Blogroll

"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

30 de novembro de 2010

Uma sobrevivente da visão celular de Rene Terra Nova conta TUDO!


Roselaine Perez


Eu tive que digerir depressa demais o amontoado de quesitos que a Visão Celular possuía, parecia que tinha mudado de planeta e precisava aprender o novo dialeto local, e urgente, para conseguir me adaptar.

Ganhar / consolidar / discipular / enviar, almas / células/ famílias, Peniel, Iaweh Shamá, honra, conquista, ser modelo, unção apostólica, atos proféticos, mãe de multidões, pai de multidões, conquista da nação, mover celular, riquezas, nobreza, encontro, reencontro, encontros de níveis, resgatão, Israel, festas bíblicas, atos proféticos, congressos, redes, evento de colheita, prosperidade, recompensa, multidão, confronto, primeira geração dos 12, segunda geração dos 12, toque do shofar, cobertura espiritual, resultado, resultado, resultado, etc...

Era início do ano de 2002 quando fomos a Manaus, eu e meu marido, para recebermos legitimidade, enquanto segunda geração dos 12 do Apóstolo Renê Terranova no estado de São Paulo.As exigências eram muitas e muito caras:

  • Compra do boton sacerdotal num valor absurdo. 

  • Hospedagem obrigatória no Tropical Manaus, luxuoso resort ecológico, às margens do Rio Negro, não um dos mais caros, mas “O” mais caro de Manaus (conheci Pastores que venderam as calças para pagar 2 diárias no tal resort e outros que deixaram a família sem alimentos para entrar na fila dos zumbis apostólicos, num Thriller nada profético).
  •  Trajes de gala Hollywoodianos.
  •  Participação obrigatória num jantar caro da preula após a cerimônia, tendo como ilustre batedor de bóia nada menos que o Apóstolo Renê e seus cupinchas.
  • Tudo isso para ter a suprema dádiva de receber a imposição de mãos do homem, com direito a empurradinha na oração de legitimação e tudo ( uhuu!).

Nem mesmo em festa de socialite se vê exageros tão grandes em termos de exibição de jóias, carros, roupas de grife e todo tipo de ostentação escandalosa.

Hoje, sem a cachaça da massificação na cabeça, sinto vergonha e fico imaginando como Jesus seria tratado no meio daquela pastorada.

Ele chegaria com sandálias de couro, roupa comum, jeito simples, não lhe chamariam para ser honrado, nem tampouco perguntariam quem é o dono a cobertura dele porque deduziriam que certamente dali ele não era.

Estive envolvida até a cabeça – porém não até a alma – na Visão Celular durante quase 5 anos, em todas as menores exigências fui a melhor e na inspiração do que disse Paulo "...segundo a justiça que há na lei dos Terra Nova, irrepreensível."


 Entreguei submissão cega às sempre inquestionáveis colocações e desafios do líder, sob pena de ser rebelde e fui emburrecendo espiritualmente.

Me pergunto sempre por que entrei nisso tudo e depois que este artigo terminar talvez você me pergunte o mesmo, mas minha resposta tem sempre as mesmas certezas:

-->  Todos nós precisamos amadurecer e, enquanto isso não acontece, muitas propostas vêm de encontro às fraquezas que possuímos e que ainda não foram resolvidas dentro de nós.

A partir da minha experiência pude enxergar as três principais molas propulsoras que fazem funcionar toda essa engrenagem:

1) A lavagem cerebral

A definição mais simples para lavagem cerebral é “conjunto de técnicas que levam ao controle da mente; doutrinação em massa”.

Em todas as etapas da Visão Celular se pode ver nitidamente vários mecanismos de indução, meios de trabalhar fortemente as emoções onde o resultado progressivo desta condição mental é prejudicar o julgamento e aumentar a sugestibilidade.

 Os métodos coercivos de convencimento, os treinamentos intensos e cansativos que minam a autonomia do indivíduo, os discursos inflamados, as músicas repetitivas e a oratória cuidadosamente persuasiva são recursos que hoje reconheço como técnicas de lavagem cerebral, onde há mudanças comportamentais gradativas e por vezes irreversíveis.

2) Grandezas diretamente proporcionais

O Silvio Santos manauara é uma incógnita.Se em por um lado ele é duro e autoritário, noutro ele é engraçado, carismático e charmoso. Num dos Congressos em Manaus, me levantei da cadeira para tirar uma foto dele, que imediatamente parou a ministração e me chamou lá na frente. Atravessei o enorme salão com o rosto queimando, certa de que iria passar a maior vergonha de toda a minha vida, que o “ralo” seria na presença de milhares de pessoas e até televisionado.Quando me aproximei não sabia se o chamava de Pastor, Apóstolo, Doutor, Sua Santidade ou Alteza, mas para minha surpresa ele abriu um sorriso de orelha a orelha e fez pose, dizendo que a foto sairia bem melhor de perto.A reunião veio abaixo, claro, todos riam e aplaudiam aquele ser tão acessível e encantador. 



Acontecimentos assim, somados à esperta e poderosa estratégia de marketing que Terra Nova usa para transmitir suas idéias, atraem para ele quatro tipos de pessoas:

  • As carentes de uma figura forte (o povo simples que chora ao chamá-lo de pai).
  •  As que desejam aprender o modelo para utiliza-los em seus próprios ministérios falidos.
  • Aquelas que desejam viver uma espécie de comensalismo espiritual, que vivem de abrir e fechar notebooks para ele pregar, ganhando transporte e restos alimentares em troca, as rêmoras da Visão.
  • As sadomasoquistas espirituais. É tanta punição, tanto sacrifício, tanta submissão, que fica óbvio que muita gente se adapta a esse modelo porque gosta de sofrer. As interpretações enfermas do tipo “hoje eu levei um peniel do meu discipulador, então me agüentem que lá vou eu ensinar o que aprendi.”, eram a tônica das ministrações.
Pode acreditar que essas quatro classes de pessoas representam a grande maioria neste planeta.

3) A concupiscência da carne, concupiscência dos olhos e a soberba da vida

O conceito da Visão Celular mexe demais com o ego, é sedutor, encantador, promissor, põe a imaginação lá no topo, puro glamour. A ganância que existe dentro do ser humano é o tapete vermelho por onde a desgraça caminha. Essa tem sido uma das causas pela queda de tantos e tantos pastores, por causa das promessas de sucesso rápido e infalível.

Renê não sabe com quem está lidando, mas é com gente!

 Ele talvez ignore (não que ele seja ignorante) que cada ser humano é um universo e que as informações vão reproduzir respostas completamente inesperadas em cada um.

EU ASSISTI, na terra do Terra Nova, o “tristemunho” de uma discipuladora que, para confrontar e educar uma discípula, havia chegado à loucura de bater nela, para que a mesma parasse de falar em morrer. Esse é o argumento dos incapazes, dos que não conseguem levar cada triste, cada suicida ou deprimido às garras da graça de Cristo, mas que querem se fazer os solucionadores das misérias do povo.

Eu tenho até hoje péssimas colheitas dessa péssima semeadura, assumo meus erros e me arrependo profundamente de cada um deles:

  •  Quase perdi Jesus de vista
  • Minha família ficou relegada ao que sobrava de mim.
  • Minha filha mais velha, hoje com 23 anos, demorou um bom tempo para me perdoar por eu ter repartido a maternidade com tantas sanguessugas que me usavam para satisfazer sua sede de poder.
  • Minha mãe teve dificuldade para se abrir comigo durante muito tempo porque, segundo ela, só conseguia me ver como a Pastora dura e ditadora. Tenho lutado diariamente para que ela me veja somente como filha.
  • Fui responsável por manter minha Igreja em regime escravo (mesmo que isso estivesse numa embalagem maravilhosa), por ajudar a alimentar a ganância de muitos, por não guardá-los dessa loucura.
  • Colaborei com a neurotização da fé de muitos, por causa da perseguição desenfreada pela perfeição e por uma santidade inalcançável.
  • Fiquei neurótica eu mesma, precisando lançar mão de ajuda psicológica devido a crises interiores inenarráveis, ao passo que desenvolvia uma doença psíquica de esgotamento chamada Síndrome de Burnout*, hoje sob controle.
  • Vendi a idéia da aliança incondicional do discípulo com o discipulador, afastando sutilmente as pessoas da dependência de Deus.
  • Invadi a vida de muitos a título de discipulado, cuidando até de quantas relações sexuais as discípulas tinham por semana, sem que isso causasse ofensa ou espanto.
  • Opinei sobre o que o discípulo deveria comprar ou não, tendo “direito” de vetar o que não achasse conveniente. A menor sombra de discordância por parte do discípulo era imediatamente reprimida, sem qualquer respeito. Quando isso acontecia os demais tomavam como exemplo e evitavam contrariar o líder.
  • Aceitei que fosse tirada do povo a única diretriz eficaz contra as ciladas do diabo: a Bíblia. Não que ela não fosse utilizada, mas isso era feito de forma direcionada, para fortalecer os conceitos da Visão. Paramos de estudar assuntos que traziam crescimento para nos tornarmos robôs de uma linha de montagem, manipuláveis, dogmatizados.
  • Fomentei a disputa de poder entre os irmãos ignorando os sentimentos dos que iam ficando para trás.
  • Perdi amigos amados e sofri demais com estas perdas. Alguns criaram um abismo de medo, que é o de quem nunca sabe se vai ganhar um carinho ou um tapa, um elogio ou um peniel, mas sei que esse estigma está indo embora cada vez mais rápido. Outros me abandonaram porque não aceitaram uma Pastora normal, falível e frágil. Eles queriam a outra, a deusa, aquela que alimentava neles a fome por ídolos particulares.
Dentro da Visão, nossa Igreja esteve entre as que mais cresceram e deram certo na região, mas desistimos porque, acima de todo homem e todo método, somos escravos de Cristo.

Talvez o mais difícil tenha sido a transição do meu eu, a briga daquilo que eu era com o que sou hoje até que se estabelecesse Cristo em mim, esperança da glória.

Prossigo, perdoada pelo meu Senhor, tomando minhas doses diárias de Graçamicina, recriando meu jeito de me relacionar e compreender mais as falhas alheias e as minhas próprias.

Prossigo, reaprendendo a orar e adorar em silêncio, livre dos condicionamentos, admitindo meus cansaços, me permitindo não ser infalível, sendo apenas gente...Pastoragente!

Roselaine Perez, a pastoragente para o Genizah

* SÍNDROME DE BURNOUT:Distúrbio psíquico, de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso.Se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional). Resultado de um esforço extremo, um desgaste onde o paciente se consome física e emocionalmente, passando a apresentar um comportamento agressivo e intolerante, com predileção para aqueles que mantêm uma relação constante e direta com atividades de ajuda. Ocorre geralmente em pessoas altamente motivadas, que sentem uma discrepância entre aquilo que investem e aquilo que recebem.

Rene Terra Nova, o patriarca dos mares!




Mais um capítulo da obsessão marítima de Rene Terra Nova. Deve ser coisa de "crente pirata"...

***
Dica do Yago e Airton, que enviaram a foto para o Púlpito Cristão

Crente "Lady Kate": "Tô Pagano!"


Carlos Moreira

A Revolução Francesa foi sem dúvida um dos eventos mais significativos do mundo ocidental e da sociedade moderna. A França do século XVIII era um país marcado por profundas injustiças sociais. O arcabouço histórico da revolta se construiu em meio a um regime político absolutista, onde a camada inferior da população, formada por trabalhadores urbanos, camponeses e a pequena burguesia comercial, era obrigada a pagar pesados impostos para manter o luxo das classes privilegiadas.

No topo daquela pirâmide estava o clero que, dentre outras prerrogativas, não pagava impostos. Abaixo dele estava à nobreza, formada pelo rei, sua família, condes, duques, marqueses e outros nobres. O rei era absoluto; controlava a economia, a justiça, a política e até mesmo a religião dos súditos. Qualquer tipo de oposição era punida duramente, pois o "contraventor", além de ser enviado a prisão da Bastilha, era, em seguida, guilhotinado.

A insatisfação com aquela situação chegou ao limite em 1789. Vivendo em extrema miséria, a população saiu às ruas com o objetivo de tomar o poder. Avançaram primeiramente para derrubar a Bastilha e, em seguida, invadiram os palácios e as terras da nobreza em busca de tomar o controle do país. Muitos conseguiram escapar, mas a família real foi capturada, e o rei Luis XVI, juntamente com sua esposa Maria Antonieta, foi julgado e guilhotinado em 1793. Nem o clero foi poupado, pois os bens da igreja foram todos confiscados.

Os contornos estruturais que marcaram o desencadeamento da Revolução Francesa são muito parecidos com a situação da Igreja em nossos dias. Como bem disse o sábio do Eclesiastes, as gerações mudam, mas o “espírito” humano permanece o mesmo. Olho para o que está aí e surpreendo-me com tamanha semelhança. Os fatos são arquetípicos além de fenomenológicos.  

Se não, vejamos: o que temos em nossos dias que não uma elite espiritual privilegiada, supostamente dotada de pedigree sacerdotal, vivendo no luxo e na benesse, com seus “líderes” – não seria melhor dizer gestores? – e seus cantores – não seria melhor dizer atores? – refestelados em mansões, andando com carros de grife importada, voando em jatinhos e helicópteros, vestindo ternos italianos e comendo das “iguarias da corte”, enquanto a grande massa da população vive na pobreza ou na miséria?

O que temos hoje senão o tráfico de influência religiosa, o conluio político para a concessão de rádios e canais de TV que, supostamente, divulgam o “reino” de Deus, mas que, na prática, apenas aumentam o poder e a riqueza do “reino dos homens”? O que temos hoje senão a prática de se efetuar barganhas com o sagrado operacionalizadas através da cobrança perversa de “impostos celestes” que têm como único alvo o espólio desmedido de gente incauta e desesperada?

Posso continuar? O que temos hoje senão a pregação fraudulenta de doutrinas bíblicas aberrantemente distorcidas, aplicadas de forma maliciosa, com vistas a estimular a crença em promessas absurdas que, supostamente, trarão a solução para problemas financeiros, conjugais, físicos, espirituais e de toda e qualquer outra sorte? O que temos hoje senão a alienação da consciência, o esvaziamento dos valores éticos, o anestesiamento dos “sentidos” do coração e tudo em favor da catarse cultual, da serialização da “vida” e da commoditização da doutrina?

Vou lhe dizer o que penso. O que temos hoje é a anatomia de uma tragédia anunciada se desenhando silenciosamente debaixo de nossos olhos! O que temos hoje é uma multidão de milhões de pessoas sendo pressionadas, roubadas e enganadas por uma gangue de feiticeiros do sagrado. É gente que, iludida, está em busca de um “Deus performático”, uma divindade que está obrigada a satisfazer as demandas de seus “clientes” a qualquer custo.

Eis o maior dos absurdos: Deus colocado contra a parede tendo que cumprir o que, supostamente, está dito em Sua palavra! O Todo-Poderoso sendo vítima de extorsão para realizar milagres de prateleira: é o problema da falta de emprego, da restauração do casamento falido, do pagamento da dívida do aluguel, da eliminação da ação de despejo, do destravamento do processo judicial, da limpeza do nome no SPC, da libertação do encosto encomendado na macumba, e por aí vai... É tanta bizarrice que eu poderia encher um livro com estas loucuras.      

Olho para a cristandade e vejo uma multidão de “crentes Lady Kate”. Você sabe de quem estou falando? Trata-se de uma personagem interpretada pela atriz Katiuscia Canoro no programa humorístico Zorra Total da Rede Globo. Lady Kate é uma aspirante a socialite que vive a todo custo tentando entrar para o High Society. Apesar da origem humilde, Kate herdou a fortuna deixada pelo marido, um senador rico, que, desgraçadamente, "bateu a caçuleta". Enfeitiçada com as novas possibilidades que o dinheiro lhe proporciona, Lady Kate vai em busca do "gramour, causo de que grana ela já tem".   

O “crente Lady Kate” é aquele ser que quer por que quer que a vida se transforme num passe de mágica e, para tal, está disposto a pagar o “pedágio religioso” para que “seu milagre” se materialize. Minha questão é bem simples: até onde isso vai? Até quando as pessoas que estão sendo iludidas continuarão pagando esta conta? Sim, porque assim como Lady Kate, que usa o bordão “que que é? Tô pagano”, essa “moçada” também vai querer receber o seu bocado, pois, sem dúvida alguma, eles estão pagando, e pagando muito caro!

Quer saber no que eu acredito: acredito que em muito pouco tempo toda esta farsa vai cair! Acredito que esta multidão de gente espoliada e enganada vai se revoltar, assim como aconteceu na Revolução Francesa, pois eles estarão exaustos de pagar tanto “imposto” travestido de dízimo, e não ver nada acontecer. Estarão fartos de ver “pastores”, “bispos”, “apóstolos”, e outras “divindades” enriquecendo a custa de sua inocência, de seu desespero e, não raro, de suas excentricidades.    

Espero firmemente que a farsa termine e que a farra acabe! No que depender de mim, como profeta do Senhor, continuarei a denunciar este estelionato, este anti-Evangelho, esta deformação de fé em Jesus Cristo. Estarei incansavelmente pregando, escrevendo, e fazendo tudo o que estiver ao meu alcance para que este engodo seja, em fim, revelado aos olhos de todos.

Minhas orações estão centradas para que Deus, no zelo que tem por Sua palavra e pelo Seu povo, interfira com justiça e juízo sob tudo o que está sendo feito. Meu desejo é que Ele haja logo, antes que venhamos a experimentar o que hoje acontece na Europa, onde as catedrais viraram boates e o povo nada quer saber sobre Jesus.

Na Revolução Francesa, o destino da família real não poderia ser pior: a guilhotina. Fico pensando que destino espera aqueles que estão profanando a Palavra do Senhor e enganando o povo que foi comprado pelo Sangue do Cordeiro? Não desejo nenhum mal a ninguém, mas se esta moçada for parar no inferno, poderá, usando outro bordão da Lady Kate, fazer a seguinte barganha com o capeta: “que que é ô seu diabo! Descola aí um lugarzinho meior pra nós, causo de que grana nós tem; o que só nos falta-nos é o gramour”. Pois é, se isso acontecesse, sabe o que eu acho que o “tinhoso” responderia: “tá amarrado!”.


Carlos Moreira é culpado por tudo o que escreve. Julgado, tornou-se réu do Genizah. Seus textos podem ser lidos em A Nova Cristandade.

Dia do Teólogo - 30 de novembro

A imagem que algumas pessoas fazem de um teólogo é de alguém que está constantemente enclausurado no último aposento de uma casa, às voltas com obras raras, escritas em dialetos desconhecidos do grande público ou com livros pesados e grossos. Algo assim como no filme o Nome da Rosa, não?

Mas, na verdade, um teólogo é uma pessoa bem mais próxima de nós do que pensamos. Ele presta serviços de consultoria a escritores, por exemplo, que estejam usando a religião para contar alguma história ou fornece orientação a grupos religiosos em geral, principalmente organizações não-governamentais.

Outra confusão que é feita com freqüência: um padre ou um pastor podem ser um teólogo mas um teólogo nem sempre é um religioso. Podemos encontrar um teólogo dando aulas em cursos universitários da área de ciências sociais, como Letras, Antropologia, Sociologia.

Aliás, é cada vez maior nos meios acadêmicos a intertextualidade entre as disciplinas. E em relação à teologia isso é sentido de forma evidente.

Trata-se de um fenômeno recente a redescoberta da leitura teológica do mundo nas áreas de ensino voltadas para o conhecimento do comportamento humano em geral.

O QUE UM TEÓLOGO ESTUDA?

Basicamente o teólogo formado estuda e analisa as diversas religiões do mundo e sua influência sobre o homem do ponto de vista antropológico e sociológico. Sua principal fonte de pesquisa são os textos sagrados e as doutrinas e dogmas religiosos.

Com isso procura explicar de que forma as crenças, com o decorrer do tempo e da história, modificam ou eternizam as maneiras do homem interagir na sociedade.

Nos cursos de teologia, a grade curricular varia de instituição para instituição. Algumas dão maior importância à análise das religiões em si, enquanto outras se debruçam mais sobre os textos sagrados.

De qualquer forma, um estudante de teologia - o futuro teólogo - deverá ler muito e participar de muitos debates em sala de aula sobre as bases e a história das religiões.

O QUE QUER UM TEÓLOGO?

Um teólogo procura a tempo e a hora tornar a religião em um saber racional, no caso, um saber chamado teologia (estudo de Deus: teo = Deus; logia = estudo).

Sua atitude diante da religiosidade é quase sempre objetiva, uma vez que a religião em si e mais precisamente a fé tem caráter subjetivo.

Uma coisa é termos fé, outra é estudarmos os fenômenos da fé. Para o primeiro caso, basta crer, acreditar num dogma ou numa doutrina como verdade a ser vivida. No outro, esta mesma fé será interpretada, relativizada e, conseqüentemente, racionalizada.

O teólogo, então, é aquele que deseja ser os olhos da razão dentro de uma experiência que normalmente só pode ser vivida sem questionamentos, ou seja, na fé, que não questiona, não interroga, apenas crê.

Por isso nada impede que um teólogo venha a ser um religioso fervoroso ou uma pessoa completamente descrente de Deus. Uma coisa não impede a outra. No exercício ou não da fé, crente ou descrente. No exercício da profissão, teólogo sempre.

Fonte: www.ibge.br
Colaboração: TELE-FE.com.br

29 de novembro de 2010

JOSÉ DO EGITO E O CROCODILO AFRICANO


         O pastor da PIBT pode até não gostar de mim,  pois me acha agressiva demais com os pastores pentecostais e/ou avivados. Ele é muito bem educado, viveu alguns anos na Europa e aprendeu a arte da diplomacia evangélica, nas igrejas que tem dirigido, nos muitos anos de serviço pastoral.
         Ele prega bem, é muito culto e sabe expor a Palavra como poucos que eu conheço. Hoje ele falou sobre como suportar o sofrimento humano e tomou por modelo José do Egito. Fez uma belíssima exposição sobre a vida de José, de como ele sofreu da mulher de Potifar, o seu amo, a qual vivia tentando-o para cometer o pecado de adultério; e dos companheiros de prisão que o invejavam pela postura principesca. Quando eu tento fazer um retrato mental de José, vejo-o como um desses astros famosos de filmes, que enlouquecem as mulheres. Mesmo assim, José  nunca desistiu de sua genuína fé no Deus dos seus pais.
         E como Romanos 8:28 se aplica maravilhosamente à vida desse grande herói da Bíblia, José terminou seus dias como a segunda pessoa mais importante do Egito, país para o qual havia sido vendido pelos irmãos invejosos. Sem falar que ele salvou o remanescente do povo judeu da destruição pela fome.
José é um perfeito protótipo do Senhor Jesus Cristo. E como o pregador da PIBT é muito espirituoso, bem no meio da pregação, ele fez uma observação que nos fez romper em risadas. Ele disse: “A vida de José foi mais complicada do que a de qualquer herói de novela mexicana do SBT”.
         Durante o culto foram cantados os hinos 324, 385, 382, 154, 328 e 108, do HCC, cada qual mais lindo! Depois, vieram alguns cânticos e um destes me chamou atenção pela heresia, por isso não cantei... Nem pretendo expor aqui, pois já tenho inimigos demais dentro da igreja.
         Agora me lembrei de um pastor da turma do Peter Wagner, que tem pregado na África do Sul. Ele usa um termo muito engraçado: “fé como batatas”, Trata-se de Bill Lancaster, um pregador da Nova Reforma Apostólica, o qual diz que isto significa: “ganhar almas com facilidade para o Senhor, conforme ele tem conseguido na África”. Ora, o povo africano é ocultista por natureza e estes pregadores açucarados são especialistas em sinais e maravilhas, daí a facilidade em conseguir adesões para suas igrejas “avivadas”... Só que ninguém, a não ser o Espírito Santo, pode garantir que esses milhares de pessoas tenham realmente nascido de novo.
Vamos ler a história do Crocodilo Assassino, para ter uma ideia da religiosidade ocultista dos africanos.
Recebi esta estória verídica de um dos meus filhos virtuais, um analista de sistemas, com quem me correspondo pela Internet. Ele é  um batista bíblico dos mais sérios, portanto merece todo o crédito. É um testemunho do atraso em que vive o povo africano, mergulhado na superstição do paganismo. Quem não conhece o Evangelho de Cristo é um prisioneiro do engodo religioso, pois ignora João 8:32: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.
         Vejamos o que ele conta:
“A ignorância aqui é abissal: imagine que uma vez, quando eu prestava ajuda a uma aldeia, a cerca de 80 Km de Maputo, apareceu com a cheia do Rio Umbeluzi um crocodilo enorme, que ficou ilhado num espaço de cerca de 2 Km do rio. O tal rio baixou depois da chuva e o crocodilo ficou por ali e passou a matar pessoas, oito no total.
Num sábado em que estávamos lá, o diretor da Faculdade de Veterinária e eu, mostramos a um alto funcionário da educação a impossibilidade de as crianças atravessarem o rio em segurança, por causa do crocodilo Uma mocinha de 15 anos foi atacada e desapareceu no rio - muito próximo de onde estávamos. Quando chegamos lá, pudemos ver o desespero da família, sobretudo da irmã, que estava com ela na hora do acidente. Voltamos a Maputo e conseguimos emprestado de um professor cubano um rifle AK47 e voltamos ao rio para matar o bicho.
Qual não foi a minha surpresa, quando um senhor nos advertiu que, se matássemos o crocodilo, o feiticeiro que comandava o bicho de dentro da aldeia iria morrer também; e, em conseqüência disto, alguém da família do tal feiticeiro teria de igualmente despachar a nós dois para o outro mundo  a fim de  dar paz ao falecido...
Ele explicou que deveríamos procurar a polícia e pedir autorização, coisa que demorou, mas conseguimos.
No final, andamos pelo rio muitas noites inteiras e não conseguimos achar o dito cujo. Soubemos depois que ele já tinha migrado para uma represa adiante daquele ponto, porque no caminho matou uma menininha de oito anos, da qual sobrou apenas uma perna, pobrezinha.
Um dia, no Ministério, contei o acontecido a um engenheiro formado na Europa. Falei sobre a ignorância das pessoas e fiquei muito admirado, quando ele me cortou, dizendo que aquilo era verdade; o crocodilo era mesmo dirigido pelo feiticeiro. Agora você imagina: um engenheiro que estudou na Europa acredita no mesmo em que acreditam os analfabetos. Daí, em termos de heresia, dá para entender por que  o Benny Hinn e o Bispo Macedo são tão prósperos por aqui.”
Que venham logo as sete pragas do Apocalipse, para  detonar o engodo religioso, a hipocrisia e a ambição desses meliantes, que vivem correndo o mundo, a fim de extorquir o dinheiro dos pobres, sem jamais ensinar-lhes a verdadeira doutrina de Cristo e dos apóstolos.

Mary Schultze, 28/11/2010 www.maryschultze.com

Valdemiro Santiago vende mais de 1 milhão de DVDs



Do site da Igreja Mundial do Poder de Deus:
Apóstolo Valdemiro Santiago Recebe o Disco Duplo de Platina 
Durante a reunião de domingo, 07 de Novembro de 2010, representantes da Cooperdisc e da WMusic no Brasil subiram ao altar para entregar nas mãos do apóstolo Valdemiro Santiago o Disco Duplo de Platina, uma das maiores premiações realizadas pelas gravadoras, pela venda de mais de um milhão de DVDs vendidos do exemplar “As Inesquecíveis Canções – Apóstolo Valdemiro Santiago”.
“Um milhão? Que benção hein? Maravilha”, dizia o apóstolo, surpreso. “É como a letra da musica, já sabiam mesmo que era porque você tinha cara de vencedor e se o Senhor quer agir, ninguém pode impedir cada palavra que o Senhor falou. Lembrava com meu irmão que anos atrás, nós dividíamos um pão francês em três”. Animado, o apóstolo declarava-se coluna da obra de Deus. “Graças a Deus, tem muitos aqui que são resultado disso, porque ajudo a pagar o programa de televisão. Encontrei um empresário outro dia e eu disse que tinham sido cento e cinquenta e um mil exemplares vendidos, ele ouviu e disse: você vendeu isso tudo?! Agora não me perguntam mais dos cento e cinquenta e um mil”
Em complemento, o apóstolo anunciou o segundo CD, com previsão de lançamento para Dezembro, faltando somente duas músicas “ungidas, que refletem um homem sofrido como eu na minha jornada com Deus”. Animado, cantou o trecho de um dos louvores e, segurando a placa do Disco Duplo de Platina, agradecia a Deus e dizia “pesado, isto aqui. Mérito de Deus na minha vida”.
Agora, sinta a unção:

Comentário WebEvangelista
Pode fazer uma dupla com a Sula Miranda... Já sabem o que não quero de natal..rssss
Metade ai deve ter sido distribuído para os "fieis" que deram um valor significativo de oferta!

Beyoncé chora reclamando da vida que leva: “Por que Deus me deu essa vida?”


“Senti que essa era a única maneira de contar a história de maneira sincera, já que eu era parte dela”, comentou Beyoncé sobre a decisão de dirigir o documentário. O filme registra momentos íntimos da cantora durante a turnê. Ela reclama de ter feito show por nove noites seguidas e “ninguém ligar” e chora por conta do cansaço. “No final eu chorei porque eu sou um ser humano que sangra, se machuca, chora e desaba como qualquer outra pessoa”.

Em uma cena gravada na China, uma Beyoncé sem maquiagem desabafa: “Por que Deus me deu essa vida? As vezes é esmagador. Por que Deus me deu o talento, minha vocação, minha família. Mas eu sei que não devo questionar Deus. Só Deus sabe. E eu não posso achar que nada é garantido”, diz entre lágrimas.

Beyoncé, que já vendeu mais de 11 milhões de discos e é a nona mulher mais poderosa do mundo pela “Forbes”, disse que agora está aprendendo a apreciar mais sua vida. “Agora quando eu ganho seis Grammys em uma noite eu sei como aproveitar cada momento. Eu aprecio o quanto tudo isso é incrível”.

Fonte: GospelMinas / Gospel+
Via: O Galileo / GNoticias.com.br
Colaboração: TELE-FE.com.br

27 de novembro de 2010

TERROR NO RIO: Perguntas que não querem calar



Por Hermes C. Fernande

Por que os mesmos líderes evangélicos que durante a campanha eleitoral vieram a público defender seu posionamento contra o homossexualismo e o aborto ainda não se manifestaram quanto ao campo de batalha em que se tornou o Rio de Janeiro? 

Por que muitos pastores estão mais preocupados em ter que cancelar seus cultos do que propriamente com o bem-estar de seus membros? 

Por que muitos crentes preferem aludir ao fim do mundo como justificação para a situação em que chegou nossa cidade? Será que teremos um Apocalipse Carioca? E o que tem acontecido no Iraque e em outros lugares de conflito no mundo seria o quê? Não seria este um argumento escapista? Nunca houve conflitos como esse em outras épocas? Se o que está acontecendo no Rio é um sinal dos tempos, o que teria sido a segunda guerra mundial? 

Por que a presença maciça da igreja evangélica na Vila Cruzeiro, no Complexo do Alemão e em outras comunidades dominadas pelo tráfico não tem sido capaz de reverter o quadro? Seria isso fruto de uma mensagem escapista? 

Por que há tantos filhos de crentes envolvidos no crime? Até onde a teologia da prosperidade teria responsabilidade no aumento da criminalidade, uma vez que supervaloriza a posse de bens materiais?

Por que tantos crentes acham que as coisas podem ser resolvidas através de algum tipo de marcha ou manifestação pública? E quanto àqueles que acreditam no poder de atos proféticos? 

Por que a polícia permitiu que os bandidos fugissem para o complexo do alemão? Por que o poder público resolveu invadir duas grandes favelas na Zona Norte do Rio, e não a Rocinha? Seria por ser na Zona Sul, próximo de onde moram os governantes, seus amigos e familiares?
Por que parte da população parece desejar um derramamento de sangue em vez da prisão e julgamento dos criminosos? 

Por que os governantes gostam de posar de heróis como se eles mesmos não tivessem responsabilidade pelo aumento da criminalidade nos últimos anos? Onde eles estavam enquanto a cidade se favelava? Será que alguns deles seriam também usuários de drogas? E seus filhos?

De onde vêm as ordens capazes de unir facções arquiinimigas para aterrorizar o Estado do Rio? Se vêm dos líderes dessas facções que estão atrás das grades, quem as facilita? Como teriam acesso a celulares se estão em presídios de segurança máxima?

De onde vêm as armas pesadas usadas pelo traficantes? Quem facilita sua entrada no País? Quem estaria por trás de tudo isso? Quais as motivações, interesses e intenções inconfessáveis que não são reveladas pela Mídia? Quem coloca a arma na mão do bandido? Quem financia o crime? Não seriam muitas das mãos que agora aplaudem a tomada da Vila Cruzeiro? 

A teologia que abraçamos nos faz pessoas mais compassivas ou ufanistas? Nos aliena ou nos impulsiona em favor do outro? De que lado nos colocamos, do Poder Público, dos bandidos ou da população indefesa?

Se você gostaria de sugerir mais alguma pergunta ou responder a algumas das que estão expostas aqui, poste um comentário. Perguntar não ofende... ou será que ofende?

Comentário de Filipenses 4.13.

 

O texto bíblico acima é um dos muitos que estão sendo desvirtuados nos dias de hoje, citados e aplicados completamente fora de seu contexto literário e histórico para embasamento de idéias que envolvem a pregação do chamado “evangelho pragmático”, onde as tribulações da vida são vistas como “maldições”. Entretanto, o próprio apóstolo Paulo tinha consciência da necessidade das vicissitudes da vida, afirmando que “...a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança” (Romanos 5.3 e 4 - ARA) e que todos os filhos de Deus deveriam ser “...pacientes na tribulação...” (Romanos 12.12 - ARA). Nas palavras que antecedem o texto em comento, Paulo disse aos irmãos filipenses o seguinte:
 “...aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez”(vv. 11 e 12 - ARA).
A grande maioria dos teólogos acredita que Paulo escreveu a Epístola aos Filipenses durante uma de suas prisões, talvez em Roma ou Éfeso. Segundo Francis Davidson¹, “Houve duas razões principais que induziram o apóstolo a escrever aos filipenses. A primeira, para hipotercar-lhes sua gratidão pelo fato de eles, simpatizando com seu apostolado e partilhando de suas aflições, lembrarem-se de enviar-lhe algumas dádivas por intermédio de Epafrodito, um de seus membros (Fil. 4:10-18). A segunda, para corrigir algumas pequenas desordens existentes no seio da igreja”. Nas palavras do saudoso Merril Frederick Unger², “...Seu tema é a adequação de Cristo a todas as experiências da vida – privação, perseguição, dificuldades, sofrimento e também prosperidade e popularidade. Cristo dá alegria e triunfo venha o que vier, desde que a ele se conceda o centro da vida” . Portanto, Paulo escreveu palavras motivadoras aos seus leitores, em meio à intensa tribulação a que estava condicionado no momento!
Analisando criteriosamente o contexto literário e histórico, pode-se concluir que a expressão paulina “Tudo posso naquele que me fortalece” (Filipenses 4.13 – ARA) não diz respeito ao “poder de conquistar todas as coisas”, como pregam os “apóstolos modernos”, mas sim, ao “poder de enfrentar e suportar todas as situações em Cristo”. David H. Stern³ comenta o referido texto bíblico da seguinte forma:
“O cristianismo é acusado de estimular tanto o ascetismo quanto a ganância. O ensino destes versículos, baseados em experiência pessoal (detalhada em 2Co 11:21-33), é o de que o Messias oferece poder para se enfrentar tanto a escassez quanto a fartura, na verdade o poder para todas as coisas” .
O teólogo pentecostal David Demchuk4, após tecer uma breve crítica ao frequente mau uso do texto de Filipenses 4.13, deixa claro seu entendimento, nas palavras a seguir transcritas, de que a expressão contida no referido texto diz respeito à capacidade que Paulo tinha recebido do Senhor Jesus, o Cristo, para enfrentar todas as adversidades da vida:
“Em uma conclusão triunfal, o verso 13 revela a principal fonte do contentamento do contentamento de Paulo: “Posso todas as coisas, naquele que me fortalece”. Este contexto do verso tem sido frequentemente transgredido, e esta verdade tem sido colocada a serviço de extravagâncias caprichosas. O apóstolo está claramente se referindo à grande variedade de suas próprias experiências (v. 12). A importância do verso 13 é encontrada no fato dessa capacidade de Paulo lutar com as adversidades da vida não ter sido alcançada por meio da auto-suficiência (como os estóicos ensinavam), mas através da suficiência em Cristo. Este fortalecimento foi parte da experiência cristã contínua de Paulo e estava fundamentado em sua união com Cristo”.
Concluindo, pode-se dizer, sem dúvida alguma, que a expressão paulina “Tudo posso naquele que me fortalece”(Filipenses 4.13 – ARA), ao contrário do que se prega atualmente, é uma das maiores expressões de fé para aplicação prática na vida diária de cada cristão, pois ensina a confiar no Deus Eterno em quaisquer situações, acreditando que Ele, embora não livre seus filhos de sofrer dificuldades na vida, outorga poder para enfrentá-las e suportá-las sempre.

JORGE CARVALHO

BIBLIOGRAFIA:
1. DAVIDSON, Francis. O Novo Comentário da Bíblia, 3.ª Edição, São Paulo, SP: Editora Vida Nova, Editado em português pelo Dr. Russel P. Shedd, 1995, Reimpressa em 2003, p. 1269.
2. UNGER, Merril Frederick. Manual Bíblico Unger, Reimpressão Revisada da 1.ª Edição, São Paulo, SP: Editora Vida Nova, Revisada por Gary N. Larson, 2008, p.555.
3. STERN, David H.. Comentário Judaico do Novo Testamento, 1.ª Edição Brasileira, São Paulo, SP: Editora Atos, 2008, p. 650.
4. DEMCHUK, David. Comentário Bíblico Pentecostal, 4.ª Edição, Rio de Janeiro, RJ: Editora CPAD, 2006, p. 1313.


(Recebi o Artigo por e-mail)

25 de novembro de 2010

Cassiane -- Cheia de unção e erros de português...

Dando uma breve volta no Twitter... Me deparei com algumas pérolas da nossa irmã Cassiane:

 Não seria Instrumento? rsss . Só faltou um "S". Mais tá perdoada! Errar é Humano...


Eu tenho amor ao evangelho... Mais me apresenta o Evangelio depois? Ele tem Twitter? Errar duas vezes em tão pouco tempo é intolerável! 


Cassine, Alcançar com "S" vai ficar um pouco mais difícil... Tenta com a Letra "Ç" - "Alcançar". Prefiro não comentar..rss


Se você quer ser um "Intrumento" , "Alcansar" almas para Cristo e viver no "Evangelio"... Siga o Bog no Twitter: @Webevangelista
Postou: Wagner Lemos sem o que fazer... dando uma volta no Twitter.

O Rio de Janeiro precisa das nossas orações.


Revista Veja publicou em seu site que a Polícia do Rio de Janeiro captou ligações entre membros do Comando Vermelho e do ADA. O  Governo admite que existe possibilidade de acordo entre os criminosos de facções rivais que estariam unidos para promover um mega-ataque no próximo sábado, dia 27.

Os planos dos criminosos foram descobertos pelos serviços de inteligência da Secretaria de Segurança do Rio por meio da interceptação de conversas entre os traficantes. De acordo com o jornal, os diálogos revelam planos de ataques contra as sedes dos governos estadual e municipal, além do lançamento de explosivos em áreas de grande circulação, como pontos e ônibus e shopping centers na zona sul. Os bandidos estaria planejando até mesmo ações contra familiares do governador Sérgio Cabral.

Em entrevista na tarde de terça-feira, o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, admitiu que há indícios de que membros do Comando Vermelho, cuja principal área de atuação é o Complexo do Alemão, e da facção criminosa Amigo dos Amigos (ADA), que chefia o tráfico na Rocinha, estariam unidos com o objetivo de desestabilizar a implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) no estado.

De acordo com reportagem do jornal O Globo, a polícia investiga informações de que 100 homens do Comando Vermelho estejam na Rocinha com o objetivo de dificultar uma possível ação do Bope na favela para a implantação de uma UPP. Os traficantes já teriam estocados pneus para serem incendiados e dificultar a visibilidade dos policiais.

Segundo a Folha de S. Paulo, no final de semana, um grupo de criminosos da Rocinha teria pernoitado no Alemão para negociar com Luciano Martiniano da Silva, o Pezão, e Fabiano Atanazio da Silva, o FB, chefes do tráfico na favela e na Vila Cruzeiro uma ação conjunta para desafiar o governo. “O serviço de análise da Subsecretaria de Inteligência detectou que está havendo esse tipo de união de duas facções. Isso não quer dizer que o crime seja organizado, pois facção criminosa não é organizada”, disse Beltrame na terça-feira.

Novos ataques foram registrados entre a noite de terça e a madrugada de quarta-feira. Criminosos incendiaram veículos e atacaram pelo menos uma base da Polícia Militar. Os ataques ocorreram na capital, na região metropolitana e na Baxada Fuminense. Até as 3h30, a polícia havia contabilizado nove veículos incendiados.
Caro leitor, diante do exposto gostaria de convocar a Igreja de Jesus a clamar ao Senhor rogando que livre a cidade do Ro de Janeiro do caos institucionalizado pelos bandidos. Lamentavelmente, a impressão que temos é que estamos vivendo em um estado de guerra é que o Estado de Direito está sendo severamente ameaçado pela bárbarie. Além disso, é absolutamente necessário que a sociedade civil apoie INTEGRALMENTE o governo do Estado, colaborando com o Governador e a Polícia na luta hercúlea contra a violência.
Que Deus tenha misericórdia de cada um de nós!

Renato Vargens