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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

15 de junho de 2012

Afinal, quantas Cleyciannes ( @Cleycianne ) existem?


Melissa Chaty, a modelo estadunidense que "emprestou" sua imagem para a criação da "blogueira ungida" Cleycianne.

"Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará" (Gálatas 6:7).

          Quem está por dentro do mundo dos blogs já deve ter ouvido falar duma talCleycianne, que se auto-considera "a crente mais linda da Internet brasileira". Muitos acreditaram - e ainda acreditam! - que essa tal Cleycianne realmente existia, que se tratava de mais uma celebridade gospel que cedia à tentação da superexposição, já que, além do blog, tal cidadã também tem perfis em redes sociais como Facebook e Twitter.
          Porém, os mais atentos logo perceberam que Cleycianne, na verdade, é uma personagem fictícia criada para ridicularizar os evangélicos, até porque os principais assuntos abordados por essa figura no mundo virtual eram - e ainda são - o sexo promíscuo e as bizarrices gospel. Se ficasse apenas nas bizarrices, seria até compreensível, uma vez que existem pseudocristãos que aparecem a todo o instante envergonhando o Evangelho de Cristo com suas heresias, insanidades e devaneios travestidos de "revelações", uma pior que a outra. Contudo, a ênfase sobre o sexo, inclusive com exibição de imagens pornográficas, citações picantes em vocabulário "crentês" e até contos eróticos com roupagem pentecostal/neopentecostal, é tão absurda que o blog não é nem um pouco recomendável para menores de 18 anos (quem quiser ficar mais por dentro da "história" da Cleycianne, clique aqui).
          Segundo a página http://www.saberebomdemais.com/a-mente-brilhante-que-inventou-cleycianne/, o responsável por essa sandice blogueira é o funcionário público e hoje possivelmente arquiteto Thiago Henrique Ferreira, que teria criado a Cleycianne (a mulher que aparece como se fosse a "blogueira de Cristo" é, na verdade, a modelo estadunidense Melissa Chaty, Miss Califórnia 2007) durante uma "crise de tédio" e com base nos programas evangélicos televisivos da época. Logo depois de criar o perfil falso (fake) de uma "evangélica" fanática e sexualmente reprimida que comenta a respeito do mundo das celebridades e de situações diversas do quotidiano, tal personagem virou uma celebridade e conquistou milhares de adeptos pelo Brasil e possivelmente fora dele também. Tamanha repercussão fez Thiago virar até atração do Programa do Jô (Soares):


          Aí eu pergunto: qual é o limite entre a apologética e o sarcasmo blasfemo nessa personagem? A Cleycianne é mais útil para o Reino de Deus ou para as hostes satânicas? Minha sincera opinião é que essa figura foi criada com um único propósito: ridicularizar não somente os evangélicos, mas também o Evangelho de uma maneira geral. Entretanto, Jesus mesmo disse: "(...) Digo-vos que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão" (Lucas 19:40). Logo, creio que até mesmo uma personagem criada para tripudiar em cima do povo de Deus pode ser usada pelo Espírito Santo para que vejamos nela um espelho de nós mesmos, um reflexo das abominações que têm sido feitas diariamente para desestabilizarem a Igreja de Cristo em nosso país e lançar multidões nas trevas da ignorância e do analfabetismo espiritual.
          Então a Cleycianne existe? Sim, embora com muitos outros nomes. São homens e mulheres que aparecem como pessoas "ungidas", as quais jamais devem ser "tocadas" pelos críticos para que estes não recebam o "peso da mão do Senhor", por maiores que sejam as atrocidades que elas cometem e por piores que sejam as heresias que elas pregam. São "donos" de igrejas e/ou denominações e até celebridades da música gospel que jogam as Escrituras no lixo ou, como diz João Alexandre em seu cântico "É proibido pensar", ressuscitam a Lei, pisam a Graça e tentam, em vão, negociar com Deus.




          Que Deus tenha misericórdia de Seu povo e que esse incidente do mundo virtual chamado Cleycianne nos faça refletir a respeito do testemunho que temos dado como servos de Cristo. Sei que existem muitos cristãos fiéis, verdadeiros baluartes do Evangelho, que não apenas pregam a Palavra, mas também a vivem; portanto, tais pessoas nada têm a ver com a personagem criada por Thiago Ferreira. Todavia, é preciso deixar-se usar pelo Santo Espírito para que alertemos aqueles que estão sendo enganados por "inimigos da cruz de Cristo", conforme as palavras do apóstolo Paulo em Filipenses 3:18, e que tiremos do abismo do pseudocristianismo o maior número possível de vítimas de tais agentes do maligno para que a autêntica Igreja de Cristo, representada por cristãos sérios de diferentes denominações, seja revestida da armadura de Deus para resistirmos contra as astutas ciladas do diabo e permaneçamos firmes mesmo no dia mau (Efésios 6:11, 13). E que as palavras do apóstolo Pedro sejam uma realidade entre aqueles que permanecem fiéis Àquele que nos arregimentou para a batalha: "Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, que em outro tempo não éreis povo, mas agora sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia" (I Pedro 2:9-10).




Fonte: Paulo Martins de Oliveira Belo amigo de longa data, que poderia 

aceitar o convite de ser um de nossos colunistas!

4 comentários:

  1. Obrigado de novo! Até pensei em publicar um dos vídeos da Prª Luciana em meu artigo, mas o próprio Thiago Ferreira, criador da Cleycianne, já me fez esse favor.

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  2. Quanto a seu convite para ser seu colunista, acho mais fácil você copiar e colar meus artigos em seu blog (como tem feito até o momento), até porque tenho outros compromissos diários. Mas agradeço da mesma forma, principalmente em saber que somos amigos de longa data. \ :D /

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  3. "Não publicamos palavrões" significa palavras tipo assim " supercagilisticapentelhadamente"

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“Mais importante que ser evangélico é ser bíblico” - George Knight .