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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

16 de julho de 2011

Missionários só de nome (e renome)?


Um dos caras que eu mais tenho PAVOR e até RAIVA por se utilizar de um nome como "missionário" é o Romildo Ribeiro Soares, mais conhecido como R.R. Soares. O cara é o maior exemplo do que NÃO é um missionário, e mesmo assim utiliza-se desse "título" e invalida o sentido real dele. Que me perdoem todos os membros da Internacional da Graça, mas NEM DE PASTOR eu conseguiria chamar Romildo Ribeiro, quanto mais missionário.

O problema hoje em dia é o seguinte: é que até quem enverga o nome "missionário" hoje em dia (não todos, claro, existem diversas pessoas sérias no campo) muitas vezes está muito mais em busca da notoriedade que esse título e função trazem para ele e para a igreja dele. Vejo igrejas que quando vão enviar missionários fazem verdadeiras celebrações, cultos de missões pra sensibilizar outros a seguirem o caminho das missões, blá blá blá, tudo muito bonito, mas grande parte das pessoas que vão no impulso e dizem "eu vou, eu vou, eu vou" (parafraseando a pastora Fernanda Brum) muitas vezes não estão dispostas nem a ir na esquina de sua casa pregar e ajudar um mendigo que está lá passando fome, não entram em bares pra pregar porque "é um território contaminado pelo pecado e eu posso me contaminar também", usando isso como desculpa também para nunca ir pregar pra prostitutas. Vou fazer mais fácil: tem quem não fale de Jesus nem no seu trabalho, colégio, faculdade, vizinhança ou similares. Em rodas de amigos até cristãos mesmo a conversa é sobre tudo, menos Jesus. Como ser missionário só de nome? E pra que ser missionário só por renome?

Os maiores missionários da humanidade não começaram querendo ser promovidos. Paulo, D.L. Moody, John Wesley, Billy Graham, nenhum deles buscou em nenhum momento o reconhecimento humano, nem a autopromoção. Todos sabiam a quem serviam e que deviam fazer isso porque Cristo é merecedor, independente de quem note nosso trabalho ou não. Nossa recompensa deve ser celestial. Enquanto não enxergarmos isso, não teremos o menor prazer em começar a ser missionário até dentro de casa mesmo, com nossa família. Iremos sempre querer estar no topo sem ter sequer alicerce pra chegar até lá.

1 comentários:

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“Mais importante que ser evangélico é ser bíblico” - George Knight .