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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

19 de março de 2011

Precisa-se de defensores do evangelho!


A responsabilidade pela apologética não está limitada aos pastores ou aos intelectuais
Há poucos dias li um interessante artigo escrito por Magno Paganelli com o sugestivo título: Há vagas para apologistas [1]. Com humor [sério] ele diz: “Foram abertas novas vagas para a função de apologista na Igreja brasileira. É desejável conhecimento bíblico mínimo, uma vez que a causa será combater aqueles que nunca leram a Bíblia uma só vez, mas insistem em ensiná-la e pregá-la. Aprecia-se conhecimento teológico básico, pelos mesmos motivos”.
De fato. A igreja atual precisa de defensores do evangelho. Embora muitos cristãos pensem que a apologética seja de uso estrito aos pastores e intelectuais, ela deve ser utilizada por todo cristão consciente. A responsabilidade pela apologética, como observou Hank Hanegraaf (Cristianismo em crise, CPAD), não é limitada aos pastores cristãos ou aos intelectuais. Ele acrescenta: “Quando desafio pessoas a aprenderem a defesa da fé é pensar como cristãos”, freqüentemente respondem: “Oh, eu não estou pronto para isso”, ou: “É muito profundo para mim”. Mas Deus criou cada um de nós com uma mente, com a capacidade de estudar, pensar e fazer perguntas. Ninguém é expert em toda as áreas, mas cada um de nós pode dominar os assuntos nos quais tem alguma experiência.”
A apologia é uma atividade que se desenvolve tanto dentro quanto fora da igreja. No ambiente interno serve para localizar e neutralizar práticas e ensinos que destoam da ortodoxia bíblica e, externamente, tem como função refutar os postulados, ideias e ideologias contrárias à cosmovisão cristã, de modo a explicar de forma fundamentada e lógica a razão da nossa esperança (1 Pe 3.15).
Com efeito, o surgimento de doutrinas heréticas, a intensificação da teologia liberal, o evidente ataque do neoateísmo raivoso contra a igreja e a crescente onda de secularismo são somente alguns fatores que atestam a necessidade urgente de cristãos que estejam interessados em desenvolver uma defesa da fé articulada e inteligente contra todas as fortalezas e conselhos que se levantam contra o conhecimento de Deus (2 Co. 10.4,5).
Portanto, precisamos de apologistas cristãos que tenham a habilidade de fazer a conexão entre fé cristã e a sociedade em que vivem, com posições contundentes sobre política, educação, economia, arte e outros aspectos do cotidiano. Precisamos de apologistas cristãos que desenvolvam uma visão de mundo essencialmente cristã que cause impacto na atual cultura. Precisamos de apologistas cristãos que denunciem desvios doutrinários e liturgias impregnadas de confissão positiva, nova era e liberalismo em nossos púlpitos.
Mas, para ser um bom apologista é importante atentar para alguns hábitos imprescindíveis:
Estudo sistemático das Escrituras – o apologista cristão é alguém que maneja bem a Palavra da verdade (2Tm 2.15), aplicando-se constantemente ao estudo das Escrituras com diligência e em oração.
Frequencia à Escola Bíblica Dominical – como decorrência do hábito anterior, o defensor do evangelho tem prazer na Escola Bíblica Dominical, que proporciona sólido mantimento para a caminhada cristã.
Estudo teológico – em um nível mais aprofundado é mais do que válido o estudo teológico, que forneça a visão sistêmica do pensamento e as principais doutrinas cristãs. Mas, vale atentar para qualidade da instituição de ensino.
Leitura de bons livros – o hábito da leitura também é essencial para o verdadeiro apologista, para o desenvolvimento da capacidade intelectual. Eis aqui uma pequena relação de obras que recomendo para os iniciantes nessa caminhada: E Agora, Como Viveremos (CPAD); O Cristão na cultura de hoje (CPAD); Cristianismo em crise (CPAD); Verdade absoluta (CPAD); As portas do inferno não prevalecerão (CPAD); Apologia da fé cristã (CPAD); Cristianismo puro e simples (Martins Fontes); Fundamentos inabaláveis (Vida).
Então, você quer ser um apologista?
Via: CPAD por Magno Paganelli:

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