O pastor Kleber Lucas participou do Encontro com Fátima Bernardes nesta terça-feira (5). O programa debateu o questionamento de uma telespectadora: “Dá para identificar a religião de uma pessoa por seu discurso?” e mostrou um budista, um evangélico, um umbandista, uma católica e uma espírita. Os convidados avaliaram as semelhanças e diferenças entre as religiões.
– Por definição, a religião é a busca do ser humano por uma conexão com o divino, o inominável e também é a relação com o próximo – afirmou Kleber Lucas, que usou uma camisa com a palavra respeito.
A cantora Ana Vilela, autora do hit Trem Bala, falou que nasceu em uma família católica, mas hoje não tem religião.
– Eu fui criada em um lar católico, mas com o tempo eu escolhi que não me adapto a nenhuma religião, eu sou agnóstica. Acredito em Deus, mas não tenho religião.
Candomblecista, a atriz e escritora Kenia Maria, primeira defensora dos Direitos das Mulheres Negras pela ONU Mulheres Brasil, falou sobre a intolerância religiosa.
– Mais da metade da população é negra e parda no Brasil. São dados do IBGE. A nossa história africana é muito forte e isso vem da religião, o candomblé foi criado aqui. A falta de conhecimento junto com o racismo faz com que as pessoas nem queiram conhecer (outras religiões) – disse.
Nas últimas semanas, Kleber Lucas esteve no centro de uma polêmica. O cantor recebeu críticas por ter ido a um terreiro de candomblé durante um ato inter-religioso.
– A história do Brasil é marcada por uma religião e uma questão política. Até o começo do século passado a igreja protestante, praticamente, não existia no Brasil, não tinha voz. Os movimentos de matrizes africanas até hoje não têm voz, é cerceado. O que me choca é perceber que grupos que foram rejeitados no começo, levantam hoje a bandeira de ódio e intolerância – concluiu Kleber durante o programa.
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