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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

29 de novembro de 2010

JOSÉ DO EGITO E O CROCODILO AFRICANO


         O pastor da PIBT pode até não gostar de mim,  pois me acha agressiva demais com os pastores pentecostais e/ou avivados. Ele é muito bem educado, viveu alguns anos na Europa e aprendeu a arte da diplomacia evangélica, nas igrejas que tem dirigido, nos muitos anos de serviço pastoral.
         Ele prega bem, é muito culto e sabe expor a Palavra como poucos que eu conheço. Hoje ele falou sobre como suportar o sofrimento humano e tomou por modelo José do Egito. Fez uma belíssima exposição sobre a vida de José, de como ele sofreu da mulher de Potifar, o seu amo, a qual vivia tentando-o para cometer o pecado de adultério; e dos companheiros de prisão que o invejavam pela postura principesca. Quando eu tento fazer um retrato mental de José, vejo-o como um desses astros famosos de filmes, que enlouquecem as mulheres. Mesmo assim, José  nunca desistiu de sua genuína fé no Deus dos seus pais.
         E como Romanos 8:28 se aplica maravilhosamente à vida desse grande herói da Bíblia, José terminou seus dias como a segunda pessoa mais importante do Egito, país para o qual havia sido vendido pelos irmãos invejosos. Sem falar que ele salvou o remanescente do povo judeu da destruição pela fome.
José é um perfeito protótipo do Senhor Jesus Cristo. E como o pregador da PIBT é muito espirituoso, bem no meio da pregação, ele fez uma observação que nos fez romper em risadas. Ele disse: “A vida de José foi mais complicada do que a de qualquer herói de novela mexicana do SBT”.
         Durante o culto foram cantados os hinos 324, 385, 382, 154, 328 e 108, do HCC, cada qual mais lindo! Depois, vieram alguns cânticos e um destes me chamou atenção pela heresia, por isso não cantei... Nem pretendo expor aqui, pois já tenho inimigos demais dentro da igreja.
         Agora me lembrei de um pastor da turma do Peter Wagner, que tem pregado na África do Sul. Ele usa um termo muito engraçado: “fé como batatas”, Trata-se de Bill Lancaster, um pregador da Nova Reforma Apostólica, o qual diz que isto significa: “ganhar almas com facilidade para o Senhor, conforme ele tem conseguido na África”. Ora, o povo africano é ocultista por natureza e estes pregadores açucarados são especialistas em sinais e maravilhas, daí a facilidade em conseguir adesões para suas igrejas “avivadas”... Só que ninguém, a não ser o Espírito Santo, pode garantir que esses milhares de pessoas tenham realmente nascido de novo.
Vamos ler a história do Crocodilo Assassino, para ter uma ideia da religiosidade ocultista dos africanos.
Recebi esta estória verídica de um dos meus filhos virtuais, um analista de sistemas, com quem me correspondo pela Internet. Ele é  um batista bíblico dos mais sérios, portanto merece todo o crédito. É um testemunho do atraso em que vive o povo africano, mergulhado na superstição do paganismo. Quem não conhece o Evangelho de Cristo é um prisioneiro do engodo religioso, pois ignora João 8:32: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.
         Vejamos o que ele conta:
“A ignorância aqui é abissal: imagine que uma vez, quando eu prestava ajuda a uma aldeia, a cerca de 80 Km de Maputo, apareceu com a cheia do Rio Umbeluzi um crocodilo enorme, que ficou ilhado num espaço de cerca de 2 Km do rio. O tal rio baixou depois da chuva e o crocodilo ficou por ali e passou a matar pessoas, oito no total.
Num sábado em que estávamos lá, o diretor da Faculdade de Veterinária e eu, mostramos a um alto funcionário da educação a impossibilidade de as crianças atravessarem o rio em segurança, por causa do crocodilo Uma mocinha de 15 anos foi atacada e desapareceu no rio - muito próximo de onde estávamos. Quando chegamos lá, pudemos ver o desespero da família, sobretudo da irmã, que estava com ela na hora do acidente. Voltamos a Maputo e conseguimos emprestado de um professor cubano um rifle AK47 e voltamos ao rio para matar o bicho.
Qual não foi a minha surpresa, quando um senhor nos advertiu que, se matássemos o crocodilo, o feiticeiro que comandava o bicho de dentro da aldeia iria morrer também; e, em conseqüência disto, alguém da família do tal feiticeiro teria de igualmente despachar a nós dois para o outro mundo  a fim de  dar paz ao falecido...
Ele explicou que deveríamos procurar a polícia e pedir autorização, coisa que demorou, mas conseguimos.
No final, andamos pelo rio muitas noites inteiras e não conseguimos achar o dito cujo. Soubemos depois que ele já tinha migrado para uma represa adiante daquele ponto, porque no caminho matou uma menininha de oito anos, da qual sobrou apenas uma perna, pobrezinha.
Um dia, no Ministério, contei o acontecido a um engenheiro formado na Europa. Falei sobre a ignorância das pessoas e fiquei muito admirado, quando ele me cortou, dizendo que aquilo era verdade; o crocodilo era mesmo dirigido pelo feiticeiro. Agora você imagina: um engenheiro que estudou na Europa acredita no mesmo em que acreditam os analfabetos. Daí, em termos de heresia, dá para entender por que  o Benny Hinn e o Bispo Macedo são tão prósperos por aqui.”
Que venham logo as sete pragas do Apocalipse, para  detonar o engodo religioso, a hipocrisia e a ambição desses meliantes, que vivem correndo o mundo, a fim de extorquir o dinheiro dos pobres, sem jamais ensinar-lhes a verdadeira doutrina de Cristo e dos apóstolos.

Mary Schultze, 28/11/2010 www.maryschultze.com

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