Para algumas pessoas, mais vale o poder de vomitar besteiras boca à fora, prevalecendo através de bens materiais recebidos através de trocas de favor espúrias do que estar no centro da vontade de Deus. Mais vale ser queimado pelo brilho dos holofotes do que fazer diferença nas trevas onde estão reunidas as células dos desesperados. Mais vale gastar milhões em imagem do que em matar a fome dos pobres e ajudar na árdua tarefa da evangelização mundial.
Ser ou não ser um ilustre desconhecido, eis a questão? Vamos aos fatos. Jesus, o Deus encarnado foi sem dúvida o maior de nossa classe (os ilustres desconhecidos), tanto é que para que a guarda que o prendeu pudesse reconhecê-lo entre os outros discípulos que estavam com ele, foi preciso que alguém que o conhecia fisicamente o entregasse com um beijo no rosto. traidor.
traidores tem o que merecem não é? Judas teve o que merecia, recebeu suas moedas, seu prêmio por ter se vendido e com isso vendeu o ilustre desconhecido e seu povo. Ah, o fim de Judas também foi bem triste, como é o fim de todo traíra, ele foi dos holofotes, do mega estrelato ao fundo de um campo de sangue (que era sua posse também) ensanguentado depois de se enforcar de remorso. Ficou conhecido como poucos, recebeu sua porção aqui na terra, e encerrou a carreira sozinho, corrompido e sem nenhum mérito, porque não há mérito na traição de seu povo, nem tampouco na disseminação de heresias.
Bem, eu prefiro ser esse ilustre desconhecido que deita a cabeça no travesseiro e dorme em paz, que não tem muitas posses, nem tanta influência, mas tem em Deus seu sustento e seu total provedor. Ilustre desconhecido para mim é um elogio e não uma depreciação! Posso não ser famoso, não ter jatinho, nem carro blindado ou relógio de ouro, mas jamais carregarei sobre as minhas costas o peso de entregar o nosso povo, nem de fazer aliança com quem não tem aliança com Deus. Quem gosta disso se iguala a Judas com suas moedas e seu campo de sangue.
São os ilustres desconhecidos que giram o mundo, Jesus é o exemplo máximo disso! Os conhecidos corrompidos só servem para ser “buchas” de estruturas que não podem dominar. Uma pena, quem ama o dinheiro nunca se fartará dele, e quem não consegue dominar o poder, se torna escravo do mesmo. Sou um desconhecido livre, e garanto a você, é muito melhor que ser um escravo conhecido.
E no mais, tudo na mais santa paz!
Por Márcio de Souza
Casado há 10 anos com Érica, é formado em Teologia pelo CETERJ. Dedicado integralmente ao discipulado cristão é também pregador apaixonado do Evangelho, conferencista, escritor. Pastor titular da Igreja Cristã da aliança no Rio do Ouro, procura exercer uma saudável liderança em uma igreja crescente e acolhedora. Twitter: @pastormarcio
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