Blogroll

"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

28 de fevereiro de 2013

Pastor Marco Feliciano gera fúria de Jean Wyllys e ativistas gays por ser o possível novo presidente da Comissão de Direitos Humanos.




Um acordo firmado nessa quarta-feira (27) estabeleceu que a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, antes presidida pelo PT, será comandada agora pelo PSC (Partido Social Cristão).

De acordo com o Estadão, o nome mais cotado para assumir a presidência da comissão é o do deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP), que avalia que a comissão hoje se tornou um espaço de defesa de “privilégios” de gays, lésbicas, bissexuais e transexuais.

- Se tem alguém que entende o que é direito das minorias e que já sofreu na pele o preconceito e a perseguição é o PSC, o cristianismo foi a religião que mais sofreu até hoje na Terra – declarou Feliciano sobre sua provável indicação ao cargo.

A provável escolha do pastor evangélico para liderar a comissão motivou revolta entre alguns parlamentares, com destaque para o deputado federal e ativista gay Jean Wyllys (PSOL-SP), que afirmou ser “assustador” que o pastor assuma o órgão.

Conhecido por ser um constante opositor da bancada evangélica, Wyllys afirma que Marco Feliciano não poderia assumir o cargo, e justifica afirmando que o evangélico seria “confessadamente homofóbico”, e que teria feito afirmações racistas sobre africanos. Em seu perfil no Twitter, o deputado fez uma série de críticas ao fato da comissão estar agora sob comando do partido declaradamente cristão.

- Está claro que o objetivo do PSC, ao escolher a CDHM, deve ser o de barrar a extensão da cidadania plena às MINORIAS! Lamentável! – escreveu Wyllys, que disse ainda que “dias difíceis virão”, por causa da mudança.

Jean Wyllys insinuou ainda que a liderança do deputado evangélico imporia dificuldades a outras religiões, e a entidades ligadas ao movimento gay.

- LGBT, quilombolas, indígenas, mulheres, povos de terreiro e de outras religiões encontrarão mais dificuldades na CDHM doravante… – publicou o deputado, que retransmitiu ainda uma mensagem de outro usuário da rede social afirmando que “deixar que o PSC assuma a Comissão de Direitos Humanos é o legado do PT para os direitos humanos dos brasileiros”, e finalizando que tal situação “é deprimente!”.

Também na rede social, Feliciano respondeu aos ataques que vêm sofrendo por parte de ativistas gays desde que seu nome foi mencionado como possível novo presidente da comissão.

- Os ativistas gays desesperados pela possibilidade do meu partido PSC assumir a Comissão de Direitos Humanos. Acalmem-se. Vai dar tudo certo. – escreveu o deputado, que completou: – Os palavrões, os xingamentos, as acusações que estou recebendo em minhas redes sociais mostram quem de fato são os fanáticos e intolerantes.

Feliciano ressaltou ainda que já havia denunciado que ativistas gays tomaram conta da comissão, e afirmou que o órgão parlamentar “não pertence a 1 grupo e sim a todos os brasileiros sofridos, humilhados e sem representação! E não a mentirosos caluniadores”.

- Pq tanto ataque? Pq tanto medo? Isto é Democracia ou Ditadura? Me faz pensar q tem algo nesta comissão que deva ser analisado mais de perto. (…) Estão amedrontados. Quem não tem argumentos apela para os gritos, acusações, calunias, xingamentos. Nunca me passou pela cabeça presidir a Comissão de Direitos Humanos, mas agora com tanto ataque, deu até vontade. – publicou o deputado, em resposta aos xingamentos que vêm recebendo na rede social.

- Perseguição religiosa? Marco Feliciano sofre retaliações da comunidade GLBTT para não assumir a Comissão de Direitos Humanos por ser Pastor – escreveu também o pastor, que finalizou questionando: – Mera coincidência ou tem algo mais sórdido e podre por baixo dos panos? Existe sim perseguição religiosa no Brasil. Rogo as orações de todos.

Por Dan Martins, para o Gospel+

Narcisismo “Gospel”



Por Marcelo Milazzo

Quem já ouviu falar de Narciso? Pois é! De acordo com a mitologia greco-romana, Narciso foi um jovem que, por causa de uma maldição, se apaixonou pela própria imagem refletida na lagoa de Eco. A admiração pela própria imagem fazia Narciso pensar que era semelhante a um deus! Em sua mente, tudo girava em torno de sua beleza!

Parece-me que hoje, cada vez mais, as pessoas são encorajadas a olharem para si mesmas com os olhares de Narciso! Impressiona-me, por exemplo, como tudo gira em torno de entretenimento! Vale tudo para fazer as pessoas se sentirem bem, alegres e felizes, mesmo que isso aconteça às custas da realidade! Além disso, existe entre nós uma espécie de existencialismo barato, que faz com que o mundo em que vivemos seja o mundo da autoajuda e do estilo de vida baseado na busca pelo prazer, o que muitos confundem com felicidade.  O problema é que a moda pegou, e pegou muitos cristãos! Sim, os cristãos têm acreditado nessa mentira e, junto com os ímpios, fazem coro dizendo que “o que importa é a minha felicidade e nada mais”! Você já parou para ouvir os cânticos da moda? Já percebeu como eles disfarçadamente colocam o homem e suas necessidades no centro, ao invés da obra e pessoa de Cristo? Você já entrou numa livraria evangélica e viu quantos títulos existem tratando de autoajuda? O que dizer, por exemplo, da liturgia de algumas igrejas, que incentiva a sensualidade e a extravagância? E as pregações que tratam de “5 passos para felicidade” ou “8 passos para uma vida de sucesso”? Meus irmãos, a velha mentira (de que seríamos como deuses) faz mais parte da nossa realidade do que imaginamos!

Um antídoto contra o narcisismo gospel!

Deus nos fez para A Sua glória! (Is 43.7)

Ele é a medida de todas as coisas! Tudo o que existe, existe para que Ele seja magnificado e glorificado! Nada foge deste propósito! Assim, precisamos entender que não somos o centro do universo! Não nos bastamos! Não estamos aqui para encontrar a felicidade! Aliás, nenhuma perspectiva pode ser mais egocêntrica do que esta! Imagine que, harmoniosamente, todas as coisas no universo declaram a glória do grande Deus! Agora imagine que o homem, ao contrário de toda a criação, insiste em perceber o mundo a partir de si mesmo! Se Deus é incomparável e de valor inigualável, não percebê-lo como fonte e centro de toda a existência seria uma prova de imenso egoísmo.

A Bíblia não é um livro de autoajuda (2 Pe 1.19-21)

A Bíblia não é uma caixinha de promessas! A Bíblia não é uma espécie de amuleto ou tarô gospel, onde as pessoas, aleatoriamente (e misticamente), buscam uma palavra mágica! A Bíblia não é um livro de autoajuda comprometido com a minha satisfação e autoaceitação! Ao contrário, a Bíblia é a revelação de Deus, comprometida com a glória dEle! Na Bíblia, Deus revela a si mesmo (sozinhos não poderíamos compreendê-lo) a homens pecadores! Dessa forma, a Bíblia deve ser entendida como um todo, um todo que revela a Glória de um Deus que escolheu, por graça, redimir um povo por meio do Seu Filho. Assim, pregações como “5 passos para o sucesso” ou até “atitudes que liberam a benção” não fazem o menor sentido biblicamente, porque removem a pessoa e obra de Cristo do centro (ainda que textos bíblicos sejam usados) e colocam o homem! Portanto, nos coloquemos diante do Livro dos livros, entendendo que Deus é glorificado quando nós conhecemos e reconhecemos a Sua glória revelada em cada página dele! E sabemos que isto está acontecendo quando o resultado da nossa leitura bíblica nos faz estimar mais a Cristo e menos a nós mesmos!

Precisamos de uma perspectiva correta de nós mesmos! (Sl 139.13,14)

Preciso entender que o fato de ter sido criado à imagem e semelhança de Deus não me dá nenhuma prerrogativa para autoglorificação ou autogratificação! Muitas pessoas têm entendido esta cara doutrina de maneira equivocada! O fato de termos sido criados de forma admirável e assombrosa, aponta para a magnitude do Criador e não para a nossa, visto que todas as coisas têm como objetivo revelar a glória de Deus! Portanto, ao invés de dizer “amem-se” ou “valorizem-se”, o discurso deveria ser “valorizem a Deus por aquilo que vocês são, colocando à disposição dEle seus dons e talentos”! Percebe? Não precisamos nos sentir bem conosco mesmos! Precisamos é reconhecer que Deus já nos deu tudo o que precisamos em Cristo, e que se precisamos nos sentir bem conosco mesmos para sermos felizes e tudo o mais, estamos reconhecendo que estas coisas estão em nós e não em Cristo!

Fonte: Blog Fiel

27 de fevereiro de 2013

CRISTO VOLTARÁ DIA 21 DE MARÇO DE 2013, AFIRMA BLOG BRASILEIRO


Por Renato Vargens

Ao longo da história inúmeras pessoas e diferentes  grupos religiosos ousaram marcar a data da volta de Cristo: Adventistas, Testemunhas de Jeová,  pastores,  místicos, profetas e apóstolos da mentira apostaram todas as suas fichas em uma data específica para o retorno do Senhor Jesus e para o fim do mundo.  Um dos exemplos mais conhecidos é o da  ex-missionária e hoje “apóstola” Valnice Milhomens  que marcou a vinda de Jesus para um sábado de 2007.

Pois é, parece que determinar a data exata da volta de Cristo virou moda.  O exemplo mais recente desta aberração teológica foi protagonizada por Haroldo Gulli  que afirmou que Jesus retornará a este planeta em 21 de maio de 2011. Se não bastasse isso, hoje pela manhã recebi um email de uma pessoa entitulada Rei dos reis, me convidando para conhecer a sua página na internet. Para minha surpresa, ao adentrar aos domínios do  monarca, descobri que o dito cujo tinha marcado a volta de Cristo para o dia 21 de março de 2013. Veja (aqui).

Caro leitor, diante de tanta "viagem" sou obrigado a confessar que as vezes dá um desânimo! Todavia  a melhor forma de responder  a estes rompantes de loucura  é trazer a memória dos incautos, os textos bíblicos que tratam da volta de Cristo.

Certa feita os discípulos interrogaram ao Senhor em particular: “Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?”. O Senhor Jesus, após fazer uma explanação profética acerca dos eventos que iriam suceder no fim, concluiu: “Porém daquele Dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente meu Pai” (Mateus 24.4-36). De igual modo aqueles que presenciaram a ascenção de Jesus interrogaram-no dizendo: “Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?”, mas Jesus lhes respondeu: “Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder” (Atos 1.6-7).

Isto posto, não se deixe enredar pelos ensinamentos dos falsos profetas que vivem às expensas das suas profecias sensacionalistas. Antes pelo contrário, olhe para a Bíblia e esteja preparado para a volta de Cristo ou para quando Ele o chamar.

Pense nisso!

Renato Vargens

Padre afastado sob suspeita de estupro


Pároco foi denunciado por pai de jovem e responde a inquérito por violação de vulnerável.
Um padre de 52 anos está sendo investigado pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Niterói, onde responde a inquérito por estupro de vulnerável e pode ser indiciado por pedofilia. 
Segundo denúncia do pai de uma das supostas vítimas, ele teria feito orgias com adolescentes em casas paroquiais de igreja de Niterói, e em outras paróquias em São Gonçalo. 
De acordo com a Polícia Civil, o pároco - cujo nome O DIA opta por manter em sigilo - é suspeito de ter feito carícias íntimas em uma menina de 7 anos durante um passeio com fiéis. 
Nas igrejas que dirigiu, o padre teria sido filmado fazendo sexo com adolescente de 15 anos. Um vídeo com imagens supostamente do padre em atos íntimos com meninas foi entregue nesta segunda-feira ao DIA. 
“O inquérito está aberto, e ele pode ser indiciado por estupro de vulnerável, mas não vejo motivo para prendê-lo”, comentou a delegada Marta Ferreira sobre o caso. 
O pai de X. — ela hoje tem 19 anos — contou que aos 13 anos ela foi batizada pelo padre acusado. Ele contou que a menina frequentava a residência do religioso e ganhava chocolates, pizzas e doces em troca de carícias. 
Quando fez 15 anos, X. teria começado a receber dinheiro, joias e presentes mais caros, e o ato sexual foi consumado, conforme conta o pai. 
Segundo ele, a jovem acreditava que o padre abandonaria a batina para se casar com ela. Mas a decepção veio durante o passeio a um sítio: o padre teria assediado sua irmã mais nova: Y., de apenas 7 anos, na ocasião. 
A suposta farsa montada pelo padre só veio à tona em outubro do ano passado, quando a mãe de X. desconfiou dos presentes e da intimidade dela com o pároco e forçou a confissão da jovem. Ela ainda teria voltado às orgias comandadas pelo padre e o teria filmado abusando de uma menor de 15 anos para provar o crime. 
O pai de X. e Y., de 48 anos, procurou a Arquidiocese de Niterói. Mais duas famílias vítimas recorreram aos superiores religiosos do padre, mas as demais famílias não quiseram levar as denúncias à polícia com medo de represálias. O padre não foi encontrado para se pronunciar. Assista:


Arquediocese de Niterói apura o caso 
A Arquidiocese de Niterói esclareceu, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que o setor jurídico da entidade averigua a denúncia e já afastou do ministério o padre acusado. Segundo a nota, o sacerdote não responde por “nenhuma paróquia, já que foi completamente afastado de suas funções sacerdotais”. 
Ainda segundo a Arquidiocese, o próprio padre levou o fato ao Ministério Público para investigação. A nota é assinada pelo advogado Pedro Paulo Dias. 
“A Arquidiocese me recebeu com dois advogados que insinuaram que estávamos querendo dinheiro em troca do silêncio. Deixei claro que queria a prisão do padre, a excomunhão e o apoio psicológico para minhas filhas, mas nada consegui”, queixou-se o pai.

O Dia

Cristo fala sobre os líderes religiosos



Cristo nos fala que Deus odeia líderes orgulhosos que baseiam sua salvação em formalidades religiosas e boas obras. Quando Jesus andou pelas rudes colinas e tumultuadas ruas das cidades da Palestina, Ele o fez como Deus encarnado. Ele ensinou a verdade de Deus com autoridade. Cristo respondia às pessoas como Deus teria lhes respondido. Ele realizou grandes milagres por compaixão. Assim, os líderes religiosos de Israel não Lhe deram boas-vindas como nós poderíamos esperar. Ao invés disso, eles asperamente se opuseram a Ele e O odiaram.

E isto não é surpresa, porque a mensagem que Ele trazia e a maneira como vivia, entrava em conflito direto com o que eles ensinavam e acreditavam acerca de si mesmos. Seguindo meticulosamente a interpretação da Lei de Israel e às centenas de regulamentos minuciosos que eles tinham acrescentado à ela, eles sentiam que eram bem sucedidos em ganhar a aprovação de Deus. Ainda mais: eles pensavam que isso lhes dava o direito de dizer a outros como viver. E várias pessoas em Israel ficavam impressionadas com a devoção deles.

Mas não Jesus. Todas as coisas que Ele dizia e fazia, os expunham ao que eles realmente eram — legalistas que se auto-justificavam e que, em seus esforços para salvarem a si mesmos, eram rejeitados por Deus. E somente poucos entre eles, homens como Nicodemos, perceberam que o que Deus pensa sobre os líderes religiosos é mais importante que aquilo que eles pensavam de si mesmos.

O que eles pensavam. Quando lemos os evangelhos, torna-se logo evidente que os líderes religiosos de Israel viam a si mesmos como povo de Deus especialmente favorecido. Os fariseus baseavam suas conclusões em fatores como estes:

Sua aparência exterior. Eles limpavam "o lado exterior do copo e do prato" (Lucas 11: 39).
Seu separatismo. Quando Jesus recebia publicanos e pecadores, eles murmuravam dizendo: "Este homem recebe pecadores e come com eles" (Lucas 15:2).
Seu dízimo sistemático: "Porque dais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças"(Lucas 11:42). Eles davam o dízimo tão religiosamente que até dez por cento dos seus temperos eles dizimavam.
Sua observância dos dias santos religiosos. Eles acrescentavam regras sobre o Sábado muito além do requerido pela Lei (veja Mateus 12:1-13).
Sua veneração a líderes religiosos mortos: "Vós edificais os sepulcros dos profetas e adornais os túmulos dos justos” (Mateus 23: 29).
Seu zelo em testemunhar: "Rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito" (Mateus 23: 15).
Suas orações públicas impressionantes: "Eles gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças" (Mateus 6:5).
Com base em declarações como estas, fica claro que esses líderes religiosos de Israel orgulhavam-se de sua atuação religiosa. Eles consideravam a si mesmos acima de repreensão — como modelos para todos aqueles que eram menos piedosos do que eles.

Cristo mostra-nos que, o que as pessoas pensam de si mesmas não é nem de longe tão importante quanto o que Deus pensa delas.


Como Deus os via. O Senhor Jesus, em Sua reação a estes líderes religiosos, mostrou-nos como o caráter de Deus reage contra o externalismo e o legalismo frio. Ele os via como cheios de religião, mas desesperadamente perdidos porque sua fé era em si mesmos. Considere estas declarações:

Porque Deus é onisciente, Ele via sua dureza de coração e os condenava.
Porque Deus é onipotente, Ele rejeitou a autoridade que eles alegavam ter.
Porque Deus é verdade, Ele ficou ofendido por sua hipocrisia e lhes falou coisas que eles não queriam ouvir.
Porque Deus é justo, Ele não poderia tolerar sua ênfase em minúcias de regras enquanto os maiores elementos de verdade e sinceridade eram excluídos.
Porque Deus é eterno, Ele os preveniu de que sua honra era temporária, e que seu orgulho e legalismo os levaria ao inferno.
Confirmação: Quando Jesus revelou a indignação de Deus para com a hipocrisia dos fariseus, Ele estava expressando a verdade sobre Ele, o que já tinha dado a saber. No Antigo Testamento o Senhor repetidamente tinha condenado os israelitas por sua hipocrisia. Ele rejeitou suas tentativas de se auto-justificarem através da observância dos rituais da Lei sem uma genuína confiança nEle. Considere essas passagens:


Ouve tu, ó terral Eis que eu trarei mal sobre este povo, o próprio fruto dos seus pensamentos; porque não estão atentos às minhas palavras, e rejeitam a minha lei. Para que, pois, me vem o incenso de Sabá e a melhor cana aromática de terras longínquas? Os vossos holocaustos não me são aprazíveis e os vossos sacrifícios não me agradam (Jeremias 6: 19,20).


Pois misericórdia quero, e não sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos (Oséias 6:6).


A reação de Deus para com os líderes religiosos da atualidade (ou a qualquer um, no que diga respeito a isso) que tentam ganhar a aprovação de Deus por boas obras, não é diferente. Em Sua santidade, Deus ainda odeia hipocrisia, arrogância e rituais sem sinceridade.

Martin R. Haan
Cristo, a Palavra Viva
Via: Cinco Solas

A defesa da fé


Ariovaldo Ramos

ação social mananataNa maioria das vezes em que se fala sobre defesa da fé, vem à mente a luta pela verdade, a necessária reflexão apologética. Porém, há uma outra defesa da fé que se faz necessária, a sugerida por Tiago 2:18: “Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé”.
A fé pessoal tem de ser defendida como uma fé real, e, segundo o irmão de Jesus de Nazaré, o que demonstra a realidade da fé pessoal é o tipo de obras que ela provoca como estilo de vida. E, lembremo-nos, autor está falando de prestar serviço ao outro: “Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso?” (2.15,16).
A ação social, portanto, é uma demonstração natural da fé, daí é de se esperar que todo cristão a esteja praticando, ou seja, esteja deixando claro que tem fé. Ter fé é ter as convicções que o Espírito coloca em nossos corações, as quais nos comunicam que ser gente é ser como Jesus de Nazaré, que, segundo Pedro: “… andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele.” (At 10.38)
Cristo viveu entre nós como exemplo de como deve viver um súdito de seu reino, logo, fazer o bem é o comportamento natural de quem está integrado ao Reino de Deus; até porque este é caracterizado pela justiça, pelo resgate do oprimido, por uma nova sociedade marcada pela solidariedade e pela fraternidade.
Portanto, não é mera questão de fazer o bem, é a prática de uma visão de mundo, de uma filosofia de vida marcada pelo compromisso com a igualdade entre os seres humanos, pela consciência da dignidade intrínseca ao ser humano, pelo conhecimento do propósito de Deus, qual seja, o de recuperar a noção de humanidade.
A Igreja existe, também, nessa perspectiva, um dos braços da Igreja, no cumprimento da grande comissão, é a prática das obras do Reino, resgatando vidas e praticando a justiça. Nosso foco é o “despossuído”, e a criança é quem mais sofre dessa realidade, devemos fazer tudo para a resgatar, uma vez que a criança é a principal vítima do processo de injustiça, que o sistema rebelde a Cristo semeia na sociedade humana.

via Facebook

Ana Paula Valadão fala sobre adoração e diz que “crescimento evangélico atrai pessoas com motivações erradas”. Leia na íntegra

Ana Paula Valadão fala sobre adoração e diz que “crescimento evangélico atrai pessoas com motivações erradas”. Leia na íntegra
Às vésperas da realização de um novo Congresso Internacional de Louvor, a cantora e pastora Ana Paula Valadão falou sobre o evento, sua área de atuação ministerial e da busca por um aprofundamento na relação do fiel com Deus.
O congresso deste ano tem como tema “Adoração, Transformação” e contará com a presença do ministério de louvor Diante do Tronou, que fará a gravação do álbum “Renovo”, além dos produtores Robert Quintana e Walker Beack da Gateway Worship, que farão palestras sobre a área musical, e o preletor John Mulinde, que é o fundador da Word Trumpet Mission, entidade que trabalha na divulgação do Evangelho.
Para Ana Paula Valadão, o tema escolhido para a edição 2013 do congresso “vem reforçar nosso compromisso com a busca por mais de Deus em nossas vidas e o propósito que Ele tem de nos usar como agentes transformadores da nação”.
Segundo a cantora, “nossa adoração também é uma das mais poderosas armas espirituais para a transformação do coração, de circunstâncias, e de uma nação inteira”, e por isso é importante para a igreja como um todo.
Ana Paula Valadão afirmou ainda que o crescimento dos evangélicos no Brasil precisa ser olhado com mais atenção, para que a qualidade da mensagem pregada não seja prejudicada.
“Ao mesmo tempo em que vivemos dias de grandes oportunidades, eles também são dias perigosos. É lindo vermos tantas pessoas se convertendo a Jesus, mas existe o perigo de não amadurecerem na fé e viverem o Evangelho só na superficialidade. O mesmo acontece com a adoração, que para muitos não atinge o estilo de vida, e fica restrita à música, da boca para fora, sem passar pelo coração. O crescimento do público evangélico também atrai pessoas com motivações erradas, e por isso todo o Brasil precisa voltar à essência da adoração, que é a vida diante de Deus. Tenho conhecido muitas pessoas comprometidas com uma adoração sincera e que agrada a Deus Brasil afora, mas tenho chorado pela perda do foco que corrompe a muitos”, pontuou.
Confira a íntegra da entrevista concedida por Ana Paula Valadão ao site da Igreja Batista da Lagoinha:
O tema do Congresso já foi definido há algumas semanas. Há algum motivo específico para escolha? Quais são os critérios para seleção do tema?
O nome do nosso Congresso é Louvor e Adoração. Mais do que música, vivemos nossa adoração como estilo de vida, e por isso abordamos diversos temas. Sou a responsável por orar sobre a direção do tema, palestrantes e programação. Este ano o tema vem reforçar nosso compromisso com a busca por mais de Deus em nossas vidas e o propósito que Ele tem de nos usar como agentes transformadores da nação. Nossa adoração também é uma das mais poderosas armas espirituais para a transformação do coração, de circunstâncias, e de uma nação inteira. Precisamos aprender mais sobre isso.

Na edição passada, aproximadamente doze mil pessoas estiveram presentes no Expominas e outras milhares acompanharam pela internet e televisão. Organizar uma atividade com essa proporção demanda muita responsabilidade, como você lida com tudo isso? Existe uma pressão por parte do público?
A responsabilidade é enorme, pois as pessoas se dispõem a viajar e investir nesses dias, vindo do país todo e de diversas nações. A organização é muito complexa e agradeço a Deus pela equipe que serve ao meu lado. São muitos detalhes e estamos sempre melhorando de um ano para o outro. Mas o que me impressiona não é a pressão, mas sim a confiança que sinto do público para conosco. Mesmo antes de divulgarmos a programação milhares de pessoas fazem suas inscrições. Acredito que elas reconhecem nosso compromisso de seguir as orientações de Deus para cada edição do Congresso, e tem muita gente que não perde um! O Congresso se tornou lugar de encontro de amigos, e um renovo das “baterias espirituais”. Deus é bom e fiel e tem feito coisas maravilhosas a cada ano na vida dos congressistas.
Como estão as expectativas para o congresso?
A expectativa é enorme! Iniciamos nossa consagração de 40 dias antes do Congresso, estamos constantemente em oração por aqueles dias, em jejum de delícias e muito trabalho. Temos a convicção de que Deus está nos chamando para irmos mais fundo Nele e vamos liberar as Palavras, as profecias, e as canções que Ele quer para esse tempo sobre o Seu povo. Não temos dúvidas de que serão dias marcantes, um divisor de águas, e viveremos o antes e o depois do Congresso DT 2013.
Haverá novidades para a atividade deste ano?
Temos muitas surpresas que não posso compartilhar, mas já divulgamos a gravação do CD Renovo! O Senhor falou claramente comigo em Mateus 14.52 sobre o homem que tira do seu tesouro coisas novas e velhas. Temos que receber as novidades do Céu, mas Deus já compartilhou preciosidades que precisam ser revividas e renovadas. Renovo! é um projeto muito especial porque trará algumas das músicas mais queridas do DT em novos arranjos musicais. Estou maravilhada com os novos arranjos. Podemos perceber a unção se renovando nas mensagens e melodias tão preciosas que já conhecemos e que agora virão carregadas com um novo som.
Falar sobre esse assunto durante tantos anos leva você a qual conclusão: que a adoração no Brasil está se aproximando ou se afastando dos princípios cristãos?
Ao mesmo tempo em que vivemos dias de grandes oportunidades, eles também são dias perigosos. É lindo vermos tantas pessoas se convertendo a Jesus, mas existe o perigo de não amadurecerem na fé e viverem o Evangelho só na superficialidade. O mesmo acontece com a adoração, que para muitos não atinge o estilo de vida, e fica restrita à música, da boca para fora, sem passar pelo coração. O crescimento do público evangélico também atrai pessoas com motivações erradas, e por isso todo o Brasil precisa voltar à essência da adoração, que é a vida diante de Deus. Tenho conhecido muitas pessoas comprometidas com uma adoração sincera e que agrada a Deus Brasil afora, mas tenho chorado pela perda do foco que corrompe a muitos.
Para você o que é a adoração?
Desde que entreguei meu coração a Cristo e passei a ser morada do Seu Espírito Santo, entendo que sou um “templo ambulante”. Por onde vou e em tudo que faço, adoro a Deus. Adoro a Deus com meus pensamentos, com o secreto das intenções do meu coração. Adoro a Deus com as minhas palavras, com minhas atitudes para com as pessoas. Adoro a Deus com a minha maneira de vestir. Adoro a Deus nas minhas decisões. Adoro a Deus na administração das minhas finanças. Adoro a Deus como esposa, como mãe, filha e irmã, em todos os meus relacionamentos. Enfim, adoro a Deus com tudo o que tenho e sou. Essa consciência faz com que as canções, as danças e tudo mais que acontece em uma reunião de louvor, sejam uma expressão desta vida inteiramente consagrada para Seu louvor.
John Mulinde já foi divulgado como um dos preletores da atividade, há outras confirmações?
Em minhas viagens fora do Brasil tenho visto grandes coisas que Deus tem feito nas nacões. Mulinde é o preletor que mais me impactou até hoje. A unção do Espírito Santo, aliada à autoridade na Palavra, faz com que multidões o escutem atentamente por horas. Ele também traz os fortes testemunhos sobre como seu país tem sido transformado por Deus. As chaves desta transformação serão compartilhadas conosco e a adoração é uma delas. Além de Mulinde teremos a participação do Pr. Walker Beach e do Pr. Robert Quintana, da Igreja Gateway no Texas. Eles ministrarão especificamente às equipes de louvor e ministros de louvor. Temos aprendido muito com o modelo de ministério de louvor da Gateway e aplicamos na IBL. As canções deles também nos abençoam muito e agradecemos a Deus por esta parceria. Outras participações ainda não podem ser divulgadas, mas são pessoas poderosamente usadas por Deus que estão considerando a possibilidade de estar conosco.
O Congresso de Louvor e Adoração já foi realizado na Lagoinha, no Chevrolet Hall e desde o ano passado está sendo organizado no Expominas. O que você acredita que existe de diferente no evento que atrai tantas pessoas?
Por alguns anos realizamos o Congresso na IBL até que o número de pessoas que de repente apareciam tentando entrar dificultava a organização e o conforto dos congressistas. Lembro-me de pessoas que não saiam do templo entre os cultos para não perderem o lugar. Por isso procuramos um lugar maior. Fomos para o Mineirinho, que durante muitos anos foi a única estrutura capaz de receber nosso Congresso, mas ali o som era o principal problema. Fomos para o Chevrolet Hall, voltamos para a Igreja, até que as portas do Expominas se abriram. O local é ideal para a realização de eventos grandes. O acesso é bom, pelas grandes vias de fluxo de trânsito e pelo metrô. Há um espaço enorme para a praça de alimentação (que será utilizado este ano pela primeira vez). Acreditamos que estaremos no Expominas até que o novo Templo da IBL seja construído.
Deixe um convite para os internautas do Lagoinha.com.
Contamos com as orações e a participação de muitos dos leitores e internautas! As inscrições estão abertas pelo site diantedotrono.com e a Rede Super transmitirá ao vivo para todos os que não puderem ir. Não percam esse banquete do Céu para todos nós!
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

26 de fevereiro de 2013

SEIS TRANSFERÊNCIAS DE RIQUEZAS - Reverendo Benny Hinn ensina como barganhar com Deus.













Reverendo Benny Hinn
1. Abraão (Gênesis 12:10ss)
Faraó deu dinheiro, ovelhas, bois, pratas, bens a Abraão por causa de Sara. Deus usou essa forma para abençoar Abraão. Em Gênesis 13, Abraão voltou para Canaã como um homem rico.
2. Isaque (Gênesis 26:12ss)
Isaque recebeu a riqueza de Abimeleque. Deus deu a Isaque a riqueza do rei. E quando a fome veio sobre toda a terra, Isaque plantou a semente na terra e prosperou durante a fome. Se Deus pôde abençoar Isaque quando havia fome, Ele fará o mesmo por você.
3. Jacó (Gênesis 31:6ss)
Deus deu a riqueza de Labão a Jacó. Essa foi a terceira transferência de riquezas na Bíblia.
4. José (Gênesis 41)
José estava na prisão, como escravo, e um dia foi promovido por Deus, diante do trono de Faraó, quando este reconheceu o Espírito de Deus em José. Era mais do que interpretar um sonho. Interpretar um sonho não qualifica ninguém para estar no trono após Faraó, mas o Espírito de Deus, sim.
5. Israel (Êxodo 3:21,22)
400 anos depois, Deus se lembrou da aliança que havia feito com Abraão e libertou Israel do Egito, dando favor aos filhos de Israel, que saíram com as riquezas da terra.
Imagine três milhões de escravos saindo do Egito como milionários. O povo de Israel, durante 40 anos não precisou fazer compra alguma, porque Deus havia dado a eles a riqueza do Egito.
6. Salomão (I Reis 10:23ss)
Salomão era o homem mais rico da terra. O povo vinha de todos os lugares para ouvir a sua sabedoria.
7. VOCÊ
Você pode ser a sétima transferência. Quando semeamos, chamamos a atenção de Deus para nós, pois Ele olha o nosso coração. E quando Deus coloca o favor sobre a nossa vida, tudo que foi tirado de nós, volta. E quando Deus restitui você, restitui com o dobro.
Vi no site do MIR...

Comentário Wagner Lemos
Agora cá entre nós: Como é fácil pegar versículos isolados e totalmente fora do contexto e fazer uma multidão toda ir ao delírio. Essa foi uma das pregações do Rev. em sua visita ao Brasil.
Espaço totalmente lotado para ouvir falacias relacionadas sempre a famigerada Teologia da Prosperidade.
Não vos deixe enganar com essa Teologia nojenta e Anti-bíblica! 
Vamos ler mais o novo Testamento e seguir algumas orientações de Cristo: Negue a Si mesmo! Tome Sua Cruz!
E vale ainda ressaltar: É mais fácil um camelo entrar no Reino dos Céus do que um rico...
Que Deus sare e liberte essa nova geração de cristãos sedentos de riquezas, honra, status e méritos! Isso não é cristianismo. Não podemos barganhar com Deus! O sangue de Cristo não é moeda de troca e Deus não é nosso mordomo!
Maranata!

“Aprendais a não ir além do que está escrito" (1Co. 4:6)


Existe idolatria entre os evangélicos? Pastores dizem que sim


A idolatria é o pecado mais mencionado na Bíblia. A decisão de pessoas se prostrarem diante de imagens, objetos e até de outras pessoas recebe mais condenação nas Escrituras que qualquer outra violação das leis divinas.
Mesmo assim, os evangélicos não estão livres da idolatria. Pelo contrário, segundo alguns pastores, esse é um dos problemas espirituais menos reconhecidos pelos crentes de hoje.
Algumas imagens que foram divulgadas e comentadas recentemente nas redes sociais dão uma noção de como a idolatria está presente nas igrejas que historicamente sempre condenaram os católicos por se prostrarem diante de imagens.
O pastor Adenilton Turquete publicou um texto esta semana onde faz uma grave acusação contra as igrejas evangélicas, que “se renderam a idolatria e promove a idolatria, além de ter gerado milhares de igrejolas que infestam de heresias a nação brasileira. É critico, mas verdadeiro. Nos transformamos naquilo que mais combatíamos.
A idolatria tomou conta das igrejas evangélicas no Brasil. A conclusão é óbvia, as falsas profecias e a corrupção sacerdotal visma atender os anseios do publico.  As igrejas estão a serviço da satisfação de seus clientes, gerando falsa esperança, entretenimento e manipulando a Palavra por meio da ilusão de uma falsa espiritualidade… muitos dos tais profetas  e sacerdotes estão tomando a glória devida à Deus para si. Eles transformam a si próprios em ídolos, e são adorados como tal ”.
thalleco
Turquete cita como exemplo o boneco do cantor Thalles,  a imagem de um homem se prostrando diante do patriarca René Terra Nova e a “mão de Cristo” que foi usada em um retiro recente da Igreja Renascer.
mao
Sobre essa última, os comentários no Facebook dão uma noção do quanto a questão incomoda: “O q é isso?? O bezerro de ouro do antigo testamento?? Estão virando idólatras agora?? Meu Deus!!”, escreveu uma usuária.
“Eu não acredito no que estou vendo! Meu Deus do céu, que é isso, misericórdia, é o fim de tudo mesmo, nem quando era católica vi tamanha loucura, e usam os mesmos argumentos usados para justificar as imagens católicas, eu estou pasma, isso é apostasia!”, asseverou outra pessoa.
A questão não é vista dessa forma apenas por aqui. O pastor e autor norte-americano Kyle Idleman lançou recentemente o livro, “Gods at War: Defeating the Idols That Battle for Your Heart” [Guerra dos Deuses: vencendo os ídolos que lutam pelo seu coração] onde examina a questão a fundo.  Ele é pastor da megaigreja  Southeast Christian Church, em Louisville.
“Idolatria parece algo tão primitivo. Tão irrelevante… mas é o problema número um abordado na Bíblia, e por isso devemos ter cuidado. Ídolo é tudo aquilo que toma o lugar de Deus, que se torna um fim em si mesmo, que ocupa o trono de seu coração… O coração é o campo de batalha dos deuses, pois tudo flui a partir dele”, escreveu.
Mesmo quando são objetos que remetem a Deus ou à fé podem gerar idolatria por sua capacidade de tirar o foco de Jesus, de onde emana todo o poder.
“Os ídolos tornaram-se mais difíceis de detectar nestes tempos modernos, por que não são mais como uma estátua de ouro ou de animais esculpidos, como os mencionados no Antigo Testamento. Estão presentes em todas as áreas da vida, existem ídolos como comida, sexo, diversão, sucesso, dinheiro, realização/carreira, família. Podem ser algum líder religioso ou artista gospel. Em especial quando o que eles falam contraria o que as Escrituras ensinam.”
Idleman explica que esse tipos de ídolos são os mais difíceis de detectar, por seu caráter subjetivo.
Qual seria a melhor maneira de impedir que isso aconteça? O pastor Turquete é categórico: “basta cada um fazer o exame da sua consciência e se voltar verdadeiramente para Deus e abandonar a idolatria e seus ídolos. Voltemos a viver o Evangelho. Porque dEle, por Ele e para Ele foram feitas todas as coisas…”.
Via: Gospel+

Primeira conferência internacional transferência de riquezas





Dr. Bill Winston
Um Líder Visionário com a Visão para de levar a Palavra de Deus com compromisso para todo o mundo, começando com as principais cidades de nossa nação. Para totalmente pregar o Evangelho do Reino a toda criatura, quebrar o poder do diabo, e definindo os cativos. Um Pastor e empresário, estilo arrojado de ensinar uma liderança que inspira e capacita as pessoas para o sucesso, ensinando-os a aplicar a Palavra de Deus e os princípios bíblicos.

TÁ COM DESCONTO DE 50% NO BENÇA PURA

Mais uma da série "Este vai pra torradeira do capeta".

Via: Genizah

Qual é o futuro da Igreja?

Ainda em vida, um abalado Bento XVI admite não ter forças para conduzir a Santa Sé e lança uma sucessão que definirá os rumos do mundo católico


ENFRAQUECIDO Bento XVI na missa da Quarta-Feira de Cinzas, quando se despediu dos fiéis. Ele condenou “individualismos e rivalidades” (Foto: Gabriel Bouys/AFP)
A missa da Quarta-Feira de Cinzas começava, na lotada Basílica de São Pedro, quando o silêncio foi cortado por uma voz frágil e vacilante nas caixas de som. “Acompanha com Tua benevolência, ó Pai misericordioso, os primeiros passos do nosso caminho penitencial, e que a observância externa seja correspondida por uma profunda renovação do espírito.” Ao ouvir as palavras de Bento XVI, pronunciadas ainda fora da basílica, os presentes olharam para o altar e o corredor central, na vã tentativa de encontrá-lo. O breve momento de ansiedade e confusão resumiu o sentimento na última missa do alemão Joseph Alois Ratzinger, de 85 anos, como papa. Bento XVI despedia-se dos fiéis depois de chocar o mundo com sua renúncia, anunciada no dia 11. Suas palavras falavam da chegada da Quaresma, quando os católicos devem refletir sobre suas atitudes e os ensinamentos cristãos. Nada mais simbólico. Até a escolha de um novo pontífice, a própria Igreja terá de refletir sobre seus compromissos, suas ideias e seu futuro.
>>O recado do papa e os aplausos 
Na próxima quinta-feira (28), o trono de São Pedro ficará vago. Bento XVI assumirá a condição de ex-papa, apenas o sétimo de uma lista de 265 pontífices a deixar o posto dessa maneira – uma situação tão incomum que não ocorria havia 598 anos. Os prováveis motivos de tal decisão, embora não abertamente declarados, refletem o difícil momento por que passa a Igreja Católica Romana, envolta em disputas de poder e pouco sintonizada com questões do mundo em que vivem seus fiéis. Ao comunicar sua saída, durante uma reunião até então ordinária com os cardeais (o título hierárquico mais alto para os sacerdotes católicos antes do papado), Bento XVI alegou falta de “força da mente e do corpo” para continuar sua missão. Sua deterioração física nos últimos meses era evidente, com dificuldades de caminhar e falar – o Vaticano admitiu que ele usa um marca-passo “há algum tempo”. É possível que já não aguentasse mais uma agenda com compromissos exaustivos no exterior, como a Jornada Mundial da Juventude, evento que reúne milhões de católicos e cuja próxima edição será no Rio de Janeiro, em julho. Segundo o jornal do Vaticano, o L’Osservatore Romano, Bento XVI já pensava em renunciar desde uma viagem a México e Cuba, em março passado, quando feriu a cabeça. Mas não há dúvidas de que a opção pela renúncia baseou-se em muito mais que o simples peso da idade.
a mensagem 769 papa (Foto: reprodução/Revista ÉPOCA)
Bento XVI deixou seu recado na homilia da missa de Cinzas. Disse ser preciso superar “individualismos e rivalidades (...) para manifestar o rosto da Igreja”, além de ter criticado as “divisões eclesiásticas”. O Direito canônico prevê a renúncia, mas pouquíssimos papas valeram-se do expediente até hoje, devido a uma espécie de obrigação moral de resistir ao fardo do cargo, mesmo doentes. Assim foi com João Paulo II, cujas limitações físicas e sofrimento foram lentamente expostos ao mundo até sua morte, em abril de 2005. Bento XVI iniciou seu papado já em idade avançada, próximo dos 80 anos. Todos sabiam que seu papado provavelmente seria mais curto que os 26 anos do antecessor. Diante da fragilidade física, a morte poderia abreviar seu papado e lançar a Igreja a um processo sucessório acompanhado da dor da morte de um pontífice. Joseph Ratzinger não teve a mesma tenacidade do polonês Karol Wojtyla. Nem a mesma visão sobre a obrigação de um cardeal que assume o posto maior da Igreja. Bento XVI preferiu definir ele mesmo o momento de sua sucessão. Assumiu com isso a responsabilidade pelos rumos advindos da decisão. A atitude do papa foi política, a única imaginada por ele para alertar o mundo e seus colegas de Vaticano sobre os desafios da Santa Sé.
>>John L. Allen Jr.: "É possível um papa voltado aos emergentes"

A possibilidade de renúncia era ventilada no Vaticano desde que o papa falara, numa entrevista, sobre a possibilidade de abandonar o cargo caso não se sentisse mais capaz de honrá-lo, “fisicamente, psicologicamente e espiritualmente”. Para a maioria a seu redor, a declaração não chegava a configurar um sinal concreto de um desejo. Poucos cardeais, não mais que dez, sabiam que ele realmente decidira deixar o posto. Um deles era o decano do Colégio dos Cardeais, o italiano Angelo Sodano, que já preparara uma pequena mensagem lamentando a novidade, lida logo após o comunicado do papa. O irmão mais velho de Ratzinger, Georg, de 89 anos, também já estava ciente do que estava por vir. Sabiam também, por certo, da gravidade do gesto e da complexa disputa interna que ele detonaria pelo futuro da Igreja.
PECADOS O cardeal americano Roger Mahony fala em 2007 sobre denúncias de abuso sexual nos EUA (acima) e o padre mexicano Marcial Maciel, acusado de violência sexual, celebra missa em 2005 (à esq.). As denúncias de abuso contra mulheres e crianças, envolve (Foto: Gus Ruelas/AP e AFP)
O cardeal Ratzinger sempre foi reconhecido como um teólogo brilhante. Por 24 dos 26 anos de papado de João Paulo II, foi prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, instituição do Vaticano responsável por zelar pela moral e pela observância dos princípios cristãos entre os integrantes da Igreja. O posto acadêmico, intramuros, caía bem para um homem cuja biografia reserva as seguintes palavras sobre sua própria juventude: “Eu era tímido e pouco prático. Não tinha talento para os esportes, organização ou administração”. Fora a falta de aptidão esportiva, as outras duas deficiências causariam problemas a Ratzinger depois de se tornar Bento XVI. Comandar a Igreja Católica, em meio a diferenças significativas de pensamento e estilo, exige tanto capacidade de liderança como objetividade.
>> Às vésperas de conclave, Vaticano mostra à imprensa seus lugares mais restritos

Como pontífice, Ratzinger foi obrigado a lidar com todas as instâncias da Cúria Romana, o corpo governamental do Vaticano, uma diferença importante de prioridade em comparação com o antecessor. João Paulo II pouco supervisionava as decisões internas da Cúria, pois preferia exercer seu carisma com os fiéis pelo mundo. Bento XVI fez mudanças que incomodaram os poderes estabelecidos. A principal insatisfação da Cúria foi a nomeação de seu braço direito nos tempos da Congregação para a Doutrina da Fé, o cardeal italiano Tarcisio Bertone, como secretário de Estado, o número dois na hierarquia da Igreja. Visto como um intruso, Bertone não tinha experiência diplomática como núncio (nome dado aos embaixadores do Vaticano), ao contrário de seus antecessores.
Bento XVI foi acusado de não se dedicar como deveria a investigar denúncias de abusos sexuais
Mover uma peça errada num xadrez político tão delicado pode custar pontos preciosos a um líder, especialmente num ambiente tão fechado como o Vaticano. Bertone, o amigo íntimo do papa, passou a jogar contra o pontífice, segundo disse a ÉPOCA o vaticanista italiano Gianluigi Nuzzi, autor do livro Sua Santidade – As cartas secretas de Bento XVI, publicado em maio de 2012. “O poder lhe subiu à cabeça. Bertone começou a costurar alianças com membros da Cúria, colocando o papa contra alguns cardeais. Para evitar disputas, Bento XVI não questionou muitas decisões. Acabou alimentando a cobra que o picaria”, diz Nuzzi. A obra revelou documentos confidenciais do Vaticano, episódio apelidado de Vatileaks pela imprensa italiana. Numa das cartas, o arcebispo Carlo Maria Viganò escreve ao papa para pedir que não fosse transferido do posto de presidente da Governadoria da Cidade do Vaticano, uma espécie de prefeitura, onde era incumbido de cuidar de todos os contratos e licitações. O livro afirma que Viganò alertou Bento XVI sobre diversos casos de corrupção e abuso de poder dentro da Cúria. Apesar do pedido, o secretário Bertone o retirou do cargo e o nomeou núncio nos Estados Unidos. A culpa pelo Vatileaks recaiu sobre o mordomo do papa, Paolo Gabriele, acusado de ter passado os documentos a Nuzzi. Ele assumiu o crime e foi condenado por um tribunal do Vaticano a 18 meses de prisão. Foi perdoado em seguida pelo papa – fato interpretado na Itália como um sinal de que Bento XVI não acreditava no papel de Gabriele como único responsável pelos vazamentos.
>> Bento XVI: "Continuarei servindo de um modo mais adequado à minha idade e às minhas forças" 
Outro caso de destaque desgastou a relação entre Bento XVI e Bertone. Ettore Gotti Tedeschi, amigo de Bento XVI, foi demitido da presidência do Banco do Vaticano pelo Conselho Administrativo, presidido por Bertone. Tedeschi tinha o aval do papa para adaptar o banco aos critérios da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), de modo que pudesse entrar numa lista de instituições reconhecidas pelo combate à lavagem de dinheiro. Os antigos presidentes do banco temiam que transações financeiras duvidosas viessem à tona. O Banco do Vaticano ficou quase um ano sem presidente. No último dia 15, o papa nomeou o advogado alemão Ernst von Freyberg como o sucessor de Tedeschi.
GUERRA DOS DIREITOS  Ativistas contrários ao aborto protestam em Washington, no aniversário de 40 anos da liberação do procedimento nos EUA (acima), e manifestantes a favor do direito ao aborto e pelo uso da camisinha fazem ato contra o papa Bento XVI, em (Foto: J. Scott Applewhite/AP e Francois Guillot/AFP)
Como responsável por punir o mau comportamento de sacerdotes por quase três décadas, o papa sentia um grande incômodo com a série de casos de pedofilia envolvendo padres de vários países, especialmente na Irlanda, na Áustria e nos Estados Unidos. As denúncias sempre atingiram indiretamente Bento XVI, acusado por muitos de não se dedicar como deveria à investigação de abusos de crianças nas igrejas, durante seu período na Congregação para a Doutrina da Fé. Bem antes da onda de episódios que emergiu em 2010, o papa já convivia com esse cenário desconfortável. Admitiu lentidão no escândalo do padre mexicano Marcial Maciel (1920-2008), fundador da ordem Legionários de Cristo. Ao longo de décadas, Maciel engravidou diversas mulheres, violentou discípulos, coroinhas e até dois de seus filhos. “A história estava muito bem encoberta”, disse o papa. Só recentemente a ordem sofreu uma intervenção do Vaticano, já depois da morte de Maciel. Também constrange Bento XVI a situação do cardeal americano Roger Mahony, ex-arcebispo de Los Angeles. Mahony reconheceu ter acobertado centenas de casos de abuso cometido por padres de sua região desde os anos 1980 e, algumas vezes, tê-los transferido para paróquias em outros Estados, com o intuito de dificultar as investigações. Em janeiro, Mahony foi afastado pela Igreja de “funções públicas ou administrativas”, mas segue como cardeal. Será um dos participantes do conclave previsto para março, que escolherá o sucessor de Bento XVI. A situação opôs mais uma vez o pontífice a outros integrantes da elite hierárquica da Igreja. O papa gostaria de ver Mahony longe do Vaticano. Seus pares recusaram a ideia de excluí-lo do Colégio de Cardeais.
>> Guilherme Fiuza: O papa e a prostituição da bondade

As tensões reveladas nos últimos anos seguem vivas e ainda podem influenciar naquilo que mais interessa aos mais de 1 bilhão de católicos ao redor do mundo. Bento XVI prometeu ficar “escondido do mundo” depois de deixar o posto. Não interferirá diretamente no processo de escolha de seu sucessor – por ter mais de 80 anos, não tem direito a voto no conclave. Mesmo assim, não há como negar o peso de um ex-papa e suas “pegadas” no Vaticano. Bento XVI escolheu estar vivo e ativo durante a escolha de seu sucessor. Certamente tem em sua mente uma ideia clara sobre o que fazer com sua presença neste mundo, enquanto os poderosos do Vaticano decidem sobre seus rumos.
>> Bento XVI, o papa da tradição 

Boa parte de sua influência estaria garantida mesmo se Bento XVI não estivesse mais entre nós. “Um cardeal não é escolhido se não compartilhar em grande parte os pontos de vista de quem o escolhe”, afirma Andrea Tornielli, historiador e vaticanista do jornal La Stampa. “Ratzinger nomeou 67 dos 115 cardeais aptos a votar. Os outros foram nomeados por João Paulo II, sob sua influência.” Conservador, Bento XVI pouco avançou no debate de questões espinhosas para o Vaticano, como o aborto, a eutanásia, o casamento gay, o fim do celibato e o uso de preservativos – como contraceptivo ou para impedir a transmissão do vírus HIV, que causa aids. Sua única opinião controversa foi expressa em 2010, ao afirmar que o uso da camisinha seria aceitável em certas situações. Citou como exemplo o caso de um garoto de programa que se protegesse para diminuir as chances de se infectar com o HIV. “Esse pode ser um primeiro passo no caminho para a recuperação de uma consciência de que nem tudo é permitido e que não se pode fazer o que se quer”, disse o papa. Alguns analistas mais apressados vislumbraram uma mudança na posição da Igreja sobre o sentido da sexualidade. Logo depois, o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, divulgou uma nota de esclarecimento para reafirmar que a Igreja “naturalmente não considera a camisinha uma solução moral e autêntica”.
NOVO CATOLICISMO Milhares de fiéis lotam o Santuário Mãe de Deus, erguido pelo padre Marcelo Rossi. Novas manifestações católicas, como a Renovação Carismática, sugerem um caminho para a Igreja mais caloroso e mais próximo do que espera grande parte dos f (Foto: Luiz Claudio Barbosa/Futura Press)
Nos tempos atuais, em que preceitos religiosos interferem cada vez menos na vida do cidadão e situações antes impensáveis, como o casamento entre pessoas do mesmo sexo, são cada vez mais aceitas, a escolha de um novo papa suscita perguntas sobre a posição moral da Igreja. Sob um novo papado, a Igreja pode rever posições específicas ou mesmo sua linha mestra sobre moralidade no futuro? Alguns temas provavelmente continuarão inflexíveis. Aborto e eutanásia são encarados como uma afronta à vida e devem seguir sob condenação. Outros serão mais tolerados, ainda que sigam vetados pela doutrina católica, como a união homossexual. “Não acredito que a Igreja um dia aprove o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo, mas se tornará mais e mais receptiva à participação pastoral da comunidade gay”, diz Chester Gillis, chefe do Departamento de Teologia da Universidade Georgetown, em Washington. Para Scott Richert, editor do site americano Catholicism Guide, é preciso separar as questões morais dos assuntos disciplinares. “O próximo papa pertencerá à linha de João Paulo II e Bento XVI no que diz respeito a aborto e eutanásia, mas é possível que a instituição do celibato seja revista.” O número de padres no mundo vem caindo, tanto pelo desinteresse dos jovens de se ordenar como pela imagem negativa provocada pelos escândalos sexuais nas igrejas. Segundo o Vaticano, havia 419 mil padres em 1970; hoje, são 412 mil. É comum um padre ter de rezar missas em mais de uma paróquia. Por isso, o Vaticano não tem se oposto à ordenação de pastores luteranos e anglicanos que tenham decidido se converter ao catolicismo, mesmo se forem casados. Essa tendência leva a crer que Roma já reflita sobre uma alternativa à exigência celibatária.
O número de padres no mundo vem caindo. Eram 419 mil em 1970. E hoje são 412 mil
Se a atual crise palaciana já é um grande desafio para a Igreja, maior ainda é reduzir a distância entre seu centro de poder, a Europa, e seu principal eixo de fiéis, formado por América Latina, África Subsaariana e Ásia. Enquanto todas as decisões mais importantes do catolicismo são tomadas basicamente por europeus, a maior parte dos que têm de se ajustar a elas vive numa realidade distante. Nos últimos 100 anos, a distribuição geográfica do catolicismo mudou completamente de perfil. Segundo um levantamento do instituto americano Pew Research Center, os países com o maior número de católicos em 1910 eram a França e a Itália. A Europa concentrava 65% dos fiéis. Em 2010, as duas maiores nações católicas são Brasil e México, seguidos das Filipinas. Juntas, América Latina, África e Ásia abrigam 68% da população católica global, estimada em 1,17 bilhão de discípulos. A Europa conta hoje com 24%. Esse novo panorama nem de longe se reflete na composição do Colégio de Cardeais, formado por 209 integrantes. A Europa tem mais da metade (115), ante apenas 68 cardeais latino-americanos, africanos e asiáticos. No ranking de países, a Itália lidera com 49 cardeais. O Brasil, com a maior população católica do mundo, só aparece em quarto lugar, com nove (dos quais cinco podem participar do conclave). Há um sentimento, mesmo entre os fiéis italianos, de que esta pode ser a hora de transferir o comando da Igreja a um cardeal de fora da Europa. “Por que não um papa negro? É uma ideia que vários amigos católicos compartilham comigo”, diz o aposentado italiano Vittorio Carli, que saiu de Gênova, no norte da Itália, para assistir à missa de Cinzas celebrada por Bento XVI. Um cardeal negro bem cotado entre os papáveis é Peter Turkson, de Gana, considerado jovem com seus 64 anos. Tal pensamento aumenta a possibilidade da escolha de um cardeal brasileiro para o trono de Pedro. Além dos naturais interesses políticos que influenciam a escolha, o conclave terá de avaliar os pontos positivos e negativos de apostar numa mudança em favor de um nome não europeu. “Os candidatos do sul têm força testemunhal e energia, mas não estão preparados para tão dura tarefa. Os do norte são gestores e políticos mais hábeis, mas arrastam o peso do continuísmo e da inércia”, diz o jornalista espanhol José Catalán Deus, autor do livro Depois de Ratzinger, o quê?, de 2009.
>> Papa Bento XVI aprova novas regras para que cardeais antecipem conclave 

A transferência do rebanho católico para regiões mais carentes do planeta exige uma adaptação do discurso da Igreja, em favor de problemas comuns em nações menos desenvolvidas. É o caso da aids na África Subsaariana, que concentra 67% dos 34 milhões de portadores do vírus HIV no mundo. Para a fúria de autoridades de saúde pública que tentam conter a epidemia, o papa Bento XVI disse, durante uma visita a Camarões em 2009, que a aids é uma “tragédia que não pode ser superada com a distribuição de camisinhas, que até agrava o problema”. O papa conhece o rápido avanço dos cultos pentecostais no Brasil em detrimento da fé católica. De acordo com o IBGE, 73,6% dos brasileiros eram católicos em 2000, porcentual que caiu a 64,6% em 2010. No mesmo período, os evangélicos cresceram de 15,4% para 22,2%.

Conservador, Bento XVI reinstituiu o latim nas missas de domingo – prática que caiu em desuso após o Concílio Vaticano II, nos anos 1960. Ele convive com uma realidade: o futuro do catolicismo passa pela renovação de sua comunicação com fiéis, considerando aspectos culturais das regiões e sociedades onde a Igreja mantém maior presença. Movimentos como a Renovação Carismática revelam que tipo de catolicismo muitos estão mais dispostos a abraçar. A principal estrela da tendência, o padre Marcelo Rossi, atrai até 100 mil pessoas para sessões de intensa vibração e contato com fiéis. Na semana passada, Bento XVI surpreendeu e mostrou ter dentro de si algo de revolucionário. Depois de fincar-se à tradição e viver as agruras da política, abalou seu papado ao lançar ainda em vida uma disputa por sua sucessão. Entre o passado que tanto inspirou o demissionário papa e a ousadia de seu ato final, a Igreja terá de encontrar seu próximo caminho.

Fonte: http://revistaepoca.globo.com/tempo/noticia/2013/02/qual-e-o-futuro-da-igreja.html