Noel e Cidinha, uma dupla “do barulho”

        Um dos meus filhos virtuais escreveu uma frase que, a princípio, achei estranha. Porém, logo em seguida, vi que ele está muito certo no que afirma: “Mamie, Papai Noel e a Senhora Aparecida são dois demônios”.

        Noel e Cidinha - se não o são - têm se comportado como demônios. Eles atraem as pessoas ao pecado: Noel, ao pecado do consumismo, e Cidinha, ao da idolatria religiosa. Conforme os psicanalistas, “gastar dinheiro é a melhor maneira de se afugentar a depressão”, tanto que a falecida Princesa inglesa - Diana - usava este método, quando estava deprimida com o seu casamento.

        O maior objetivo de um dos adoradores de Deus, quando era o Arcanjo de Luz, era imitar o Altíssimo, querendo subir mais alto do que o Criador do universo. Caiu em desagrado, foi expulso do Céu e transformou-se em Satanás, o Adversário maior de Cristo e dos homens.

        Noel tomou o lugar de Jesus, pois o (presumível) aniversário do Filho de Deus tem sido totalmente ofuscado pela festa pagã do Natal, com a compra de presentes, muita comida e bebida. Nem as igrejas cristãs escapam deste pecado. Outro “filho” escreveu algo assim: “No último domingo, visitei uma igreja, onde havia um presépio, com os três reis magos, diante do qual as pessoas discutiam o motivo por que um deles era moreno, etc.”  Aqui os reis magos eram as “estrelas”.

        Jesus disse que “Satanás veio para roubar, matar e destruir”  (João 10:10). Ele rouba a paz dos cristãos, usando as notícias escabrosas da mídia, na época em que se festejam esses “demônios”. O que mais acontece nas festas da “padroeira do Brasil” e no Natal são os acidentes rodoviários, quando as estradas se enchem de carros e ônibus, sob uma temperatura infernal. Na Europa, os acidentes de Natal são causados pela neve que se acumula nos aeroportos e nas estradas. Minha filha Margarete tem trabalhado muito para remover o excesso de neve acumulada em sua porta, numa cidade alemã.

        O que me entristece aqui no Brasil é ver que muitas pessoas se alimentam de arroz, feijão e costela de boi, durante o ano inteiro, mas, quando chega o Natal, elas se empanturram de iguarias importadas, doces e rabanadas, tomando vinho barato, para, em seguida ficarem doentes. Os cristãos primitivos nunca faziam festas.

        Noel e Cidinha desempenham um papel macabro na vida dos brasileiros. Os católicos, na chamada “Semana Santa”, costumam beijar um falso cristo de madeira, todo ensanguentado, pensando que se trata do Cristo verdadeiro. Esta idolatria só tem comparação com as romarias a Aparecida do Norte, durante as quais os freios fazem muito  barulho, antes de um carro se arrebentar e, dentro deste, uma família inteira ser dizimada.

        Quem tem Jesus Cristo no coração e conhece a Palavra de Deus não se entrega a esse tipo de engodo, o qual vai proliferar tremendamente, numa completa apostasia da fé bíblica. E quando o “homem do pecado” chegar, os que estiverem mergulhados na “operação do erro” aceitarão mais facilmente os “sinais e maravilhas” que ele vai operar.

Mary Schultze, 23/12/2010 - www.maryschultze.com