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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

11 de abril de 2012

Diácono da Quadrangular preso em flagrante por abusar de adolescente em Sorocaba

A notícia vem do Diário de São Paulo:
Diácono que abusava de menina se fazia de amigo

Homem frequentava a residência da garota e era próximo da família; mãe lamenta ter confiado no inimigo

RODRIGO RAINHO

Uma menina feliz, com boas notas na escola, alegre e inteligente. Assim ela é descrita pela família. Com apenas 14 anos, a infância de T.S.P. caiu por terra. Moradora do bairro Nova Sorocaba, zona norte, a adolescente teria sido estuprada pelo diácono Jaime da Silva, 48, da Igreja do Evangelho Quadrangular, por pelo menos um ano.

Pedreiro de profissão, o acusado foi preso em flagrante pela Guarda Civil Municipal na avenida Fulvio Cláudio Biazzi, Jardim Novo Horizonte.

Os guardas viram o Ford Focus dele parado e suspeitaram que poderia ser produto de furto ou de roubo. “Nos aproximamos e o abordamos pelo vidro. Ele estava semi-nu, sem camiseta, e ela totalmente nua”, conta o GCM Alexsandro. “Eu e os colegas Oliveira Lima e Alison já vimos muitas, mas um líder religioso com uma criança, foi a primeira vez.”

Cena de horror/ A GCM viu o homem e, de imediato, ele pulou para o banco da frente, apertando as calças. A menina começou a chorar. “Durante todo esse tempo, o criminoso abusou da menina sem fazer conjunção carnal forçada, penetração. A intenção dele era somente se aproveitar dela”, diz o GCM Alison. “A menina disse que ele ameaçava fazer mal para seus pais, ameaçava matá-los. Com medo, se sujeitou às fantasias sexuais dele. Havia masturbação e brincadeiras com as mãos.”

Na delegacia do Plantão Norte de Sorocaba, a adolescente chorava, vestida com o uniforme da escola. Mãe dela de 48 anos, F.O.S.P. lamentava ter confiado no homem, que rondava a escola em que a menina estudava, com a intenção de seduzi-la. “O agressor dava presentes, doces e dinheiro para a vítima e ameaçava fazer mal aos pais dela”, afirma Jaqueline Coutinho, delegada da Delegacia de Defesa da Mulher. “Mantinha o silêncio dela assim.”

Confronto/ A mãe revelou ao BOM DIA que jamais imaginou que Jaime, que frequentava sua casa e era amigo de seu marido, cometesse tais atrocidades. “Eu confiava nele. Além de ser o diácono da nossa igreja, frequentava nossa casa e ajudava a gente quando precisava”, diz. “Nunca pensei que ele abordasse nossa filha na entrada e saída da escola.”

Ela disse que notou um comportamento estranho na menina. O homem se oferecia constantemente para dar carona à criança, acrescenta a GCM.

Na chegada à delegacia, o jardineiro O.S.P., 48, foi à viatura da GCM para confrontar o acusado. O diálogo entre os dois foi tenso. “Como você prega e depois estupra a filha dos outros? Isso não é certo”, diz ele, com dedo em riste para Jaime. “Tudo não passa de um mal-entendido. Tratei a menina como se fosse minha filha”, defende-se o acusado. “Você é um crente vagabundo”, retruca o pai.

Jaime foi indiciado por estupro e depois encaminhado à Penitenciária de Pilar do Sul.

‘Maioria de estupradores está acima de qualquer suspeita’

A Delegacia da Defesa da Mulher orienta aos pais a monitorar os filhos e não repassar a criação deles a terceiros. Segundo a delegada Jaqueline Coutinho, o pedófilo, na maioria das vezes, é uma figura da comunidade que está acima de qualquer suspeita, como era o caso de Jaime da Silva. “O pai deve desconfiar de qualquer um, inclusive se for da família ou do círculo de amizades”, afirma. “Deve se comprometer com a educação dos meninos, seguir seus passos, ver onde vai e onde está. Não caia nessa de que a pessoa tem credibilidade e moral”, diz.

No caso de Jaime da Silva, a delegada ressalta que ele tinha o respeito da comunidade religiosa. Recomenda aos pais que jamais deixem os filhos sozinhos em local ermo. “Assim, evita assédio sexual e acidentes graves.”

Muitos casos de desaparecimento e atropelamento ocorrem quando as crianças estão sozinhas ou com seus pais distraídos. “É nessa idade que as crianças pedem para ir à rua o tempo todo. Eles não sentem e nem têm dimensão do perigo. Saem com a ideia de brincar apenas. É importante vigiá-las o máximo possível”, diz a delegada.

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