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29 de dezembro de 2009

“Conselheiro cristão da Inglaterra demitido por se opor a parcerias de mesmo sexo”

Hilary White
LONDRES, Inglaterra, 30 de novembro de 2009 (Notícias Pró-Família) — Um conselheiro cristão de questões matrimoniais na Inglaterra juntou-se às crescentes fileiras de homens e mulheres na Inglaterra que foram demitidos por suas convicções cristãs. Gary McFarlane, um antigo advogado e conselheiro de tempo parcial de 48 anos que trabalhava para uma instituição beneficente voltada para aconselhamento de relacionamentos, foi demitido quando se recusou a sancionar relacionamentos de mesmo sexo como equivalentes dos relacionamentos dos casais heterossexuais.
McFarlane perdeu sua chance de recorrer no Tribunal de Apelação Trabalhista em que ele afirmou demissão por injusta causa e discriminação contrária às Normas de Igualdade (Religião e Convicção) Trabalhista de 2003.
McFarlane disse que crê que a Bíblia ensina que a prática sexual de mesmo sexo é imoral e por isso ele nada deveria fazer para apoiá-la. Ele frisou que ele não tinha objeção a outros na instituição beneficente, Relate, que davam aconselhamento para parceiros de mesmo sexo, mas que para ele era um assunto de consciência. Um tribunal do trabalho decidiu em janeiro que ele havia sido demitido de forma errada pela Relate, mas não havia sido vítima de discriminação religiosa ou demissão por injusta causa.
McFarlane disse: "Essa decisão é um aviso claro para as pessoas de consciência nesta nação de que como conseqüência de 12 anos de governo trabalhista [socialista], a elite britânica não mais valoriza os direitos democráticos de seus cidadãos de respeitarem a consciência como um assunto de princípio. A sociedade fica pior quando não permite que as pessoas de consciência exerçam direitos legítimos".
Ativistas de direitos humanos estão observando que na Inglaterra os cristãos que trabalham em qualquer função nas profissões de assistência aos outros estão cada vez mais vulneráveis à importunação e perdas de emprego quando suas convicções entram em conflito com a ideologia homossexual.
O recurso legal de McFarlane teve o apoio do Centro Legal Cristão, cuja diretora, Andrea Minichiello Williams, disse: "O ponto fundamental seriamente preocupante neste caso, que o tribunal recusou aceitar, é que para que a convicção religiosa seja protegida é necessário sustentar o direito de manifestar essa convicção".
Essa decisão legal, disse ela, "excluirá qualquer expressão de convicções de consciência".
"Repetidas vezes nos tribunais britânicos vemos que a liberdade de religião (Artigo 9 da Convenção Européia dos Direitos Humanos) não oferece nenhuma proteção aos cristãos e outras pessoas de fé com consciência", disse Andrea.
Líderes religiosos da Inglaterra estão cada vez mais alertando que os cristãos e outros religiosos estão sendo "privados de seus direitos como cidadãos" na esfera pública. O Bispo Patrick O'Donoghue, bispo emérito de Lancaster, disse recentemente: "Até pouco tempo atrás, eu teria incentivado os jovens católicos a se envolverem no processo político… mas vamos falar a verdade: a voz católica está sendo bem-vinda na política britânica?"
Na semana passada, a declaração do bispo foi repetida pelo ator veterano britânico David Suchet, famoso por sua personificação do detetive Hercule Poirot, de Agatha Christie. Ele disse: "O Cristianismo está sendo marginalizado na Inglaterra". Suchet disse que essa situação está ocorrendo porque os cristãos deixaram de defender suas convicções por medo de ofender os outros.
Ele disse numa entrevista à revista Woman's Weekly: "Não lhe direi o nome disso, mas o governo recentemente recusou conceder verbas para uma instituição beneficente para a qual trabalho, pois é uma instituição cristã, muito embora tivesse recebido verbas governamentais por vários anos".
"Não me entenda mal", disse Suchet. "Temos de abraçar todas as religiões e não marginalizar nenhuma. Mas parecemos mais preocupados em marginalizar o Cristianismo, e não ofender outras religiões. Estamos em perigo de perder a importância da fé cristã em nosso próprio país".

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