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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

10 de março de 2011

Reflexão Pós-Carnaval





Graça e Paz!


Mais uma vez um crente comentando sobre o carnaval...
Tem algumas coisas que precisam ser ditas, sempre.

Quando penso no carnaval, lembro-me da música chamada "A novidade" dos Paralamas do Sucesso.
Aliás, que falta faz um louvor com esta "inspiração". Como a denúncia dessa música é verdadeira! Enquanto isso, preferimos cantar nossos desejo pessoais, nossas exigências para com Deus. Mas este é assunto para outro post.

"De um lado esse carnaval,
De outro a fome total"

Como podemos nos coformar em viver num país de tanto contraste?
Quando foi que passamos a tolerar que uma festa varra nossas sujeiras pra debaixo do tapete, ano após ano?

Aliás, não é só o carnaval, o Brasil é especialista em analgésicos e anestésicos de massas: Futebol, BBB, Copa do Mundo, novela, e por aí vai...

O carnaval é uma festa visualmente impressionante, não há como negar. Mas o que acontece quando a última serpentida cai no chão?
Acontece que daqui a nove meses, nascerão centenas (talvez milhares) de crianças sem pai. Acontece que milhares de telefones tocaram durante as madrugadas, portando a notícia do óbito de um ente querido.
Enquanto milhões são gastos com penas de pavão e materiais para incrementar carros alegóricos gigantescos, pessoas morrem em filas de hospitais sem ter o mínimo de atendimento que um ser humano merece.
Enquanto mulheres futilmente turbinadas buscam o brilho dos holofotes, mulheres decentes e trabalhadoras são espancadas e mortas por maridos bêbados.

E os "evangélicos"? Se retiram, se isolam, enquanto deveriam ir à guerra.
Fico imaginando se Paulo concordaria com os retiros promovidos por tantas igrejas nesta época.
Mas fico também pensando que com esses "crentes" de hoje em dia, é até melhor irem para retiros, pois seriam capazes de caír na folia também.

Enfim, o carnaval é uma festa que apenas promove o censo comum de toda uma sociedade. O censo da permissividade brasileira. Uma sociedade que prefere ser anestesiada de suas dores.
Já dizia o Pr. Ricardo Gondim que hoje vivemos em uma geração que não tem ideiais para lutar.
Todavia, eu quero lutar! Quero lutar pelo verdadeiro Evangelho! Quero lutar para que uma prévia do Reino de Deus seja vivido aqui nesta terra!

Tomara que posssamos mudar este quadro, tomara que tenhamos amor pelas almas perdidas. Tomara que a Igreja acorde para a realidade que nos cerca. Tomara...

Deus lhe abençoe!

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