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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

31 de agosto de 2012

Diante do Trono: Ministério se envolve em polêmica. CONFIRA!



Na semana passada o produtor do ministério, Júnior Monteiro noticiou a indicação do grupo ao Grammy Latino. A notícia alegrou os valadetes que já estavam vendo profeticamente a sua diva maior nos "esteites", brilhando no tapete vermelho do Oscar da Música.

No entato, esta semana uma nota de esclarecimento foi enviada para imprensa para corrigir esse erro, pois a lista com os indicados ao Grammy só será divulgada em outubro. (ou seja, pura marmota do tal produtor...)

O comunicado também informa que o grupo de louvor liderado por Ana Paula Valadão está apenas na semi-final da categoria de “Melhor Álbum Cristão em Língua Portuguesa” não sendo, portanto, possível afirmar que eles estão na lista final.
 
Houve um erro de comunicação entre o Portal Diante do Trono e o produtor executivo do ministério, Júnior Monteiro, que entendeu que estávamos perguntando à cerca dessa indicação à semi-final, não à grande final”, diz texto do site.
 
 
Até mesmo a assessoria de imprensa da Igreja Batista da Lagoinha se pronunciou sobre o tema tentando concertar a história que ganhou muita repercussão, já que seria esta a primeira indicação do grupo nesses 15 anos de ministério.


Leia:
Foi divulgado na internet incorretamente que o Diante do Trono está concorrendo ao Grammy 2012, no entanto, os finalistas ainda não foram anunciados. Eles serão divulgados em outubro. Em breve, mais informações.
Comunicação Lagoinha
 
O que os nossos amados levitas não fazem para aparecer né meu povo? Júnior Monteiro, você sabe quem é o pai da mentira?
 
Jogaram um balde de água fria nos valadetes! Que maldade...!
Aliás, Valadetes queridos, desta vez, isso não valerá um brado de júbilo ao Senhor...

Movimento pela Ética Evangélica Brasileira realiza protestos em eventos gospel e relata reprovação de participantes com “gestos obscenos”

Movimento pela Ética Evangélica Brasileira realiza protestos em eventos gospel e relata reprovação de participantes com “gestos obscenos”
O Movimento pela Ética Evangélica Brasileira (MEEB) realizou protestos durante a Marcha para Jesus em Belo Horizonte, capital mineira, e no Congresso de Pastoras, no ginásio do Maracanãzinho, Rio de Janeiro.
O relato dos ativistas cristãos que carregam faixa com os dizeres “Voltemos ao Evangelho Puro e Simples” e “O $how tem que parar” dá conta de que durante os protestos no Rio de Janeiro, participantes do evento passaram a repudiar o manifesto pacífico: “Percebemos após a nossa chegada vários grupos nos olhando não com bons olhos, gestos obscenos e reprovação”, afirma o blogueiro Ideraldo Luís, do blog “Abaixo o Mercadejar”.
Luís afirma ainda que no local do evento, havia muita propaganda política ligada a uma pastora que é candidada à Câmara dos Vereadores no Rio de Janeiro: “Aproveitamos para distribuir folhetos cujo título já é conhecido dos irmãos, contra a famigerada teologia da prosperidade,  notamos  a  propaganda política em massa da candidata e ‘pastora’ responsável pelo evento, sendo notório  à arapuca prepara da para garantir a sua vaga na Câmara dos Vereadores. Pura manipulação e jogada política, com uma multidão completamente cega aos propósitos de Deus para suas vidas e perdida no ‘frenesi’ da idolatria gospel”.
No protesto realizado em BH, o blogueiro Wagner Jr. afirma que a reprovação pelas faixas aconteceu de imediato, assim que a Marcha para Jesus foi iniciada: “Logo no inicio já fomos hostilizados por uma senhora totalmente desequilibrada que gritava: ‘Sou advogada, vocês não podem ficar aqui! Não podem fazer protesto aqui’. Logo chegaram os policiais e juntamente com o Pr. Paulo deram um fim ao atrito uma vez que a reclamação não havia fundamento”, relata o responsável pelo blog “Web Evangelista”.
Wagner Jr. diz ainda que as roupas de alguns participantes da Marcha para Jesus causaram espanto a ele: “Eram jovens com roupas bem sensuais, requebrando ao som das ditas ‘musicas gospel’ com direito a fantasias e perucas coloridas. Não lembrava nem de longe a Noiva de Cristo…”, relata.
Durante o evento, o protesto dos ativistas chamou a atenção de pastores, que desceram de um trio elétrico para conversar e compreender o propósito do MEEB.
-Um dos momentos mais impressionantes do movimento foi quando um dos pastores que se identificou como organizador da Marcha esse ano, vice-presidente da convenção de pastores (acho que batista) e pastor titular da Igreja Batista Central desceu do trio e disse: ‘Uma das faixas me incomodou tanto ao ponto de me fazer descer do trio junto com outros pastores’. O mesmo passou o contato para o idealizador do Movimento (PR. Paulo Siqueira) e o convidou para dar uma palavra em sua igreja – relata Wagner Jr.
Confira abaixo algumas fotos dos protestos em Belo Horizonte:
Redação Gospel+

30 de agosto de 2012

Pastor que cheirou a Bíblia como droga diz que essa foi a menor loucura que já fez por ela: “Eu já comi a minha Bíblia”. Assista ao vídeo

Pastor que cheirou a Bíblia como droga diz que essa foi a menor loucura que já fez por ela: “Eu já comi a minha Bíblia”. Assista ao vídeo
Pastor Lucinho, da Igreja Batista da Lagoinha de Belo Horizonte, gravou um vídeo onde se defende da repercussão de uma foto sua onde cheirava uma Bíblia com um gesto utilizado por usuários de cocaína. A foto divulgava um evento em outra igreja e gerou vários protestos em redes sociais.
Lucinho iniciou o vídeo contando sua história de vida e em seguida listou algumas “loucuras” que já fez pela Bíblia, em seguida fez uma série de críticas onde classifica o que seriam as atitudes que realmente desrespeitariam o Livro Sagrado e ao final revelou porque fez a controversa foto. “Eu cheirei a Bíblia porque a gente cheira tudo que ama: você cheira um prato de comida gostoso, você cheira um perfume, você entra dentro de um carro zero e cheira, você cheira a pessoa amada… e eu cheirei esse livro”, disse ele exibindo a Bíblia e citando a música “Exagerado” do falecido cantor ateu Cazuza. Ele completou ainda afirmando que “cheirei e vou continuar cheirando” e que aquela foto “é para aquela mãe que tem um filho usuário de crack, para uma vovó que está lutando por um netinho que não larga a cocaína. Aquela imagem não é para os sãos, é para os doentes”, defende ele.
No vídeo Lucinho afirma também que essa foi a menor loucura que já fez pela Bíblia, ele relata que já comeu o livro sagrado: “baseado no texto do velho e do Novo Testamento que diz que dois homens de Deus comeram a Bíblia (…) Eu disse vou comer a Bíblia, arranquei [as páginas] e fui pregando e comendo”, afirmou ele lembrando que a Bíblia era de papel vegetal e que fez isso durante uma pregação para milhares de jovens. Na Bíblia há três relatos parecidos com os citados pelo Pastor, um em Ezequiel 3:1-3, onde Deus dá um rolo para o sacerdote comer antes que ele vá para a casa de Israel, outro em Jeremias 15:11-16 onde após Deus fala com o profeta e ele afirma que comeu as palavras Dele; e o último em Apocalipse 10:9-10 onde o apóstolo João relata que comeu um pequeno livro que pediu para um anjo, porém, nenhuma passagem bíblica cita algum personagem bíblico comendo explicitamente a Bíblia ou algum pergaminho dela.
Pastor também relatou que anualmente separa 30 dias para ficar o tempo todo com a Bíblia em mãos ininterruptamente, “eu vou tomar banho com a Bíblia, eu vou dormir com ela, eu acordo com ela, eu vou na padaria com ela, eu faço academia com ela”, disse ele que já arrancou e plastificou as folhas da Bíblia para fazer uma camiseta e que também pretende decorar todo o novo testamento, entre outras “loucuras” pela Bíblia. Segundo ele a maior loucura que faz pelo livro sagrado é obedece-lo.
O Pastor Lucinho ainda destacou o que segundo ele seriam as quatro coisas que desrespeitam a Bíblia: não lê-la, não acreditar nela, não pratica-la e não divulga-la. Ele ainda destacou que muitos professores e políticos desrespeitam a Bíblia zombando dela ou posando de cristão e retirando-a de sua mesa após as eleições.

Vídeo: Pastor Lucinho fala sobre a foto em que cheira a Bíblia

Redação Gospel+

29 de agosto de 2012

A história do povo que se corrompeu


 

Houve uma época distante já, em que um povo muito interessante havia na Terra. Chamavam o nome deles de "o povo de Evan Gélicos", em referência à rocha em que se apoiavam e habitavam, chamada de Evan Gelion. Esse povo lutava contra uma coisa terrível advinda de um exército chamado "Menti-iRas". E lutavam com afinco contra esse povo, pois sabiam que eles vinham pra destruir suas mentes e matar não só a eles, mas a todos os povos da região que não pertenciam ao seu povo.

Um dia, entretanto, uma grande parte desse povo dos Evan Gélicos começaram a seguir propostas de trégua com o povo de Menti-iRas. Se embebedaram com eles e passaram com isso a aprender os discursos desse povo mau e espalhar esse mesmo discurso dentro de seu povo, dizendo que não só eram coisas boa, usando como desculpa serem "coisas novas, nunca reveladas até então para seu povo, coisas que trariam prosperidade, riquezas e alegria a todos". E muitos mais caíram nessas mentiras, e pior, começaram até mesmo a sair de cima da rocha de Evan Gelion, construindo seus lares nas tendas de Menti-iRas e coabitando com seus habitantes.

Logo, grande parte desse povo começou a se perverter e se misturar de tal forma, que começaram a negar suas raízes. Começaram a cada dia menos se parecer com o povo pacífico, honesto e bondoso de outrora. Começaram à promover guerras e cruzadas contra os povos vizinhos, à devorar suas ovelhas com impostos, tributos e falsas promessas de bençãos e proteção advindas de seus votos forçados. Passaram inclusive a ameaçar a todos com fogo, dizendo que todos que não fizessem tudo o que eles mandavam, iriam morrer. E isso nem foi só com os de fora: dentro da cidade principal, alguns se levantaram como pretensos reis e sacerdotes e passaram a explorar a cada um dos seus conterrâneos, principalmente aqueles que permaneciam lutando contra toda aquela balbúrdia. Esses alias se tornariam malditos para esses, que começaram a dizer que cada um deles eram baderneiros e que mereciam até mesmo a inquisição.

E assim caminha esse povo, mal sabendo eles que o dia do Rei deles chegar está cada dia mais próximo. E quando o Rei deles voltar, porventura achará ainda fiéis nesse meio?

(Lucas 18:8)  

Publicado originalmente por mim mesmo em Destruíndo a Mentira.

Sarah Sheeva escreve em “línguas estranhas” no Twitter


Sarah Sheeva escreve em “línguas estranhas” no TwitterSarah Sheeva escreve em “línguas estranhas” no Twitter
Famosa nas redes sociais, a pastora Sarah Sheeva tem um jeito diferente de falar sobre a fé cristã, sempre com muito humor ela transmite diversas mensagens ao longo do dia.
Nesta quarta-feira (29), a criadora do Culto das Princesas falou sobre ter liberdade através do Espírito de Deus, chegando a escrever em “línguas estranhas” em um dos tuites.
“Quem está sempre cheio do Espírito Santo, está sempre pronto pra tudo! Por isso encha-se dEle: chacataramaralarabassharalabacantaramalarabah”, disse.
Há quem condene esse tipo de atitude, por achar que a pessoa está zombando do Espírito ou por achar que há um fingimento a respeito do dom de línguas. Mas Sarah Sheeva está ciente do que muitas pessoas pensam sobre isso, tanto que a dias atrás ela comentou que há cristãos que se incomodam com seu senso de humor.
“Vocês sabiam que tem crente que se escandaliza com meu senso de humor? Como é que pode? Eles devem achar as coisas de Deus sem graça, tão por fora!”, disse ela na última sexta-feira (24) depois de afirmar que aprendeu as coisas espirituais na faculdade chamada “shacataramanarabasharayas”, se referindo a batismo com Espírito Santo.
Foi sobre esse batismo que ela conversou com seus mais de 77 mil seguidores no dia de hoje, dizendo que a oração em línguas incomoda o diabo. “Porque o diabo fica endemoniado quando a gente ora em línguas? Porque ele não entende o que o Espírito está intercedendo por nós!”.
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Fonte: Gospel Prime

Porque eu não creio em apóstolos contemporâneos.

Porque eu não creio em apóstolos contemporâneos.
Há quem defenda que nos dias de hoje Deus tem levantado uma geração apostólica, restaurando “ministérios perdidos” durante séculos através de novos apóstolos, supostamente com os mesmos poderes (e até maiores) que os escolhidos por Jesus na igreja primitiva. Muitos deles chegam a declarar novas revelações extrabíblicas, curas e milagres extraordinários, liberando palavras proféticas e unções especiais, vindas diretamente do “trono de Deus” para a Igreja. Seus seguidores constantemente ouvem o termo “decretos apostólicos”, dos quais afirmam que uma vez proclamados por um apóstolo, há de se cumprir fielmente a palavra profética, pois o apóstolo é a autoridade máxima da igreja, constituído diretamente por Deus com uma unção especial diferenciada dos demais membros.
No site de uma “conferência apostólica” ocorrida há alguns anos, narraram a seguinte declaração de um apóstolo contemporâneo: “A segunda noite de mover apostólico invadiu os milhares de corações presentes nesta segunda noite de Conferência Apostólica 2006. Com a ministração especial do Apóstolo Cesar Augusto a respeito do “Ser Apostólico”, todos ficaram impactados com mais esta revelação vinda direto do altar do Senhor para seus corações. Ser Apostólico é valorizar a presença de Deus, é ser fiel, é crer que Deus pode transformar, é ter uma unção especial para conquistar o melhor da terra e, por fim, é crer que Deus age hoje em nossas vidas. [...] Todos saíram do Ginásio impactados por esta revelação, saíram todos apostólicos prontos para conquistar o Brasil e o mundo para Jesus.” [1]
Peter Wagner, um defensor do apostolado contemporâneo, define o dom de apóstolo nos dias de hoje da seguinte forma: “O dom de apóstolo é uma habilidade especial que Deus concede a certos membros do corpo de Cristo, para assumirem e exercerem liderança sobre um certo número de igrejas com uma autoridade extraordinária em assuntos espirituais que é espontaneamente reconhecida e apreciada por estas igrejas. A palavra chave nesta definição é AUTORIDADE, pois isto nos ajuda a evitar um erro muito comum que as pessoas fazem ao confundirem o dom do apóstolo com o dom de missionário.” [2]
Com estas declarações, podemos deduzir logicamente duas coisas: Ou o ministério apostólico contemporâneo é uma realidade na Igreja nos últimos dias, ou estamos diante de uma grande distorção bíblica, na qual precisa ser rejeitada e combatida urgentemente. Se a primeira hipótese estiver correta, então obviamente não devemos questioná-los, além de aceitar como verdade de Deus tudo o que vier dos mesmos. Caso contrário, resta-nos rejeitar totalmente as palavras e as reivindicações proféticas destes apóstolos contemporâneos por serem antibíblicas.
Para ter plena certeza do que se trata, não existe alternativa a não ser partir para a análise bíblica, pois a Palavra de Deus é a nossa única regra de fé e conduta, base normativa absoluta para toda e qualquer doutrina. Portanto, da mesma forma que os bereianos de Atos 17:11 fizeram quando receberam as palavras do Apóstolo Paulo, devemos também analisar esta questão sob à luz das escrituras.
A primeira pergunta que devemos fazer é: existem apóstolos nos dias de hoje? Para chegar à resposta, primeiramente precisamos entender quem foi os apóstolos na igreja primitiva. Para tanto, é necessário verificar o fator etimológico da palavra Apóstolo. Biblicamente, esta palavra significa “enviado, mensageiro, alguém enviado com ordens” (grego = apostolos), é utilizada no Novo Testamento em dois sentidos: 1º – Majoritariamente de forma técnica e restrita aos apóstolos escolhidos diretamente por Cristo; 2ª – Em sentido amplo, para casos de pessoas que foram enviadas para uma obra especial. Neste último, a palavra utilizada provém da correlação verbal do substantivo “apóstolo” e o verbo em grego “enviar” (grego = apostello).[3] Das 81 vezes que a palavra apóstolo e suas derivações aparecem no texto grego do Novo Testamento, 73 vezes é utilizada no sentido restrito ao grupo seleto dos 12 apóstolos de Cristo, apenas 7 vezes no sentido amplo (Jo 13:16, 2Co 8:23, Gl 1:19, Fl 2:25, At 14:4 e 14, Rm 16:7) e uma vez para Jesus Cristo em Hb 3:1. [4]
Podemos perceber que, em tese qualquer pessoa que é “enviada” para um trabalho missionário é um apóstolo. Porém, os problemas aparecem quando alguém propõe para si a utilização do termo no sentido restrito ao ofício de apóstolo.
Biblicamente, havia duas qualificações específicas para o apostolado no sentido restrito: 1ª – Ser testemunha ocular de Jesus ressurreto (Atos 1:2-3, 1:21-22, 4:33 e 9:1-6; 1Co 9:1 e 15:7-9); 2º – Ter recebido sua comissão apostólica diretamente de Jesus (Mt 10:1-7, Mc. 3:14, Lc 6:13-16, At 1:21-26, Gl 1:1 e  1:11-12 ). Este fato leva-nos a questionar: quem comissionou os apóstolos contemporâneos?
Depois da ressurreição, Jesus apareceu para os apóstolos comissionados por ele próprio e também para várias pessoas, sendo Paulo o último a vê-lo: “Depois foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo. Porque eu sou o menor dos apóstolos…” (1Co 15:7-9). No grego, as palavras “depois de todos” é eschaton de pantwn, que significa literalmente “por último de todos”. [5]
Paulo foi o último apóstolo comissionado por Jesus (At 9:1-6). Posteriormente, não encontramos base bíblica para afirmar que exista uma sucessão ou restauração ministerial de apóstolos. Todas as tentativas para justificar uma suposta restauração do ofício apostólico nos dias de hoje, partiram de interpretações alegóricas, isoladas e equivocadas de textos bíblicos.[6] Na história da igreja, não temos nenhum grande líder utilizando para si o título de apóstolo. Papias e Policarpo, que eram discípulos dos apóstolos e viveram logo após o ministério apostólico, não utilizaram esse título. Nem mesmo grandes teólogos e pregadores da história como Agostinho, Calvino, Lutero, Wesley, Whitefield, Spurgeon – entre tantos outros, utilizaram para si o título de apóstolo.
Os apóstolos tiveram um papel fundamental para o estabelecimento da Igreja. Nesta construção, Jesus foi a pedra angular e o fundamento foi posto pelos apóstolos e profetas, conforme descrito em Efésios 2:19-20: “Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular”. Esta passagem é o contexto direto de Efésios 4:11“E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres”. Ora, se já temos o alicerce pronto, qual a necessidade de construí-lo novamente? Na verdade não há possibilidade, pois tudo o que vier posteriormente deverá ser estabelecido sobre esta base, conforme alertado pelo apóstolo Paulo: “Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor; e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica. Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo.” (1Co 3:10-11)
Como fundamento da Igreja, os apóstolos possuíam plena autoridade dada pelo próprio Jesus Cristo para designar suas palavras como Palavra de Deus para a igreja em matéria de fé e prática. Através desta autoridade apostólica mediante o Espírito Santo é que temos hoje o que conhecemos como cânon do Novo Testamento, escritos pelos apóstolos. Além disso, faziam parte das credenciais dos apóstolos: operar milagres e sinais extraordinários como curas de surdos, aleijados, cegos, paralíticos, deformidades físicas, ressurreições de mortos etc. (2Co 12:12). Eu creio que Deus opera curas em resposta à orações conforme a vontade soberana d’Ele, porém não creio que as mesmas aconteçam através do comando verbal de novos apóstolos, da mesma forma que era feito pelos apóstolos na igreja primitiva de forma extraordinária.
Outro grande problema que encontramos no título de apóstolo nos dias de hoje é que, automaticamente as pessoas associam o termo aos 12 apóstolos de Jesus. Quem lê o Novo Testamento, identifica a grande autoridade atribuída ao ofício de apóstolo e consequentemente esta autoridade será ligada aos contemporâneos. Quem reivindica o título de apóstolo, biblicamente está tomando para si os mesmos ofícios dos apóstolos comissionados por Jesus, colocando as próprias palavras proferidas ou escritas em pé de igualdade e autoridade dos autores do Novo Testamento. Afinal, os apóstolos tinham autoridade para receber revelações diretas de Deus e escrevê-las para o uso da Igreja. Se admitirmos que existam “novos apóstolos”, devemos assumir que a Bíblia é insuficiente e que as palavras dos contemporâneos são canônicas, o que é absolutamente impossível e antibíblico!
Não podemos deixar de citar o festival de misticismo antibíblico praticado por muitos apóstolos contemporâneos, tais como: atos proféticos, novas unções, revelações extrabíblicas, maniqueísmo, manipulação e coronelização da fé através do conceito “não toqueis nos ungidos”, judaização do evangelho etc. Além disso, o próprio modo de vida deles mostra o oposto dos originais, os apóstolos de Cristo tiveram vida humilde, foram presos, açoitados, humilhados e todos (com excessão de Judas Iscariotes que suicidou-se e João que teve morte natural) morreram martirizados por pregarem o evangelho. Ao contrário disso, os contemporâneos vivem uma vida com patrimônios milionários, conforto e prosperidade financeira. Quando sofrem algum tipo de “perseguição”, as mesmas são decorrentes à contravenções penais com a justiça.
Após esta breve análise, concluo que não há apóstolos hoje! O apostolado contemporâneo é uma distorção bíblica gravíssima que reivindica autoridade extrabíblica, da mesma forma que a sucessão apostólica da Igreja católica romana e os Mórmons. Por isso, devemos rejeitar a “restauração” do ofício apostólico, pois os apóstolos contemporâneos não se encaixam nos padrões bíblicos que validam o apostolado, bem como não existe base bíblica que autorize tal restauração.
Sola Scriptura!
Notas:
[1] – Conferência apostólica 2006, site oficial.
[2] – Citado no ítem reforma apostólica do site Lagoinha.com
[3] – Dicionário Bíblico Strong – Léxico Hebr., Aram. e Grego – SBB – 2002, pág. 1214, nº649/652.
[4] – Concordância Fiel do Novo Testamento Grego – Português, Editora Fiel, Vol. I, pág. 84
[5] – Citado no artigo: Carta ao Apóstolo Juvenal, por Rev. Augustos Nicodemus Lopes.
[6] – Para verificar diversas refutações ao apostolado contemporâneo, clique aqui!
Ruy Marinho, Colunista do Gospel+ e editor do blog Bereianos.

28 de agosto de 2012

@Prlucinho Cheira a bíblia e gera polêmica. #DementesporCristo ?

Mais uma bizarrice desse mundo gospel!  Dessa vez, patrocinado pelo Pr. Lucinho Barreto que leva o famigerado slogan: "Louco por Jesus"... Mas parece que a loucura está cada dia pior... Para mim esse Lucinho (que me recuso a chamar de pastor) já passou da hora de ir para o hospício.

Sabem de que igreja ele é??? Igreja Batista da Lagoinha.

Por acaso o Pr. Márcio Valadão não tem ciencia de bizarrices e falta de respeito como essa?


Pastor Lucinho aparece 'cheirando' Bíblia em convite a culto (Foto: Missão Evangélica Praia da Costa/Divulgação) 

O pastor presidente da Missão Evangélica Praia da Costa, Simonton Araújo comenta:  "A ideia da imagem é mostrar que a Bíblia dá mais prazer do que qualquer droga. Nosso objetivo não é alcançar os já cristãos. É alcançar os que estão longe. Tirar as pessoas do lugar onde a maioria está, nas drogas, no vício, para dentro dos princípios de Deus, onde há prazer e alegria de verdade"

Caro pastor, métodos carnais atrai apenas pessoas carnais! Que não querem compromisso com Deus. Imagem como essa tem apenas um resultado: Ridicularizar a sociedade Cristã.

Não que eu esperava algo desse dito "pastor", afinal em um dos seus surtos de loucura quebrou uma guitarra no altar.

Para mim ou ele é Louco mesmo ou anda cheirando outra coisa que posso garantir que não é a bíblia! (tipo esterco de vaca) 

Postou: Wagner Lemos

João Alexandre se retira do movimento gospel brasileiro



O cantor João Alexandre, conhecido por seus clássicos cristãos que hoje já se tornaram corinhos em muitas igrejas declarou pela sua conta do Facebook que não faz parte mais do movimento gospel brasileiro.
“Não faço mais parte, definitivamente, nem em número, nem em gênero e nem em grau, do importado movimento GOSPEL!”
O movimento gospel inclui músicos e bandas evangélicos que fazem parte de um mercado musical voltado ao público cristão.  Antes executadas somente nas igrejas, as músicas gospel passaram e figurar em rádios seculares e até em grande emissoras de TV.
A Globo, em 2011, separou 75 minutos de sua programação de final de ano para veicular o Festival Promessas, com a presença de conhecidos artistas do meio. Para 2012 já planeja outra edição do Festival, devido à boa audiência obtida com a primeira experiência.
Cotas de patrocínio já foram fechadas para o programa que será veiculado somente no final do ano, o que mostra o interesse das empresa em patrocinar o rentável produto.
Só em 2011, estimativas apontam que a indústria da música gospel no Brasil movimentou R$ 2 bilhões.
Muitos porém fazem críticas ao movimento gospel. O pastor Francisco Guedes Maia, da Assembleia de Deus Canaã já comentou sobre o assunto em seu blog.
“Cada dia que passa os cantores gospel estão se tornando mais globais e suas músicas menos cristãs ou bíblicas. Existe exceções, claro. Porém,  a maioria dos ‘levitas’ de nosso tempo têm trocado os hinos inspirados por verdadeiros sons de baladas para arrastarem multidões e venderem milhões de cd’s.”
Segundo Guedes, a música evangélica era em outros tempos cantada com graça e beleza, inspirada nas Escrituras e hoje alguns desses artistas “deixaram-se levar pelo encanto dos holofotes da fama e enveredaram por um caminho apartado da simplicidade dos verdadeiros compositores sacros”.
Também o pastor Renato Vargens, da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, apontou alguns problemas no chamado movimento gospel. Segundo ele, algumas rádios evangélicas dão preferência a artistas que fazem parte de gravadoras associadas, além de incentivar a idolatria veladas dos cantores.
“Tenho ojeriza à essa expressão gospel (…) Em nome de Deus, cantores e cantoras, envolvidos por uma super-produção exigem tratamento VIP por parte daqueles que o contrataram proporcionando assim o surgimento de uma teologia musical non sense”.
João Alexandre foi enfático quanto à sua inclusão no mercado de música gospel: “quando alguém se referir a mim ou ao meu trabalho, não utilize esta forma de me definir e nem me inclua dentro desse ‘idiotizado’ mercado, pelo bem da verdadeira Música Cristã Brasileira e de seus honrados e dedicados compositores, artistas e poetas que, assim como eu, sobrevivem, a duras penas, de seus talentos e trabalhos, nadando na contramão da escravidão imposta pela grande mídia!”
Ele ainda descreve que o termo gospel possui uma conotação mercadológica baseada na fama, no dinheiro e na idolatria dos artistas. “Essas  distorções variam conforme a conveniência dos tempos e dos “bolsos” dos brasileiros, cristãos ou não!”, alertou o músico.
Alexandre termina sua postagem dizendo que pretende continuar trabalhando de forma honesta e verdadeira e “dormir com a consciência tranquila de que cumpro a missão que Deus me deu (de cantar sempre a Verdade!) e agradecer todos os dias a Ele por aqueles que me deixam fazer parte de seus ouvidos e de suas existências!”
Ele conclui dizendo: “Se você está no meu time, compartilhe! Se não, me perdoe!”

Fonte:http://www.gospelvoice.com.br/blog/cristianismo/joao-alexandre-se-retira-do-movimento-gospel-brasileiro

Pregar o Evangelho de Jesus implica em desagradar aos homens

Você está numa igreja onde, durante os cultos, é só paz e alegria, e após, mais alegria ainda? Você está numa igreja cujas ministrações lhe fazem sentir-se muito bem consigo mesmo(a)? Alguma coisa está errada aqui, desculpe-me.

O Evangelho de Jesus, para o mundo, não é lá muito reconfortante. Implica, basicamente, em "morrermos" para este mundo, e em "tomarmos nossa cruz" para seguir ao Mestre. Ora, quem quer morrer, e quem quer carregar o instrumento que lhe será o motivo de sua morte? O que você sentiria se um assassino lhe fizesse carregar, até o local do crime, a arma com a qual lhe matará?

Forte o que estou dizendo, não é mesmo? Muito melhor pular e gritar e louvar e ouvir palavras de ânimo em cima dos púlpitos, e voltar para casa com a certeza de que somos salvos e, mais do que isso, herdeiros da promessa e mais do que vencedores em todas as áreas da nossa vida: saúde, prosperidade, família, trabalho, etc, etc, etc.

Mas a Palavra de Deus ensina o que, de verdade?

Uma das passagens que mais fala ao meu coração está no episódio de Ananias e Safira, contado no livro de Atos, capítulo 5. Na igreja primitiva nada faltava a ninguém, pois quem tinha mais dividia com quem tinha menos ou não tinha, para que pudesse também ser provido. Assim, a igreja cumpria seu papel social e se deixava ser instrumento para o cumprimento daquilo que Jesus prometeu aos seus: que não precisavam se preocupar com o que comer ou vestir (Mateus 6.25-34). Porém, não era imposto a ninguém tal divisão de bens, a mesma ocorrendo por liberalidade e amor entre os irmãos.

Pois bem, Ananias e Safira venderam um terreno e se dispuseram a doar o valor em prol dos necessitados da igreja, porém esconderam uma parte. Diante de Pedro, seu pecado foi descoberto e o casal acabou morrendo de forma fulminante.

Veja bem como tal acontecimento repercutiu entre os "do mundo", entre aqueles que a igreja queria alcançar e evangelizar:

"E houve um grande temor em toda a igreja, e em todos os que ouviram estas coisas. E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E estavam todos unanimemente no alpendre de Salomão. Dos outros, porém, ninguém ousava ajuntar-se a eles; mas o povo tinha-os em grande estima. E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais". Atos 5:11-14

Olha que coisa maluca: o episódio deixou a igreja atemorizada, afinal viram na prática que o pecado traz a morte. E os de fora, que poderiam ser alcançados facilmente com uma campanha de shows gospel (com harpas e trombetas, ao gosto local), não queriam se unir aos cristãos, com medo do que lhes poderia acontecer, por se reconhecerem pecadores. Mas, ao mesmo tempo, cresceu o número de cristãos. Louco, não é?

E, futuramente, vimos a "qualidade" desses novos cristãos, nascidos do verdadeiro arrependimento, fruto de uma pregação que lhes mostrou o quão pecadores e carentes da misericórdia de Deus eram: esses novos cristãos foram tão fiéis a Deus que se deixaram queimar nas cruzes, se deixaram ser alimento das feras nas arenas romanas, se deixaram martirizar de todas as formas. E quanto mais cristãos morriam, mais o Evangelho de Cristo se espalhava.

Olha que diferença em relação aos nossos dias! Na igreja primitiva, as pessoas não seguiam a Cristo em troca de bênçãos financeiras e em outras áreas da vida: seguiam a Cristo sabendo que isso lhes poderia custar a vida, de forma extremamente dolorosa, e lhes fazer perder tudo aquilo, materialmente falando, que conquistaram até então. Quem queria bênçãos financeiras e outras mais, continuava seguindo os sacerdotes e servindo a César.

Na igreja primitiva, as pessoas tinham verdadeiro temor de Deus e buscavam arrependimento constante. Hoje, nos achamos mais do que vencedores, mais do que salvos, mais do que libertos do pecado, e por isso podemos pecar todos os dias, em todos os momentos, afinal "o sangue de Jesus nos deixou alvos como a neve". Em tese, muito bonito. Na prática, arrependimento e conversão ZERO.

Vamos voltar às perguntas no início deste texto:

Você está numa igreja onde, durante os cultos, é só paz e alegria, e após, mais alegria ainda? Você está numa igreja cujas ministrações lhe fazem sentir-se muito bem consigo mesmo(a)?

O Evangelho de Jesus não é oba-oba, não é auto-ajuda, não existe para que fiquemos bem. Ao contrário, quanto mais conhecemos a Jesus e à Palavra, mais ficamos angustiados e temerosos. O verdadeiro seguidor de Cristo não consegue dormir direito, sabendo que tem uma fortuna particular e, lá fora, milhões de seres humanos (muitos deles também cristãos) estão morrendo de fome e de frio. O verdadeiro seguidor de Cristo não consegue viver um oba-oba gospel, sabendo que há milhares de cristãos nas masmorras, sendo torturados e mortos por terem optado por Jesus.

Duvida do que estou falando? Leia a Bíblia. Leia o Novo Testamento. Leia os sermões de Jesus e dos apóstolos. Veja o peso que se dá para o arrependimento, para a conversão para uma nova vida. E veja o peso que se dá para "bênçãos".

É lícito orar por bênçãos? Sim, é. Porém, as bênçãos não podem ser a razão de ser da nossa fé. Lembremos que Deus é soberano para nos dar aquilo que Ele quiser, e para não dar também, se Ele não quiser. Esse Evangelho, infelizmente muitas igrejas não pregam, já que tentam conquistar o consumidor com a promessa de sucesso em poucos dias.

Algumas pessoas acham que, quando fazemos protestos pacíficos, as frases em nossas faixas e camisetas são agressivas. Sinto informar que de agressivas elas não têm nada, se formos nivelar por Cristo. Em muitos eventos dos quais participamos, Ele viria com o chicote e derrubaria as mesas. Nós, timidamente, apenas estendemos frases bíblicas, que soam com verdadeiros xingamentos para quem não quer ver a Verdade.

Muitos pregadores temem afastar os fiéis, caso preguem o que realmente está na Bíblia. Para agradar à platéia, suas ministrações resumem-se em promessas de grandes ganhos financeiros, curas de todas as doenças e afins. Seus cultos se mostram de acordo com a preferência geral: muita música, regada a expressões emocionalistas, que levam os fiéis facilmente às lágrimas (não de arrependimento, mas de pura emoção, como as que nos caem nos olhos após ouvir qualquer música bonita). Tais lágrimas são comumente confundidas com "unção", quando não passam, muitas vezes, de puro extravasamento humano. Para finalizar, um pregador-showman, que sabe fazer piadinha na hora certa, tem carisma e fala aquilo que as multidões querem (não o que precisam) ouvir.

Queremos seguir a Cristo? Então temos que viver como Ele viveu. Cristo viveu à caça de riquezas e de bênçãos para Si? E os apóstolos, também viveram correndo atrás das bênçãos? E os profetas?

E por que nós, que nos dizemos Seus seguidores, agimos assim?

Quer pregar o Evangelho de Jesus? Não tema desagradar aos homens, pois é isso mesmo que você fará. E desagradar não é novidade nenhuma, pois todos os profetas e pregadores bíblicos desagradaram as multidões do seu tempo. Se seu Evangelho agrada às multidões, repito, alguma coisa está errada.

O verdadeiro Evangelho é aquele que, mesmo desagradando ao ser humano, o traz aos milhares aos pés de Jesus. Esses milhares buscam a Cristo pelo que Ele é, pois o maior tesouro Ele já nos deu: a salvação eterna.

Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? Porque todas estas coisas os gentios procuram). De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não vos inquieteis, pois, pelo dia amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal. – Mateus 6:31-34

Fonte: Uma estrangeira no Mundo...

27 de agosto de 2012

Visão Celular no modelo dos 12, cuidado com essa deturpação!



Tenho visto consequências da deturpação da visão celular no modelo dos 12. Quero deixar claro que acredito ser uma visão abençoada, mas existem casos e casos de igrejas feridas, pessoas prejudicadas em sua caminhada cristã por causa da Visão. Acho até que a Visão propícia, facilita esta deturpação, pois, altera as relações entre cristãos. Expõe as pessoas e, principalmente, o coração delas (Jeremias 17:9 – “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?”). Portanto, tudo é possível, tanto a deturpação como o pleno desenvolvimento, se bem que tenho visto mais o primeiro caso. 

Como alguns líderes da Visão afirmam, a falha não está na Visão, mas sim, nas pessoas. Esta é uma faca de dois gumes, porque se a falha está nas pessoas e a Visão envolve pessoas, multidões na verdade, consequentemente, sempre haverá problemas. Momentos de dores, traumas e prejuízos espirituais não faltarão. Satanás aproveita-se dessas situações e amarra a vida de crentes, líderes e igrejas. A área que mais afeta a Igreja no meu ponto de vista, é a área do relacionamento pessoal. Na Visão Celular, a base dessa relação está em alguns versículos bíblicos, tais como:

Mateus 10:24 – “Não é o discípulo mais do que o mestre, nem é o servo mais do que o seu senhor”. 


Romanos 13:1 – “Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus”. 

Filemon 19 – “Eu, Paulo, de minha própria mão o escrevi: Eu o pagarei, para te não dizer que ainda mesmo a ti próprio a mim te deves”. 

Romanos 13:7 – “Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra”. 

Diante desses textos os discípulos sempre têm uma dívida de honra com o líder. Isso é bíblico e está correto. Contudo, esta verdade bíblica pode ser deturpada. O problema está no exagero. Tal exagero leva a vários problemas...

1) Escravidão: Líder que escraviza seus discípulos. Discípulos que se auto-imputam essa condição. Esquecemos que verdadeiramente Jesus é o nosso maior exemplo de mestre. Ele disse que o maior no Reino dos Céus é aquele que serve (Lucas 22:26 – “Mas vós não sois assim; pelo contrário, o maior entre vós seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve”.) A Visão Celular deturpada leva a um excesso de exigências do líder para com o discípulo e vice-versa. Há líderes que gostam de serem servidos, bajulados. E há discípulos que são verdadeiros bajuladores, honrando mais ao líder que a Deus.

2) Idolatria: A escravidão é apenas um nível da deturpação da Visão Celular. Um nível mais profundo é a idolatria. idolatria tira o caráter espiritual da adoração e a materializa através de imagens, objetos, etc. Até pessoas podem ser objetos de adoração. Alguns discípulos projetam suas carências afetivas, emocionais, psicológicas, entre outras, na figura do líder. É mais fácil ver o líder que “ver” a Deus. O líder precisa aprender a discernir essa reação de seus discípulos e nunca aproveitar-se disso para ganhar dividendos.

3) Limitação: Citamos Mateus 10:24 logo acima e lemos que o discípulo não é maior que o mestre, mas, verificando e comparando com João 14:12 – “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai”, entendemos a dimensão dessa relação. Jesus coloca aqui a situação de que os discípulos podem realizar obras maiores que as que Ele fez na Terra. A mulher com fluxo de sangue precisou tocar as vestes de Jesus (Marcos 5:28 – “Porque, dizia: Se eu apenas lhe tocar as vestes, ficarei curada”.) A sombra de Pedro curava as pessoas (Atos 5:15 – “de sorte que transportavam os enfermos para as ruas e os punham em leitos e em camilhas, para que ao menos a sombra de Pedro, quando este passasse, cobrisse alguns deles”.) Evidentemente Pedro fazia isso em Nome de Jesus. Era Jesus quem curava através da sombra de Pedro e da fé dos doentes ao se posicionarem nas ruas. O líder não é o teto para o discípulo. A área de abrangência do líder não pode limitar o discípulo. O dom do líder não pode limitar o dom do discípulo. O discípulo pode avançar mais que o líder. (Quem disse que os "12" tem que saber mais que os outros?)Será que Deus dará menos dons aos discípulos para que estes não ‘atropelem’ os líderes? Os discípulos sempre devem estar à sombra de seus líderes? A honra é afetada com a distância? (2 Timóteo 4: 12 – “Também enviei Tíquico a Éfeso”.)

4) Exclusivismo: "esta é outra deturpação crônica. ‘Fulano é meu discípulo’; ‘Siclano é da minha célula’. Com falas semelhantes a estas, muitos líderes já determinam o futuro do discípulo: ‘Será meu 12’; ‘os discípulos que ele conquistar serão meus 144’. A deturpação da relação líder X discípulo leva a situações como estas. A pessoa é exclusiva de tal célula. Isto propicia o efeito escravista da Visão. Outra consequência do exclusivismo é esta: os dons espirituais do discípulo serão desenvolvidos apenas na célula. Isto é danoso! "

5) Determinismo: O engessamento da estrutura celular m12 pode levar ao sepultamento de alguns talentos ou dons. 1 Coríntios 12:7 – “Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil” nos revela que a manifestação dos dons é para algo útil". Se a célula não desenvolver os dons da pessoa, brotará uma frustração, uma expectação que nunca será satisfeita. A utilidade dos dons visa apenas Ganhar, Consolidar, Discipular e Enviar discípulos? Os dons espirituais servem para a edificação da Igreja (1 Coríntios 14:12 – “Assim, também vós, visto que desejais dons espirituais, procurai progredir, para a edificação da igreja”.)Evidentemente a edificação da Igreja subentende os quatro degraus da Escada do Sucesso, mas, não somente isto. Edificar uma Igreja é ganhar e discipular pessoas, porém, não somente através da estrutura da Visão Celular. Exemplo disso são os dons de serviço, principalmente na área da criatividade artística, teatro, louvor e dança. Como dedicar-se e aperfeiçoar-se nessas áreas com a pressão de ganhar e discipular almas somente através da célula? Não existem outros métodos? Infelizmente, isto já está enraizado na cabeça de alguns líderes. A Visão Celular gera estabelecimentos de metas que pressionam os líderes de células, que por sua vez, pressionam os demais líderes. A questão celular ganha elevação sobre a questão ministerial. Isto gera uma igreja de células e não uma igreja de ministérios."

6) Legalismo: "É possível uma igreja abandonar a graça de Deus pela Lei da Visão Celular? Infelizmente é possível. A graça de Deus é libertadora e libertária. A Visão é estabelecida através de Leis: todo discípulo é um líder em potencial. Confundem o que a Bíblia define como exigência (Testemunho) em dom (Liderança). Todos devem testemunhar, é uma ordenança. Liderança é um dom espiritual ou uma aptidão natural, contudo, pode ser desenvolvida, segundo John Haggai. Ele escreveu que algumas pessoas não são líderes e nem podem ser desenvolvidas na liderança. Contudo, a Lei da Visão diz que todos são líderes. Isto gerou frustrações que o diabo aproveitou para barrar o crescimento da Igreja. A Lei da Visão não está escrita em Pedras ou em Papel, mas, corre à boca miúda e aparece até mesmo em pregações."

7) Excelência: "Como a lei da Visão diz que o discípulo é um Líder e, como os Líderes devem viver em um nível acima da normalidade, consequentemente tudo deve estar em um nível melhor. É a excelência. Excelência não somente na vida espiritual, mas, principalmente, na material. Ao presentear, excelência; ao preparar uma refeição para alguém, excelência. Isto gerou uma corrida obstinada à abundancia de riqueza. Sempre o que vem amanhã deve ser mais excelente do que veio ontem. Em nome da dívida de honra gastos absurdos se efetuaram, causando transtornos financeiros em diversos lares. Novamente, mais áreas exploradas pelo inimigo. "

8) Competição: "Frases soltas ouvidas no decorrer dos anos: ‘tal igreja tem tantas células, eles não são melhores que nós, vamos nos esforçar e ultrapassá-los’; ‘tal líder é um líder de êxito, pois tem tantos discípulos’; ‘estão vendo, Fulano tem mais discípulos e ganhou mais presentes no Dia do Discipulador’. Ser discípulo virou moeda em um joguete de comparação entre líderes de células. Ganhar almas é nobre, porém, a deturpação gera tais excentricidades perniciosas. A relação Líder X Discípulo ficou manchada em nome da Competição. Mais uma vez a Igreja de Células ganhou terreno sobre a Igreja de Ministérios."

9) Neofitismo: "Com a Visão Celular Neófitos são convocados a discipular pessoas. Isto é maravilhoso, pois, quando você ensina, aprende muito mais (Atos 20:35 – “Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é mister socorrer os necessitados e recordar as palavras do próprio Senhor Jesus: Mais bem-aventurado é dar que receber”.). Ensinar a orar, a importância da leitura da Bíblia, ministrar o ‘leite espiritual’ é muito importante e deve ser incentivado. Contudo, dar palpites sobre decisões importantes na vida do discípulo com uma roupagem espiritual, com peso de profecia mesmo sendo uma profetada, é algo tenebroso. É terrível. Creio que isto não é feito visando proveito próprio, na verdade, o líder neófito está sendo ingênuo e a dívida de honra da relação Líder X Discípulo faz com que o discípulo obedeça a decisão. No final das contas, como não foi Deus quem deu a palavra, não foi profecia, mas sim, profetada, tudo dará errado e gerará frustração e angústia onde deveria haver alegria."

10) Hipocrisia: "podemos ver a hipocrisia em duas frentes, a individual e a corporativa. Com o passar do tempo, toda essa frustração e angústia gerada pelos conflitos da relação Líder X Discípulo, suscita a hipocrisia. Esse problema terrível faz o líder de 12 fingir que tem um governo de 12. Faz líderes de células fingirem que têm células e assim por diante. Uma hipocrisia corporativa ou mentira sistêmica. Em nome da excelência mantém-se a pessoa na liderança por alguma dívida moral ou por algum interesse para-eclesiástico. Alguma semelhança?Individualmente, os discípulos não vão mais à célula por conta das mesmas angústias e frustrações citadas acima. Na verdade, nem discípulos mais são como a Visão Célular determina, são membros de uma Igreja Celular."

11) Acepção de pessoas: "a dívida de honra leva os discípulos a privilegiarem mais os líderes do que seus semelhantes. Leva também a privilegiarem seu líder em relação a outros líderes. Isto é triste. Em Tiago 2:8,9 lemos: "Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis. Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, e sois redarguidos pela lei como transgressores". Em busca da excelência, os discípulos favorecem seu líder, preterindo pessoas à sua volta."

12) Profetadas: "a relação líder X discípulos pode levar a uma situação extremamente perigosa. O líder é ensinado a abençoar o discípulo, a declarar palavras "proféticas", do tipo: "eu declaro que você é tal coisa". Isso é benção, contudo, pode virar uma maldição. Falar palavras abençoadas é uma coisa, fazer profecia é outra! Todas as promessas bíblicas são para todos os crentes? A resposta é não. Alguns não serão pais de multidões simplesmente pelo fato de ter um dom de serviço. Será um discípulo abençoado, vai ganhar algumas pessoas para Jesus, mas, daí a ser um "pai de multidões" é outra coisa. Bem, esta é apenas uma situação, há outras. No final, as "profecias" criam nos discípulos uma ansiedade desnecessária que pode gerar uma frustração indevida. Uma armadilha, na verdade. Observem essa frase que bem pode ser um pensamento de um discípulo: "Se meu líder declarou tal coisa a meu respeito e isso não se concretizou. Ou a culpa foi minha, eu sou culpado disso não ocorrer, ou o meu líder não é um profeta!". Mais uma brecha para satanás agir. O Espírito Santo não falará da boca de um crente (líder) algo que outro crente (discípulo) não será. Muitos confundem a Profecia (Deus falando) com palavra profética (declarações abençoadas). A sentença para o falso profeta era a morte."

R E S P O N S A B I L I D A D E S 


Toda essa situação descrita acima caracteriza uma condição para a liderança.

Pastores: É deles a responsabilidade no cuidado das ovelhas. Delegar essa autoridade a líderes de células não exclui a responsabilidade dos pastores na perda de pessoas. Pessoas que se converteram e que desceram às águas do batistério e que estão no mundo, ou – graças a Deus – em outras igrejas ou configurando uma leva de frustrados e angustiados dentro da igreja local. Essa responsabilidade será cobrada dos líderes de célula relapsos, mas, os pastores da igreja receberão pior juízo (Hebreus 13:17 – “Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil”.). Quem lidera a Igreja não é o mestre, o profeta ou outro líder. É o pastor! Alguns pastorearam levianamente.

Mestres: Os mestres que viram o problema e se calaram, mesmo a título da dívida de honra ou com o intuito de não criticar o líder (Tiago 3:1 – “Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo”.), também serão julgados por Deus. Os mestres se calaram, ficaram cegos e mudos pelo diabo. Deixaram se envolver pelas próprias concupiscências. Ensinaram levianamente.

Profetas: Não tiveram o discernimento espiritual necessário para enxergar a ação do diabo. Não viram a maldição no meio da bênção. Abriram a boca levianamente. Ou então, podem até ter visto, contudo, deixaram-se envolver pelas próprias concupiscências.

Líderes: muitos abusaram da relação com o discípulos, tornaram-se ladrões ao invés de pastores. Outros, ingenuamente, foram se deixando levar pela situação, indo contra a Palavra de Deus. Lideraram levianamente.

A Visão Celular é um método de discipulado maravilhoso, porém, não vejo assim a Visão Celular no Modelo dos 12 da forma como tem sido organizada. Esta Visão e as pessoas envolvidas no processo precisam ser corrigidas. O diabo está ganhando terreno à despeito das conquistas de almas. Ele se aproveita de todo o atrito e arrasto gerado por esse movimento chamado Visão Celular no Modelo dos 12. Repito, a Visão e as pessoas envolvidas nela precisam de correções. Não é o caso de um voltar às origens, mas sim, de um avaliar extremado, de um reorientar e realocar os paradigmas desse sonho. Avançar para a conquista - com sucesso para todos.




Texto: Transcrito
 
Fonte:http://lelekevisita.blogspot.com.br/2012/08/visao-celular-no-modelo-dos-12-cuidado.html

Psicóloga Marisa Lobo escreve carta aberta para pastora lésbica Lanna Holder: “nem tudo que traz prazer ao corpo é bom para a alma”

Psicóloga Marisa Lobo escreve carta aberta para pastora lésbica Lanna Holder: “nem tudo que traz prazer ao corpo é bom para a alma”
Recentemente, a psicóloga Marisa Lobo participou do programa Superpop, junto com a pastora lésbica Lanna Holder. O tema principal do programa foi a “cura gay”, e foi abordado também, de forma totalmente parcial em favor da causa gay, os temas homofobia e intolerância.
Além da psicóloga, participaram do programa diversos ativistas gays e a pastora Lanna Holder que fez vários questionamentos a Marisa Lobo sobre a tensão entre seguir a interpretação bíblica adotada pelos evangélicos e conciliar os desejos e vontades em relação a pessoas do mesmo sexo.
Durante o programa, Lanna Holder questionou Marisa Lobo sobre o porque continuaria sentindo atração por pessoas do mesmo sexo mesmo quando no “altar do Senhor”, se isso não fosse a vontade de Deus para sua vida, e confrontou a psicóloga usando os eunucos, citados na Bíblia, como exemplos de homossexuais aceitos por Deus.
Na carta, enviada por Marisa Lobo à redação do Gospel+, ela responde a essas perguntas feitas pela pastora e, dentre outras explicações e ilustrações acerca da visão bíblica para o homossexualismo, fala sobre a necessidade de todas as pessoas, independente de sua orientação sexual, abrir mão das próprias vontades para aceitar a vontade de Deus.
Marisa explica também que os eunucos, conforme relatos bíblicos, não são homossexuais mas sim pessoas desprovidas de sexualidade. Ela afirma no texto também que o fato de Lanna Holder estar sendo colocada como bandeira dos movimentos gays mostra que sua vida é incoerente com o evangelho pois, conforme afirma, um cristão verdadeiro jamais será aceito pelo “mundo”, por ser contra os padrões não-bíblicos defendidos pela sociedade.
Leia na íntegra o a carta:
Resposta de Marisa Lobo a Lanna Holder
Quero deixar claro que falo aqui como missionária e pregadora da palavra de DEUS, e não como psicóloga, para que não usem esta resposta como ferramenta para cassar meu registro.
Querida Lanna Holder desde quando estivemos juntas no programa Super Pop meu coração está apreensivo e tenho orado a Deus para me dar entendimento para tentar explicar e responder sua indagação: “Porque mesmo estando no altar do Senhor não consegui resistir aos desejos sexuais por pessoas do mesmo sexo?”. Me comovi e senti sua sinceridade em sua afirmação em ter estado nos púlpitos e realmente ter desejado servir a Deus sem sentir os desejos que ele desaprova. Conforme está escrito em sua palavra: “Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro” (Romanos 1:26-27).
Gostaria me solidarizar neste momento com você e com todos que sofrem com desejos que não podem realizar porem nem tudo que é “gostoso” e “desejável” faz bem para nossa alma e espírito. Nesse sentido digo que todos somos tentados por desejos de coisas que Deus proibiu (Tiago 1:14-15). Eva desejou o fruto proibido no Éden (Gênesis 3:6), algumas pessoas desejam ganho desonesto (Tito 1:7), alguns homens desejam as esposas de outros (Mateus 5:28), algumas pessoas desejam outras do mesmo sexo (Gênesis 19:4-5). Mas Deus declarou EU VENCI O MUNDO.
Me pergunto se somos realmente felizes quando colocamos nosso desejos a cima da vontade do Mestre para com nossa vida, porque eu não me sinto feliz quando faço isso, o Espirito Santo de Deus me cobra espiritualmente. Percebo, analisando a mim e não a você, que quando me acostumo como prazeres do mundo, percebo a tendência de nos adaptarmos e pervertermos a nossa realidade existencial, queremos por força da manipulação de nossos sentimentos acreditar que o que fazemos é correto. E isso é pura manipulação de sentimento, sensações prazeres que são gostosas nos realizam no momento, mas se Deus não aprova como princípio, gostoso ou não, devem ser mudados, transformados ou mesmo sublimado, deslocado para outros tantos prazeres e mesmo assim se, não resistirmos, então devam esses tais desejos serem renunciados em favor do evangelho, nos monitorarmos a partir dessa decisão e lutar pela dessensibilização de nossos desejos, estando mais e mais na presença do Pai.
Não podemos relativizar a vida cristã e achar com isso que Deus vai nos aprovar. E ao não conseguir lutar contra um desejo, simplesmente esquecer dos princípios que movem e norteiam nossa fé, e adaptar a Bíblia Sagrada aos nossos desejos. Somos nós que temos que entrar e viver conforme ela, essa é nossa confissão de Fé.
Somos todos pecadores, erramos muito e uma das coisas que eu, pessoalmente, aprendi e ensino em minha vida é reconhecer a minha impotência perante a minha dependência dos meus vícios e desejos, e declarar a minha dependência de Deus e, reconhecer sua magnitude e poder sobre todas as coisas e sobre minha vida meus desejos conscientes e até mesmo os inconscientes.
Dizer ser feliz não significa que Deus está feliz conosco, que Deus aprova, que realmente temos a felicidade eterna, mas apenas que nosso sistema cerebral de recompensa funciona bem. Esse sistema é dado por Deus, faz parte do cérebro e nos recompensa com alegria. Todas as vezes que fazemos algo esse sistema é ativado e os neurotransmissores como dopamina e serotonina, por exemplo, responsáveis pelo bem estar, ativam sensações corpóreas, que nos dão prazer. Foi projetado por Deus, para que isso ocorra, mas nem sempre o que gostamos é bom para saúde, e nem tudo que traz prazer ao corpo é bom para nossa alma. E nem mesmo o que pode ser bom para nossa alma será bom para o Espirito. Por isso temos o poder de escolha, e reconheço sim como é difícil desejar uma coisa e fazer outra, como vivemos a luta interior de Paulo a cada dia, conforme nos mostra claramente a carta de Paulo aos Romanos no capítulo 7, versículos 14 a 25, mas ele venceu por amor a Cristo.
A renúncia é o que nos aproxima do Mestre, a vitória sobre nossos desejos é o que nos torna heróis… Hoje pensei na resposta da pergunta que me fez no programa: “porque comigo não aconteceu”. Na hora fiquei em silêncio, porque não quis te constranger, mas a resposta, amada, é essa “Porque talvez seu ministério fosse a renuncia” .
Os eunucos que Jesus se referia não eram homossexuais
Quanto aos Eunucos que você usou para se explicar, Deus me deu esta resposta. Dentro do seu contexto particular perante sua afirmação dizendo que eunucos seriam gays, mesmo eu, sabendo que não eram, Deus me deu esta palavra se assim o fossem:
“Alguns são eunucos porque nasceram assim, outros foram feitos assim pelos homens, outros ainda se fizeram eunucos por causa do Reino dos céus. Quem puder aceitar isso, aceite”. (Mateus 19:12)
O que são eunucos? Como diz o versículo acima, existem aqueles que nasceram sem essa avidez sexual, em virtude de problemas congênitos, como o mau desenvolvimento dos testículos durante a gestação, por exemplo. Existem outros que foram feitos eunucos. Na antiguidade, era por via da castração, tirando os testículos. Por conta disso, muitas alterações hormonais ocorriam. Talvez essas pessoas até tivessem alguns desejos fantasiosos, mas o seu corpo não respondia a eles. Hoje em dia, uma pessoa é feita eunuco pela via do trauma, através da violentação.
“Porque assim diz o SENHOR a respeito dos eunucos, que guardam os meus sábados, e escolhem aquilo em que eu me agrado, e abraçam a minha aliança: Também lhes darei na minha casa e dentro dos meus muros um lugar e um nome, melhor do que o de filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles, que nunca se apagará.” (Isaías 56:4-5)
Digamos que o que Deus quer te dizer é que, se os eunucos fossem gays como quis afirmar, ainda assim Deus falaria em renúncia.
Porém, amada, pela história e pela ciência uma pessoa literalmente castrada como eram os eunucos, por exemplo, da antiguidade, sentiam pouco ou nenhum prazer, portanto não eram objetos sexuais. Quando Jesus fala dos nascidos, está se referindo aos com problemas genéticos, portanto faltava-lhes desejo sexuais. Não eram de forma alguma sexuados, não poderiam ser homossexuais e/ou bissexuais em seu desejo, porque simplesmente não tinham desejo sexual, e seu prazer era servir nos palácios pois esse trabalho era honra para essas pessoas.
Fazendo uma analogia à palavra “eunuco” podemos dizem que existem entre nós “eunucos”, pessoas de total renuncia que abrem mão de sua sexualidade e prazer sexual mesmo não sendo mutilados fisicamente, para servir a Deus, por exemplo os padres.
Podemos dizer ainda dentro desse contexto que: Há os eunucos a serviço do Reino de Deus, como era Paulo de Tarso e tantos outros ao longo da história. Como era Madre Tereza de Calcutá, que ficou para sempre gravada na história da humanidade não por atributos físicos e/ou sensuais, mas por um amor pelos que sofrem que transcende todo e qualquer entendimento que não seja pelo espírito, era na acepção da palavra uma perfeita “eunuca” (se é que existe tal termo).
Não devemos manipular fatos históricos ou versículos Bíblicos com requintes falaciosos e perversos apenas para satisfazer nossos desejos. Me perdoe se de alguma forma te ofendo, não é essa minha intenção, apenas gostaria de deixar o meu apreço, meu carinho, e dizer que Jesus te ama e a vejo um dia voltando como um filho prodigo para os braços do pai, e juntamente como você, todos os que acreditam na sua versão do evangelho que, na opinião do cristianismo, é seita pois retira e manipula princípios que jamais, segundo Jesus Cristo que os criou a 2 mil anos e está no céu declarou, poderiam ser mudados.
Quando negamos a verdade de tal modo, nos entregamos conscientemente à mentira a ponto de acabar acreditando na mentira como verdade e recusamos até a evidência da verdade. Estamos repetindo o pecado dos fariseus que viam Cristo fazer milagres e os negavam, apesar de vê-los. Não havia então modo de convertê-los. Quando você diz em público que tentou de tudo, libertação, confissão, etc., e não funcionou, está negando a Cristo, tentando se justificar. Se está certa do que faz, não mais se justifique usando a palavra, pois está envergonhando o evangelho de Jesus perante o mundo. Você pode ser aceita, e está sendo, pelo mundo; essa é a maior prova do engano, pois o mundo jamais aceitará um cristão legítimo, porque ele não se adaptará ao mundo ferindo princípios. Pode este conviver e amar as pessoas do mundo, mas não se aliar a ele nos comportamentos que os sustenta, quando são contrários aos mandamentos.
Não nos cabe procurar desculpas para justificar o pecado. É nossa responsabilidade buscar o meio de vencer a tentação (1 Coríntios 10:13; Tiago 4:7-10).
“”Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas. herdarão o reino de Deus”” (1 Coríntios 6:9-10).
Com a paz de Jesus Cristo me despeço em amor crendo no seu milagre, como clamo a cada dia pelo meu.
Marisa Lobo
Deixo para ti uma linda canção de Davi Sacer Toque no Altar ABRO MÃO, ainda não consigo cantar toda, pois temo ao senhor, mas a ouço todos os dias.
Redação Gospel+