras, a Escritura teria estipulado o peso e quantidade destas, o que não acontece em página alguma da Bíblia. Como disse o Dr. Rice, “Ninguém precisa  pagar para entrar no céu, mas precisa pagar para entrar no inferno, porque o salário do pecado é a morte”. A salvação é totalmente gratuita.
Após sermos salvos, o amor é que conta para agradar a Deus. O salvo tem obrigação de amar ao próximo, conforme Gálatas 5:14:“Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”. Para quem trabalha na esperança de ser salvo, Jesus vai dizer, no Dia do Senhor: “Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade” (Mateus 7:23).
         Quando recebemos o Senhor Jesus Cristo como Salvador, nosso objetivo deve ser o de servi-Lo e as boas obras serão uma consequência desse desejo, conforme Efésios 2:10: “Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas”. Em Romanos 11:6, Paulo explica:“Mas se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça. Se, porém, é pelas obras, já não é mais graça; de outra maneira a obra já não é obra”. A salvação não é o resultado do que fazemos, mas do que Cristo fez por nós. Tudo que disto passar é falso evangelho, que conduz à perdição eterna. Infelizmente, a maioria dos cristãos tem embarcado nesta canoa furada e vai se afogar no abismo eterno, por causa do seu desconhecimento da verdade bíblica. Leiamos um poema da tradutora sobre a salvação:

Garantia de salvação

Se a Deus confessarmos os nossos pecados,
de todo o coração e de boa vontade,
Ele é fiel e justo pra nos perdoar,
porque Deus é Amor e plena bondade.
Nossos  pecados Ele vai atirar,
num sublime gesto de misericórdia,
nas abissais profundezas... No fundo do mar.
Toda a nossa injustiça e também a maldade
no Tribunal de Cristo serão reveladas;
mas sem condenação...  (Assunto arquivado)
Nos conduzindo, sem qualquer empecilho,
às delicias do céu por nós almejadas.
Pois o sangue precioso de JESUS, Seu Filho,
que na cruz pesada foi derramado,
nos purifica (e nos enche de brilho)
de todas as manchas, de todo pecado!

11/12/2007.

         Mesmo que eu gastasse a vida inteira, praticando boas obras, contribuindo com dízimos e ofertas, venerando Maria e os santos (neste último caso se eu fosse católica), iria para o inferno, pois, além da pretensão de estar comprando a boa vontade divina, eu ainda estaria cometendo o pecado da idolatria, o qual Deus abomina. O inferno está repleto de incrédulos e também de cristãos adoradores dos santos.
         Em João 3:3, lemos o que Jesus respondeu a Nicodemos, um erudito em Judaísmo: “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”.
         Em Romanos 10:1-4, Paulo diz: “IRMÃOS, o bom desejo do meu coração e a oração a Deus por Israel é para sua salvação. Porque lhes dou testemunho de que têm zelo de Deus, mas não com entendimento. Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus, e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus. Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê”. 
Poderia existir um ensino mais claro? Paulo estava se dirigindo a um povo religioso e zeloso de boas obras e diria o mesmo, hoje em dia, aos católicos romanos e a alguns segmentos da igreja cristã.
Ao contrário do ensino da ICAR e de outras denominações ditas cristãs, o BATISMO não é necessário para a salvação. Não é a água do batismo que purifica nossa alma, mas a água pura da palavra de Deus, conforme Efésios 5:26, Paulo aqui se refere à igreja, que somos nós:
“Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra”.
         A Palavra de Deus nos purifica e podemos ter esta certeza, porque Jesus o afirma, conforme João 15:3: “Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado”.
            Em Hebreus 9:22, lemos: “E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão”.
Na 1 João 1:7, lemos: “Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado”. 
Como vemos, o homem é purificado pela fé no poder do sangue de Jesus Cristo e não pela água do batismo. Se o batismo apagasse pecados, o cristão precisaria se batizar toda noite,  após ter cometido “os pecados do dia”. Se o batismo apagasse pecados, Jesus não teria passado pelo batismo, porque Ele jamais cometeu pecado algum. Ele próprio explicou a João Batista o motivo pelo qual permitiu ser batizado. (Mateus 3:15).
O batismo não é mencionado no Velho Testamento e a Bíblia apresenta um único meio de salvação, do Gênesis até o Apocalipse - o sacrifício do Cordeiro de Deus. Esta é a mensagem que ainda prevalece hoje em dia. Em Atos 16:27:31, lemos uma bela história de conversão: “E, acordando o carcereiro, e vendo abertas as portas da prisão, tirou a espada, e quis matar-se, cuidando que os presos já tinham fugido.  Mas Paulo clamou com grande voz, dizendo: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos. E, pedindo luz, saltou dentro e, todo trêmulo, se prostrou ante Paulo e Silas. -  E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar? E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa”. 
         No Salmo 14:12, temos uma ideia de como tantos se perdem, por seguirem o caminho errado, mesmo com a melhor das intenções: “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte”. Há milhões de cristãos bem intencionados, que acabarão nas chamas do inferno, por terem seguido falsos mestres, ignorando o claro ensino da Palavra de Deus sobre a salvação, ou seja crer exclusivamente em Cristo.
        Na 2 Coríntios 5:21, está escrito: “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus”.
Em Romanos 4:5, somos ensinados: “Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça”.
            Em Tito 2:14, Paulo assim se refere a Cristo: “O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras”.
            No Velho Testamento, temos muitas passagens, inclusive esta de Isaías 53:10, sobre a morte de Jesus em nosso favor:“Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do SENHOR prosperará na sua mão”.
            Finalmente, em João 3:16, temos o resumo da salvação através do sacrifício de Cristo Jesus no Calvário: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
        Se tentássemos satisfazer, por nossos próprios méritos, as exigências de um Deus Santíssimo, todos nós iríamos para o inferno. Somente Jesus Cristo pôde cumpri-las: “Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”.(Isaías 53:5).       
Em Romanos 5:8, Paulo ensina: “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Amor sem limites!!!
Em Romanos 8:32, Paulo diz: “Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?” 
Se Jesus não tivesse cumprido cabalmente a Sua missão na Terra em nosso favor, Ele jamais poderia ter regressado ao Céu, para se assentar à destra do Pai Celeste. Demos garças ao Pai, que o Filho amado tenha cumprido Sua gloriosa missão em nosso favor. Enquanto Ele estava pendurado na cruz, orou por nós e até pelos Seus algozes e, antes de expirar, entregou o Seu espírito ao Pai exclamando: “Está consumado!” (João 19:30).
Deus jamais levaria em conta  nossa frequência à igreja, nem qualquer obra nossa, porque somente Cristo, o Homem-Deus, poderia ter  realizado a obra perfeita. A única maneira de podermos demonstrar que estamos garantidos pela morte de Cristo é confiar totalmente em Sua obra. Quando alguém crê em Jesus, mas acha que precisa também do batismo, dos sacramentos e de outras obras complementares, está demonstrando falta de confiança nEle.
Resumindo: Nossa única esperança de chegar ao Céu é confiar totalmente no que Cristo fez no Calvário. O sangue de Jesus Cristo aspergido na porta de nossa alma é a garantia absoluta de que o anjo negro da morte eterna vai passar muito longe de nós...

Texto embasado no sermão do  Pr. Curtis Hutson - “Salvation Crystal Clear”.
Mary Schultze. 15/02/2012.

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