UM deus QUE NÃO É DEUS

 

Existe uma enorme diferença entre o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo (o Deus da Bíblia) e o deus pregado pelas falsas religiões e seitas... Já pertenci a uma religião não bíblica. Minhas convicções pareciam ortodoxas, mas a verdade é que eu servia um deus ciumento, pronto a se zangar e tardio em perdoar.  Era um deus que prometia me castigar, implacavelmente, após cada deslize na fé e no comportamento.

Tem sido esta a experiência de muitos cristãos, através dos líderes eclesiásticos, que exigem sacrifício físico e financeiro dos seus seguidores. Eles pregam um deus, que nunca se agrada do que lhe oferecemos, exigindo mais sofrimento e dor, os quais ele recebe com o sorriso típico de um sádico, um deus que não é Deus!

Quando vemos Deus como um deus egoísta, incapaz de perdoar e de receber a nossa frágil adoração, podemos constatar que não se trata do Deus verdadeiro, pois esse falso deus se comporta como um deus minúsculo e egocêntrico. Este é o deus pregado pelas seitas lideradas pelos fariseus modernos, um deus que não se aproxima de Deus. Ele é um deus repulsivo, a serviço de uma classe exploradora da confiança dos deficientes bíblicos, que se comportam exatamente ao contrário dos bereanos.

O meu Deus é Aquele que eu busquei de todo o coração e encontrei nas páginas do LIVRO, sem o auxílio de um homem falível. Meu único pregador foi o Espírito Santo, o qual não me cobrou oferta, nem dízimo algum. Não gosto de um deus, que exige dinheiro (porque precisa fazer uma reforma no Céu); de barulho estrondoso (porque é surdo); e de rebolados no corpo (para compensar o trauma de não ter cursado Educação Física); de viagens a Jerusalém (para ver se os judeus estão andando na linha). Este é um deus ignorante e míope demais para o meu gosto.

O Deus que eu amo e respeito é Aquele que transformou o meu enganoso coração, o qual eu não conhecia, mas Ele conhecia demais! Ele não esperou que eu passasse pelas águas batismais, a fim de me perdoar, mas simplesmente pela água pura da palavra, a qual me purificou.

Ao deus que eu conhecia, antes de passar pelo novo nascimento, dei férias permanentes. Agora ele ficará mais disponível para os seguidores das seitas religiosas, que pregam sinais & maravilhas e prometem riqueza material a quem "colaborar" com os seus líderes. O meu Deus não precisa de status nem de dinheiro, pois Ele é um DEUS riquíssimo!

Fiquei livre (Gálatas 5:1), quando abandonei uma religião legalista, que prega o castigo do inferno a quem não confessa os pecados a um sacerdote; e um castigo temporário no purgatório, a quem não cumpre todas exigências do papa. Optei por algo muito MELHOR - pela teologia do Apóstolo Paulo, que procuro seguir com a maior alegria.

Não foi fácil limpar a casa espiritual de todas as tralhas ali colocadas, durante meus 48 anos de engodo religioso. Mas, quando a estava varrendo, encontrei uma linda moeda de ouro, com duas faces: fé e esperança; esta moeda eu tenho mostrado a todas as pessoas que gostam de jóias preciosas. Ela me dá uma alegria enorme e nela me inspiro, a fim de pregar o Evangelho da salvação em Cristo Jesus, nosso Senhor!

Pregar o Evangelho sem visar lucro algum é uma obrigação cristã. Não devemos agir como um certo líder religioso, que construiu uma pequena fortaleza para se esconder, a qual é  vigiada durante 24 horas. Ele não presta culto algum ao Deus verdadeiro e só aparece quando quer ser adorado. Seus seguidores acreditam que ele é um profeta, um vidente, um porta-voz de Deus. Os corinhos ali cantados o exaltam acima de tudo. Ele é um clone espiritual de  Peter Wagner (ou será de Lúcifer?), exigindo louvor e adoração... Vade retro!

Este falso profeta se esconde na zona leste de São Paulo, onde funciona a matriz da seita chamada Igreja Apostólica, a qual engloba outros duzentos templos espalhados pelo Brasil, com 25 mil seguidores... Não gosto do deus deste "apóstolo". Eu o rejeito de todo o meu coração!

 

Mary Schultze, 07/09/2011 - www.maryschultze.com