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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

30 de novembro de 2009

Jamily no jornal carioca 'O Dia'


No caderno No caderno 'Ataque', a publicação destacou o sucesso da música 'Conquistando o Impossível', que tem servido de inspiração e motivação para os jogadores do Flamengo.

No últmo domingo (29), a cantora Jamily foi tema do jornal carioca "O Dia". No caderno "Ataque", a publicação destacou o sucesso da música "Conquistando o Impossível", que tem servido de inspiração e motivação para os jogadores do Flamengo.

"Na reta decisiva do Campeonato Brasileiro, a comissão técnica utiliza a trilha sonora com imagens fortes na preleção para fazer com que os jogadores busquem forças no seu interior e acreditem até o último instante, como diz a música, que a conquista do hexacampeonato é um sonho possível", descreve a matéria, intitulada "Trilha sonora dos super-heróis".

Para explicar a escolha da música, a reportagem traz depoimentos do auxiliar técnico do clube, Marcelo Salles, e dos jogadores Leonardo Moura e Adriano. Procurada pela redação do jornal, Jamily fez questão de comentar o assunto.

"Essa música reflete um pouco da minha vida, de tudo que conquistei. Nasci na pobreza e tive uma infância bem humilde. Esses meninos do Flamengo têm histórias parecidas com a minha. Batalharam muito e hoje são vencedores", disse a cantora.


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Folha de São Paulo abre um igreja para criticar a isenção de impostos

A Folha de S. Paulo se mostra contra a isenção de impostos aplicada as igrejas


Após fundar igreja, reportagem da Folha de São Paulo abre conta bancária e faz aplicação isenta de Imposto de Renda. Além de vantagens fiscais, ministros religiosos têm direito a prisão especial e estão dispensados de prestar serviço militar.

Bastaram dois dias úteis e R$ 218,42 em despesas de cartório para a reportagem da Folha criar uma igreja. Com mais três dias e R$ 200, a Igreja Heliocêntrica do Sagrado EvangÉlio já tinha CNPJ, o que permitiu aos seus três fundadores abrir uma conta bancária e realizar aplicações financeiras livres de IR (Imposto de Renda) e de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Seria um crime perfeito, se a prática não estivesse totalmente dentro da lei. Não existem requisitos teológicos ou doutrinários para a constituição de uma igreja. Tampouco se exige um número mínimo de fiéis.

Basta o registro de sua assembleia de fundação e estatuto social num cartório. Melhor ainda, o Estado está legalmente impedido de negar-lhes fé. Como reza o parágrafo 1º do artigo 44 do Código Civil: "São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento".

A autonomia de cada instituição religiosa é quase total. Desde que seus estatutos não afrontem nenhuma lei do país e sigam uma estrutura jurídica assemelhada à das associações civis, os templos podem tudo.

A Igreja Heliocêntrica do Sagrado EvangÉlio, por exemplo, pode sem muito exagero ser descrita como uma monarquia absolutista e hereditária. Nesse quesito, ela segue os passos da Igreja da Inglaterra (anglicana), que tem como "supremo governador" o monarca britânico.

Livrar-se de tributos é a principal vantagem material da abertura de uma igreja. Nos termos do artigo 150, VI, b da Constituição, templos de qualquer culto são imunes a impostos que incidam sobre o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com suas finalidades essenciais.

Isso significa que, além de IR e IOF, igrejas estão dispensadas de IPTU (imóveis urbanos), ITR (imóveis rurais), IPVA (veículos), ISS (serviços), para citar só alguns dos vários "Is" que assombram a vida dos contribuintes brasileiros. A única condição é que todos os bens estejam em nome do templo e que se relacionem a suas finalidades essenciais -as quais são definidas pela própria igreja.

O caso do ICMS é um pouco mais polêmico. A doutrina e a jurisprudência não são uniformes. Em alguns Estados, como São Paulo, o imposto é cobrado, mas em outros, como o Rio de Janeiro e Paraná, por força de legislação estadual, igrejas não recolhem o ICMS nem sobre as contas de água, luz, gás e telefone que pagam.

Certos autores entendem que associações religiosas, por analogia com o disposto para outras associações civis, estão legalmente proibidas de distribuir patrimônio ou renda a seus controladores. Mas nada impede -aliás é quase uma praxe- que seus diretores sejam também sacerdotes, hipótese em que podem perfeitamente receber proventos.

A questão fiscal não é o único benefício da empreitada. Cada culto determina livremente quem são seus ministros religiosos e, uma vez escolhidos, eles gozam de privilégios como a isenção do serviço militar obrigatório (CF, art. 143) e o direito a prisão especial (Código de Processo Penal, art. 295).

Na dúvida, os filhos varões dos sócios-fundadores da Igreja Heliocêntrica foram sagrados minissacerdotes. Neste caso, o modelo inspirador foi o budismo tibetano, cujos Dalai Lamas (a reencarnação do lama anterior) são escolhidos ainda na infância.

Voltando ao Brasil, há até o caso de cultos religiosos que obtiveram licença especial do poder público para consumir ritualisticamente drogas alucinógenas.

Desde os anos 80, integrantes de igrejas como Santo Daime, União do Vegetal, A Barquinha estão autorizados pelo Ministério da Justiça a cultivar, transportar e ingerir os vegetais utilizados na preparação do chá ayahuasca -proibido para quem não é membro de uma dessas igrejas.

Se a Lei Geral das Religiões, já aprovada pela Câmara e aguardando votação no Senado, se materializar, mais vantagens serão incorporadas. Templos de qualquer culto poderão, por exemplo, reivindicar apoio do Estado na preservação de seus bens, que gozarão de proteção especial contra desapropriação e penhora.

O diploma também reforça disposições relativas ao ensino religioso. Em princípio, a Igreja Heliocêntrica poderá exigir igualdade de representação, ou seja, que o Estado contrate professores de heliocentrismo.

Imunidade visa assegurar a liberdade de culto
A lógica por trás da imunidade tributária para igrejas é colocá-las a salvo de uma da mais formidáveis armas de destruição em massa à disposição do Estado: os impostos.

Com efeito, nunca foi muito difícil para governantes inviabilizar as atividades de seus desafetos apenas aumentando as taxas que incidem sobre o seu negócio. A imunidade seria assim um reforço econômico ao princípio constitucional que estabelece a liberdade de culto.

O raciocínio é irretocável. O único problema é que ele poderia ser aplicado a todos os ramos de atuação. Por que igrejas devem ser protegidas, mas não o comércio, a indústria e profissionais liberais em geral?

Como o poder público não pode dar-se ao luxo de deixar escapar toda a sua base de arrecadação, o constituinte fez uma opção preferencial pela religião quando a contemplou com a imunidade. Concedeu a igrejas um benefício que não é nem pode ser estendido a todos.

Encontram-se em categoria semelhante partidos políticos, sindicatos, instituições sem fins lucrativos voltadas à educação e à assistência social e certos produtos culturais -o papel para impressão de livros, jornais e periódicos é imune a tributação. São atividades que, ou bem lidam com conteúdos político-ideológicos sensíveis, ou poupam o Estado de incorrer em gastos sociais, ou ainda têm como apanágio a livre circulação de ideias.

A religião, porém, devido a suas particularidades epistemológicas, goza de autonomia substancialmente maior do que suas congêneres. A lei define de modo mais ou menos preciso o que é uma instituição filantrópica e quais requisitos ela precisa cumprir para fazer jus às vantagens fiscais. Já as igrejas, até por supostamente lidarem com o outro mundo, são refratárias a controle prévio. Que autoridade terrena pode garantir não ser a vontade de Deus que os fiéis de um culto consumam chás alucinógenos ou recusem transfusões de sangue?

Na prática, o único controle que o Estado acaba exercendo é o dos pontos mais fundamentais do Código Penal. Não se pode criar um culto que envolva sacrifícios humanos ou que substitua o dízimo por assaltos a banco. Pode-se, porém, pleitear o direito ritualístico de consumir drogas e, ao contrário de comerciantes inescrupulosos, não é preciso temer os dispositivos do Código do Consumidor que punem, por exemplo, a propaganda enganosa.

Muitos verão aí uma vulnerabilidade do sistema. Pode ser. Mas, aceitando-se o pressuposto de que a plena liberdade de culto é um valor a preservar, não existe muita saída.

Aqui, parece mais razoável ou eliminar qualquer tratamento diferenciado para as igrejas ou aceitar as consequências dos privilégios a elas concedidos como mais um dos paradoxos da democracia.

Outros países também dão concessões
A concessão de facilidades a igrejas não é uma exclusividade do Brasil. Certos países ocidentais vão ainda mais longe e, além de oferecer isenções tributárias, chegam até mesmo a sustentar diretamente alguma religião.

É o caso da Argentina, onde arcebispos, bispos e bispos auxiliares católicos têm seus salários pagos pelo poder público.

Na Espanha, até 2006, a Igreja Católica punha as mãos em 0,5239% do Imposto de Renda recolhido às pessoas físicas. Depois de 2006, após acordo entre o governo espanhol e bispos, ela fica com uma porcentagem que varia entre 0,5% e 0,7%, mas só dos contribuintes que indicarem na declaração que desejam financiar a Santa Sé.

Na Itália vigora o "otto per mille", sistema pelo qual 0,8% do IR de cada contribuinte vai para a igreja de sua preferência ou para um programa de assistência social.

Até na França, pátria do laicismo (e do anticlericalismo), igrejas gozam de certas vantagens fiscais e o contribuinte pode abater de seu IR parte do valor de doações.

No mundo germânico, a situação não é muito diferente. Na Áustria, Dinamarca, Finlândia, Alemanha, Islândia, Suécia e em alguns cantões da Suíça existe o "Kirchensteuer" (imposto da igreja). Isso significa que o Estado faz as vezes de coletor de "dízimo" para as instituições religiosas. Nos países em que há uma igreja oficial, ela costuma também receber subvenções diretas.

Na Alemanha nominalmente laica a "facada" é o correspondente a 8% ou 9% do imposto devido de cada contribuinte. Os que se declararem agnósticos ou ateus se livram da taxa. Na Islândia, não há saída: quem não pertence a nenhuma confissão paga o tributo para a Universidade da Islândia.

Curiosamente, é nos EUA, o templo da religiosidade no Ocidente, que o sistema se afigura um pouco mais racional. Ali, as isenções não são absolutas nem incondicionais. Se a igreja se meter muito escancaradamente em ações de lobby, em campanhas eleitorais ou se violar políticas públicas consideradas fundamentais (como o combate ao racismo), pode perdê-las.

Fonte: Folha de São Paulo

A diferenças?



Nós evangélicos tornamo-nos especialistas da fé, preparados para explicar os mistérios dos céus e o porquê dos problemas que as pessoas passam aqui na terra.

Temos fórmulas para obter grande êxito na vida financeira, sentimental e de quebra garantir uma ascensão segura ao céu dos céus...

Como prova de nosso sucesso espiritual construímos enormes templos, adquirimos redes de comunicação, e montamos nossa própria logística de transportes com aviões, carros, iates, etc... (própria mesmo!)

Em nossa calculadora não existe a tecla dividir nem subtrair, promovemos a fé sempre usando a tecla $omar.

O que nos distingue das demais pessoas que nos cercam? Dos outros grupos religiosos? dos espíritas, umbandistas, católicos, testemunhas de Jeová, adventistas, mormonismo, messiânicos, nova era, hare krishna, seicho-no-iê, etc...

A mentira! Não deles, mas a nossa!

A verdade é que somos falsos cristãos, não transmitimos uma mensagem espiritual fiel,verdadeira que leva os ouvintes a interessar-se em conhecer um pouco mais sobre Cristo e seu feito pela humanidade.

Cometemos o pior dos erros, conhecemos o evangelho das boas novas, da graça de graça, do sacrifício único e suficiente, porém insistimos em pregar exaustivamente a barganha, a troca, o algo a mais que dói no bolso e na alma de muitos irmãos que sofrem por não terem para dar.

Não tem desculpas, deturpar o evangelho e os exemplos de Cristo é a pior forma de desobediência, Deus esta acima disto tudo, e ninguém vai escapar de Seu julgamento.

Se a mentira persistir, colheremos a reação do Senhor quanto a nossas ações, 

Alguém duvida disto?

Boa semana a todos na Paz do Senhor Jesus

Marcelo e Eunice

Fonte: Caminhando na graça

Exmos e Revmos Corruptos



Gostaria de agradecer aos excelentíssimos deputados e reverendíssimos pastores que protagonizaram mais um escândalo de corrupção, desta feita em Brasília, nossa Capital.

O povo que vos elegeu está muito orgulhoso de vós. Foi para isso que fostes levantados nesta nação! Para honrar a confiança de vossos eleitores e glorificar o nome de vosso Senhor. Pois o nome de Jesus foi mais uma vez exaltado (ou seria "achincalhado"?).

Pedro já nos havia advertido acerca de vós:"...por causa deles será blasfemado o caminho da verdade. Por ganância farão de vós negócios, com palavras fingidas" (2 Pe.2:2-3). Pena que a maioria não deu ouvidos à esta admoestação.

Que coisa linda foi ver-vos orando, agradecendo a Deus pela propina que recebestes, e ainda por cima, rogando a Deus para que tratasse com vossos adversários. Que lástima! É assim que aliviais a vossa consciência?

Este é o cristianismo dos meus pesadelos! Uma caricatura barata e mal acabada. Uma versão forjada nos infernos!

Quem é esse "deus" a quem vós orastes, afinal? Seria o Deus das Escrituras? Acredito que não! Pois vede o que Ele mesmo diz sobre o que tens feito:

“Os teus príncipes são rebeldes, companheiros de ladrões; cada um deles ama o suborno, e corre atrás de presentes. Não fazem justiça ao órfão, e não chega perante eles a causa das viúvas.” Isaías 1:23

“Também suborno não aceitarás, pois o suborno cega os que têm vista, e perverte as palavras dos justos.” Êxodo 23:8

O ímpio aceita o suborno em secreto, para perverter as veredas da justiça.” Provérbios 17:23

Não, meus caros! Vosso deus é Mamom. Deus vos chama de "ímpios", como podemos considerar-vos "justos", ou mesmo "cristãos"?

De fato, nada há oculto que não seja revelado; chegou a vossa vez de serdes expostos à avaliação daqueles que vos elegeram.

E quanto aos líderes que vos empurraram guela dentro de seus fiéis para que vos desse o voto? Como se explicarão agora? Como encararão seu rebanho depois de lhes hipotecar a palavra?

Não esquetem, não! O de vocês está guardado: "Para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme" (2 Pe.2:3).

Vocês podem até escapar ilesos da justiça humana, principalmente num País onde tudo acaba em pizza. Mas não escaparão da justiça divina.

Se Deus não poupou nem os anjos que pecaram, vocês acham que serão poupados?

Veremos.

Do jeito que as coisas estão, eu não duvido que alguns desses deputados/pastores já até deram testemunho em suas igrejas das vitórias financeiras (propinas) que receberam em nome de Gizuz. Já assisti a uma cena dessas... acreditem. E o povo só dizia "aleluia"!

Que o precioso óleo de peroba reluza em vossos rostos, revelando vossa verdadeira face.

Manifesto público contra os pastores-políticos evangélicos.

Bastam as eleições se aproximarem, que se torna absolutamente comum vocês aparecerem em nossas igrejas afirmando que receberam um chamado especial da parte de Deus para se candidatar a algum cargo publico. Entretanto, a história recente do Brasil nos mostra que a chegada de políticos evangélicos a cargos públicos não têm feito diferença na ética política do país, isto porque, o universo político evangélico não constitui, uma referência ética à sociedade brasileira. Basta ver que, nos últimos anos, o envolvimento da maioria dos evangélicos com a política produziu mais males do que benefícios.

Prezados senhores, sem a menor sombra de dúvidas o último escândaloenvolvendo "evangélicos" em Brasilia, aponta o momento nevrálgico que vivemos.

Lembro que certa feita enquanto oficializava uma cerimônia fúnebre, um de vocês solicitou-me uma pequena oportunidade para que publicamente pudesse demonstrar sua solidariedade a família enlutada, além obviamente de falar de sua candidatura à Câmara Municipal da Cidade. Fato que obviamente não permiti.

Pois é, em época de eleição é comum receber a solicitação de alguns de vocês os quais em nome de “Deus”, advogam a crença de que o Todo-poderoso os convocou a uma missão hercúlea, a qual somente vocês conseguirão viabilizar.

Caro pastor-político evangélico preciso lhe falar uma coisa: Eu não acredito em messianismos utópicos, nem tampouco em pastores especiais, que trocaram o santo privilégio de ser pregador do Evangelho Eterno por um cargo público qualquer. Aqueles que me conhecem sabem que não advogo a idéia que comumente tem tomado conta de parte dos evangélicos nos dias de hoje. Não creio na manipulação religiosa em nome de Deus, não creio num messianismo onde a utopia de um mundo perfeito se constrói a partir do momento em que crentes são eleitos, não creio na venda casada de votos, nem tampouco no toma-lá-dá-cá onde eleitores são trocados por benesses de politicos.

Isto posto afirmo categoricamente que repudio veementemente suas atitudes, seu fisiologismo além obviamente da safadeza que lhes é comum.

Atenciosamente,

Renato Vargens

Topa tudo por dinheiro (gospel?)



Por Jacqueline Emerich

Um dia desses liguei a TV enquanto estendia roupas na área de serviço da minha casa. Sem saber bem em que canal o aparelho estava sintonizado, vi de relance uma platéia enorme, batendo palminhas ritmicamente. Por um breve momento pensei estar diante do programa de auditório Topa Tudo por Dinheiro, que, aliás, nem sei se ainda está no ar.

Logo vi que não era o famoso programa. Não era o Sílvio nem o Lombardi, tampouco havia aviõzinhos de dinheiro voando sobre a cabeça da mulherada eufórica. Era mais um programa evangélico apresentado pelos vendedores da fé. Mas não era um culto, não! Era um show... Sim! Um show da fé!

As palminhas acertadas que vi no início logo fizeram sentido – eram os fiéis cantando as canções do pastor. Mas o que me chamou atenção e me fez parar o serviço doméstico foi o momento dos testemunhos: um irmãozinho queria testemunhar sobre a cura que Jesus lhe proporcionara. Ele bem que tentou, mas não conseguiu terminar. O missionário logo o apressou para a parte mais interessante – a fidelidade de Deus depois de uma rechonchuda oferta para a igreja (o famoso sacrifício).

A verdade é que já está ficando chato falar sobre esse tal de comércio da fé. Está tão comum e banal as presepadas desses charlatões travestidos de bispos e missionários que criticá-los já não me anima tanto como outrora.

Confesso que estou meio enjoada ao escrever estas palavras, mas o fato é: vomitar algumas idéias numa página de internet é mais curador do que permanecer com o estômago embrulhado. Se fosse propaganda de sal de frutas, eu diria: é Alívio já!

Bem, depois de assistir ao Topa tudo por dinh... ops! Quer dizer, ao Show da Fé, bisbilhotei pela internet a casa de certo bispo canastrão e, admito, minha ira duplicou-se! Não, não foi a mistureba de estilos da casa que me irou - estilo normando, barroco, neoclássico e um pouquinho de rococó (se bem que, como arquiteta, isso já seria motivo suficiente para me nausear).

O que me ferveu o sangue foi ver incrustado nos móveis, no linho fino das cortinas, no lustre da sala e na cama colossal de veludo vermelho da suíte de 100m² do bispo Macedo o dinheiro de um povo cego. Sim, cego!

Às vezes me pego em dúvidas quanto ao tipo de sentimento a se ter com essa gente: não sei se sinto pena ou raiva.

Será que está tão difícil assim distinguir o evangelho sadio - o Evangelho de Jesus Cristo - desse evangelho doente e aprisionador que tem sido pregado sem nenhuma vergonha, com a cara mais lavada do mundo, pelos lavadores de dinheiro do mundo gospel? Será que está tão obscuro assim que ninguém vê a exploração da própria fé?

Infelizmente a resposta é SIM. Sim, está difícil distinguir esses dois evangelhos. Por quê? Bem, arrisco-me a dois palpites. O primeiro é que a maioria do povo que vive esse evangelho doente e de barganhas não está interessada em servir ao Rei, muito menos a tomar para si a cruz que Jesus exigiu de seus discípulos.

Estão mais interessados em servir aos seus próprios interesses – querem a “benção” material. Daí o interesse em permanecer num evangelho cor-de-rosa, no qual mansão, carro e poupança gorda é que é sinal de benção divina, e o sofrimento é coisa do diabo, o câncer é fruto de algum pecado e o desemprego é conseqüência da infidelidade nos dízimos e nas ofertas. (Neste momento estou dando tchau pra mensagem de sofrimento e perseguição da carta de Pedro aos forasteiros da Dispersão).

O segundo palpite é que nem mesmo esses tutores (ou pais-de-santo? Sim... porque são tantas as macumbas gospel!) entenderam a mensagem do Evangelho. E, se o fizeram e ainda assim continuam a armar esse circo em torno do cristianismo, é porque gostam mesmo é de encenar e tripudiar a fé dos outros.

Como cristãos precisamos ter compaixão não só pelas “almas perdidas”, mas também pelas “almas escondidas”. Almas escondidas em templos megalomaníacos, escondidas em envelopes de dízimos, escondidas em casas luxuosas, em carros importados. E ainda interceder pelos machucados de todo esse teatro grego, aqueles que ficam traumatizados por esse abuso espiritual e acabam tendo ojeriza pelo Evangelho sadio de Jesus.


***
Jacqueline é estudante de Arquitetura na UFMT, membro do grupo da Aliança Bíblica Universitária de Cuiabá-MT, e articulista do site Visão Integral. Via: Púlpito Cristão

POR FAVOR NÃO ALIMENTE OS ANIMAIS






Por Marcio de Souza

Chega de dar dinheiro para os mercadores da fé. Não dê mais um tostão. Nada... nem dízimo, nem nada. Vou te dar alguns motivos para que você pare de alimentar os animais.

1- Com seu dinheiro suado, Malacheia comprou um espaço monstruoso onde realizou seu "sonho" de ter um mega telemarketing para sua rede de inutilidades. Valor apenas do terreno R$4.500.000,00.
2- Com a oferta da viúva pobre o missionário da graça comprou um avião de R$8.600.000,00.
3- Com a aposentadoria e pensão dos idosos, Pedir Maiscedo comprou recentemente uma mansão avaliada em R$6.000.000,00, fora a sua humilde rede de tv, e outros negócios que oficialmente não lhe pertencem.
4- Contando com a cegueira dos seus "nobres" o Paióstulo quer construir um templo megalomaníaco que custará uma pequena bagatela de R$8.000.000,00
5- Com a grana que você trabalhador honesto coloca no gasofilácio desses impostores, eles patrocinam seus luxos, comem nos melhores restaurantes, viajam o mundo inteiro, andam nos mlhores carros e tem as maiores contas bancárias, enquanto o povo que frequenta a igreja deles chafurda a cara na lama e gente aqui fora que precisa de auxílio, morre de fome ou come lixo pra sobreviver.

Não oferte mais para esse caras, eles não prestam pra administrar seu dinheiro. Procure uma missão idônea, uma igreja séria, uma obra social e invista sua generosidade nisso. O apelo não é para que você pare de dar, mas para que você canalize seu recurso para o lugar certo.

Seja lá como for, eu lanço hoje aqui a campanha "Por favor não alimente os animais" que visa secar a fonte desses inescrupulosos ratos de igreja. Venha aderir a campanha, multiplique esse post a vontade, de RT nele, poste no seu blog. O importante é que você possa contribuir para pelo menos diminuir em alguns milhares de reais o patrimônio desses descarados.

E no mais, tudo na mais santa paz!

Deputados evangélicos flagrados em vídeo da Policia durante negociação de propina, oram a Deus agradecendo o suborno!



João Bosco Rabelo

escândalo que decretou a morte política do governador José Roberto Arruda tem aspectos que o diferenciam de tantos outros de mesma gênese. O striptease, dessa vez, começou de cima para baixo. Geralmente, as escutas, vídeos e provas do gênero são produzidas nos escalões inferiores e historicamente não chegam à autoridade máxima. As punições, em conseqüência, ficam na chamada raia miúda.

No episódio Arruda, o primeiro vídeo já alcançou o governador e a quantidade de provas em mãos da Polícia Federal projeta um cenário de corrupção de extensão estarrecedora. O acervo de vídeos e escutas do ex-policial Durval Barbosa é suficiente para comprometer quase uma centena de atores desse processo. Vai muito além das imagens já divulgadas, em que parlamentares, incluindo o presidente da Câmara Distrital, Leonardo Prudente, aparecem enchendo os bolsos de dinheiro.

Um desses vídeos (veja abaixo), é especialmente chocante: parlamentares agradecem a Deus pela propina, numa cena inacreditável.


Deputado Rubens César Brunelli (PSC-DF), de camisa roxa, o presidente da Câmara Legislativa, Leonardo Prudente (DEM), de camisa branca, e Durval Barbosa.

Ainda vão surgir os grandes operadores do esquema, do qual Barbosa faz parte e que envolve personagens públicos e privados , da Câmara Distrital a imobiliárias, de publicitários a ex-policiais, do Executivo ao Judiciário. Chegará a políticos de fora de Brasília.

Há riqueza ostensiva em Brasília que não poderia ser construída honestamente. Casas suntuosas de servidores e ex-servidores que acumularam patrimônio incompatível com a realidade salarial. A PF trabalha com a convicção de que os preços milionários do mercado imobiliário da Capital, têm origem em lavagem de dinheiro da corrupção.

Há mais secretários envolvidos do que os mencionados até agora, cuja exposição será gradual, na medida em que as investigações com base na delação de Durval Barbosa avançarem. Próximos de Arruda, salvam-se poucos. Os focos de corrupção maiores, segundo fontes bem informadas sobre as investigações, estão na Educação e Saúde, mas não se limitam a essas duas.

***
Fonte: 
Estadão - veja a noticia completa


Notem que este é o vídeo apenas do final da conversa e da oração. Os demais vídeos com as transações estão nos sites de diversos jornais. São parlamentares (distritais) do Distrito Federal.


Danilo Fernandes comenta:

Tipo assim...

"D'us", nós te agradecemos por encher nossas fétidas meias com a grana desta propina, por ferrar mais uma vez o eleitor...

Se eu pego um camarada destes, eu tirava o cinto e descia no lombo dele! 

Por isto que eu digo sempre. Votem nos homens! Investiguem. Busquem a ética e a moral ilibada e, se calhar do candidato ser evangélico, melhor pensar duas vezes! Investigar em dobro. Ter temor! Pois se ele fizer uma %&*$ destas ai corre-se o risco do seu testemunho porco fazer mais mal ao Evangelho do que o bem que você pretendia fazer ao votar nele.

Vergonha! Merecia ser fulminado por um raio depois de uma oração destas!

Para quem não sabe PSC é Partido Social Cristão! Meteram o nome do Salvador numa patifaria destas! %$#%¨&! Serpentes!


Renato Vargens comenta:

A sociedade brasileira extasiada com a pouca vergonha inerente aos politicos "evangélicos" fica chocada com este vídeo onde parlamentares agradecem a Deus pela propina. Pois é cara pálida, confesso que ao assitir o vídeo em questão fui tomado por um enorme sentimento de vergonha. Diante disto, sou tomado pela convicção de que definitivamente o Estado brasileiro está com metástase e que o poder público desta nação se encontra em avançado estado de putrefação.Falta-me palavras ! Confesso que sinto vergonha de ver o que vi! Com tristeza no coração!

A seguir, um outro vídeo (há vários mostrando o esquema todo) com o nobre deputado recebendo propina. Coisa linda! Pega a grana, mete no bolso e depois reza pra mamon no vídeo acima! 


Adivinhem de que igreja o Sr. Deputado Leonardo Prudente é membro? Sara Nossa Terra. Igreja do Bispo Rodovalho, o grã sacerdote de mamon e cacique da política do distrito federal nas horas vagas! Rodovalho não só apoiou a candidatura do camarada, como fez campanha na igreja para ele. O Google está ai para isto mesmo! Podem pesquisar! E aguardem para ouvir o Rodovalho dizer depois que não sabia! Eita pastorzão!Aprendeu direito... Rouba, mas ora!
Eis ai a conseqüência moral e o resultado nefasto deste falso evangelho "da prosperidade" pregado ao coração das ovelhas.
De que adiante pregar um evangelho destes se o "convertido" (na foto, na maior cara de santo à frente de seu “pastor”) passa a servir a mamon e não a Jesus?
Que serviço presta ao Reino este tipo de “evangelização”. Esta gente está a serviço do IDE ou do demônio, carregando uma multidão de falsos cristãos às profundezas do inferno?

Chega desta hipocrisia de que ao menos se está falando de Jesus!

Falácia! Pois quando se planta este tipo de semente (mesmo que se dê a ela o nome Santo do Nosso Senhor) o que irá se colher é escândalo! “Melhor lhe seria amarrar uma pedra de moinho no pescoço e se afogar nas profundezas do mar.” Mt 18:6


Fonte: Genizah

Carta Padrão Aos Críticos Textuais Que Perseguem Minha Fé Na Bíblia Eterna



Senhores eruditos doutores e professores de seminários e pastores,
também sendo membros da seita alexandrina, seguidores de Clemente de Alexandria, de Westcott-Hort, da crítica textual,  propagandistas de todos os tipos de Bíblias moderninhas, amantes de todas as novidades, que gostam de "quanto mais heterodoxo, melhor", opositores à continuação na secular fé simples na simples Palavra eterna:

Cansei de seus longos, incessantes, intermináveis ataques à Bíblia, ataques tão cheios de sofismas e vã filosofia.

Aqui está o problema com vocês que não crêem realmente na Bíblia:

Para início de conversa, vocês nem sequer crêem que Deus, o próprio Deus, quis e pode e nos forneceu Sua Palavra, e isto exclusivamente na Bíblia e nenhuma outra linha de nenhum outro livro, não crêem que essa inspiração é 100% divina em cada traço e acento e sinal de cada letra de cada palavra da Bíblia, em qualquer assunto, sem sombra de nenhum erro ou falha;

Vocês não crêem que a Bíblia é um livro único, diferente de todos os outros, infinitamente superior a eles, é único no aspecto de ser o livro mais odiado pelo Diabo (portanto ele fará tudo para destruí-lo ou corrompê-lo o mais possível, por todos os meios), e é único no aspecto de ser, só ele, absolutamente amado e protegido e garantido por Deus, o Deus onipotente;

Vocês não crêem que Deus quis e pode PRESERVAR a Sua palavra de um modo completamente diferente da transmissão de qualquer outro livro. Você não crêem que Ele jurou proteger Sua Palavra de forma mais absolutamente perfeita, e cumpriu e cumpre e cumprirá esta Sua solene promessa;

Vocês não crêem que esta preserfação garantida por Deus, sendo perfeita, tem que ter sido incessante e real, cada crente fiel de todos séculos podendo apertar em seu peito a Bíblia, um livro concreto, e dizer "Esta é a puríssima e perfeita Palavra de Deus, da primeira à última palavra. Assim creio, e assim é."

Durante os séculos 1, 2, 3, etc. até o advento da imprensa e da Reforma, todos os crentes fiéis, perseguidos pelo infiel romanismo, somente leram e ouviram as palavras do texto tradicional (que seria depois chamado de Texto Recebido) e suas fiéis e competentes traduções para vários idiomas.
Do mesmo modo, depois do advento da imprensa e da liberdade religiosa que se seguiu à Reforma, durante mais 350 anos, TODOS os crentes fiéis de TODAS as igrejas fiéis de TODAS as línguas de TODAS as nações, basicamente usaram somente as fiéis e competentes traduções deste Textus Receptus.
Recentemente, nesta época da igreja de Laodicéia, surgiram vocês, tendo por ídolo a vã e inútil e complexa e nociva erudição, e passaram a crer que um Deus impotente somente foi capaz ou somente quis fazer chegar às nossas mãos, por muitos séculos, uma escritura inferior e cheia de erros e introduções de excessos de reforçamentos de doutrinas, até que a genialidade de vocês veio em socorro desse impotente Deus, para ajudar a resgatar o "texto puro e sem excessos de reforços doutrinários". Vocês "corrigem" a Palavra de Deus desprezando mais de 5000 manuscritos basicamente idênticos, desprezando os fatos acima enfatizados, e se apoiando basicamente nos 2 mais rasurados manuscritos da história, os 2 mais corrompidos por mais mãos diferentes, manuscritos provenientes do Egito, a região mais apóstata, isto é, os manuscritos Sinaiticus e Vaticanus, sendo o primeiro deles sido guardado numa pilha de lixo e considerado pelos seus donos lixo digno apenas de alimentar o fogo, e o segundo deles guardado por séculos numa prateleira empoeirada dos porões do nosso maior inimigo, o Vaticano, até os romanistas se envergonhavam dele. Agora, vocês "corrigem" a milenar Palavra de Deus com 
lixo retirado dos depósitos de lixo, na suposição de que Deus não pode, na Sua infalível onipotência, fazer o que vocês podem fazer a partir de tal lixo. Vocês entretêm a louca fantasia de que são maiores do que o Deus Criador onisciente!

Receio que nem mesmo o próprio Diabo seja tão orgulhoso e arrogante quanto vocês.


(adaptado por Hélio de Menezes, de um e-mail de Teno Groppi, nov. 2009)

Pessoas boas são de Deus, ou não.



Mais uma indicação do amigo "Profeta Renegado"

Momentos de fé...



Postagem indicada pelo amigo Alan Castro (O Profeta Renegado)
Fonte: www.desmotivado.com

A política do papa para os anglicanos é uma verdadeira tragédia!



Por Hans Küng
Fonte: LE MONDE | 28.10.09 | 13h55 • Atualizado em 28.10.09 | 13h56 
 
Um verdadeiro drama: depois de ter afrontado os judeus, os muçulmanos,  os protestantes e os católicos reformistas, agora a Papa Bento XVI  afronta os anglicanos. Com 77 milhões de membros, a comunidade cristã é o terceiro maior depois de a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa. O que aconteceu? 
 
Depois de ter reintegrado discípulos da Fraternidade São Pio X, o Papa irá preencher as fileiras depauperadas da Igreja Católica Romana recrutando os anglicana favorável a Roma. Eles deveriam poder passar para a Igreja Católica Romana com mais facilidade. Os sacerdotes e bispos anglicanos manteriam o seu estatuto, mesmo que sejam casados. Hipertradicionalistas de todos os países, uni-vos - sob a cúpula de São Pedro! O pescador de homens vai lançar suas sua redes rumo à extrema-direita. O problema é que por lá as águas andam agitadas. 

É uma mudança de curso dramática: é o fim da época do ecumenismo com base em um diálogo de igual para igual e numa busca autêntica de compreensão! Agora é a hora da caça debochada de sacerdotes. Nada é mais anti-ecumênico! E, na passagem, ainda se lhes oferece gratuitamente a dispensa da lei sobre o celibato clerical medieval para permitir um retorno ao seio da Igreja sob o primado do papa. 

Claramente, o atual arcebispo de Cantuária, Rowan Williams, não estava preparado para esse ardil da diplomacia do Vaticano. Em seu diálogo com o Vaticano, ele, obviamente, não mediu as conseqüências desta pesca papal nas águas anglicanas. Se assim não fosse, teria ele assinado o comunicado amortecedor do Arcebispo católico de Westminster? Será que aqueles que são apanhadas nesta armadilha romana não percebem que eles não passarão de padres de segunda categoria dentro da Igreja Católica e que os católicos não vão sequer ser autorizados a assistir seus ofícios religiosos? 

Este comunicado refere ainda descaradamente aos documentos de caráter verdadeiramente ecumênico da Anglican Roman Catholic International Commission (ARCIC), pacientemente elaborados durante penosas negociações entre o Secretariado romano para unidade dos cristãos e da conferência anglicana Lambeth; eles abordavam os problemas da Eucaristia (1971), do sacerdócio e da ordenação de padres (1973), sem esquecer a questão da autoridade da Igreja (1976-1981). Mas todos os especialistas sabem que estes três documentos em conjunto assinado pelas duas partes não se baseiam em uma vontade de caça, mas, pelo, contrário,  de reconciliação. 

Eles refletem um desejo genuíno de reconciliação e são a base do reconhecimento dos sacramentos anglicanos aos quais o Papa Leão XIII, com base em argumentos pouco convincentes, havia negado qualquer valor em 1896. Ora, da validade dos sacramentos depende a validade das celebrações anglicanas da  eucaristia. Este seria o primeiro passo rumo a uma mútua hospitalidade, forma de intercomunhão e gradual aproximação entre católicos e anglicanos. Mas, na época, a Congregação para a Doutrina da Fé, em Roma, fez de tudo para levar esses documentos rapidamente nas gavetas do esquecimento do Vaticano. Chama-se a isso "engavetar". 

"Há teologia demais, a la Küng ," dizia uma nota confidencial da Agência Católica de Notícias do Vaticano. Eu realmente havia dedicado a edição inglesa do meu livro A Igreja, ao arcebispo da Cantuária, na época, Michael Ramsey;  Era o dia 11 de outubro, 1967, quinto aniversário do Concílio Vaticano II. Eu escrevi: "Na esperança humilde que se encontre nas páginas deste livro uma base teológica propícia a um acordo entre as igrejas de Roma e Cantuária." 

Há nesse livro, também, uma solução para a questão lancinante do primado do papa, que separa, há séculos, não só essas duas igrejas, bem como Roma e as Igrejas Orientais, Roma e as Igrejas Reformadas. A "retomada da comunidade pastoral entre a Igreja Católica e a Igreja Anglicana seria possível" se"de um lado, se desse à Igreja da Inglaterra a garantia de poder conservar, plena e inteira,  sua constituição eclesiástica autônoma, sob o primado de Cantuária " e se " do outro, a Igreja da Inglaterra reconhecesse o primado pastoral do papado como instância suprema de  mediação e de conciliação entre as igrejas."  Eu esperava assim, -escrevi na época- que "do Império Romano se pudesse, dessa forma, passar a um Commonwealth católico!" 

Mas, este império, Bento XVI tem a intenção de restaurá-lo! Ele não faz nenhuma concessão ao anglicanismo, ao contrário, pretende manter e assegurar um centralismo romano duradoura da Idade Média - mesmo que isso torne impossível a unificação das igrejas cristãs sobre questões fundamentais. O primado do Papa - considerado por Paulo VI como a "grande rocha" no caminho da Unidade Igrejas – com toda a certeza não funciona como a  "pedra angular da unidade". 

O antigo convite de "ir a Roma" torna a forçar a barra, principalmente, pela passagem de sacerdotes para o outro campo e no maio número possível. Fala-se de meio milhão de anglicanos e de vinte a trinta bispos. E o que acontecerá com os 76 milhões restantes? Tal estratégia já mostrou seus limites séculos atrás, e, na melhor das hipóteses, vai levar à criação de um mini-Igreja Anglicana "unida" a Roma sob a forma de dioceses pessoais (e não territoriais). Mas quais são as conseqüências dessa estratégia hoje? 

1. Continuação do enfraquecimento da Igreja Anglicana: no Vaticano, os anti-ecumênicos se alegram, com a chegada dos conservadores, enquanto a Igreja Anglicana festeja a saída destes empecilhos que voltam em revoada ao fim de feira dos católicos. Mas, para a Igreja Anglicana, essa divisão é um elemento corrosivo suplementar. Ela já está sofrendo as conseqüências, nos Estados Unidos, da nomeação inutilmente imposta de um padre abertamente homossexual, nomeação essa  que mete em perigo  a integridade da diocese e da unidade de toda a comunidade. A isto junta-se a atitude ambígua desta Igreja perante os casais homossexuais: muitos anglicanos estariam dispostos a aceitar uma união civil com direitos (herança, por exemplo) e, possivelmente, até mesmo um sacramento religioso, mas não " casamento "(reservado por milênios para a união entre um homem e uma mulher) com direito à adoção com conseqüências imprevisíveis para as crianças. 

2. Preocupação generalizada dos fieis anglicanos: a partida de sacerdotes anglicanos e a nova 
 ordenação do rito romano coloca, para muitos anglicanos (inclusive o clero), a questão de saber se os padres anglicanos, a final de contas,  foram ou não ordenados validamente. Será que não seria preciso que os fieis passassem também paro o lado católico com seus padres? O que vai acontecer em seguida, com os prédios da Igreja, os salários dos padres, etc. ? 

3. Descontentamento do clero católico e do povo: a insatisfação suscitada com a persistente recusa de reforma, afetou também os católicos mais fieis. Após o Concílio Vaticano II, numerosas conferências episcopais, muitos sacerdotes e uma multidão de fieis, pediu o fim da proibição de casamento para os padres, que remonta à Idade Média e que já fez desertar quase metade das padres. Mas Ratzinger sempre lhes opôs uma recusa tão obstinado como imprudente. Será que, agora, vai ser preciso que os padres católicos tolerem a seu lado, a presença de padres convertidos casados? Seria preciso, se algum quer casar, se tornar antes anglicano e depois voltar para suas convicções? 

4. Assim como no cisma entre Oriente e o Ocidente (século XI), como no tempo da Reforma (século XVI) e como no Concílio Vaticano I (século XIX), o desejo de poder de Roma divide a cristandade e prejudica a própria Igreja. Uma verdadeira tragédia.


Tradução do francês: João Tavares

O GORILA E O LEÃO


O Gorila e o Leão

Um jovem desempregado foi até o Zoológico. Lá o gerente indagou-lhe se estava disposto a fazer o papel de um gorila que havia acabado de morrer. Ele aceitou o emprego, recebeu os trajes apropriados  e por muito tempo trabalhou de "gorila", saindo-se muito bem, com talento para o teatro.
Contudo, certo dia teve de entrar na jaula do leão e quando este partiu para cima do "gorila", na frente de uma porção de visitantes, ele começou  a gritar por socorro. E qual não foi a surpresa, quando ouviu o leão falar bem baixinho em seu ouvido: "Controle-se, homem. Você quer que nós dois percamos o emprego?"
Os pastores pentecas muitas vezes se comportam como verdadeiros gorilas e leões disfarçados de pastores. Pensam unicamente em seu bem estar, nos altos salários que recebem através da ingenuidade de  suas "ovelhas", e pouco estão ligando para a salvação das mesmas. Isso porque uma porcentagem mínima desses "gorilas" e "leões" só está mesmo preocupada em divertir o público, a fim de atrair muitos membros para as suas igrejas.  Eles agem da seguinte maneira.
* Alguns se especializam em música popular, com muito barulho e confusão dentro da igreja, a fim de atrair a juventude.
* Outros se especializam em expulsar demônios e neutralizar "maldições hereditárias", agarrando os analfabetos bíblicos pela ignorância, fazendo-os acreditar que um crente realmente convertido ainda pode sofrer possessões e maldições, esquecendo a 2 Coríntios 5:17 e a  1 João 5:18.
* Outros se especializam em citar o Velho Testamento, obrigando os pobres crentes iletrados a contribuir com o dízimo e, quando chega o fim do ano, afirmam que esses coitados têm obrigação de entregar a primeira parcela do seu décimo terceiro salário, chamando essa oferta "voluntária"  de "primícias", conforme citadas no Velho Testamento, e, portanto, ninguém é abençoado se não der essas "primícias". Um desses jacarés espirituais autodenominado "Apóstolo"  agora está exigindo 30% dos ganhos dos membros de suas "sinagogas",  afirmando que serão distribuídos assim; 10% para o Pai; 10% para o Filho e 10% para o Espírito Santo. Isso é que é malandragem animal!
* Outros se especializam na doutrina da prosperidade, garantindo: "Se você der bastante dinheiro à igreja, Deus vai lhe dar um ótimo emprego, uma casa maravilhosa e um carro importado. Se não der, vai continuar pobre, pois ´O que semeia pouco, pouco também ceifará ... porque Deus ama ao que dá com alegria" (2 Coríntios 9:6-7).
           Em geral esse tipo de gorila/leão costuma citar apenas o Velho Testamento, mas aqui e ali alguns deles citam o apóstolo Paulo, quando os versículos servem aos seus propósitos. Um dos versículos que eles adoram citar é Atos 20:35: "Mais bem-aventurado é dar que receber".
          Infelizmente, eles usam versos fora do contexto, pois se o crente for ler o capítulo inteiro vai ver que, geralmente,  Paulo mandava coletar ofertas para ajudar os cristãos pobres de Jerusalém e nunca porque Deus fosse um jogador do tipo "toma-lá-dá-cá". Eles dizem ainda que ninguém vai conseguir crescer na vida, se não encher esse "deus" mítico de grana, mesmo que deixe a família passando necessidade, o aluguel atrasado e outros compromissos não honrados. O que a maioria não sabe é que a Igreja de Jerusalém não era pobre porque Deus assim o desejasse. Ela era pobre exatamente porque não havia cumprido o mandamento dado por Deus: "ide e pregai o evangelho a toda criatura", permanecendo, comodamente, em Jerusalém. Os  cristãos que saíram para Antioquia e outros lugares logo prosperaram em todos os sentidos.
          Contudo,  bem pior é o que os padres da Igreja de Roma fazem com os pobres católicos. Além da confissão, que deixa os membros da Igreja em suas mãos (porque esses padres ficam conhecendo os segredos mais íntimos dos penitentes), eles usam mil e uma "nossas senhoras" e santos do pau oco para tirar dinheiro dos ignorantes bíblicos. Sua fonte especial de lucro é o purgatório. Eles pregam a existência desse lugar mitológico, afirmando que "ninguém vai para o céu, mesmo que tenha confessado todos os pecados ao sacerdote, porque a pena do pecado somente o fogo do purgatório pode apagar". Então, a família do falecido manda celebrar uma centena de missas na igreja da paróquia e o Vaticano vai se locupletando de dinheiro, à custa dos ignorantes da Palavra de Deus, pela qual seremos julgados (João 12:48).
          Jesus foi o Mestre da liberdade e pregou um Evangelho simples, exigindo apenas fé em Seu sacrifício vicário, santidade de vida e amor ao próximo. Tudo que passar disso aí é puro engodo religioso, contra quem não conhece a verdade  e por isso se torna presa dos gorilas e leões da fé. (João 8:32). 
          Quem crê em Jesus Cristo como o Filho de Deus, o Messias prometido a Israel, aceitando-O como único, total e eterno Salvador e Senhor, está salvo - PARA SEMPRE. Então esse crente salvo vai viver de acordo com a Palavra de Deus, pela qual será julgado, amando o próximo e agindo com honestidade, em tudo que faz. Se está salvo, ele vai provar, pelos seus atos honestos e amor ao próximo, que realmente obedece as palavras de Jesus, dando testemunho em sua comunidade, agindo em casa, no trabalho e na rua, exatamente como age dentro da igreja. Porque dentro da Igreja todo mundo se mostra tão santo!
            Quem é convertido não sente prazer no pecado. O Espírito Santo, que habita no salvo, pela graça da fé em Jesus Cristo, controla docemente a vida do crente, através da leitura e prática da Palavra.  O salvo só fica em paz com Deus e consigo mesmo, quando age conforme os ensinos bíblicos. O crente realmente bíblico é a pessoa mais feliz do mundo! Ele é um ser livre de qualquer imposição e deve agir de acordo com os ensinos de Jesus. Este nunca exigia pagamento algum pelas curas que fazia e mandou que os apóstolos dessem de graça o que de graça receberam (Mateus 10:8).
          Que se dêem ofertas para a manutenção dos ministros. Que se dêem ofertas para missões e outros fins meritórios da Igreja. Mas que o crente jamais seja coagido a dar entregar o Dízimo e qualquer oferta  que o deixe endividado lá fora, pois o bom testemunho de pagar as contas em dia e honrar os compromissos seculares é mais importante do que encher os bolsos dos "leões" e "gorilas" do falso evangelho que se prega nos tempos atuais. Crente que  deixa a família passar privações, ou vive pendurado nas "Financeiras", a fim de entregar dinheiro à igreja, é um falso cristão, pecando contra Romanos 13:7-8.

Mary Schultze www.maryschultze.com.
Atualizado em Novembro, 2009._._,_.___