O teólogo Ricardo Godim depois de críticas, discussões teológicas, convite para deixar de ser colunista em revista, pode estar sendo apenas bode expiatório, segundo um Professor de Teologia.
Suas dúvidas sobre um Deus com controle total, e suas últimas polêmica sobre a Vinda de Jesus como utopia utilizando a teologia da esperança de Jürgen Moltmann, deixaram muitos líderes e teólogos confusos quanto a se ele teria mudado algo em sua fé.
Ricardo Gondim concorda com os que dizem que ele mudou “Sim, eu mudei bastante nos últimos anos”.
O que estaria influenciando a nova forma de pensar de Gondim?
Gondim afirma que ele vem lendo homens como, Juan Luis Segundo, Gustavo Gutierrez, René Padilla, Orlando Costas, Leonardo Boff, Jung Mo Sung, Andrés Torres-Queiruga, Jean Delumeau.
O que eles têm de errado?
Para o professor de teologia da faculdade teológica Batista do ABC (FABC), Paulo Saraiva, “essas fontes [que Gondim citou] são mais ‘boas’ do que ‘ruim’”. Então qual seria o problema na teologia de Gondim?
Sem tomar posição, o pós graduado em Ciências da Religião, afirma que problemática não gira em torno de Gondim em si, com relação às críticas e à polêmica sobre as suas teologias. Isso significa dizer que Gondim estaria sendo apenas um bode expiatório dentro do cenário da Igreja evangélica brasileira cheia de falhas e escândalos.
No que se diz respeito à ética, Saraiva disse que Gondim é uma pessoa respeitada no Brasil, sem nenhum tipo de escândalo moral e muitos podem estar querendo tirar a credibilidade dessa voz.
O pastor da Igreja Betesda reclama o seu direito de liberdade de olhar para a teologia, ainda que não queira ser vanguarda de uma nova. Gondim diz que concorda com Karl Rahner, citando: “a liberdade é sempre mediada pela realidade concreta do espaço e tempo, pela corporalidade e pela história do homem”. Como adepto da teologia da esperança ele cita em seu artigo também as palavras de Jürgen Moltmann: “liberdade é um movimento criador".
Ricardo Gondim diz que não desmerece a ortodoxia clássica, mas afirma querer “fazer práxis; enfrentar estruturas injustas, opressoras e alienantes como alguém que acredita em milagre”. Sem querer interpretar o mundo, ele afirma que na verdade ele quer modificá-lo à medida que vem os sinais discretos do Reino de Deus.
A teologia para ele “não deve se restringir ao discurso metafísico sobre Deus, mas em organizar a vida com os valores revelados pelo Espírito”. Ele passa a ideia de que Deus é aqui e agora “Vida abundante começa já”.
A pitada existencialista do que venho escrevendo brota da promessa: “O Reino de Deus chegou”. Se procuro transformar a minha espiritualidade em força que pode concretizar essa promessa, não tenho do que arrepender-me.
Cristian Post
Acho que esta história de bode expiatório é balela.
ResponderExcluirUm homem que defende a apostasia europeia, diz que a união homossexual não é promíscua, e ainda por cima distorce a compreensão do amor divino com a sua teologia relacional e inclusiva.
A confissão positiva e a teologia da prosperidade ficam no chinelo perto de tamanha aberração teológica...
Tem gente que precisa aprender a ler. Vi o que o Gondim falou sobre união homosexual, ele disse que nem todo homosexual tem uma relação promíscua. Promiscuidade são relações rápidas e sem compromisso, sejam hetero ou homo. Casais que queiram ter uma relação estável, podem fazê-lo se assim desejarem. Pois oficializar sua união, nada mais é do que reconhecer algo que já acontece na prática. Eles querem dividir bens e direitos, e isso não é ser a favor do homosexualismo, é ser a favor do livre arbítrio. Gondim está reconhecendo um direito social e não está apoiando o homosexualismo. Temos que reconhecer que somos um país laico, as leis da religião são da religião e as do estado, leis sociais.
ResponderExcluir