Por Leonardo Gonçalves
Humano, demasiadamente humano. Tão humano ao ponto de iludir-se com a quimera de ser divino, sustentando uma falsa projeção de si mesmo.
Humano, notavelmente humano. Tratando de encobrir quem se é, cobrindo-se desde sempre com as folhas de figueira que a religião lhe ofereceu, distanciando-se de ti e perdendo a si mesmo.
Sim, humano. Demasiadamente humano; tão perdido neste culto narcisista, que precisa ser confrontado consigo mesmo, a fim de achar-se finalmente naquele que ultrapassa a descrição e a virtude.
Humano, excessivamente humano. Cheio de vícios e imperfeições que só podem ser superadas quando submetidas à graça divina.
Humano, totalmente humano, e por isso mesmo tão distante e tão próximo de Deus. Distante devido à ontologia que nos separa daquele que é por si mesmo; unido, porém, por aquele que se fez como nós, para que pudéssemos ser como Ele é.
Glória a Deus, que redimiu minha humanidade, para que eu pudesse participar da sua divindade. Louvado seja Cristo, em quem o divino se uniu ao humano. Ele só, a transcendência imanente; o paradoxo da fé.
Jesus Cristo, Deus humilhado e homem exaltado! Como pudeste ser homem como eu, e ainda assim reunir perfeições agógicas que nenhum livro, nem mesmo o Teu Livro, é capaz de descrever completamente?
Ensina-me a superar as imperfeições, a atingir a mansidão, mortificar paixões, viver menos para mim e mais para ti.
Ajuda-me a ver-te no outro e assumi-lo como parte de mim – amar o próximo como a mim mesmo.
Tu, que és Totalmente Outro e também Um igual a Mim, ajuda-me a encarar o paradoxo de trazer na alma a centelha divina, ao mesmo tempo que sou habitado pela imperfeição.
Oh, Deus: Sei que minha prece é loucura, mas que loucura pode ser maior que um Deus, que tendo o universo diante de si, escolheu habitar tabernáculos de barro? Sim Deus, és o louco dos loucos. Me perdi na sua loucura, pois sei que és louco apenas aos homens!
Te amo, oh Deus dos poetas, das almas confusas, dos soliloquistas. Tua Palavra é fraqueza que vence a força, é a aniquilação da minha inteligência, é o amolgar da minha soberba!
Tua Palavra é mais que a Folha impressa; desonraria-te se ousasse limitar-te ao papel. Tua Palavra, disse João, é verbo encarnado!
Meu Deus, antes de dormir, permita-me dizer-te: Já não quero incidir no erro que cometi no Éden milênios atrás: Já não me importa ser outro como tu; contento-me em saber que és um como eu.
Humano, notavelmente humano. Tratando de encobrir quem se é, cobrindo-se desde sempre com as folhas de figueira que a religião lhe ofereceu, distanciando-se de ti e perdendo a si mesmo.
Sim, humano. Demasiadamente humano; tão perdido neste culto narcisista, que precisa ser confrontado consigo mesmo, a fim de achar-se finalmente naquele que ultrapassa a descrição e a virtude.
Humano, excessivamente humano. Cheio de vícios e imperfeições que só podem ser superadas quando submetidas à graça divina.
Humano, totalmente humano, e por isso mesmo tão distante e tão próximo de Deus. Distante devido à ontologia que nos separa daquele que é por si mesmo; unido, porém, por aquele que se fez como nós, para que pudéssemos ser como Ele é.
Glória a Deus, que redimiu minha humanidade, para que eu pudesse participar da sua divindade. Louvado seja Cristo, em quem o divino se uniu ao humano. Ele só, a transcendência imanente; o paradoxo da fé.
Jesus Cristo, Deus humilhado e homem exaltado! Como pudeste ser homem como eu, e ainda assim reunir perfeições agógicas que nenhum livro, nem mesmo o Teu Livro, é capaz de descrever completamente?
Ensina-me a superar as imperfeições, a atingir a mansidão, mortificar paixões, viver menos para mim e mais para ti.
Ajuda-me a ver-te no outro e assumi-lo como parte de mim – amar o próximo como a mim mesmo.
Tu, que és Totalmente Outro e também Um igual a Mim, ajuda-me a encarar o paradoxo de trazer na alma a centelha divina, ao mesmo tempo que sou habitado pela imperfeição.
Oh, Deus: Sei que minha prece é loucura, mas que loucura pode ser maior que um Deus, que tendo o universo diante de si, escolheu habitar tabernáculos de barro? Sim Deus, és o louco dos loucos. Me perdi na sua loucura, pois sei que és louco apenas aos homens!
Te amo, oh Deus dos poetas, das almas confusas, dos soliloquistas. Tua Palavra é fraqueza que vence a força, é a aniquilação da minha inteligência, é o amolgar da minha soberba!
Tua Palavra é mais que a Folha impressa; desonraria-te se ousasse limitar-te ao papel. Tua Palavra, disse João, é verbo encarnado!
Meu Deus, antes de dormir, permita-me dizer-te: Já não quero incidir no erro que cometi no Éden milênios atrás: Já não me importa ser outro como tu; contento-me em saber que és um como eu.
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Encontrei aqui.
Postado por Alan orenegado
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(1) Discordar não é problema. É solução, pois redunda em aprendizado! Contudo, com modos.
(2) A única coisa que eu não aceito é vir com a teologia do “não toque no ungido”, que isto é conversa para vendilhão dormir... Faça como os irmãos de Beréia e vá ver se o que lhe foi dito está na Palavra Deus!
(3)NÃO nos obrigamos a publicar comentários ANÔNIMOS.
(5) NÃO publicamos PALAVRÕES.
“Mais importante que ser evangélico é ser bíblico” - George Knight .